W. G. Sebald sobre a transgressão do realismo
DOI:
https://doi.org/10.17851/2179-8478.12.1.159-172Palavras-chave:
W. G. Sebald, ficção, entrevistasResumo
Com este artigo, apresento minhas primeiras leituras da literatura do escritor alemão W. G. Sebald. O interesse por essa ficção e pelas entrevistas que Sebald concedeu sobre a maneira como somava o documento à imaginação na ficção emerge de minha pesquisa de doutorado intitulada Realismo não basta: a potência do poético num espaço em/de ruínas – a partir da literatura de Hilde Domin, Rose Ausländer e Nelly Sachs. Para efeito desta breve apresentação, parto da entrevista Realismus reicht nicht aus (em português: Realismo não basta), de 1993; nessa entrevista, Sebald explica que o realismo, a seus olhos, teria que ser transgredido em alguns pontos. Como eu me aproprio justamente do slogan "Realismo não basta" (que é o Leitmotiv da entrevista) para intitular meu projeto de pesquisa, detenho-me aqui atentamente no conteúdo da referida entrevista. Com base nas considerações do escritor alemão, reflito sobre alguns possíveis apontamentos e paralelos com a poesia do exílio em língua alemã.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2017-02-28
Como Citar
Sigle, C. (2017). W. G. Sebald sobre a transgressão do realismo. Cadernos Benjaminianos, 12, 159–172. https://doi.org/10.17851/2179-8478.12.1.159-172
Edição
Seção
Artigos