CADERNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Agrarian Sciences Journal
Características Morfológicas e Produtivas de Clones de Batata Doce
Lázaro Kleber Assis Bevilaqua
1
, José Hortêncio Mota
2
*, Geraldo Milanez de Resende
3
, Jony Eishi Yuri
4
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar características morfológicas e produtivas de cultivares de batata doce cultiva-
das em Jataí-GO. Foram avaliados 26 clones, empregando o delineamento em blocos casualizados com 3 repetições.
Foram avaliadas 13 características morfológicas, sendo dez da parte aérea e três das raízes. Com base nos dados mor-
fológicos obtidos foi estimada a correlação fenotípica entre todos os caracteres. Foi construído um dendrograma para
verificar a influência da morfologia no agrupamento entre os clones. As características produtivas avaliadas foram:
produtividade comercial e não comercial de raízes. Os dados de produção foram submetidos à análise de variância e
as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Verificou-se que existe grande variabilidade
fenotípica entre os clones avaliados, evidenciando uma significativa divergência com base nos descritores morfológicos.
Em relação à produção, não houve diferença significativa para as produtividades comerciais dos clones avaliados.
Palavras-chave: Ipomoea batatas (L.) Lam. Descritores. Produtividade.
Morphological and Productive Characteristics of Sweet Potato Clones
Abstract
The aim of this study was to evaluate the morphological and productive characteristics of sweet potato cultivated
in Jataí – Goiás, Brazil. Twenty six clones were evaluated using a randomized blocks design with three replications.
Thirteen morphological characteristics were evaluated, ten of shoot and three of roots. The phenotypic correlations
was estimated based on morphological characteristics. Clustering procedure was performed to verify the influence of
morphology in the group between the clones. The productive characteristics evaluated were: productivity commercial
and not commercial yield of roots. Production data were submitted to analysis of variance and means compared by
the Scott-Knott test at 5% probability. Great phenotypic variability among clones was observed, showing a significant
difference based on morphological descriptors. There was no significant difference to the commercial yield of clones
evaluated.
Keywords: Ipomoea batatas L. Descriptions. Yield.
1
Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí. Jataí, Goiás, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-9166-9866
2
Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí. Jataí, Goiás, Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-4403-0039
3
Embrapa Semi-árido. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-3295-8200
4
Embrapa Semi-árido. Petrolina, Pernambuco, Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-1051-5940
*Autor para correspondência: hortenciomota@ufg.br
Recebido para publicação em 23 de outubro de 2019. Aceito para publicação em 06 de novembro de 2019
e-ISSN: 2447-6218 / ISSN: 2447-6218 / © 2009, Universidade Federal de Minas Gerais, Todos os direitos reservados.
Bevilaqua, L. K. A. et al.
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Introdução
A batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.) é
uma cultura de importância econômicos e de social em
muitos países. É cultivada em 243 países, com 76,1%
da produção localizado na Ásia, 19,5% na África 3,5%
nas Américas, 0,8% na Oceania e 0,1% na Europa, sen-
do que a produção conjunta destes países situam-se
em 1.848.670,95 toneladas cultivadas em uma área de
125.758,82 hectares resultando em um produtividade
média de 14,70 t ha
-1
(FAO, 2017). a produção média do
Brasil situa-se anualmente em torno de 776.285 t, obtidas
em uma área plantada de 53.480 ha o que resultou em
uma produtividade média de 14,51 t ha
-1
(IBGE, 2017).
Entre as culturas de tubérculos e raízes, a ba-
tata-doce desempenha um papel importante na nutrição
humana e animal, sendo de fácil cultivo e apresentando
capacidade de adaptação a diferentes condições edafo-
climáticas (Glato et al., 2017), com diferentes formas
de aproveitamento, faz com que a cultura venha sendo
difundido facilmente por diversas partes do mundo in-
clusive no Brasil. É considerada uma espécie rústica, que
apresenta grande resistência a pragas, pouco exigente em
fertilidade do solo, de fácil cultivo, ampla adaptação, alta
tolerância à seca e baixo custo de produção (Montes et
al., 2006; Monteiro et al., 2007).
No Brasil, encontra-se grande variabilidade genética para
a espécie. Em praticamente todo o país são encontradas
cultivares regionais, com características próprias (Cardoso
et al., 2005). Uma vez que a base do melhoramento ve-
getal é a existência de variabilidade genética na espécie,
onde os genótipos podem apresentar respostas diferentes
à necessidade nutricional, resistência às pragas e doenças
e outros, além de morfologia diferente, a caracterização
de cada genótipo é de fundamental importância para que
essa variabilidade possa ser utilizada de forma eficiente
no desenvolvimento de novas cultivares, de acordo com as
características das regiões para as quais serão destinadas.
Neste contexto, este estudo teve por objetivo caracterizar
morfologicamente e avaliar o desempenho produtivo de
26 clones de batata doce cultivados nas edafoclimáticas
do município de Jataí-GO.
Avaliação da similaridade morfológica e produção
dos clones de batata-doce
O estudo foi conduzido na área experimental
da Universidade Federal de Goiás (UFG)-Regional Jataí,
situada nas coordenadas 17° 66’ S e 51° 43’ O, a altitude
média de 670 m. O clima da região, segundo a classi-
ficação de Köppen, é do tipo Aw - tropical de savana e
megatérmico com estações seca e chuvosa definidas. A
temperatura média anual é de 23,7 °C e a precipitação
anual média é de 1644,9 mm (INMET, 2013).
Foram avaliados 26 clones de batata doce per-
tencentes ao banco de germoplasma de batata-doce da
Regional Jataí da UFG (Tabela 1).
O experimento foi instalado em blocos casuali-
zados, com 26 tratamentos e três repetições. As parcelas
constaram de uma fileira de 2,1 m de comprimento com
7 plantas por parcela, utilizando o espaçamento entre
plantas de 0,3 m e entre fileiras de 0,8 m.
A área para o plantio foi preparada por meio
de aração e gradagem, sendo posteriormente sulcado
para formação das leiras, e aplicado 100 g m
-2
de adubo
4-14-8. No plantio, foi utilizado ramas com oito entrenós,
ficando enterrados três a quatro transversalmente sobre
a leira, a uma profundidade de 10-15 cm.
Tabela 1 – Descrição nominal dos clones avaliados
Nome Origem
Arruba, BD 23, BD 54, Licori Diamantina – MG
Batata vermelha, Caruaru vermelha, Inhame branca, Sete semanas vermelha Embrapa Semiárido - PE
BJ 01, BJ 02 Araguari - MG
BJ 03 Bebedouro - SP
BJ 04 Caratinga - MG
BJ 05, BJ 06, BJ 07 Jataí - GO
BJ 08, BJ 09, BJ 10, BJ 11, BJ 12, BJ 13, BJ 14, BJ 15, BJ 16, BJ 17 Taiúva - SP
BJ 18 Salvador - BA
A avaliação das características morfológicas
foi realizada segundo os descritores recomendados por
Huamán (1991). Foram avaliados 13 caracteres, sendo
dez da parte aérea e três das raízes. As da parte aérea
foram: forma da folha madura, tipo de lóbulo, número
de lóbulos, forma do lóbulo central, tamanho da folha
madura, cor da folha madura e imatura, comprimento
do pecíolo e do entrenó e diâmetro do entrenó. As das
raízes in natura foram: formato, cor externa da película,
cor interna da polpa.
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As avaliações dos caracteres da parte aérea foram
realizadas cinco meses após o plantio e os das raízes por
ocasião da colheita (174 dias após o plantio). Conforme
Cavalcante et al. (2010), os dados referentes às caracte-
rísticas de folhas e pecíolos foram obtidos da parte central
das ramas, utilizando-se três folhas por planta e quatro
plantas por parcela e, os das raízes, foram obtidos de todo
material colhido de seis plantas úteis de cada parcela.
Com base nos dados morfológicos obtidos foi
estimada a correlação fenotípica de Pearson entre todos
os caracteres, seguindo-se da realização do teste T para
verificar as correlações foram significativas.
Também foi construído um dendrograma para
verificar a influência da morfologia no agrupamento entre
os clones. Para o agrupamento dos caracteres morfológicos
foi utilizada a distância euclidiana e o dendrograma de
similaridade foi construído segundo o método da média
aritmética ponderada (WPGMA).
As características produtivas avaliadas foram:
produtividade comercial (obtida pela pesagem de todas
as raízes com peso acima de 80 g e abaixo de 400 g, se-
gundo classificação apresentada por Silva et al. (2004)
e produtividade não comercial (obtida pela pesagem
das raízes que estão com algum dano ou que estejam
abaixo ou acima do peso necessário para ser inserida
com comercial).
Os dados de produtividade foram submetidos à
análise de variância e as médias dos tratamentos foram
comparadas utilizando-se o teste de Tukey a 5% de pro-
babilidade.
Similaridade morfológica e produtividade
Observou-se variações morfológicas entre os
clones estudados. A variabilidade pode ser observada
no formato das folhas que apresentou forma cordada
(7,7%), lanceolada (11,5%), lobulada (34,6%) e trian-
gular (46,2%). O tipo de lóbulo foi classificado como
ausente (15,4%), muito superficial (30,8%), superficial
(23,1%), moderado (19,2%) e profundo (11,5%). Para a
variável número de lóbulos, os clones foram divididos em
quatro grupos distintos: folhas com um lóbulo (15,4%),
folhas com três (57,7%), cinco (23,1%) e sete (3,8%)
lóbulos. A forma do lóbulo central foi elíptico e lanceolado
(7,7% cada), dentado (15,4%), semielíptico (19,2%) e
triangular (50%). 7,7% das folhas maduras apresentaram
tamanho pequeno e grande, respectivamente, e 84,6%
tamanho médio.
A cor da folha madura foi verde para a maioria
(80,8%), seguida pelas cores amarelo-verde e verde com
bordas roxas (7,7% cada) e verde com nervuras roxas na
face (3,8%). Quanto a cor da folha imatura, 30,8% apre-
sentam cor verde, 26,9% cor amarelo-verde e verde com
bordas roxas, respectivamente, 11,5% verde com nervuras
roxas na face e 3,8% roxas em ambas as superfícies. O
comprimento do pecíolo foi classificado com muito curto
(3,8%), curto (53,8%) e intermediário (42,3%). De modo
geral, as folhas apresentaram comprimento de entrenó
muito curto (65,4%), seguido de comprimento curto
(30,8%) e longo (3,8%). os diâmetros de entrenós
foram finos (46,2%) e intermediário (46,2%).
Quanto ao formato das raízes, 44,9% dos clones
apresentaram raízes com formato desuniforme, com veias
e bastante irregular; 25,6% com formato considerado
bom, próximo de fusiforme, com algumas veias; 20,5%
com raízes grandes, com veias e rachaduras, indesejáveis
comercialmente; e 9,0% apresentaram raízes totalmente
fora dos padrões comerciais, muito irregulares e defor-
madas, com muitas veias e rachaduras.
A cor externa da película predominante nos clones
avaliados foi rosada (38,5%), seguida de roxa (30,8%),
branca (23,1%) e creme (7,7%). Quanto a cor interna
da polpa, ocorreu predomínio da cor creme (65,4) e
ocorrência das cores branca (23,1%), amarela (7,7%) e
roxa (3,8%).
Essas observações são corroboradas por Moulin
et al. (2014), que estudando características morfológicas
de 46 acessos de batata doce coletados em propriedades
rurais e estabelecimentos comerciais da região Norte do
Estado do Rio de Janeiro, verificaram alta variabilidade
fenotípica dos genótipos de batata-doce estudados.
De acordo com a matriz de correlação fenotípica
para as variáveis avaliadas (Tabela 2), o tipo de lóbulo
da folha (TL) apresentou forte correlação com a forma
do lóbulo central (FLC), sendo igual a 0,79, e também
com a forma de folha madura (FFM), igual a 0,67, e com
o número de lóbulo (NL), igual a 0,59, sendo altamente
significativo.
Com base nas médias dos dados morfológicos
obtidos a partir dos clones, obteve-se a matriz de dis-
tâncias euclidianas, a partir da qual se gerou o dendro-
grama (Figura 1). Observa-se que houve a formação de
dois grupos distintos com subdivisões. O primeiro grupo
reúne os seguintes clones: arruba, BJ 02, BJ 04, BJ 06,
BJ 18, Inhame branca, Licori e Sete Semanas Vermelha.
Os clones reunidos no segundo grupo foram: Batata
Vermelha, BD 23, BD 54, BJ 01, BJ 03, BJ 05, BJ 07, BJ
08, BJ 09, BJ 10, BJ 11, BJ 12, BJ 13, BJ 14, BJ 15, BJ
16, BJ 17 e Caruaru Vermelha.
Os resultados obtidos confirmam a alta variabi-
lidade morfológica entre os clones de batata doce (Fi-
gura 1), com ausência de fenótipos iguais, reforçando,
conforme Neiva et al. (2011), a diversidade advinda
dos parentais. Observa-se pelo dendrograma de dissi-
milaridade morfológica, que os clones mais similares
morfologicamente são BJ 01 e BJ 15 e BJ 03 e BJ 12 e
os mais dissimilares são Arruba e BJ 11.
Bevilaqua, L. K. A. et al.
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Tabela 2 – Matriz de correlação fenotípica para as variáveis avaliadas
FFM TL NL FLC TFM CFM CFI CP CE DE FR CIP CEP
FFM 1 0,67* 0,21 0,51* -0,10 -0,17 -0,19 -0,02 -0,16 -0,32 -0,21 0,13 0,02
TL 1 0,59* 0,79* -0,09 -0,13 -0,21 0,34 -0,17 -0,06 -0,10 -0,19 -0,18
NL 1 0,35 0,14 -0,11 -0,14 0,24 -0,05 0,20 -0,11 0,02 0,09
FLC 1 -0,33 -0,12 -0,19 0,33 -0,26 -0,14 -0,11 -0,17 -0,19
TFM 1 0,14 0,06 0,18 0,35 0,39* -0,16 0,11 0,09
CFM 1 0,48* -0,11 0,08 0,26 -0,11 -0,15 -0,12
CFI 1 -0,40* -0,01 0,24 -0,08 -0,16 -0,04
CP 1 0,14 0,36 -0,09 0,03 -0,32
CE 1 0,36 -0,09 -0,19 0,06
DE 1 -0,01 -0,10 -0,31
FR 1 -0,30 0,08
CIP 1 0,23
CEP 1
Em que: FFM = forma de folha madura; TL = tipo de lóbulo; NL = número de lóbulos; FLC = forma do lóbulo central; TFM =tamanho de folha
madura; CFM = cor de folha madura; CFI = cor de folha imatura; CP = comprimento do pecíolo; CE = comprimento do entrenó; DE = diâmetro
do entrenó; FR = formato da raiz; CIP = cor interna da polpa e CEP = cor externa da película.
*Significativo a 5% pelo teste T.
Moulin et al. (2012), avaliando 46 acessos de
batata-doce em propriedades rurais situadas na região
Norte do Estado do Rio de Janeiro, também verificaram
um elevado número de classes fenotípicas ao avaliar as
características morfológicas dos mesmos.
Martins et al. (2012), avaliando a variabilidade
fenotípica e a divergência genética entre 50 clones de
batata-doce no estado do Tocantins, identificaram oito
grupos geneticamente disjuntos concluindo que há uma
alta variabilidade morfológica nos clones avaliados, o
que foi verificado no experimento.
Resultados similares foram obtidos por Neiva
et al. (2011) que, avaliando 65 clones da coleção do
banco de germoplasma da UFVJM, também observaram
pelo dendrograma de dissimilaridade morfológica que os
clones apresentaram ampla variabilidade morfológica.
As características morfológicas podem variar
devido à plasticidade das características (Price et al.,
2003) sendo que o ambiente pode afetar as caracte-
rísticas fenotípicas (Yada et al., 2010). Dessa forma, as
comparações entre estudos de diversidade morfológica
são difíceis (Glato et al, 2017).
Em relação à produtividade não comercial, houve
foram observadas diferenças entre os clones (Tabela 3)
apenas para a característica produtividade não comercial
de raízes a qual apresentou uma variação de 72,5% do
clone menos produtivo (10,6 t ha
-1
) para o mais produtivo
(38,9 t ha
-1
).
para produtividade comercial média de raízes
não houve diferença significativa entre os clones.
Verificou-se grande variação nas produtividades,
as quais estão estreitamente relacionadas ao material
genético, ao local de cultivo, à época de plantio. Andrade
Júnior et al. (2012), avaliando 12 clones de batata doce
em Diamantina-MG, obteve médias de produção comercial
de 8 a 29,5 t ha
-1,
variação de 72,9%.
Conclusão
Existe grande variabilidade fenotípica entre os
26 clones avaliados, evidenciando uma significativa di-
vergência com base nos descritores morfológicos.
Em relação à produção, não houve diferença significativa
das produtividades comerciais dos clones avaliados.
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Figura 1 – Dendrograma de dissimilaridade morfológica de 26 clones de batata-doce, estabelecido pelo método WPGA
utilizando-se a distância euclidiana, com base em 13 caracteres morfológicos
Tabela 3 – Valores médios de produtividade não comercial e comercial de raízes
Clone
Produtividade não comercial
(t ha
-1
)
Produtividade comercial
(t ha
-1
)
BJ 15 38,9 a 5,4 a
Batata Vermelha 35,9 a b 6,1 a
BJ 07 35,5 a b 5,7 a
Inhame Branca 31,1 a b c 6,4 a
BJ 03 30,2 a b c 2,3 a
Caruaru Vermelha 29,0 a b c 5,7 a
BJ 05 28,62 a b c 5,6 a
BJ 13 27,5 a b c 3,8 a
Sete Semanas Vermelha 27,3 a b c 2,4 a
BJ 01 25,2 a b c 4,5 a
BJ 14 24,7 a b c 6,4 a
BJ 11 23,4 a b c 5,0 a
BJ 08 23,3 a b c 1,1 a
BJ 18 22,9 a b c 4,6 a
BJ 09 22,7 a b c 4,1 a
BJ 17 22,4 a b c 4,6 a
Continua
Bevilaqua, L. K. A. et al.
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Clone
Produtividade não comercial
(t ha
-1
)
Produtividade comercial
(t ha
-1
)
BJ 02 19,7 a b c 2,9 a
BJ 04 17,9 a b c 3,1 a
Licori 17,7 a b c 4,2 a
BJ 12 17,6 a b c 3,7 a
BJ 16 16,5 a b c 1,6 a
BJ 10 14,3 b c 1,3 a
BJ 06 13,2 b c 5,8 a
BD 54 12,8 b c 2,1 a
BD 23 12,0 b c 1,8 a
Arruba 10,6 c 2,7 a
CV (%) 32,7 28,9
Média 23,1 4,0
Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre ao nível de 5% pelo teste de Tukey.
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