@article{Villas-Bôas_2021, title={“Uma questão de despertar vozes contrárias” : ficção, história e autoria em Foe de J. M. Coetzee}, volume={31}, url={https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/26553}, DOI={10.35699/2317-2096.2021.26553}, abstractNote={<p>Este ensaio argumenta que a imaginação histórica do romance <em>Foe </em>(1987), de J. M. Coetzee, extrapola a noção de metaficção histórica. Mostra que o entrelaçamento entre o literário e o histórico reside na ficção de um futuro do passado, anterior à publicação das obras de Daniel Defoe, <em>Robinson Crusoé</em> (1719) e <em>Roxana</em>: <em>The Fortunate Mistress</em> (1724). É a ficção de um futuro do passado aberto, ainda indeterminado, que possibilita ao romance contrapor-se às narrativas fixadas posteriormente por Defoe. A partir de reflexões sobre a teoria da história, sugere-se que a disputa em torno da autoria e da narrativa romanesca pressupõe a diferença entre experiência histórica e representação literária. Além de evocar e contestar modelos e códigos da comunicação literária setecentista, <em>Foe </em>reflete sobre os limites da representação e a incomensurabilidade da história.</p>}, number={2}, journal={Aletria: Revista de Estudos de Literatura}, author={Villas-Bôas, Luciana}, year={2021}, month={jun.}, pages={45–66} }