À côté de compagnon

Autores

  • Eneida Maria de Souza Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

A memória pessoal da realização de minha tese arquivou livros, experiências no estrangeiro, conferências, cursos, debates, visitas de colegas e professores brasileiros, manifestações públicas no início dos anos 80, período em que a França perde três de seus mais eminentes intelectuais: Sartre, Barthes e Lacan. Época ainda marcada, no Brasil, pela abertura política, em que iam se desfiando
textos de uma narrativa esperançosa e intimista, confessional e utópica, como convinha ao momento. O existencialismo, que nunca havia acertado o passo com o estruturalismo, despede-se de seu maior representante, na mesma semana em que Banhes, de forma mais tímida, deixa órfã a intelectualidade francesa. Éramos
espectadores da ressaca pós-estruturalista, causada pelo fim do culto à personalidade e pelo balanço dos tempos eufóricos do estruturalismo.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos