Esboço de imagem

Resumo

Mário de Andrade, emcarta a Henriqueta Lisboa, vale-se do artificio de falar de si através do outro, recompondo imaginariamente seu auto-retrato, com a ajuda de várias mãos e em diversos tons. Projeta-se simultaneamente na tela de sua produção artistica e ensaística, ou na imagem pintada por diferentes interlocutores. Esse retrato, traçado e vivido de fonna inacabada ao longo do tempo, recebe novo contorno quando é contemplado no presente, à distância e na pele de uma personagem que pensa na terceira pessoa.