O narrador chiffonnier no romance de Caio Fernando Abreu

Autores

  • Milena Mulatti Magri USP

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.1.10.62-76

Palavras-chave:

Narrador, Caio Fernando Abreu, Chiffonnier, Walter Benjamin

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituição da memória da ditadura militar brasileira no romance Onde andará Dulce Veiga? (2007), de Caio Fernando Abreu, a partir, sobretudo, da construção de um ponto de vista fragmentário. Para tanto, privilegiamos a investigação da construção de um narrador que se aproxima das figuras do chiffonnier e do materialista histórico, presentes na obra de Walter Benjamin, em seus respectivos textos “Paris do Segundo Império” (1989) e “Sobre o conceito de história” (2005). Procuramos demonstrar como o romance em questão apresenta um esforço de compreensão deste passado recente da história brasileira, que se configura como uma memória traumática, representada por meio de um romance fragmentário. O trauma que define seu passado e sua memória afeta o momento presente do protagonista, o que se demonstra também por detalhes do seu cotidiano.

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Biografia do Autor

Milena Mulatti Magri, USP

Doutora em Literatura Brasileira - USP

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Publicado

2016-05-27

Como Citar

Magri, M. M. (2016). O narrador chiffonnier no romance de Caio Fernando Abreu. Cadernos Benjaminianos, (10), 62–76. https://doi.org/10.17851/2179-8478.1.10.62-76

Edição

Seção

Artigos