https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/issue/feed Arquivos em Odontologia 2024-03-28T14:18:29-03:00 Mauro Henrique Abreu arquivos@odonto.ufmg.br Open Journal Systems <p>A revista Arquivos em Odontologia (ISSN: 2178 - 1990) é uma publicação científica contínua do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (FO-UFMG). A revista tem classificação B3 Qualis Capes, é revisada por pares (sistema duplo-cego). A missão da revista é promover e divulgar a produção intelectual no campo da saúde e da educação em Odontologia e áreas afins, avaliando e publicando artigos originais de pesquisa básica e aplicada nas seguintes categorias: pesquisa original, revisões sistemática e integrativa, casos clínicos e cartas ao Editor. Os artigos publicados são disponibilizados de forma gratuita através da plataforma SEER.</p> https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/51316 Times of Internationalization 2024-02-22T12:25:46-03:00 Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu fic@fic.com.br Marina Gonçalves Diniz fic@fic.com.br <p>In its 60th anniversary year, one of the oldest Brazilian scientific journals in Dentistry is undergoing a process of reinvention to fully realize its mission of promoting and disseminating intellectual production in the fields of health and education in Dentistry.</p> 2024-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48577 Interesse de profissionais e estudantes de odontologia em um aplicativo móvel para cálculo de dosagens de medicamentos para uso em odontopediatria 2023-11-09T16:31:40-03:00 Mariana Ramos Coimbra pauloa-martinsjunior@ufmg.br Isabela Cristina Vital Amaral pauloa-martinsjunior@ufmg.br Túlio Silva Pereira pauloa-martinsjunior@ufmg.br Luna Chagas Clementino pauloa-martinsjunior@ufmg.br Juliana Freire-Maia pauloa-martinsjunior@ufmg.br Paulo Antônio Martins-Júnior paulo_martins86@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo buscou avaliar o interesse de estudantes de odontologia, clínicos e professores em um aplicativo móvel para calcular dosagens de medicamentos para uso em Odontopediatria.</p> <p><strong>Métodos:</strong> A pesquisa transversal envolveu uma amostra aleatória de estudantes de odontologia pediátrica de graduação e pós-graduação, odontopediatras clínicos e professores. Inicialmente, os participantes assistiram a um vídeo sobre uma versão inicial do aplicativo. Em seguida, eles responderam a um questionário sobre sua experiência clínica, rotina de cálculos e interesse no aplicativo. Análises descritivas foram realizadas.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Dos 41 participantes (20 estudantes, 10 clínicos e 11 professores), 87,8% reconheceram a necessidade de ajustar as doses de medicamentos usados em Odontopediatria, mas apenas 56,1% se sentiam confiantes para fazê-lo. Quase um quinto dos participantes (19,5%) admitiu erros na prescrição de medicamentos para pacientes odontopediátricos. Após verem as funcionalidades do aplicativo, 92,7% o consideraram relevante, e 87,8% demonstraram interesse na versão completa.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A conclusão é que o aplicativo é relevante, necessário e de interesse para o público-alvo, indicando potencial para investimento e desenvolvimento completo. </p> 2024-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/44646 Prevalência tomográfica de variações anatômicas no complexo nasossinusal em pacientes com sinusite não odontogênica 2023-09-30T10:26:51-03:00 Amanda Regina Fischborn marcelaclaudino@hotmail.com Jéssica Daniella Andreis marcelaclaudino@hotmail.com Fabio Brasil de Oliveira marcelaclaudino@hotmail.com Thaís Albach marcelaclaudino@hotmail.com Larissa Balbo Zavarez marcelaclaudino@hotmail.com Flamarion de Barros Cordeiro marcelaclaudino@hotmail.com Marcela Claudino mclaudino@uepg.br Gilson Cesar Nobre Franco marcelaclaudino@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de variações anatômicas no complexo nasossinusal por meio de tomografia computadorizada (TC) em pacientes com sinusite não odontogênica.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Um estudo observacional e retrospectivo consistiu em 860 prontuários com indicação de tomografias computadorizadas multislice para avaliação de sinusite. A sinusite odontogênica foi caracterizada pela presença de espessamento da mucosa sinusal maior que 2 milímetros e ausência de alterações dentárias na região. Posteriormente, foram avaliadas as variações do complexo nasossinusal e realizada uma análise descritiva. Em seguida, 33 tomografias computadorizadas foram analisadas com sinusopatia não odontogênica, e o complexo nasossinusal foi avaliado quanto à presença das seguintes variações anatômicas como desvio do septo nasal associado a esporão ósseo, concha média bolhos, aumento do seio frontal entre outras.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Variações anatômicas foram observadas em 87,9% dos casos, sendo 15 do gênero masculino (46,0%) e 18 do gênero feminino (54,0%) e distribuídos em 45,5% dos pacientes entre 41-60 anos. A variação anatômica mais frequente foi a concha média bolhosa (37,9%), seguida de septações no seio maxilar (10,3%) e seio frontal alargado (13,8%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Verificou-se uma considerável incidência de variações anatômicas associadas à sinusite não odontogênica, com evidência para a concha média bolhosa. </p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48387 Alterações epigenéticas associadas a agenesia dentária não sindrômica 2023-11-19T06:51:07-03:00 Maria Eduarda de Oliveira Almeida mariaeduarda.o.almeida@outlook.com Lucas Guimarães Abreu lucasgabreu01@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar se alterações epigenéticas estão associadas à ocorrência da agenesia dentária não sindrômica.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Buscas computadorizadas foram conduzidas no PubMed, Web of Science, Ovid, Embase e Scopus. Consultas na literatura cinzenta (Open Grey), no Google Scholar e pesquisas manuais nas listas de referências dos artigos incluídos também foram realizadas. Apenas estudos caso-controle avaliando indivíduos com e sem agenesia dentária não sindrômica eram elegíveis. A seleção dos estudos, a extração de dados e a avaliação do risco de viés (ferramenta da Universidade da Adelaide) foram realizadas por dois autores de forma independente. Devido à diferença metodológica dos artigos incluídos, uma meta-análise não foi possível.</p> <p><strong>Resultados:</strong> 206 artigos foram identificados nas bases de dados. Após a remoção de 128 duplicatas e a análise de 78 referências, oito artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos. Os estudos incluídos foram realizados na China, Turquia, Tunísia, Romênia e República Tcheca. As datas de publicação ocorreram entre 2015 e 2023. Os estudos com as menores amostras avaliaram cinco indivíduos com agenesia e cinco sem agenesia e o estudo com a maior amostra avaliou 625 indivíduos com agenesia e 1144 indivíduos sem agenesia. No total, essa revisão analisou 1325 indivíduos com agenesia e 1867 sem agenesia. Dos 33 polimorfismos de nucleotídeo único avaliados, 19 deles estavam potencialmente associados a uma maior suscetibilidade à agenesia dentária não sindrômica, sendo eles identificados nos genes PAX9, AXIN2, WNT10A, MDM2, MSX1 e BMP2. Foram identificadas 29 novas mutações. No geral, os artigos incluídos apresentaram baixo risco de viés.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Existe a associação de algumas alterações epigenéticas com a ocorrência de agenesia dentária não sindrômica. </p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48897 Odontometria em molares inferiores 2023-11-26T10:25:10-03:00 Barbara Quadros Tonelli babi-tonelli@hotmail.com Maria Fernanda Dias nanddadias@hotmail.com João Vitor Quadros Tonelli joaoqtonelli@gmail.com Bárbara Luiza da Silva barbaralluiza12@gmail.com Mariana Fonseca Silvério marianafsilverio17@gmail.com Daniel Sousa Pardini Drdanielpardini@gmail.com Stéphanie Quadros Tonelli Stephanie_tonelli@hotmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Comparar os métodos radiográficos convencional e digital na Odontometria de molares inferiores.</p> <p><strong>Materiais e Métodos:</strong> Foram selecionados 26 dentes e inseridos em recipientes com gesso e serragem para simular o osso alveolar. Após adequado acesso endodôntico, limas K#15 foram posicionadas nos canais mésio-vestibular e distal, 1mm aquém da patência foraminal (CT1). Foi construído um dispositivo em resina, onde fixou-se um medidor de ângulos padronizando a angulação horizontal em 20º para distal. O ângulo vertical foi 0º com distância foco-filme de 30 centímetros. Foi utilizado um aparelho de Rx de 70 KVp e 8 mA e exposição de 0,4 segundos. Para obtenção do CT radiográfico (CT2), posicionou-se o paquímetro na borda inferior do cursor até a ponta da lima. As mesmas medidas foram realizadas nas radiografias digitais obtidas com um sensor CMOS. A ferramenta “régua” foi utilizada determinando-se o CT digital (CT3). O teste de Correlação Intraclasse verificou concordâncias intragrupo e intergrupos e os testes Anova OneWay e Tukey (α = 0,05) foram usados para análise comparativa entre CT1, CT2 e CT3.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Tanto as medidas convencionais quanto as digitais apresentaram excelente concordância intragrupo (0,9842 e 0,9943, respectivamente). A concordância entre as mensurações para o CT digital foi maior em relação às medidas reais (0,8162) que as medidas do CT convencional (0,6761). A média e desvio padrão para CT1, CT2 e CT3 foram 18,4±1,4; 19,2±1,6 e 18,8±1,2mm, respectivamente. O teste de Tukey indicou diferença estatística entre CT1 e CT2 (p = 0,027); já entre CT1 e CT3 (p = 0,499) e entre CT2 e CT3 (p = 0,314) não houve diferenças significativas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As radiografias digitais propiciaram maior precisão na Odontometria de molares inferiores nas condições experimentais avaliadas. </p> 2024-04-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48887 Impacto da COVID-19 nos procedimentos odontológicos do Sistema Único de Saúde em Manhuaçu 2023-12-14T15:39:12-03:00 Patrícia Vitor de Souza patricia.vittor@gmail.com Roberta Janaína Soares Mendes robertajsoares@gmail.com Carolina Castro Martins-Pfeifer carolcm10@gmail.com Lucas Dornelas da Silva luksdor@hotmail.com Lucas Dornelas da Silva fic@fic.com.br Fernanda Miori Pascon pascon@unicamp.br Regina Maria Puppin-Rontani rmpuppin@unicamp.br <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar o impacto da pandemia da COVID-19 no atendimento odontológico do município de Manhuaçu/MG.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Coletou-se dados secundários por meio do software Sidim Saúde Pública dos procedimentos realizados antes e durante a pandemia. Realizou-se análise descritiva (porcentagens e médias) dos dados obtidos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os atendimentos de urgência e agendados diminuíram, respectivamente, cerca de 19% e 85%. Antes da pandemia, a média de procedimentos realizados referentes as especialidades dentística (103,4) e periodontia (97,4) eram os mais frequentemente realizados diariamente. No entanto, durante a pandemia, os procedimentos agrupados na categoria “outros” foram mais realizados, seguido por procedimentos de dentística e endodontia. Os procedimentos das especialidades de saúde coletiva, periodontia e dentística tiveram maior redução 100%, 97% e 95% respectivamente.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A COVID-19 causou impacto significante nos atendimentos e procedimentos preventivos e curativos de eleição realizados pela equipe de saúde bucal em Manhuaçu.</p> <p> </p> 2024-04-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/47482 Antimicrobial effect of resveratrol on an etiological agent of human dental caries, Streptococcus mutans 2023-11-21T17:17:31-03:00 Débora Rafaella Mendes dos Santos otavio@nossafco.com.br Eduardo Sérgio Souza Coelho otavio@nossafco.com.br Valdo Soares Martins otavio@nossafco.com.br Ludmilla Regina Souza otavio@nossafco.com.br Otávio Cardoso Filho otavio@nossafco.com.br <p><strong>Aim:</strong> To evaluate the antimicrobial effect of resveratrol on the bacterium S. mutans.</p> <p><strong>Methods:</strong> In the execution of the study, samples were cultured on petri dishes plated with Mueller-Hinton Agar, containing sterile 6 mm diameter Blank discs (Cecton). The discs were soaked with 10 μl of negative control (phosphate-buffered saline - PBS), positive control (0.12% chlorhexidine), and different concentrations of resveratrol (100 μg/mL, 200 μg/mL, 400 μg/mL, and 800 μg/mL). The tests were performed in triplicate, totaling 18 analyses.</p> <p><strong>Results:</strong> After 24 hours of incubation, the halos were evaluated and measured using a digital caliper. The data collected were processed statistically using the Anova way program. The diameter measurement for the positive control halo was 2.84 cm; for the resveratrol at 800 μg/mL, it was 0.6 cm; at 400 μg/mL, it was 0.42 cm; and at 200 and 100 μg/mL, it was zero.</p> <p><strong>Conclusion:</strong> Resveratrol did not demonstrate efficiency against the bacteria when compared to the negative control (PBS). According to literature, resveratrol produces an antibacterial activity, although its optimal concentration for inhibitory effect is not yet well established.</p> <p> </p> 2024-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48192 Perfil dos pacientes atendidos na clínica de traumatismo dentário na dentição decídua em Belo Horizonte/MG 2023-11-03T16:57:42-03:00 Yasmim Ferreira Carvalho yasmim.fc15@gmail.com Jonathan Lopes de Lisboa jonathanllisboa@hotmail.com Izabella Fernandes izabella.odontopediatria@gmail.com Patricia Maria Pereira de Araújo Zarzar patriciamariazarzar@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil dos pacientes atendidos em um centro de referência de traumatismos dentários na dentição decídua, identificando as características sociodemográficas, frequência, tipos de lesões traumáticas e tratamentos realizados.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo retrospectivo com prontuários odontológicos de crianças de 6 a 60 meses de idade atendidas na Clínica de Traumatismo na Dentição Decídua da FAO/UFMG no período de 2007 a 2019. Foram analisadas características das lesões traumáticas, da criança, atendimento imediato (2h após o trauma) e condições socioeconômicas. A análise dos dados foi realizada de maneira descritiva e consistiu na distribuição de frequência das variáveis.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Entre os 610 prontuários odontológicos, 365 crianças (59,8%) eram do sexo masculino; 335 (54,9%) tinham 3 anos de idade ou menos, 446 (73,1%) eram de baixa renda e 335 (54,9%) das mães estudaram até o ensino médio. Lesões aos tecidos duros dentários apresentaram a maior frequência em crianças com 3 anos de idade ou menos (60,4%), entretanto, após os 3 anos de idade, as lesões mais frequentes foram lesões aos tecidos de sustentação (48,0%). Dentre a classificação de lesões aos tecidos duros dentários, a trinca e/ou fratura de esmalte foi a lesão mais frequente (15,0%). A luxação intrusiva foi o trauma mais frequente nos tecidos de sustentação (11,2%) e lesão em gengiva foi mais frequente dentre lesões nos tecidos moles (9,5%). Em geral, 212 crianças (34,8%) buscaram atendimento em um intervalo menor ou igual a duas horas após o trauma. A exodontia foi o tratamento mais realizado: em casos de lesões aos tecidos de sustentação (47,1%), seguido do mantenedor de espaço (24,3%). Em tecidos duros dentários a exodontia também foi o tratamento mais frequente (50,7%), seguido de restauração e mantenedor de espaço (18,0%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Conclui-se que a maioria dos traumatismos dentários na dentição decídua foram em meninos com menos de 3 anos e as lesões mais comuns foram trincas/fratura de esmalte, seguidas das luxações intrusivas.</p> <p> </p> 2024-06-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/49190 Manutenção de dentes retidos e associado com cisto dentígero após a marsupialização 2023-12-15T09:39:27-03:00 Sérgio Henrique Tanos de Lacerda sergiotanos@gmail.com Alessandro Oliveira de Jesus aleoliveira.op@gmail.com Henrique de Carvalho Lacerda henriquedecarvalholacerda@gmail.com Nayara Conceição Marcos Santana naycsantana@gmail.com Renata Gonçalves Resende renatagresende@yahoo.com.br Júlio Cesar Tanos de Lacerda juliocesartlacerda@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste trabalho foi apresentar uma série de casos de manutenção de dentes retidos associados ao cisto dentígero (CD), empregando-se a marsupialização ou descompressão cística.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Realizou-se um estudo epidemiológico transversal, fundamentado na análise retrospectiva e descritiva dos registros do Serviço de Estomatologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HMOB (Hospital Metropolitano Odilon Behrens) entre novembro de 2005 a novembro de 2020.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram doze pacientes que receberam a marsupialização como tratamento do CD. Os dentes mais envolvidos foram pré-molares e incisivos centrais superiores e o tempo médio de erupção foi de 13 meses, sendo que a maioria das erupções ocorreram de forma espontânea. Em todos os casos verificou-se erupção do dente associado e neoformação óssea na região do cisto. Não foram observadas recidivas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Assim, baseado no presente estudo e na literatura, a marsupialização ou descompressão cística mostrou-se uma alternativa terapêutica eficiente na abordagem de pacientes jovens portadores de CD, inclusive, com o aproveitamento do dente associado ao cisto em casos selecionados. </p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/45291 Topographic evaluation and location of the greater palatine foramen in dry skulls 2023-03-15T20:51:14-03:00 Jhonatan Thiago Lacerda-Santos thiagolacerda11@hotmail.com Gélica Lima Granja geliicagranja@gmail.com Rosifrance Vidal de Oliveira Santos rosivosantos@gmail.com Djanilson Barbosa Marinho Júnior junindjr@gmail.com Gabriel Mendes Valério gabriel.mendes240502@gmail.com Silvestre Estrela da Silva Júnior silvestreestrela@hotmail.com Jalber Almeida dos Santos prof.jalberalmeida@gmail.com <p><strong>Aim:</strong> To evaluate the anatomical location of the GPF in macerated skulls by means of linear measurements and anatomical structures, in turn providing information that can aid dentists when performing anesthetic and surgical techniques.</p> <p><strong>Methods:</strong> An experimental ex vivo study was performed. The sample consisted of 55 dry skulls. Measurements were taken on the topography of the GPF: a) distance from the GPF to the median palatine suture (MPS); b) distance from the GPF to the posterior nasal spine (PNS); c) distance from the GPF to the center of the incisive foramen (IF); d) distance from the GPF to the alveolar ridge (AR); and e) distance between the right and left GPFs. The Mann-Whitney and Pearson’s Chi-Square tests were performed (α = 5%).</p> <p><strong>Results:</strong> It was noted that the distance between the left and right GPFs, from the GPF to the PNS and to the IF were greater in female skulls (p &lt; 0.05). In addition, it was possible to verify that the distances from the left and right GPFs to the AR and to the PNS were greater in male skulls. In relation to molars, no association was found between gender and the location of the GPF.</p> <p><strong>Conclusion:</strong> Using varied anatomical structures, differences were found in the location of the GPF in both female and male skulls. </p> 2024-06-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48940 Avaliação de parâmetros salivares em pacientes oncológicos no Sertão Pernambucano: um estudo piloto 2023-11-29T10:31:06-03:00 Victória Gonçalves de Queiroz victoria.goncalves@upe.br Ednaiara de Oliveira Souza ednaiara.souza@upe.br Maria de Lourdes Neves de Moura lourdesnmoura03@gmail.com Stefânia Jeronimo Ferreira stefania.jeronimo@upe.br Ednaiara de Oliveira Souza victoria.goncalves@upe.br Maria de Lourdes Neves de Moura victoria.goncalves@upe.br Stefânia Jeronimo Ferreira victoria.goncalves@upe.br <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo do trabalho realizado consistiu em analisar as condições quantitativas e bioquímicas da saliva de pacientes submetidos à quimioterapia em um hospital de referência do Sertão Pernambucano.</p> <p><strong>Métodos:</strong> O estudo foi realizado no Centro de Oncologia Memorial Onco no município de Arcoverde, perfazendo uma amostra de 11 pacientes que foram diagnosticados com câncer submetidos à quimioterapia, de ambos os sexos, maiores de 18 anos. Foram realizadas as etapas: (1) Coleta de dados dos pacientes; (2) Coleta de saliva estimulada e não estimulada; (3) Avaliação do fluxo salivar, do pH e da capacidade tampão; (4) Mensuração sialoquímica do cálcio (Ca) e da fosfatase alcalina salivar (FAL).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Cinquenta e quatro por cento (n = 6) dos pacientes relataram xerostomia e 27% (n=3) referiram ardência bucal associada à sensação de boca seca. O fluxo em repouso variou entre 0,2 a 1,44 ml/min e 27% (n = 3) dos participantes apresentaram valores aquém do esperado. O fluxo estimulado variou de 0,3 a 1,68 ml/min e 81% (n = 9) apresentaram valores considerados insuficientes, com diagnóstico de hipossalivação. As concentrações de Ca variaram de 3,66 a 8,08 mg/dL, 27% (n = 3) com concentrações de Ca abaixo do normal. A FAL variou de 0 a 27,64 U/L, 64% (n = 7) com valor abaixo do normal e 18% (n = 2) com valor acima do normal.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os pacientes em quimioterapia apresentaram condições quantitativas e bioquímicas da saliva alteradas, sendo de suma importância que o cirurgião-dentista esteja incluído na abordagem multidisciplinar desses pacientes, a fim de proporcionar saúde bucal e sistêmica, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. </p> 2024-09-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/51264 Stomatological profile of elderly patients who received dental care at a reference Hospital of Belo Horizonte, Minas Gerais – Brazil 2024-02-16T16:23:16-03:00 Bruno Moreira Silva bmoreira029@gmail.com Pedro Henrique Gonçalves Ferreira ferreira.phg@hotmail.com Fernando Sartori Rocha Campos fernando.sartorirc@gmail.com Marco Tulio Ribeiro Freitas freitasribeirom@gmail.com Júlio Cesar Tanos de Lacerda juliocesartlacerda@gmail.com Renata Gonçalves Resende renatagresende@yahoo.com.br Renata Gonçalves Resende bmoreira029@gmail.com <p><strong>Aim:</strong> The aim of this study was to draw a stomatological profile of elderly patients treated at the Stomatology Service of a referral hospital in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais – Brazil.<br /><br /><strong>Methods:</strong> Information was collected on the diagnostic hypotheses and definitive diagnoses of the elderly (aged 60 to 98 years) treated at the service, from September 2014 to December 2017.</p> <p><strong>Results:</strong> Medical records of 1388 patients were evaluated, and 281 different diagnostic hypotheses were found. For males, there was a higher prevalence in both diagnostic and definitive diagnoses for benign and malignant epithelial neoplasms; In females, there was a higher prevalence, also in the hypotheses and diagnostic definitions, of inflammatory fibrous hyperplasia, related to the use of removable prostheses.</p> <p><strong>Conclusion:</strong> Thus, this study evidenced the importance of knowledge about the main alterations that affect the oral cavity of elderly patients, which allows better attention to this population, besides being a pioneering stomatological study in hospital units.</p> 2024-09-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/51137 Effect of low-level laser therapy in the treatment of oral mucositis in patients with head and neck cancer 2024-02-05T11:11:56-03:00 Victória Gonçalves de Queiroz vgq.vgq22@gmail.com Milena Lima da Silva milenamilenalima@gmail.com Maria Gabriella Apolinário Xavier gabriella17xavier@gmail.com Maria de Lourdes Neves de Moura lourdes.nmoura03@gmail.com Victória Gonçalves de Queiroz gabriella17xavier@gmail.com Lucas Nascimento Ribeiro lucas.ribeiro@upe.br Milena Lima da Silva gabriella17xavier@gmail.com Yorhan Hansley da Silva Medeiros yohanmedeiros@gmail.com Marianne de Vasconcelos Carvalho marianne.carvalho@upe.br Stefânia Jeronimo Ferreira stefania.jeronimo@upe.br Maria de Lourdes Neves de Moura gabriella17xavier@gmail.com Lucas Nascimento Ribeiro gabriella17xavier@gmail.com Marianne de Vasconcelos Carvalho gabriella17xavier@gmail.com Stefânia Jeronimo Ferreira gabriella17xavier@gmail.com <p><strong>Aim:</strong> This article aims to evaluate, using the best sources of evidence, the contribution of low-level lasers in treating oral mucositis in patients with oral cancer.</p> <p><strong>Methods:</strong> This review, including the entire process of the selection of studies and preparation of results, complied with the PRISMA-ScR protocol guidelines. At the end of the predefined analyses (title, abstract, and full text), 02 studies were included that correctly fit the eligibility criteria. These were published in 2015 and 2019 and were classified according to level II of the Agency for Healthcare of Research and Quality (AHRG). After critically reading the study, the common topics addressed in this scoping review were defined.</p> <p><strong>Results:</strong> Two works brought considerations about the laser therapy protocol, the use of the visible red wavelength, and energy densities between 3 and 4 J/cm². In addition, positive correlations were identified between painful symptoms and nutritional status with oral mucositis, as low-level laser therapy reduced pain and weight loss and improved the nutritional quality of cancer patients.</p> <p><strong>Conclusion:</strong> Photobiomodulation proved effective in treating mucositis at higher degrees. Scientific evidence on this topic is still being developed, but it will be promising and valid if more research is conducted.</p> 2024-09-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/49359 A influência da pandemia da covid-19 na formação acadêmica e no desempenho de estudantes de pós-graduação do Brasil 2023-12-30T13:41:13-03:00 José Lima Silva Júnior joselimasilvajr@gmail.com Ramon Targino Firmino ramontargino@gmail.com Lílian Gabriely de Sá Barreto Leite Torres lilian.torres@aluno.uepb.edu.br Rafael Domingos Almeida Durand Gomes rafadadg@gmail.com Thiago Sousa Rodrigues thiagosousa182318@gmail.com Matheus de França Perazzo matheusperazzo@hotmail.com Saul Martins Paiva smpaiva@uol.com.br Ana Flávia Granville-Garcia anaflaviagg@gmail.com <p><strong>Objetivo:</strong> Investigar a influência da pandemia da COVID-19 na formação acadêmica e no desempenho de estudantes de pós-graduação brasileiros.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Realizou-se um estudo transversal com 2897 pós-graduandos. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário online abordando aspectos socioeconômicos, aspectos relacionados ao curso, autoavaliação de saúde, relato de diagnóstico de depressão e percepção do impacto da pandemia na formação acadêmica e desempenho no curso durante a pandemia. Os dados foram analisados por regressão de Poisson (α = 0,05).</p> <p><strong>Resultados:</strong> A maioria dos estudantes relatou que a pandemia impactou a formação acadêmica (65,4%). A prevalência deste desfecho foi significativamente maior naqueles bolsistas (RP = 1,16; IC 95%: 1,01 – 1,23), insatisfeitos com o curso (RP = 1,26; IC 95%: 1,20 – 1,34), em acompanhamento psicológico (RP = 1,11; IC 95%: 1,04 – 1,18), usuários de ansiolíticos/antidepressivos (RP = 1,08; IC 95%: 1,01 – 1,15), insatisfeitos com a saúde (RP = 1,25; IC 95%: 1,17 – 1,33) e residentes na região nordeste (RP = 1,13; IC 95%: 1,04 – 1,22). Cerca de um terço dos estudantes (32,5%) relataram desempenho acadêmico baixo/muito baixo. A prevalência do desfecho foi significativamente maior nos pós-graduandos insatisfeitos com o curso (RP = 2,29; IC 95%: 2,03 – 2,59), bolsistas (RP = 1,14; IC 95%: 1,02 – 1,28), mais jovens (RP = 0,99; IC 95%: 0,98 – 1,00), com depressão (RP = 1,19; IC 95%: 1,04 – 1,36), insatisfeitos com a saúde (RP = 1,51; IC 95%: 1,33 – 1,73) e da região norte (RP = 1,33; IC 95%: 1,06 – 1,66).</p> <p><strong>Conclusões:</strong> A pandemia afetou negativamente a formação e o desempenho dos estudantes de pós-graduação, especialmente aqueles com bolsa de pós-graduação, insatisfeitos com a saúde geral e com o curso de pós-graduação. </p> 2024-10-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/48944 Picture Exchange Communication System em crianças com autismo na odontologia 2023-11-29T12:03:36-03:00 Geórgia Yngrid Gomes Fontenele georgiafontenele@gmail.com Natiane do Nascimento Colares Bitu natianecolares@gmail.com Sayonara Oliveira Teixeira sayonara.teixeira@esp.ce.gov.br Fabiane Elpídio de Sá Pinheiro fabianeelpidio@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar, por meio de revisão integrativa, evidências acerca da implementação do Picture Exchange Communication System (PECS) na comunicação e colaboração de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na odontologia.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Incluíram-se artigos que contemplassem como principal estratégia a adoção de PECS em consultas odontológicas voltadas a crianças com TEA e em cuidados de saúde bucal, além do consultório; nos idiomas português, inglês ou espanhol, disponíveis na íntegra on-line, publicados no período entre 2013 e 2023. Adotou-se o seguinte critério de exclusão: estudos que abordassem alterações patológicas. Foram excluídos também estudos de caso, relatos de experiência, estudos de revisão, editoriais e artigos de opinião. A pesquisa dos artigos foi realizada em duas bases de dados da área da saúde – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e U.S. National Institutes of Health’s National Library of Medicine (PubMed). Também foram exploradas as referências das pesquisas incluídas.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados cinco artigos para compor a amostra final. A partir da análise interpretativa, emergiram as categorias temáticas: Uso de PECS na consulta odontológica e PECS e higiene bucal de crianças com TEA.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O uso de PECS na odontologia como incentivador comunicativo mostrou potencial na promoção da inclusão de crianças com TEA. Diante do exposto nesta revisão integrativa, pode-se considerar que a implementação de PECS apresenta benefícios consideráveis na comunicação e colaboração de crianças com TEA no contexto de consultas odontológicas e na promoção de saúde bucal em sua rotina.</p> 2024-10-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/51120 Malocclusion Severity Index in primary dentition 2024-03-28T14:18:29-03:00 Márcio Alexandre Homem homem.marcio@gmail.com Túlio Silva Pereira tuliodontologia@gmail.com Paulo Antônio Martins-Júnior paulo_martins86@hotmail.com Maria Leticia Ramos-Jorge mlramosjorge@gmail.com Leandro Silva Marques lsmarques.prof@gmail.com <p><strong>Aim:</strong> To develop and validate the Malocclusion Severity Index (MSI), which assesses the presence and severity of malocclusion in primary dentition.</p> <p><strong>Materials and Methods:</strong> 294 children aged 3-5 years were examined in 33 occlusal traits by calibrated examiners. Descriptive analysis, and univariate and multivariate linear regressions were performed. A final equation identified the influence of trait on the malocclusion severity of each child (lip coverage x 3) + (crowding x 2) + (diastema x 0.5) + (overbite x 0.5) + (anterior open bite x 1) + (anterior mandibular overjet x 2) + 3 (derived from the constant). The MSI value for each of the participants was calculated. The Kruskal-Wallis test determined the significance between each professional’s assessment and the MSI score (p &lt; 0.05). MSI was categorized as absent, mild, moderate and severe malocclusion. The Mann-Whitney test determined the discriminant validity.</p> <p><strong>Results:</strong> Some occlusal traits were independently associated with the perception of the severity of malocclusion by the professional (p &lt; 0.05). Classification of the severity of malocclusion according to the MSI was associated (p &lt; 0.001) with the perception of malocclusion by the professional, which demonstrated the discriminant validity of the instrument.</p> <p><strong>Conclusion:</strong> The MSI was effective in discriminating malocclusion in primary dentition by different degrees of severity. </p> 2024-11-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024