Tradução, mito e tragicidade: a primazia do estético em Samuel Beckett

Autores

  • Julia de Vasconcelos Magalhães Veras Universidade Federal de Minas Gerais; Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.9.41-49

Palavras-chave:

Beckett, Benjamin, tradução, mito, estética trágica

Resumo

Este artigo pretende analisar as relações entre tradução, mito e tragicidade na obra de Samuel Beckett, especialmente em O Inominável. A partir das reflexões de Walter Benjamin, pretende-se mostrar que a concepção de linguagem do escritor irlandês ultrapassa a dimensão comunicativa e instrumental para se realizar como um exercício constante de reconhecimento e tentativa de superação dos próprios limites da língua, dando origem, finalmente, ao que se denomina aqui de “estética trágica”

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Biografia do Autor

Julia de Vasconcelos Magalhães Veras, Universidade Federal de Minas Gerais; Université Paris 8 Vincennes-Saint-Denis

Mestre em Literaturas de Expressão Inglesa pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012). Doutoranda pelo mesmo Programa de Pós Graduação em Estudos Literários (PósLit) na área de Teoria da Literatura e Literatura Comparada. Pesquisa a obra de Samuel Beckett, abordando temas que incluem a tradução literária, a autotradução, o bilinguismo e a filosofia da linguagem. Tem experiência em ensino de língua inglesa e tradução. Bacharel em Psicologia pela UFMG (2008) com foco em clínica e psicanálise.

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Publicado

2015-10-28

Como Citar

Veras, J. de V. M. (2015). Tradução, mito e tragicidade: a primazia do estético em Samuel Beckett. Cadernos Benjaminianos, (9), 41–49. https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.9.41-49