A estética da obra de arte e do objeto na época da reprodução biopolítica

Autores

  • Tiago Amaral da Silva Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.295-313

Palavras-chave:

Biopolítica, estetização, obra de arte, sociedade de consumo

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir como a estetização dos objetos cotidianos e a fusão entre obra de arte e mercadoria influenciaram os modos de reprodução das relações sociais desde o advento da segunda revolução industrial até a contemporaneidade. Baseado nos conceitos de aura e da estética da guerra apresentados por Walter Benjamin no ensaio A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica, traça-se um panorama do avanço das estratégias biopolíticas praticadas pela sociedade da produção em massa e do hiperconsumo, e sua relação com o esforço histórico de estetização do capital. Discute-se, por fim, os artifícios de ressignificação do ofício da arte por intermédio de seu amálgama com objetos de fabricação serial de caráter perverso, e como tal processo é utilizado para a perpetuação do poder subreptício das sociedades de controle.

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Biografia do Autor

Tiago Amaral da Silva, Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais

Graduando em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2018-08-16

Como Citar

Amaral da Silva, T. (2018). A estética da obra de arte e do objeto na época da reprodução biopolítica. Cadernos Benjaminianos, 13(2), 295–313. https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.295-313