Características fisiológica, vegetativas e produtivas do rabanete em diferentes
espaçamentos de plantio
Henry Augusto Costa de Almeida
1
, Natália Oliveira Silva
2
, Thyago Lima da Silva
3
, Flávio Lemes Fernandes
4
,
Maria Elisa de
Sena Fernandes5
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.16063
Resumo
O rabanete é uma das hortaliças mais antiga a ser cultivada. Entretanto, poucos estudos sobre o espaçamento e densidade
populacional ideal para essa cultura. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi determinar a influência de diferentes
espaçamentos entre plantas sobre as características fisiológica, vegetativas e produtivas. Os tratamentos
consistiram em quatro
espaçamentos entre plantas (0,05, 0,10, 0.15 e 0,20 m) combinados com um único espaçamento
entre linhas de 0,10 m. Os vasos
dos tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso com nove repetições. Avaliou-se teor de clorofila,
o número de folhas por planta, matéria fresca e seca, massa e diâmetro da raiz e produtividade. Não foi observado diferença
significativa para os teores de clorofila e número de folhas por planta. Entretanto, constatou-se efeito significativo da matéria
fresca em relação à área por planta, onde menores espaçamentos entre plantas resultaram em menor massa por planta. A
produção total de raízes por planta foi afetada significativamente pelo espaçamento, onde o menor espaçamento apresentou a
maior produtividade com média de 4,16 t ha-1. Não foi encontrado efeito do espaçamento para características fisiológicas. O
espaçamento de 0,10x0,10 m entre plantas obteve os melhores resultados para características vegetativas e produtivas no
rabanete.
Palavras-chave
: Raphanus sativus. Densidade de plantas. Espaçamento.
Abstract
Physiological, vegetative and productive characteristics of radish in different planting
spacing
The radish is one of the oldest vegetables to be grown. However, there are few studies on the ideal spacing and population
density. Then the purpose was to determine the influence of different plant spacings and physiological, vegetative and
productive characteristics. The treatments consisted of four spacings between plants (0,05, 0,10, 0,15
and 0,20 m) combined with
a maximum number between the 0,10 m lines. The vessels of the motions were distributed
in a fully delineated design at the
same time with nine replicates. Was evaluated chlorophyll content, the number of leaves per plant, fresh and dry weight, mass
and diameter of the root and productivity. It did not verify the significant difference for the contents of chlorophyll and number
of leaves per plant. The significant effects of the fresh mass in relation to the area/plant, where the values between plants are
smaller, lower weight per plant. The total production
1Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. Rio Paranaíba, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-0521-4759
2Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus Diamantina. Diamantina, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-2680-9054
3Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. Rio Paranaíba, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-9079-1162
4Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. Rio Paranaíba, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-0532-8593
5Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba. Rio Paranaíba, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-7137-5278
Autor para correspondência: maria.sena@ufv.br
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Agrarian Sciences Journal
2
Costa de Almeida, H. A. et al.
of root per plant was affected by spacing, where the smallest spacing presented the highest yield with an average of 4,16 t ha-1.
No effect of spacing was found for the physiological ones. The 0,10 m 0,10 m plants for the vegetative and productive plants
in the radish.
Keywords
: Raphanus sativus. Plant density. Plant Spacing.
Introdução
O rabanete (Raphanus sativus L.) pertence à
família Brassicaceae, originária do mediterrâneo é uma
das
hortaliças mais antiga a ser cultivada. Apresenta raiz
comestível de sabor picante, bulbo vermelho brilhante e
polpa branca (Filgueira, 2008). Apesar de ser uma cultura
pouco explorada em larga escala, o rabanete vem se
tornando atraente para pequenos produtores, por apresentar
excelente rusticidade e ciclo curto, sendo a colheita realizada
de 25 a 30 dias após a semeadura, além de poder ser
utilizada entre as linhas de plantio de culturas de ciclo longo,
com isso torna possível maximi- zar os lucros desta hortaliça
(Cardoso e Hiraki, 2001; Filgueira, 2008).
obtém-se raízes maiores e desuniformes, havendo uma
maior frequência de deformidades, culminando em uma
menor produtividade. Benjamin (1982), trabalhando com
cenoura, observou que em menores espaçamentos as
variações entre plantas se acentuavam, ocasionando o
aparecimento de indivíduos com maior potencial de
produção. Isto é evidenciado pela heterogeneidade, ca-
racterística intrínseca das hortaliças em geral.
Diante disso, o objetivo foi determinar a influência
de
diferentes espaçamentos entre plantas em relação a
características fisiológica, vegetativas, e produtivas do
rabanete.
Material e métodos
Para as culturas em geral, as propostas de espa-
çamentos e densidades de plantios tem almejado atender as
necessidades de melhorar a produtividade e facilidade dos
tratos culturais (Filgueira, 2008). No entanto, altera-
ções no
espaçamento e densidade de plantio promovem
mudanças no
crescimento e desenvolvimento das plantas,
podendo ser
variados de acordo com a cultivar e épocas de plantio
adotadas (Lopes et al., 2008; Menezes Júnior e Viera Neto,
2012).
O experimento foi realizado em casa de vegetação na
área experimental da Universidade Federal de Viçosa -
Campus Rio Paranaíba, em Rio Paranaíba (MG). Altitude:
1.073 metros, latitude: 19° 11’ 39’’ Sul e longitude: 4 14’
37’’ Oeste.
A variedade utilizada foi Saxa (Isla Smentes), que
apresenta características como boa precocidade (27 a 32 dias)
e tamanho relativamente pequeno (dois a três cm de
diâmetro). Os tratamentos consistiram em quatro
espaçamentos entre plantas (0,05, 0,10, 0,15 e 0,20 m)
combinados com um único espaçamento entre linhas de 0,10
m, indicado para a cultura.
O aumento da densidade populacional culmina em
um aumento da competição intraespecífica, o que
pode
ocasionar redução na produtividade e qualidade do produto.
Assim de forma geral, quanto maior a densidade
de plantio,
maior será a competição entre as plantas por nutrientes e luz
(Schmitt et al., 1986).
A semeadura foi realizada em vasos com volu- me
de 8 dm³ (Figura 1), utilizando-se solo e areia na proporção
2:1, respectivamente. Os atributos químicos do substrato
foram: pH (água) de 5,3, P (Mehlich-1) de 4,6 mg dm-3, S
de 25 mg dm-3; Ca2+, Mg2+, K+, H+Al e CTC potencial de
24, 5, 2,2, 61 e 92,2 mmolc dm-3 respectivamente, matéria
orgânica de 2,4 dag kg-1; B, Cu, Fe, Mn e Zn de 0,81, 1,1,
49,0, 7,7 e 3,5 mg dm-3
respectivamente. Com o objetivo de
representar uma área
útil do campo, em cada cova foi
semeado uma semente. Utilizou-se um número diferenciado
de plantas para
cada tratamento, sendo ajustados para que não
houvesse
efeito da bordadura do vaso sobre o experimento.
Com isso, obtiveram-se oito plantas para o espaçamento de
0,05 m e quatro plantas para os espaçamentos de 0,10,
0,15 e
0,20 m. Os vasos dos tratamentos foram distribuí-
dos em
delineamento inteiramente ao acaso (DIC) com nove
repetições. A adubação foi realizada no momento do plantio,
foi utilizado formulado NPK 4-14-8 em dose única de 0,15g
dm3-1 e irrigação realizada diariamente.
Diante disso a definição do espaçamento ideal é
importante para uma boa produção de raiz. Logo, a busca
por maiores produtividades em menor área plan- tada se
depara com o fato de que uma maior redução do
espaçamento pode acentuar a heterogeneidade entre plantas
(Lopes et al., 2008). Dentre fatores que estão
relacionados
ao aumento da competição está a produção
de parte aérea e
raiz, que pode ser reduzida pela utili- zação de menor
espaçamento entre plantas (Schmitt et
al., 1986). A
competição por radiação solar se torna mais
evidente com a
redução do espaçamento, causando um decréscimo no
tamanho e massa de raiz (Souza et al., 1999), o que se torna
um problema pelo fato de que em hortaliças o aspecto visual
como formato e cor, além da massa, são fundamentais para
atender as exigências do mercado consumidor.
Lana e Vieira (2000), constataram que o empre- go
de maiores espaçamentos entre plantas, em cenoura,
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Foi realizado um monitoramento periódico contra pragas
e
doenças, no entanto não fez necessário o controle de ambos.
O número de folhas por planta está relacionado com a
genética do cultivar (Azevedo et al., 2012) e no nosso
estudo foi utilizado somente o cultivar Saxa.
Avaliou-se teor de clorofila aos 14, 20 e 27 dias
após a semeadura com o auxílio do medidor de clorofila
SPAD (Konica Minolta: SPAD-502 Plus), as avaliações
foram realizadas no mesmo horário para que não hou- vesse
influência das enzimas ativas da clorofila. Aos 28 dias
avaliou-se o número de folhas por planta, sendo
consideradas somente as folhas totalmente expandidas a
partir da primeira folha.
Figura 1 Diâmetro e altura do vaso.
Verificou-se efeito significativo da área por planta
na
massa da matéria fresca e seca, os menores espaça-
mentos
entre plantas resultaram em menor massa fresca e seca. No
espaçamento de 0,05x0,10 m os valores médios
de massa de
matéria fresca foram de aproximadamente
0,010 kg/planta e
próximo ao espaçamento de 0,06x0,10
m observamos a
estabilização da matéria fresca (Figu- ra 2A). No
espaçamento de 0,10x0,10 m foi alcançado estabilidade da
matéria seca do rabanete evidenciando que não
incremento de produção conforme aumenta o espaçamento
(Figura 2B). Os valores baixos para ma- téria fresca e seca
em menores espaçamentos, podem ser devido à competição
entre as plantas por recursos ambientais.
Cecílio filho et al. (2007) observaram redução de
30%
na massa fresta da parte aérea da alface no menor
espaçamento entre plantas, e concluíram que a maior
competitividade das plantas por recursos ambientais li-
mitou o aumento da massa da matéria fresca. Resultados
semelhantes foram observados por Lopes et al. (2008), eles
notaram que o aumento da densidade populacional diminui a
produção de matéria seca da parte aérea e das raízes de
cenoura, e esse comportamento ocorre por causa da
competição das plantas por recursos hídricos e nutricionais.
A colheita foi realizada 28 dias após a semeadura.
Cada unidade experimental foi colhida separadamente e
acondicionada em sacos plásticos previamente identi-
ficados e em seguida foram levados para o laboratório, a fim
de serem lavadas e posteriormente avaliadas.
Em relação ao diâmetro transversal da raiz não se
verificou diferença significativa entre as áreas/planta. Esta
resposta pode ser devido as características genéticas do
cultivar, e que o foram modificadas significativamente
pelo
espaçamento. Entretanto, Alves et al. (2010) veri- ficaram
em variedades de cenoura que os espaçamentos influenciaram
de modo significativo o diâmetro de raiz,
embora essa
diferença ocorreu entre o menor e o maior
espaçamento.
Separaram-se as folhas das raízes, onde foram
lavadas, secas com papel toalha e pesadas com o auxílio de
balança para obtenção da massa da matéria fresca (kg). Para
avaliação da matéria seca, as unidades expe- rimentais foram
acondicionadas em sacos de papel por sete dias até atingir
massa constante. Posteriormente
foram pesadas com auxílio
de balança. Nas raízes, foram
feitas as medições do diâmetro
longitudinal e diâmetro transversal com o auxílio de um
paquímetro digital e após isso foi feita a determinação da
massa da raiz em balança. Com a determinação da massa
médio de raiz, se pode calcular a produtividade por hectare
em cada espaçamento entre plantas adotado.
As variáveis obtidas foram submetidas análise
Anova e regressão ao nível de 10% de probabilidade no
programa SIGMAPLOT.
Observou-se diferença significativa para diâme- tro
longitudinal e massa das raízes do rabanete quando
submetidas a diferentes espaçamentos. O diâmetro lon-
gitudinal da raiz aumentou de acordo com o aumento do
espaçamento até atingir um ponto de estabilidade para o
espaçamento de 0,11x0,10 m. No menor espaçamento
o diâmetro longitudinal médio da raiz ficou próximo a 28
mm, enquanto observou-se estabilidade do diâmetro da raiz
próximo de 32 mm (Figura 3A). A massa da raiz também
sofreu influência direta do espaçamento, atin-
gindo um
ponto de estabilidade somente no espaçamento
de 0,20x0,10
m, obtendo-se uma massa média de raiz de 0,020 kg,
enquanto no espaçamento 0,05x0,10 m a massa médio ficou
próximo a 0,011 kg (Figura 3B).
Resultados e discussão
Não foi verificada diferença significativa para os
teores de clorofila e número de folhas por planta. O teor
de clorofila está relacionado com a nutrição da planta,
principalmente nitrogênio (Theago et al., 2014).
Houve compensação da perda do comprimento,
massa e área do rabanete pelo aumento no número de
plantas na área, com a redução do espaçamento. Desta
forma, elevar o espaçamento influencia agronomicamente
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a qualidade do rabanete como: peso, comprimento e
tamanho das raízes. Do ponto de vista econômico, as
raízes
de rabanete quanto maiores, mais circulares, casca
avermelhada e polpa branca, maior o valor comercial do
produto (Pedó et al., 2010). De modo, que se deve levar
em
consideração se a queda na produtividade, neste caso,
seja
benéfica ou não para o produtor, pois o produto atende as
exigências do consumidor.
Nesse contexto a escolha do melhor espaçamento
está
relacionada com o mercado consumidor final, pois a
qualidade é alterada de acordo com o espaçamento
escolhido, e o fator econômico, visto que a massa e o
tamanho estabilizam-se em um certo espaçamento (Re-
sende et al., 2016).
Figura 2 Produção de matéria fresca (A) e seca (B) (g/planta) em função do espaçamento.
A produção total de raízes por planta foi afetada
significativamente pelo espaçamento ou área/planta, devido
principalmente pela competição entre plantas. D’Hooghe et
al. (2018) relataram que um maior aden- samento de plantas
resulta em uma menor produção econômica, justamente
pela competição por água, luz e nutrientes. Lopes et al.
(2008) concluíam que plantas menos adensadas produziram
raízes maiores, contudo
o aumento do espaçamento chega a um limite, onde uma
relação entre a distância entre plantas e o melhor
aproveitamento do terreno.
O espaço no solo ou o diâmetro dos vasos também
podem ter sido limitantes para o desenvolvimento das
raízes, uma vez que maiores densidades apresentaram
menores espaços para o desenvolvimento de cada raiz,
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limitando assim o seu crescimento. Outro fator que pode
ter
sido limitante para o desenvolvimento das raízes no nosso
estudo foi observado por Hole et al. (1984) , eles notaram
que em altas densidades a relação parte aérea/ raiz aumentou,
ou seja, o maior sombreamento de uma planta sobre outra
causa a inibição da formação de raiz.
uma produção média de raiz por planta de 0,0113 kg, o
menor espaçamento teve uma produtividade maior que os
demais espaçamentos, que apresentaram produção média
de raiz por planta de 0,01736 kg a 0,10x0,10 m, 0,1811
kg a 0,15x0.10 m e 0,1984 kg a 0,20x0,10
m, tendo uma produtividade de 3,2 t ha-1, 2,22 t ha-1 e 1,83
.ha-1, respectivamente (Figura 4). As diferenças de
produtividades estão diretamente ligadas ao número de
indivíduos por hectare uma vez que, espaçamentos menores
obtém-se número maior de indivíduos por área e que tende a
elevar a produtividade.
A produtividade foi influenciada significativa-
mente pela variação no espaçamento entre plantas. Em
menor espaçamento, alcançou uma produtividade supe- rior,
com média de 4,16 t ha-1 (Figura 4). Mesmo com
Figura 3 Comprimento (A) e massa (B) de raízes de rabanete em função do espaçamento.
Segundo Reghin (2004) na maior densidade,
mesmo com menor desenvolvimento das plantas, o ren-
dimento por área é semelhante, ou maior, à encontrada em
área/planta menores. À medida que a densidade
diminui, o número de indivíduos diminui a tal ponto que,
mesmo com uma produção por planta maior a produtivi-
dade
não é compensada (Streck et al., 1998; Resende et al., 2016)
(Figura 4). A maior produtividade em menor
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espaçamento ocorre devido a maior população de plan- tas
em comparação ao espaçamento maior (Corrêa et al.,
2014).
Agradecimentos
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-
tífico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoa-
mento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação
de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPE- MIG).
Conclusão
Não foi encontrado efeito do espaçamento para
características fisiológicas. O espaçamento de 10x10 cm
entre plantas obteve os melhores resultados para carac-
terísticas vegetativas e produtivas no rabanete.
Figura 4 Produtividade de plantas de rabanete em função do número de plantas ha-1.
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