Mimetização e linguagem em Vidas Secas: uma abordagem benjaminiana

Autores

  • Davi Alexandre Tomm Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.1.8.34-48

Palavras-chave:

mimese, linguagem, Walter Benjamin, Graciliano Ramos

Resumo

O presente trabalho fará uma análise do livro de Graciliano Ramos, Vidas Secas, de 1938, através da teoria de Walter Benjamin sobre a faculdade mimética e sobre a linguagem. Pretende-se mostrar que os personagens do livro de Graciliano, que são caracterizados por não possuírem uma linguagem articulada mais desenvolvida, possuem a faculdade mimética do homem primitivo, pois vivem em um mundo ainda calcado pelas relações mágicas, onde a necessidade de saber ler a natureza nas suas semelhanças e relações é tão importante quanto o bem falar. Por fim, será evidenciado que é papel do narrador utilizar a linguagem articulada, já de posse da função semiótica, para dar voz aos personagens, mimetizando, através de seu estilo, a vida e os pensamentos deles.

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Biografia do Autor

Davi Alexandre Tomm, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciado em Letras Português-Inglês pela UFRGS. Aluno do mestrado no Programa de Pós-Graduação da UFRGS, área de Estudos Literários, Linha de Pesquisa: Teoria, Crítica e Comparatismo.

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Publicado

2016-05-27

Como Citar

Tomm, D. A. (2016). Mimetização e linguagem em Vidas Secas: uma abordagem benjaminiana. Cadernos Benjaminianos, (8), 34–48. https://doi.org/10.17851/2179-8478.1.8.34-48