TY - JOUR AU - Botelho, Luis Cláudio AU - Messora, Michel Reis AU - Pereira, Cássio Vicente AU - Pereira, Stela Márcia AU - Marques, Leandro Silva AU - Pereira, Luciano José PY - 2016/05/23 Y2 - 2024/03/29 TI - Estudo longitudinal dos sinais e sintomas de disfunção temporomandibular frente a tratamento conservador com placa estabilizadora em clínica de graduação JF - Arquivos em Odontologia JA - Arq Odontol VL - 48 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.7308/aodontol/2012.48.2.03 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/3595 SP - AB - <p><strong>Objetivo: </strong>Avaliar longitudinalmente a eficácia da terapia oclusal em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) atendidos em clínica de graduação de curso de Odontologia.</p><p><strong>Materiais e Métodos: </strong>Os indivíduos foram examinados clinicamente utilizando-se o índice internacional Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) na época de seu atendimento (T0) e reavaliados 6 meses após o início do tratamento com placas estabilizadoras (T1). Dezesseis pacientes participaram das duas avaliações. Oitenta e oito porcento dos pacientes examinados eram do sexo feminino. Foram avaliados os seguintes parâmetros: 1) Dor: através de Escala VAS (dor no momento da avaliação, dor média nos últimos 6 meses e pior dor nos últimos 6 meses), 2) Amplitude dos movimentos mandibulares (abertura bucal, protrusão e lateralidade); 3) Sons articulares (clique, crepitação) e 4) Sensibilidade à palpação dos músculos mastigatórios e da articulação temporomandibular. Os dados foram comparados entre os dois momentos utilizando-se o teste “t” pareado ou Wilcoxon. Correlação de Pearson foi realizada entre as variáveis dor e amplitude dos movimentos mandibulares. O índice de significância foi ajustado em p&lt;0,05.</p><p><strong>Resultados: </strong>Houve melhora significativa entre as duas sessões para as variáveis relacionadas à dor e amplitude dos movimentos mandibulares (p&lt;0,05), exceto protrusão (p=0,438). Houve correlação negativa significativa somente entre a dor média e a amplitude da abertura bucal antes do tratamento (p&lt;0,05). Após o tratamento, essa correlação não persistiu (p&gt;0,05).</p><p><strong>Conclusões: </strong>As placas oclusais lisas planas mostraram melhora significativa para a dor e amplitude dos movimentos mandibulares, mostrando ser um tratamento eficiente a ser realizado em clínicas de graduação para pacientes com dor miofascial e deslocamento de disco.</p> ER -