TY - JOUR AU - Lucchette, Ana Carolina Torres AU - Tenani, Carla Fabiana AU - Possobon, Rosana de Fátima AU - Batista, Marília Jesus PY - 2019/07/16 Y2 - 2024/03/29 TI - Avaliação da prática de prescrição de antibióticos pelos cirurgiões-dentistas da Rede Pública de um município de médio porte JF - Arquivos em Odontologia JA - Arq Odontol VL - 55 IS - 0 SE - Artigos DO - 10.7308/aodontol/2019.55.e06 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/12184 SP - AB - <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste estudo foi conhecer a conduta para as prescrições de antimicrobianos pelos cirurgiões-dentistas (CDs) da rede pública, de um município de médio porte do interior do estado de São Paulo.</p><p><strong>Métodos:</strong> todos CDs da rede pública do município de Piracicaba, São Paulo, foram convidados a participar (n = 79). A coleta de dados foi realizada em 2015, por meio de uma entrevista, questionário estruturado, como entrevista, nas unidades de saúde. O questionário continha questões sobre as características dos CDs, condições clínicas e sistêmicas que levariam ou não a prescrição de antibiótico, droga de escolha e forma de prescrição. Foi realizada a análise descritiva, utilizando o programa SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences) versão 20.0 para Microsoft Windows.</p><p><strong>Resultados:</strong> no total, 74 CDs aceitaram participar da pesquisa, e 68,9% (n = 51) relataram prescrever antimicrobianos para abscesso localizado, alveolite seca, pulpite aguda. Situações sistêmicas que necessitam de profilaxia antibiótica eram desconhecidas pelos CDs, sendo que 56,8% (n = 42) não sabiam a conduta correta com a prescrição em casos de pacientes que fazem uso de bisfosfonatos e 35,0% (n = 26) após a quimioterapia. A droga de escolha de 97,3% dos CDs foi a amoxicilina.</p><p><strong>Conclusão:</strong> os resultados obtidos pelos relatos das condutas terapêuticas permitiram concluir que houve um excesso de prescrição de antibióticos, inclusive para situações clínicas que não havia necessidade, sendo o mais receitado a amoxicilina. Deve-se pensar no desenvolvimento de estratégias públicas de educação permanente, voltadas para os profissionais de odontologia, para o controle da resistência bacteriana.</p> ER -