https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/issue/feed Revista do CAAP 2024-03-06T12:02:55-03:00 Otávio Morato de Andrade caap.revista@gmail.com Open Journal Systems https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/51500 Editorial 2023/2 2024-03-06T11:51:04-03:00 Otávio Morato de Andrade otaviomorato@gmail.com <p>Nota do Editor-Chefe apresentando a Edição 2023/2 e apontando as últimas novidades da Revista do CAAP.</p> 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Otávio Morato de Andrade https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/51501 Expediente 2024-03-06T12:02:55-03:00 Otávio Morato de Andrade otaviomorato@gmail.com 2024-03-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Otávio Morato de Andrade https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/47523 O meio ambiente urbano equilibrado e a participação popular para o advento da cidade sustentável 2023-07-31T21:59:57-03:00 José Carlos de Souza Nascimento jcarllos2001@yahoo.fr <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho apresenta breves considerações acerca do Direito Urbanístico para uma reflexão sobre o Meio Ambiente Urbano Equilibrado, dando especial enfoque à participação popular para a assunção da cidade sustentável. A revisão da literatura foi ponto de partida para a interpretação do fenômeno estudado. O tema é relevante na medida em que busca sensibilizar a sociedade demonstrando os instrumentos pelos quais a quimera de um Estado mais justo e menos equidistante dos problemas e necessidades sociais, abraçando assim o modelo assegurado pela CRFB/88, qual seja, o de um Estado Democrático de Direito, que tem como fundamentos a Cidadania e a Democracia coadunados para o alcance da justiça e reconhecimento da dignidade no acesso a participação sistemática nas políticas públicas. Somente engendrados com a ideia de Cidadania e Democracia, os citadinos haverão de se mobilizarem em prol da implantação do Estatuto da Cidade, reivindicando sua operacionalização pela Gestão Democrática.</span></p> 2024-03-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 José Carlos de Souza Nascimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/48151 A reprodução assistida post mortem e o direito sucessório do filho concebido postumamente 2023-09-20T21:27:08-03:00 Marina Guimarães Rufato marina.rufato@gmail.com Flávia Silveira Siqueira flaviasv.siqueira@gmail.com <p>Atualmente, a reprodução assistida <em>post mortem </em>(RAPM) é uma das ferramentas possíveis de efetivação do livre planejamento familiar. Apesar disso, o Direito brasileiro ainda não regulamentou os contornos do direito sucessório do filho concebido após a morte de seu genitor. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é demonstrar que, em função do princípio da igualdade entre os filhos, o filho concebido <em>post mortem</em> tem vocação hereditária legítima, bem como visa a defender a possibilidade do estabelecimento de prazo para sua concepção. A pesquisa é de cunho jurídico-dogmático, realizada a partir de dados na doutrina, jurisprudência, legislação vigente e projetos de lei. Conclui-se que o filho concebido por meio da RAPM compõe o rol de herdeiros necessários, e pode reclamar sua quota-parte por meio da petição de herança. Todavia, é necessário o estabelecimento de um prazo para concepção, tendo em vista a segurança jurídica dos coerdeiros.</p> 2024-03-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Marina Guimarães Rufato, Flávia Silveira Siqueira https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/49200 Inov(ação): 2023-12-15T21:38:08-03:00 Isabela Maria Soares Silva isabela_mss@hotmail.com Letícia Mendes Barbosa lemendesbarbosa@hotmail.com <p>O uso das tecnologias de inteligência artificial (IA) está em notável ascensão. A cada dia, observamos um aumento significativo na delegação de processos decisórios, tratamentos de dados e direcionamento dos usuários das plataformas digitais por meio de sistemas algorítmicos. No entanto, é imperativo reconhecer que a tão almejada neutralidade algorítmica não condiz com a realidade. Refletindo diretamente as dinâmicas do mundo <em>offline</em>, as IA e os dados nelas contidos reproduzem as práticas de racialização e violências rotineiramente direcionadas às pessoas negras no Brasil. Neste sentido, este artigo busca demonstrar que a estrutura do racismo é incorporada nos mecanismos de IA, razão pela qual é necessário regulamentar o seu desenvolvimento, operacionalização e fiscalização em consonância com a ordem jurídica de igualdade e combate à discriminação. Para tanto, o artigo explora o conceito de racismo algoritmo, inclusive a partir de casos concretos.</p> 2024-03-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Isabela Maria Soares Silva, Letícia Mendes Barbosa https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/49187 A atipicidade - e outros aspectos - da importação de sementes de cannabis sativa para fins terapêuticos no Brasil 2023-12-15T00:01:13-03:00 Ingrid Aglantzakis ingridathinaaglantzakis@gmail.com João Luiz Morais da Silveira joaoluizmds2003@gmail.com Alexandre Furtado de Macedo Castro alexandre@moacyrmacedo.com.br <p>A <em>cannabis sativa</em> é uma planta capaz de gerar substâncias entorpecentes. Entretanto, possui ativos que propiciam o tratamento de diversas doenças, sendo inclusive chancelada no âmbito medicinal pela Agência Nacional de Vigilância de Saúde (ANVISA). Apesar da autorização para o tratamento, o remédio possui custo elevado, motivo pelo qual indivíduos vêm buscando salvo-conduto para a importação de sementes, unicamente para produção medicamentosa, pelo Poder Judiciário. Nesse contexto, o Superior Tribunal de Justiça, além de reconhecer a admissibilidade de habeas corpus para a demanda, considerou inexistente a tipicidade da conduta, seja formal, seja material. Diante de tal cenário, pretende-se estabelecer uma análise a partir do entendimento da doutrina e das mais recentes jurisprudências acerca da importação de sementes de <em>cannabis sativa</em> para fins terapêuticos. Utilizando-se a pesquisa de jurisprudência e doutrinária, chegou-se à conclusão de que as decisões das Cortes Superiores devem prevalecer diante da inércia legislativa acerca da matéria.</p> 2024-04-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ingrid Aglantzakis, João Luiz Morais da Silveira, Alexandre Furtado de Macedo Castro https://periodicos.ufmg.br/index.php/caap/article/view/51444 Patenteando subjetividades: 2024-03-02T09:56:28-03:00 Marco Antônio Sousa Alves marcofilosofia@yahoo.com.br Ane Laura Rios Gouvea anegouvea@hotmail.com <p>Este artigo tem como objetivo questionar e compreender como as plataformas digitais, por meio de seus algoritmos, atuam na constituição e na modulação de comportamento dos seus usuários. Através da abordagem de sujeito, dispositivo e poder, apresentada por Michel Foucault em "História da sexualidade: a vontade do saber" e também sobre os conceitos de governo e governamentalidade trazidos no livro “Segurança, território e população”, argumentamos, em consonância com Antoinette Rouvroy e Thomas Berns, no texto “Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação?”, que as plataformas se apresentam como dispositivos foucaultianos, instituindo uma nova forma de governo, que é algorítmica,&nbsp; desempenhando assim um papel na reconfiguração da nossa subjetividade. Como evidências empíricas da pesquisa, discorremos sobre algumas patentes apresentadas pela Meta Inc./Facebook entre 2018 e 2023.</p> 2024-04-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Marco Antônio Sousa Alves, Ane Laura Rios Gouvea