Aletria: Revista de Estudos de Literatura https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria <div id="journalDescription"> <p>A&nbsp;<em>Aletria: Revista de Estudos de Literatura</em><em>&nbsp;</em>é um periódico trimestral, com avaliação de pares, mantido pelo&nbsp;<a href="http://www.letras.ufmg.br/Poslit/01_ninicio_pgs/inicio_001.htm" target="_blank" rel="nofollow noopener">Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários</a>&nbsp;da&nbsp;<a href="http://www.letras.ufmg.br/site/" rel="nofollow">Faculdade de Letras</a>&nbsp;da&nbsp;<a href="https://www.ufmg.br/" rel="nofollow">Universidade Federal de Minas Gerais</a>&nbsp;(Brasil) desde 1993. Tem como missão fomentar a produção acadêmica sobre Estudos Literários e Culturais, permitindo a pesquisadores do Brasil e do exterior divulgarem suas pesquisas e contribuírem para o debate na área.</p> <div>A revista<em>&nbsp;Aletria&nbsp;</em>aceita, em fluxo contínuo, artigos inéditos em sua especialidade: ensaios sobre estudos literários e culturais e resenhas e recensões críticas de obras literárias e de obras científicas na área de literatura e teoria literária.</div> <p>Não se cobra dos autores pela publicação.</p> </div> pt-BR <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a style="font-weight: 400;" href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html"><span style="font-weight: 400;">The Effect of Open Access</span></a><span style="font-weight: 400;">)</span>.</p> periodicosfaleufmg@gmail.com (Stéphanie Paes) periodicosfaleufmg@gmail.com (Stéphanie Paes) Thu, 31 Aug 2023 15:15:56 -0300 OJS 3.3.0.14 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Apresentação https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/47883 Marcos Antônio Alexandre, Elen de Medeiros, Thais Flores Nogueira Diniz, Solange Ribeiro Oliveira, Jørgen Bruhn (Autor) Copyright (c) 2023 Marcos Antônio Alexandre, Elen de Medeiros, Thais Flores Nogueira Diniz, Solange Ribeiro Oliveira, Jørgen Bruhn (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/47883 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Questões de leitura e de tradução em Double Oubli de l’Orang-Outang, de Hélène Cixous https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41064 <p><strong>Resumo:</strong> A partir da leitura da narrativa Double Oubli de l’Orang-Outang, de Hélène Cixous, este artigo reflete sobre três das principais características constitutivas de sua arquitetura ficcional, que, por sua vez, se configuram como a base estruturante de grande parte da obra da escritora. As três características a serem analisadas neste artigo são: a primeira, uma certa exigência da escrita cixousiana por um leitor-tradutor que seja a chave de sua transformação de livro em obra literária; a segunda, o fantasma de uma possível intraduzibilidade interpretativa que deriva tanto da particularidade do idioma ficcional cixousiano quanto de seu fluxo constante de citações diretas e indiretas de outros escritores; e a terceira, o rompimento das fronteiras entre o real e o ficcional que se direciona para o campo do neutro, tanto em termos de autoria quanto em termos do fazer literário.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> Hélène Cixous; Double Oubli de l’Orang-Outang; leitor-tradutor; citação; intraduzibilidade; neutro.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> From the reading of the narrative Double Oubli de l’Orang-Outang, by Hélène Cixous, this article reflects upon three of the main constitutive characteristics of its fictional architecture, that, in its turn, constitutes the structural basis of a great part of the writer’s works. The three characteristics analyzed in this study are: the first one, a certain demand of Cixous’s writing for a translator-reader that is the key of the transformation of a book into a literary work; the second, the phantom of a possible interpretative untranslatability that arises both from the particularity of the fictional Cixous’s language and of its constant flow of direct and indirect quotations of other authors; and, the third, the rupture of limits between what is real and what is fictional that is directed to the neutral ground, both in terms of authorship and literary doing.<br /><strong>Keywords:</strong> Hélène Cixous; Double Oubli de l’Orang-Outang; translator-reader; quotation; untranslatability; neutral.</p> Davi Andrade Pimentel (Autor) Copyright (c) 2022 Davi Andrade Pimentel (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41064 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Violência e extinção em A morte e o meteoro, de Joca Reiners Terron https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/39668 <p><strong>Resumo:</strong> Este artigo tem como objetivo uma análise do romance A morte e o meteoro (2019), do escritor cuiabano Joca Reiners Terron. Tomamos como ponto de partida para análise uma reflexão comparativa acerca do desenvolvimento do enredo do romance de Terron (2019) e o processo de invasão e conquista da América, especialmente América Latina, por povos europeus. No texto, buscamos explorar o embate violento criado pela invasão em um ambiente onde a violência já perpetrava há séculos. Trabalhamos com a ideia de que Terron (2019) se vale do processo de conquista para criar metaforicamente uma sociedade contemporânea em que a violência impera sem limites. Para tal análise, nos valemos de estudos como os de Lilia Moritz Schwarcz (2019), Alfredo Bosi (1992 e 2002), Roberto Fernández Retamar (2004), entre outros.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> violência; cultura; A morte e o meteoro; Joca Reiners Terron.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> This article aims to analyze the novel A morte e o meteoro (2019), by the writer from Cuiaba, Joca Reiners Terron. We take as a starting point for analysis a comparative reflection on the development of the plot of Terron’s novel (2019) and the process of invasion and conquest of America, especially Latin America, by European peoples. In the text we seek to explore the violent clash created by the invasion in an environment where violence has perpetrated for centuries. We work with the idea that Terron (2019) uses the conquest process to metaphorically create a contemporary society in which violence prevails without limits. For such an analysis we use studies such as those by Lilia Moritz Schwarcz (2019), Alfredo Bosi (1992 and 2002), Roberto Fernández Retamar (2004), among others.<br /><strong>Keywords:</strong> violence; culture; A morte e o meteoro; Joca Reiners Terron.</p> Andre Rezende Benatti (Autor) Copyright (c) 2022 Andre Rezende Benatti (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/39668 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Adaptação narrativa e intermidialidade: https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40912 <p><strong>Resumo:</strong> Adaptações de obras literárias contribuem para expandir seu alcance para públicos não familiarizados com sua versão na mídia original. Exemplo dessa dinâmica é a obra Les liaisons dangereuses (As ligações perigosas) (1782) de Pierre Choderlos de Laclos, adaptada para o cinema por Stephen Frears (1988), filme que, por sua vez, foi adaptado para um curta-metragem animado por Leon Moh-Cah (2021). Através de um processo intermidiático, Moh-Cah transforma em uma sequência de desenhos animados o filme que narra as “relações perigosas” da aristocracia pré-Revolução Francesa. Este artigo tem por objetivo, inicialmente, apresentar a obra de Laclos e sua adaptação para o cinema de Frears. Em seguida, investigar as formas pelas quais Moh-Cah retoma a produção de Frears em uma animação de um minuto. E, por meio do conceito de transmidialidade e representação (ELLESTRÖM, 2017, 2019, 2021), examinar como a animação ressignifica o filme a partir de seus referenciais imagéticos e simbólicos.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> adaptação; transmidialidade; produto midiático; Les liaisons dangereuses; animação.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> Different medial forms to adapt literary narratives contribute to expand their reach to a public not familiar with their rendering in the original media. Stephen Frears’s filmic adaption (1988) of Pierre Choderlos de Laclos’ classic Les liaisons dangereuses (1782) is a prime example of such dynamics as is Leon Moh-Cah’s (2021) short-film adaptation of Frears’s work. By means of a mediatic process, Moh-Cah translates into a one-minute animation Frear’s version of the epistolary novel of the “dangerous liaisons” at play in 18th-century France nobility social games. This paper aims at, initially, presenting Laclos’s novel and its filmic adaptation by Frears. It then examines Moh-Cah’s reconstruction of Frear’s work in a one-minute short film. It uses the concepts of transmediality and representation (ELLESTRÖM, 2017, 2019, 2021) to examine the means by which imagetic and symbolic references in Moh-Cah’s work ressignify Frears’s movie and create a new media product.<br /><strong>Keywords:</strong> adaptation; transmediality; media product; Les liaisons dangereuses; animation.</p> Ana Luiza Ramazzina-Ghirardi, Maristela Gonçalves Sousa Machado (Autor) Copyright (c) 2022 Ana Luiza Ramazzina-Ghirardi, Maristela Gonçalves Sousa Machado (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40912 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 "Mudar a ordem entre as coisas" https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40984 <p><strong>Resumo:</strong> O artigo aborda o experimento teatral Stifters Dinge, estreado em 2007 pelo encenador e compositor Heiner Goebbels. A partir da análise dessa peça teatral sem atores, compreendida como proposta de encenação de agenciamentos humanos-não humanos, busca discutir uma convergência entre aspectos de dois debates teórico-práticos, que giram em torno do problema da intermidialidade no campo do teatro e de alguns desafios ecocríticos dirigidos a pressupostos espontâneos que informam compreensões ecológicas correntes. No que se refere ao primeiro debate, busca aproximar elementos de um histórico de problematizações intermidiáticas do campo do teatro com uma discussão da questão das mídias e materialidades agenciadas em cena. Já no que toca ao segundo debate, situa o estatuto problemático da noção de “coisa” explorado na encenação diante de propostas antropológicas, epistemológicas e ecocríticas que propõem uma compreensão não dualista das relações entre natureza e cultura, implicando novos desenvolvimentos das noções de ambiente e agência.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> Heiner Goebbels; teatro e intermedialidade; ecocrítica.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> The paper addresses the theatrical experiment Stifters Dinge, by theater director and musical composer Heiner Goebbels, first premiered in 2007. Drawing from an analysis of this play without actors, understood as a project of mise-en-scène of human-non human assemblages, it reflects on the convergence between aspects of two theoretical-practical debates which address the problem of intermediality in theater and a few ecocritical challenges fostered in respect to spontaneous assumptions identified in a widespread ecological thought. In regard to the first debate, the paper aims at a cross-reading between intermedial approaches to the history of Theater and a discussion on the problem of the materialities staged in the play. As for the second debate, the paper approaches the issue of the status of “thing” elaborated by the play, having in mind theoretical approaches to a new understanding of the relations between nature and culture and the notions of ambience and agency.<br /><strong>Keywords:</strong> Heiner Goebbels; theater and intermediality; ecocriticism.</p> André Goldfeder (Autor) Copyright (c) 2022 André Goldfeder (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40984 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Conciliando o papel duplo dos humanos como seres biológicos e agentes geológicos no Antropoceno em Weather, de Jenny Offill https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41007 <p><strong>Resumo:</strong> O Antropoceno, a proposta geológica para nomear a presente Época e descrever o enorme impacto dos humanos na biosfera, precipitou uma mudança na forma com que os humanos compreendem a si mesmos. Não mais apenas um agente biológico, o humano é agora (também) um agente geológico, capaz de alterar os sistemas da Terra da mesma forma que as grandes catástrofes naturais o fazem, como enormes erupções vulcânicas, o impacto de grandes meteoros e o movimento de placas tectônicas. Em Weather (2020), da autora americana Jenny Offill, acompanhamos Lizzie, uma bibliotecária, na jornada de chaveamento cognitivo que a leva a refletir sobre seu papel no desenrolar de eventos como a crise climática, a sexta extinção em massa, o aumento do nível dos mares, entre outros. Neste artigo, exploro tanto a transição de Lizzie no romance quanto o papel da ficção realista em discutir a categoria praticamente impossível do Antropoceno.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> Antropoceno; Mudanças Climáticas; Jenny Offill; Literatura Climática.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> The Anthropocene, the geological proposition to name the current Epoch and to describe the massive impact of the human on the biosphere, has precipitated a shift in the way humans understand themselves. No longer only a biological agent, the human is now (also) a geological agent, capable of altering the Earth’s systems in much the same way as great natural catastrophes do, such as great volcanic eruptions, the impact of large meteors and tectonic shifts. In Weather (2020), by American author Jenny Offill, we follow Lizzie, a librarian, in her journey through the cognitive shift that leads her to ponder her role in the unravelling of events such as the climate crisis, the sixth mass extinction, and seawater rise, to name a few. In this paper, I explore both the cognitive transition of Lizzie in the novel and the role of realistic fiction in tackling the nearly impossible category of the Anthropocene.<br /><strong>Keywords:</strong> Anthropocene; Climate Change; Jenny Offill; Cli-fi.</p> Melina Pereira Savi (Autor) Copyright (c) 2022 Melina Pereira Savi (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41007 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Ensaio sobre a depressão antropocênica https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41061 <p><strong>Resumo:</strong> Os sofrimentos psíquicos do homem são exclusivos de nossa espécie humana? Ou será que, em virtude do antropoceno, nossas desordens emocionais podem atingir escala geológica e figurar como um verdadeiro mal na Terra? Vamos ensaiar brevemente sobre essa questão tomando como ponto de partida o filme Untitled (Human Mask), do artista contemporâneo Pierre Huyghe. Ele apresenta um mundo distópico pós-catástrofe de Fukushima, em que a fauna e a flora aos poucos se reapropriam da Zona de Exclusão, exceto por uma única espécie que permanece presa ao passado da presença humana. Vamos argumentar que o filme alude à possibilidade de mutação do sofrimento humano, em que uma depressão antropocênica começa a se espalhar por entre as espécies não humanas perturbando seus agires inatos. Para tal, vamos ensaiar brevemente sobre uma noção não antropocêntrica de psicologia, a partir de Karl Marx, Giorgio Agamben e Fernand Deligny.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> antropoceno; depressão; arte contemporânea.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> Are the psychological sufferings of humans unique to our human species? Or could our emotional disorders, due to the Anthropocene, reach geological scale and become a true evil on Earth? We will briefly explore this issue, taking as our starting point the film Untitled (Human Mask) by contemporary artist Pierre Huyghe. It presents a dystopian world post-Fukushima catastrophe, in which fauna and flora gradually reclaim the Exclusion Zone, except for a single species that remains trapped in the past of human presence. We will argue that the film alludes to the possibility of the mutation of human suffering, where an anthropocenic depression begins to spread among non-human species, disturbing their innate behaviors. To do so, we will briefly explore a non-anthropocentric notion of psychology, based on the ideas of Karl Marx, Giorgio Agamben, and Fernand Deligny.<br /><strong>Keywords:</strong> Anthropocene; depression; contemporary art.</p> Victor Hermann Mendes Pena (Autor) Copyright (c) 2022 Victor Hermann Mendes Pena (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41061 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Materialidade, Antropoceno, escala e futuro a partir de A Mulher das Dunas. https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41018 <p><strong>Resumo:</strong> O artigo tenciona analisar o romance A mulher das dunas e a adaptação fílmica homônima em diálogo com algumas questões disparadas pelos debates do Antropoceno, especialmente as vertentes do denominado novo materialismo. A partir de situações insólitas, o filme e o livro enfatizam a íntima relação entre tempo, materialidade e escrita. Trata-se também da inserção das discussões sobre intermedialidade junto às produções literárias e audiovisuais com o intuito de tratar do tema dos novos materialismos associados às discussões acerca de ambas as obras, como a relação entre temporalidade e narrativa. Por fim, cabe considerar que esse ensaio também tenciona apresentar discussões que propiciem ir além da matriz teórica do ambientalismo.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> Kobo Abe; Teshigahara; tempo; adaptação; materialidade.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> The article intends to analyze the novel Woman in the Dunes and the homonymous film adaptation work on some questions raised by the so-called new materialism. From unusual situations, the film and the book emphasize the intimate relationship between time, materiality and writing. It is also about the insertion of discussions about adaptation with literary and audiovisual productions of an unusual nature in order to better understand the theme of the new materialisms together with themes of the novel, such as time and narrative. Finally, it is worth considering that this essay also intends to present discussions that allow going beyond the theoretical frame of environmentalism.<br /><strong>Keywords:</strong> Kobo Abe; Teshigahara; time; adaptation; materiality.</p> Eduardo Ferraz Felippe (Autor) Copyright (c) 2022 Eduardo Ferraz Felippe (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/41018 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Filme-teatro, natureza e intermidialidade https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40926 <p><strong>Resumo:</strong> A arte nos permite vislumbrar aspectos do diálogo homem-natureza e suas projeções sobre o real em épocas e circunstâncias diversas. A reflexão que segue se propõe a ponderar sobre tais aspectos no âmbito das manifestações artísticas audiovisuais em geral e, mais especificamente, na expressão de obras que se caracterizam por uma certa conjunção das linguagens teatral e fílmica, que podem ser denominadas “filme-teatro”. Em função da conceituação ainda em curso a respeito dessa conjunção entre o palco e a câmera, e da amplitude conceitual em torno à ideia de natureza, a análise sobre as projeções artísticas do diálogo homem-natureza está precedida de uma discussão em torno à definição de “filme-teatro” e de um panorama histórico das concepções relativas à “natureza”.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> intermidialidade; natureza; filme-teatro.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> Art allows us to glimpse aspects of the dialogue between man and nature and its projections on reality in different times and circumstances. The following reflection proposes to ponder on such aspects in the scope of audiovisual artistic manifestations in general and, more specifically, in the expression of works characterized by a certain conjunction of theatrical and filmic languages, which may be called “film-theater”. Due to the conceptualization still in course regarding this conjunction between the stage and the camera, and the conceptual amplitude around the idea of nature, the analysis about the artistic projections of the man-nature dialogue is preceded by a discussion around the definition of “film-theatre” and a historical overview of the conceptions related to “nature”.<br /><strong>Keywords:</strong> intermediality; nature; film-theatre.</p> Cristine Fickelscherer Mattos (Autor) Copyright (c) 2022 Cristine Fickelscherer Mattos (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40926 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 Érase una vez en Venezuela (2020). El atlas de la ruina. https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40872 <p><strong>Resumen:</strong> La problemática ambiental tiene un estrecho vínculo con el hacer político. El documental Érase una vez en Venezuela (2020) de Anabel Rodríguez exhibe esta relación, haciendo coincidir el relato visual, la crisis político-migratoria de Venezuela y la crisis ambiental de un pueblo palafítico que va a desaparecer por la sedimentación. En este artículo expongo cómo la concepción de Antropoceno propuesta por Maldonado (2016), contrasta con la perspectiva que tiene Cornil (2017) de la historia de Venezuela y con el “nuevo constitucionalismo” andino que incorpora la naturaleza como figura jurídica. La noción de atlas, como un saber visual, de Didi-Huberman (2011), sirve para organizar el análisis de las imágenes anacrónicas del documental. Las reflexiones en torno a las imágenes, que configuran este atlas propuesto por Anabel Rodríguez, nos llevan a preguntarnos sobre nuestras capacidades críticas y creativas para “aplazar el fin del mundo” según lo explica Ailton Krenak (2019).<br /><strong>Palabras clave:</strong> ecocrítica; cine venezolano; migración; política; Antropoceno; Atlas.</p> <p><br /><strong>Abstract:</strong> The environmental problem has a close link with political activity. The documentary Once upon a time in Venezuela (2020) by Anabel Rodríguez exhibits this relationship, making the visual story coincide, the political migration crisis in Venezuela and the environmental crisis of a palafitte town that will disappear due to sedimentation. In this article I explain how the conception of the Anthropocene proposed by Maldonado (2016), contrasts with the perspective that Cornil (2017) has of the history of Venezuela and with the Andean “new constitutionalism” that incorporates nature as a legal figure. Didi-Huberman’s (2011) notion of an atlas, as visual knowledge, serves to organize the analysis of the anachronistic images of the documentary. The reflections around the images, which make up this atlas proposed by Anabel Rodríguez, lead us to ask ourselves about our critical and creative capacities to “postpone the end of the world” as Ailton Krenak (2019) explains.<br /><strong>Keywords:</strong> ecocriticism; venezuelan cinema; migration; politics; Anthropocene; atlas.</p> JESÚS ARELLANO (Autor) Copyright (c) 2022 JESÚS ARELLANO (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/40872 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300 “Perto do fragmento, a totalidade”: percepções sobre a literatura moçambicana https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/44992 <p>Francisco Noa é intelectual, professor, crítico literário e ensaísta moçambicano, pesquisador reconhecido nos centros de pesquisas do Brasil, Portugal e África. Doutor em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, pela Universidade Nova de Lisboa (2001), professor de Literatura Moçambicana, na Universidade Eduardo Mondlane (Maputo) e professor convidado nas Universidades de Montes Claros (Brasil), Santiago de Compostela (Espanha), Genebra (Suiça), Abidjan (Costa do Marfim), Agostinho Neto (Angola). Dedica-se à investigação de temas como a colonialidade, nacionalidade e transnacionalidade literária, a literatura como conhecimento e o diálogo intercultural no Oceano Índico. Autor dos seguintes livros: Literatura moçambicana: memória e conflito (Imprensa Universitária, 1997); A escrita infinita (1. ed., Livraria Universitária, 1998; 2. ed., Ndjira, 2013); Império, mito e miopia: Moçambique como invenção literária (Caminho, 2002) e (Kapulana, 2015), A letra, a sombra e a água (Texto Editores, 2008) e Perto do fragmento, a totalidade: olhares sobre a literatura e o mundo (Kapulana; Ndjira, 2012); Uns e outros na literatura moçambicana: ensaios, (Kapulana, 2017). Francisco Noa é uma referência importante para pesquisadores e professores que buscam pressupostos teóricos e críticos sobre a literatura moçambicana, sobretudo, a literatura do período colonial, além de referências sobre a literatura transnacional e o conceito de literatura mundo. Nesta entrevista, Francisco Noa apresenta suas considerações sobre literatura colonial, partindo da etimologia da palavra “colere”, que significa ocupar. Define os impactos da colonização na formação do sistema literário moçambicano, reafirmando que, nesse espaço, a escrita surge como uma arma contra o sistema dominante. Discute e explicita pressupostos críticos e teóricos sobre a produção literária de seu país, a partir de reflexões já expostas em obras publicadas no Brasil, em Moçambique e em Portugal. Nesse empenho, salienta a importância das revistas literárias que circularam em meados do século XX. Evidencia, também, como a oralidade é um pilar estruturante da poesia e da prosa moçambicana. Francisco Noa considera a literatura Índica e sua importância de conformar trânsitos de pessoas, culturas e saberes no espaço moçambicano. Assim, refere-se ao conceito de “zona de contacto”, de Mary Louse Pratt (1991), salientando que pensar Moçambique e sua literatura exige considerar suas “múltiplas e diversificadas interseções”. Esta entrevista foi concedida à professora Luciana Brandão Leal, da Universidade Federal de Viçosa, bolsista de produtividade CNPq e pesquisadora da FAPEMIG, que se dedica aos estudos sobre a produção poética dos países africanos de língua portuguesa.</p> Luciana Brandão Leal (Autor) Copyright (c) 2023 Luciana Brandão Leal (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/44992 Thu, 31 Aug 2023 00:00:00 -0300