A alegoria benjaminiana na corte e na bohème

Autores

  • Michel Amary Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, São Paulo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.273-293

Palavras-chave:

Benjamin, barroco alemão, modernidade, alegoria, Baudelaire.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar como Walter Benjamin fundamenta o conceito de alegoria no Barroco alemão e na Modernidade parisiense. Para isso deve-se passar primeiro por uma concepção histórica do conceito de alegoria, tomando a interpretação de Benjamin sobre o debate aberto por Friedrich Creuzer. Depois, deve-se representar a alegoria nas figuras do Barroco alemão, como o soberano, o cortesão e a corte. Após, deve-se mostrar como a alegoria se apresenta nos boulevares da Modernidade nas figuras de Charles Baudelaire. Por fim espera-se, a partir dessa aproximação, marcar, na transitoriedade que a caracteriza, um diagnóstico sobre a incapacidade de transcendência e a face oculta de nosso tempo.

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Biografia do Autor

Michel Amary, Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, São Paulo, São Paulo

Departamento de Filosofia USP
Área: Ética e Filosofia Política 
Mestrado 

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Publicado

2018-08-16

Como Citar

Amary, M. (2018). A alegoria benjaminiana na corte e na bohème. Cadernos Benjaminianos, 13(2), 273–293. https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.273-293