TY - JOUR AU - Costa, Jean Carlo Rodrigues da AU - Martins, Milene A. T. Saar AU - Rodrigues, Luciana Villela PY - 2020/12/09 Y2 - 2024/03/28 TI - O cuidado no atendimento às crianças no consultório odontológico frente à pandemia da COVID-19 JF - Arquivos em Odontologia JA - Arq Odontol VL - 56 IS - 0 SE - Artigos DO - 10.7308/aodontol/2020.56.e28 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/20862 SP - AB - <p><strong>Objetivo:</strong> O presente trabalho visa orientar o odontólogo sobre as novas regras de uso de EPIs, normas de biossegurança, técnicas odontológicas utilizadas no atendimento da criança, para que possamos realizar os procedimentos odontológicos com segurança antes, durante e após a pandemia da COVID-19.</p><p><strong>Métodos:</strong> Após busca em diversos bancos de dados (Google, SciELO, Bireme, Portal de Periódicos da CAPES, PubMed), em 30/03/2020, 21 artigos relacionados ao atendimento odontológico durante a pandemia foram selecionados. O critério de inclusão dos artigos foi se relacionar às normas específicas de biossegurança para o atendimento odontológico durante a pandemia, especialmente em crianças.</p><p><strong>Resultados:</strong> Vinte e um artigos foram incluídos no trabalho sendo sete deles, específicos do atendimento odontopediátrico. As consultas odontopediátricas devem ser marcadas de forma espaçada, evitando o encontro de pessoas na sala de espera. A criança deve vir acompanhada de apenas um acompanhante. Algumas barreiras devem ser usadas nas crianças como máscara, gorro e óculos. O odontólogo deve usar máscara N95 e protetor facial, além dos outros EPI’s. Previamente ao atendimento, bochecho de peróxido de hidrogênio a 1% deve ser realizado pela criança. Técnicas operatórias (ART, aplicação de diamino fluoreto de prata e técnica Hall) que gerem menos aerossóis dever ser priorizadas. Se necessário o uso de baixa e alta rotação, estas deverão ser com sistema anti-reflexo e esterilizadas a cada paciente. Um intervalo de 1 a 2 horas deve ser dado entre pacientes, permitindo a ventilação da sala, diminuição dos aerossóis e desinfecção de todo o ambiente clínico.</p><p><strong>Conclusão:</strong> A pandemia do COVID-19 se tornou um risco ocupacional para odontólogos, crianças e responsáveis. Para evitar contágio e transmissão da doença, os odontólogos devem se capacitar por meio de informações seguras e cumprir as normas de biossegurança sugeridas.</p><p> </p> ER -