A presença da “ruína” na obra de arte barroca

Autores

  • Mário Santiago

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.1.135-145

Palavras-chave:

alegoria, barroco, ruínas.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a sexta seção (”Ruínas”), do capítulo “Alegoria e drama barroco”, da obra A origem do drama barroco alemão, de Walter Benjamin, tentando compreender de que forma algumas idéias aí contidas sobre o significado dos fragmentos na obra de arte barroca se encontram presentes em alguns trechos de obras dos escritores espanhóis Calderón de la Barca e Baltasar Gracián, que inspiraram Benjamin. Por outro lado, tenta estender essa análise para compreender o significado da presença das ruínas em alguns exemplares da pintura barroca, especialmente do pintor italiano Domenico Ghirlandaio (1449-94) e dos pintores espanhóis Antonio de Pereda (ca. 1611-1678), Francisco Collantes (1599-1656) e Francisco de Zurbarán (1598-1664), numa tentativa de verificar de que forma a reflexão benjaminiana pode estender-se até o terreno das artes plásticas daquela época.

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

Santiago, M. (2019). A presença da “ruína” na obra de arte barroca. Cadernos Benjaminianos, (1), 135–145. https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.1.135-145

Edição

Seção

Artigos