A obra de arte e sua oscilação contraditória: a aura e o rastro
DOI:
https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.4.39-44Resumo
No livro O que vemos, o que nos olha, Georges Didi-Hubermanretoma o conceito benjaminiano de aura para entender a dinâmica da obra dearte e sua relação com a visualidade. Para Didi-Huberman, ao contemplarmosuma obra de arte, nosso olhar é cindido por um mecanismo de aproximação eafastamento, ou seja, há algo que nos olha naquilo que vemos. Nesse sentido, aocontemplarmos um objeto artístico, nós o capturamos com o nosso olhar, masnesse mesmo ato de visão abre-se uma outra dimensão na qual nosso olhar nos édevolvido e agora é o objeto que nos captura. É interessante assinalar que Didi-Huberman constrói o seu edifício teórico associando essa dinâmica deaproximação e distância ao caráter aurático da obra de arte. A questão quepretendemos levantar aqui é se seria possível pensar que não haveria de fatouma oposição entre os conceitos benjaminianos de rastro e aura, sobretudo nessadinâmica que caracteriza a obra de arte.Downloads
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Publicado
2011-12-31
Como Citar
Leal, I. (2011). A obra de arte e sua oscilação contraditória: a aura e o rastro. Cadernos Benjaminianos, (4), 39–44. https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.4.39-44
Edição
Seção
Artigos