TY - JOUR AU - Kaputu, Felix Ulombe AU - Mwepu, Fidèle PY - 2020/10/08 Y2 - 2024/03/28 TI - Continuidade, descontinuidade, invenção, reinvenção da estética africana ou memória e mudança cultural: perspectivas glocal e da diáspora JF - Aletria: Revista de Estudos de Literatura JA - Aletria VL - 30 IS - 3 SE - Varia DO - 10.35699/2317-2096.2020.25105 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/25105 SP - 203-224 AB - <p>A questão da estética, memória e mudanças na África são levantadas de várias perspectivas. Alguns estudiosos europeus alegaram que a África não tinha passado e não podia produzir recursos estéticos, materiais ou imateriais para compartilhar com o mundo, pois seu passado era vazio e histórico. Infelizmente, os argumentos desses estudiosos influenciaram a história, a colonização justificada, a escravidão e sua violência multidimensional. Este artigo faz uma rápida análise desses momentos e destaca falsas acusações contra a África. Contribuições de estudiosos do Sul, como Mudimbe, Mbembe, Bhabha e Appadurai, atestaram resultados espetaculares combinando descobertas de arqueólogos, historiadores, historiadores de arte, antropólogos, linguistas, culturalistas, musicólogos e filósofos em estudos interdisciplinares. A África sempre foi um continente cultural vibrante que a colonização e a escravidão contaminaram. Tomando emprestada a pergunta de Apter sobre “o que deve ser feito” com relação a todas as descobertas sobre estética e história africanas, o texto convida os estudiosos a avançar em sua busca de comunicações, comparações, originalidades retiradas do distante passado africano, adaptadas à dinâmica local, global e da diáspora, e perspectivas glocais. É hora de interromper as acusações e reclamações do passado por se voltar à visibilidade global documentada.</p> ER -