A alegoria benjaminiana na corte e na bohème
DOI:
https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.273-293Palavras-chave:
Benjamin, barroco alemão, modernidade, alegoria, Baudelaire.Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar como Walter Benjamin fundamenta o conceito de alegoria no Barroco alemão e na Modernidade parisiense. Para isso deve-se passar primeiro por uma concepção histórica do conceito de alegoria, tomando a interpretação de Benjamin sobre o debate aberto por Friedrich Creuzer. Depois, deve-se representar a alegoria nas figuras do Barroco alemão, como o soberano, o cortesão e a corte. Após, deve-se mostrar como a alegoria se apresenta nos boulevares da Modernidade nas figuras de Charles Baudelaire. Por fim espera-se, a partir dessa aproximação, marcar, na transitoriedade que a caracteriza, um diagnóstico sobre a incapacidade de transcendência e a face oculta de nosso tempo.
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Publicado
2018-08-16
Edição
Seção
Dossiê
Como Citar
A alegoria benjaminiana na corte e na bohème. (2018). Cadernos Benjaminianos, 13(2), 273-293. https://doi.org/10.17851/2179-8478.13.2.273-293