TY - JOUR AU - Andriola, Fernando de Oliveira AU - Toassi, Ramona Fernanda Ceriotti AU - Paris, Marcel Fasolo de AU - Baraldi, Carlos Eduardo Espindola AU - Freddo, Angelo Luiz PY - 2016/06/14 Y2 - 2024/03/28 TI - Perfil sociodemográfico, epidemiológico e comportamental dos pacientes atendidos no ambulatório de exodontia da FO-UFRGS e a efetividade dos atendimentos realizados JF - Arquivos em Odontologia JA - Arq Odontol VL - 51 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.7308/aodontol/2015.51.2.06 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/3683 SP - AB - <p><strong>Objetivo: </strong>Identificar o perfil sociodemográfico, epidemiológico, comportamental e de utilização dos serviços dos pacientes atendidos no ambulatório de exodontia da Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FO-UFRGS), bem como os principais tipos de procedimentos, técnicas e condutas empregadas e intercorrências trans/pós-operatórias mais comuns.</p><p><strong>Material e Métodos: </strong>Estudo descritivo retrospectivo. Foram tabulados 877 relatórios cirúrgicos preenchidos pelos alunos da graduação nas atividades das disciplinas de Exodontia e Anestesiologia e Introdução à Exodontia, entre 2011/2 e 2013/1. As informações foram analisadas pelo programa Software Package for Social Sciences (SPSS for Windows, version 18.0, SPSS Inc, Chicago, IL), sendo calculadas as distribuições de frequência das variáveis investigadas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade.</p><p><strong>Resultados: </strong>Os pacientes eram, na maioria, mulheres, entre 30-59 anos, cor de pele branca, ensino fundamental incompleto, além de possuírem uma renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos. Em relação aos hábitos comportamentais, 34,4% dos pacientes relatavam fumar e 31,1% disseram consumir bebidas alcoólicas pelo menos uma vez por semana. Quanto à história clínica, 25,1% dos pacientes relataram sofrer de hipertensão, 33,3% eram diabéticos ou tinham algum parente próximo com diabetes, 36,3% estavam em tratamento médico e 54,8% utilizavam um ou mais medicamentos. Em relação aos procedimentos, 39,5% estavam indicados por serem restos radiculares, sendo que em 30,1% dos casos os pacientes já chegavam com a queixa principal de extração.</p><p><strong>Conclusão: </strong>Foi possível conhecer o perfil sociodemográfico da população estudada – sexo feminino, 30-59 anos, cor de pele branca, ensino fundamental incompleto, renda familiar entre 2-3 salários mínimos – e sua situação de saúde (dados epidemiológicos-comportamentais). A maior parte dos pacientes não fumava, não consumia bebidas alcoólicas e não sofria de hipertensão ou diabetes, porém relatou estar usando um ou mais medicamentos. As intercorrências mais comuns foram hemorragia e lipotímia.</p> ER -