Luiz Costa Lima - Crítica em palimpsesto

Autores

  • Eneida Maria de Souza Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

O escritor que data e assina sua obra aponta, de imediato, para um lugar e um tempo de onde se rala. Marcas e assinaturas, ora grafadas convencionalmente por meio do nome do autor ou de prefácios, ora diretamente lançadas no interior do texto ou em final de capítulo, corporificam contextualmente a escrita. Títulos, epígrafes e dedicatórias também concorrem para a produção do imaginário teórico do autor, em que se processa o intercâmbio sutil entre amigos, colegas e pais intelectuais. Os meandros da enunciação textual são captados através de várias formas de inscrição autoral, fragmentos que se articulam para o possível arranjo do desenho. Penetrar na armadilha enunciativa da obra de Luiz Costa Lima exige o recorte vertical e o pinçar dos elos que se enlaçam no corpo tecido por seu discurso-rede.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos