As máquinas do Brasil / The Machines of Brazil

Autores

  • Pedro Rena Todeschi Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais / Brasil
  • Sérgio Alcides Pereira do Amaral Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais / Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17851/2179-8478.15.1.171-199

Palavras-chave:

a máquina do mundo, literatura brasileira, cinema brasileiro contemporâneo, the world machine, Brazilian literature, contemporary Brazilian cinema.

Resumo

Resumo: Este ensaio se propõe a esboçar uma montagem de obras de arte que se relacionam com as máquinas do Brasil: a máquina do Mundo colonial (Vera Cruz, de Rosângela Rennó e Os Lusíadas, Luís de Camões); a máquina do mundo mineradora (A máquina do mundo, Carlos Drummond de Andrade); a máquina de controle do Google Maps (Nunca é noite no mapa, de Ernesto Carvalho); a Grande Máquina do capitalismo contemporâneo (Brasil S/A, de Marcelo Pedroso e Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans); a máquina do golpe midiático (Lígia, de Nuno Ramos) e judiciário (O processo, de Maria Augusta Ramos); e a re-existência na máquina (Action Lekking, de Negro Leo). Nosso objetivo não é o de fazer uma análise em profundidade das obras, mas de traçar um panorama de como a arte revela, interpreta e resiste às diversas máquinas do Brasil. Uma questão central que guiou nosso texto é o modo como a arte se relaciona e intervém esteticamente, no calor do momento, com a política e a história de nosso país. Quando não tratamos de obras contemporâneas, tentamos extrair de obras do passado, como as de Camões, Drummond e Leon Hirszman, reflexões que nos fornecem elementos para a interpretação de nosso presente.

Palavras-chave: a máquina do mundo; literatura brasileira; cinema brasileiro contemporâneo.

Abstract: This essay proposes to outline an assemblage of works of art that are related to the machines of Brazil: the colonialist world machine (Vera Cruz, Rosângela Rennó and Os Lusíadas, Luís de Camões); the mining world machine (A máquina do mundo, Carlos Drummond de Andrade); the control machine of Google Maps (Nunca é noite no mapa, Ernesto Carvalho); the Great Machine of the contemporary capitalism (Break S/A, Marcelo Pedroso and Arabia, Affonso Uchoa and João Dumans); the coup machine of the media (Lígia, Nuno Ramos) and the judiciary (O processo, Maria Augusta Ramos); and the re-existance in the machine (Action Lekking, Negro Leo). Our goal is not to analyse in thoroughness the works, but to draw a panorama of how art brings about, interprets and resists to the different machines of Brazil. One of the pivotal matters that has guided our text is the way art relates to itself and interferes aesthetically in the heat of the moment to the politics and history of our country. When we do not talk about contemporary works, we try to extract from works of the past such as Camões, Drummond and Leon Hirszman reflections that provide us elements to the interpretation of our present.

Keywords: the world machine; Brazilian literature; contemporary Brazilian cinema.

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Biografia do Autor

Pedro Rena Todeschi, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais / Brasil

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Publicado

2019-10-08

Como Citar

Todeschi, P. R., & Amaral, S. A. P. do. (2019). As máquinas do Brasil / The Machines of Brazil. Cadernos Benjaminianos, 15(1), 171–199. https://doi.org/10.17851/2179-8478.15.1.171-199

Edição

Seção

68 e Depois