Os Pintores de W. G. Sebald: a função das belas artes na sua obra em prosa

Autores/as

  • Anne Fuchs University of Warwick

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.12.1.135-158

Resumen

Há uma literatura crescente acerca do uso da fotografia por Sebald, que aborda uma certa  ambiguidade ontológica que abrange a maior parte das fotos contidas em sua obra. Em Sebald, fotografias tendem a exceder o código simbólico das narrativas; elas frequentemente desestabilizam as relações que se estabelecem entre texto e imagem, vida e morte, trauma e história, lembrança e esquecimento.  Nesse contexto, o presente artigo enfoca o tratamento que Sebald deu às Belas Artes em seus escritos, argumentando que na prosa sebaldiana a distinção entre arte e fotografia é significativa tanto em termos estéticos como epistemológicos, e deve, consequentemente, receber uma análise mais detalhada.  Enquanto a fotografia tende a explorar as relações entre história e trauma por meio do convite à averiguação do seu próprio estatuto representacional, as obras de arte erudita que figuram na prosa de Sebald se oferecem como um porto seguro para a contemplação terapêutica, um contraponto que manifesta momentos de transcendência. O argumento se desenvolve fazendo referência ao importante ensaio de Sebald sobre o pintor Jan Peter Tripp, e as releituras das obras primas que figuram em Schwindel.Gefühle., Die Ausgewanderten, Die Ringe des Saturn e Austerlitz.

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Publicado

2017-02-28

Cómo citar

Fuchs, A. (2017). Os Pintores de W. G. Sebald: a função das belas artes na sua obra em prosa. Cadernos Benjaminianos, 12, 135–158. https://doi.org/10.17851/2179-8478.12.1.135-158