Inseminação artificial e acompanhamento da gestação em uma cadela da raça Bull Terrier
com histórico de
agressividade: relato de caso
Kianne Silva Monteiro
1
, Luana Janetizk Bergmann
2
, Bruna Conceição Ferreira
3
, Gabriel Marchesi Lira
4
, Thamires Fernanda
Ramalho Marques
5
, Taize Cristina Fonseca
6
, Elizabeth Beraldo
7
, Luis David Solis Murgas
8
*
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.16292
Resumo
O objetivo desse trabalho é relatar uma inseminação artificial (IA) e posterior acompanhamento gestacional realizados
em uma
cadela da raça Bull Terrier com histórico de agressividade durante o estro. Foi atendida uma cadela da raça Bull Terrier com 14
meses de idade com sinais aparentes de estro, que demonstrou agressividade e intolerância à aproximação do macho na monta
natural, sendo sugerido realizar a IA. A citologia vaginal confirmou a fase de estro, com mais de 80% de células queratinizadas
anucleadas. O sêmen do macho doador foi coletado por manipulação digital e posteriormente analisado, apresentando
qualidade em todos os parâmetros espermáticos avaliados. Foi rea- lizada inseminação artificial intravaginal com sêmen fresco, e
o mesmo procedimento foi repetido 48 horas, depois de uma segunda citologia vaginal confirmando que o animal ainda estava
em estro. Essa repetição da IA teve o intuito de abranger melhor a duração do estro, aumentando a chance de prenhês. Após
51 dias da última IA foi realizada uma ultrassonografia para confirmar a gestação, sendo possível observar a presença de
fetos vivos, cuja viabilidade foi comprovada pela presença de batimentos cardíacos entre 230 a 257 bpm. O parto ocorreu 58
dias após a última inseminação, com duração de aproximadamente oito horas e nascimento de cinco filhotes, todos vivos e
saudáveis. Foi possível concluir que IA após confirmação de estro por citologia vaginal, e o acompanhamento gestacional,
são
ferramentas importantes da biotecnologia da reprodução, capazes de proporcionar a utilização de animais na atividade
reprodutiva, em casos onde a monta natural não é possível.
Palavras-chave:
Reprodução canina. Citologia vaginal. Ciclo estral.
Artificial insemination and gestation follow-up in Bull Terrier dog breed with
aggressiveness’s history: case report
Abstract
1Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-4298-359X
2Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-1067-2914
3Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-5244-6050
4Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-6545-2898
5Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil
https://orcid.org/0000-0001-6231-6631
6Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-3912-4065
7Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-7837-6302
8Universidade Federal de Lavras. Lavras, Minas Gerais. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-0066-7505
*Autor para correspondência : lsmurgas@ufla.br
Recebido para publicação em 20 de janeiro de 2020. Aceito para publicação em 28 de junho de 2020.
e-ISSN: 2447-6218 /
ISSN: 2447-6218. Atribuição CC BY.
2
Monteiro, K. S. et al.
The objective of this work was to report an artificial insemination (AI) and subsequent gestational follow - up perfor- med on a
Bull Terrier bitch with a history of aggressiveness. A 14-month-old Bull Terrier was received with apparent signs of estrus,
which showed aggression and intolerance to the approach of the male in the natural mating, and AI was suggested. Vaginal
cytology confirmed the estrus phase, with more than 80% of anucleated keratinized cells. The semen of the male donor was
collected by digital manipulation and later analyzed, presenting quality in all sperm parameters evaluated. Intravaginal
artificial insemination was performed with fresh semen, and the same procedure was repeated 48 hours after a second vaginal
cytology confirming that the animal was still in estrus. This repetition of AI was designed to better cover the duration of estrus,
thus increasing the chance of breeding. After 51 days of the last AI, an ultrasonography was performed to confirm gestation. It
was possible to observe the presence of live fetuses, whose viability was confirmed by the presence of heart beats between 230
and 257 bpm. The birthing occurred 58 days after the last insemination, lasting approximately eight hours and birth of five
pups, all alive and healthy. It was possible to conclude that AI after confirmation of estrus by vaginal cytology and gestational
monitoring are important tools of reproduction biotechnology capable of providing the use of animals in reproductive activity
in cases where natural reproduction is not possible.
Keywords:
Canine reproduction. Vaginal cytology. Estrus cycle.
Introdução
A citologia vaginal é um exame laboratorial com-
plementar de grande utilidade no manejo reprodutivo em
cadelas, importante para realização da inseminação
artificial
(IA) de forma correta (Mason, 2018). Durante o estro a cadela
torna-se receptiva ao macho, a vulva torna-
-se flácida e edemaciada e na citologia vaginal, observa-se
100% das células anucleadas e queratinizadas (Vieira et
al.,
2012), com alto mero de células, inicialmente com
núcleos
picnóticos, e células escamosas anucleadas que se localizam
em ninhos celulares (Dar et al., 2017).
embriões ou fetos, a observação direta da atividade do
coração e dos movimentos fetais, entre outros (Castro et al.,
2011; Lamm & Makloski, 2012).
O objetivo desse trabalho é relatar a IA e posterior
acompanhamento gestacional em cadela com histórico de
agressividade durante o estro, que inviabilizou a monta
natural.
Relato de caso
Foi atendida no Laboratório de Fisiologia do
Departamento de Medicina Veterinária da Universidade
Federal de Lavras (UFLA), uma cadela da raça Bull Ter-
rier, 14 meses de idade, com sinais aparentes de estro.
Inicialmente foi feita uma tentativa de realizar monta
natural com um macho da mesma raça, mas devido à
agressividade e rejeição por parte da fêmea, a monta natural
não foi concretizada.
Na espécie canina a IA pode ser utilizada como um
meio alternativo quando existe a impossibilidade de
realização de monta natural, devido a problemas com-
portamentais e sanitários (Silva et al., 2003). O sêmen
utilizado na IA pode ser fresco, refrigerado ou congelado
(Uchoa et al., 2012 e Mason, 2018), sendo coletado, na
maioria das vezes, por manipulação digital do corpo
peniano do cão (Setyawan et al., 2016 e Karger et al.,
2016), e avaliado quanto à alguns parâmetros, como: vo- lume,
concentração espermática, motilidade e morfologia
(England
et al., 2010; CBRA, 2013; Tesi et al., 2018).
A cadela se encontrava no segundo cio, sendo que
estes eram regulares, ocorrendo a cada seis meses.
Aproximadamente nove dias antes da realização da ci-
tologia vaginal foram constatados os sinais indicativos de
proestro, como secreção serossanguinolenta e edema dos
lábios vulvares. Foi realizada citologia vaginal com auxílio
de uma zaragatoa preparada com solução salina,
introduzido
dorso-cranialmente na face dorsal da comis-
sura labial a um
ângulo de 45° e depois de 180° para que se obtivesse material
da região mais cranial da vagina
(Costa, 2009). Foram
realizadas de 2 a 3 revoluções com
a zaragatoa, e o material
coletado foi fixado em lâmina
devidamente identificada, que
foi posteriormente corada
com corante do tipo Panótico
Rápido. Após a coloração e secagem, cada lâmina foi
submetida à microscopia óptica com aumento de 40x
(Figura 1), sendo avaliada a porcentagem de células
parabasais, intermediárias e superficiais queratinizadas
(Costa, 2009).
A IA tem indicações veterinárias para diversas
ocasiões, inclusive para casos de agressividade dos ani- mais
(Silva et al., 2003). O cão Bull Terrier, na maioria das
vezes, tem um contexto de agressividade elevada
manifestada quando na presença de cães que não são do seu
convívio (Duffy et al., 2008). Não tem sido relatado, na
literatura, alterações comportamentais, nessa raça, durante
os períodos de reprodução.
Após a realização da IA, é necessário um acompa-
nhamento gestacional, podendo ser realizado por vários
métodos, sendo comumente utilizada a ultrassonografia,
radiografia e palpação abdominal (Freitas & Silva, 2008;
Veiga et al., 2013). A ultrassonografia é um método não
invasivo, confiável e seguro, que permite o diagnóstico da
gestação, a idade gestacional, as condições dos ová- rios e
do útero, a contagem aproximada do número de
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Inseminação artificial e acompanhamento da gestação em uma cadela da raça Bull Terrier com histórico de agressividade: relato de caso
Figura 1 Citologia vaginal avaliada em microscopia eletrônica: fase de estro
O sêmen foi coletado pelo método de manipula- ção
digital (Setyawan et al., 2016; Karger et al., 2016) e como
reprodutor foi selecionado um cão adulto e sadio
da raça Bull Terrier, que teve atividade reprodutiva
anteriormente por duas vezes, por monta natural (Figura
2).
Figura 2 coleta do sêmen para inseminação artificial
Posteriormente, foi realizada limpeza da vulva com
algodão e solução de cloreto de sódio a 0,9%, e utilizando
como guia o dedo indicador posicionado de forma
perpendicular a comissura dorsal vulvar, intro- duziu-se a
pipeta de inseminação universal da marca IMV
Technologies® na vagina da cadela na extensão de
aproximadamente 15 cm. Foi utilizada a cnica de inse-
minação artificial intravaginal, que consiste na deposição do
sêmen à fresco, na porção cranial da vagina da cadela,
por ser
de fácil execução e por oferecer bons resultados de um modo
geral (Mason, 2018).
sividade contra o inseminador e, após ser acalmada pela
presença do tutor, foi possível prosseguir, em um segundo
momento, com a inseminação artificial.
O mesmo procedimento foi repetido após 48 horas,
como forma de garantir a entrada de conteúdo espermático
suficiente no interior do útero durante o
período de estro,
aumentando assim a chance de prenhês.
No último dia de
procedimento a citologia vaginal de-
monstrava maior
porcentagem de células intermediárias
(26%) e aumento de
células queratinizadas com núcleo (34%) e, por isso, a
inseminação não foi realizada nesse momento.
A seringa contendo o sêmen foi acoplada à extre-
midade posterior da pipeta e aplicado lentamente. Após
realização da IA, os membros pélvicos foram mantidos
elevados durante aproximadamente 15 minutos, visando
prevenir o refluxo de sêmen. Entretanto, durante esse
procedimento a mea demonstrou episódios de agres-
Para acompanhamento gestacional, um exame de
ultrassonografia foi realizado no Hospital Veterinário
da
Universidade Federal de Lavras, 51 dias após a última
inseminação (Figura 3). O exame foi realizado em apa-
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Monteiro, K. S. et al.
relho Toshiba Aplio 300, transdutor linear (818 MHz).
Anteriormente ao exame de ultrassonografia a fêmea
apresentou-se agressiva com o próprio tutor, e houve relato
do mesmo dizendo que o comportamento da fê- mea se
tornou mais instável durante a gestação. Através da
ultrassonografia realizada, foi possível observar a presença
de fetos vivos cuja viabilidade foi comprovada pela presença
de batimentos cardíacos entre 230 a 257 bpm.
a 80% (Mason, 2018), o que indicou que a cadela se
encontrava apta à realização da inseminação artificial. É um
exame necessário para se determinar o momento
certo de
realizar a inseminação artificial pela identificação
da fase do
ciclo estral (Feldman, 1996).
A IA em es tornou-se uma prática comum na
medicina veterinária, pois representa um instrumento
fundamental para a melhora genética em espécies de
interesse econômico e zootécnico (Uchoa, 2012). Além
disso, o sêmen tem uma maior rentabilidade através da IA,
permitindo que o material genético seja possa ser
distribuído a um maior mero de receptoras (Silva et al.,
2001).
Figura 3 realização do exame ultrassonográfico para
acompanhamento gestacional
O sêmen foi coletado por manipulação digital e
posteriormente analisado, apresentando motilidade
80%,
vigor 3, volume ejaculado de 1,4ml e concentração
espermática de 175 x 106 espermatozóides/mL, sendo esses
parâmetros espermáticos correspondentes com a
normalidade (CBRA, 2013). A distribuição e a sobrevida das
células espermáticas no men uterino dependem de uma
série de fatores, como por exemplo a qualidade
espermática,
método de inseminação artificial utilizado,
fase do ciclo estral
em que a cadela se encontra, tipo de
sêmen (fresco,
refrigerado ou descongelado) e outras va- riações inerentes às
características individuais do animal (Fukushima et al., 2010).
Entretanto, as taxas de prenhês
são maiores quando se utiliza
um sêmen de qualidade, dentro dos parâmetros normais
(Mason, 2018).
O exame ultrassonográfico é muito usado para
diversos fins de diagnósticos como a confirmação de
gestação, visualização de fluxo sanguíneo, verificação de
algum defeito fetal congênito ou presença de anorma-
lidades endometriais, entre outros (Davidson & Baker,
2009; Lamm & Makloski, 2012). De acordo com Freitas e
Silva (2008) os batimentos fetais são detectados apenas
durante os quinze dias finais da gestação. A média da
frequência dos batimentos cardíacos de fetos da espécie
canina é de 230 bpm, com cerca de 214bpm aos 2425 dias,
e de 238 bpm por volta de 40 dias. No entanto, redução
desses valores quando o momento do parto se aproxima
(Lopate, 2008).
Sete dias após a realização do exame de ultras-
sonografia a cadela apresentou sinais característicos de
início de parto, como inquietação, procura de ninho,
diminuição de apetite, edema mamário, produção de
leite e
liberação de muco tampão pela vulva. Além disso,
não
permitia a aproximação do proprietário com sinais de
agressividade. O parto ocorreu 58 dias após a última
inseminação. A cadela começou a apresentar contrações
abdominais poucas horas antes do nascimento do primeiro
filhote, e a duração do parto foi de aproximadamente oito
horas. Nasceram cinco filhotes, todos saudáveis e viáveis,
entretanto, nas primeiras 48 horas após o parto,
todos eles
vieram a óbito, provocado pelo comportamento
agressivo da
mãe contra os filhotes.
Observou-se líquido e anexo fetais dentro da
normalidade ultrassonográfica, segundo organogênese
fetal.
Foi possível identificar diferenciação entre cavidade
torácica e
abdominal, estruturas ósseas formando som- breamento
acústico, pelve renal discretamente dilatada, alças intestinais
com presença de peristaltismo focal e
estratificação parietal.
Segundo as fórmulas gestacionais (idade gestacional= (DBP x
15)+ 20) a idade gestacional
foi de aproximadamente 53 a 59
dias.
Resultados e discussão
A citologia vaginal mostrou que o animal se
encontrava na fase de estro, devido à presença de mais de
80% das células superficiais, 17% de intermediárias grandes
e presença de hemácias. Em termos citológicos, considera-se
que a cadela está em estro quando o esfre- gaço celular
apresenta índice de cornificação superior
A IA em es tornou-se uma prática comum na
medicina veterinária, pois representa um instrumento
fundamental para a melhora genética em espécies de
interesse econômico e zootécnico (Uchoa 2012). Além
disso, o sêmen tem uma maior rentabilidade através da IA,
Cad. Ciênc. Ag., v. 12, p. 0105, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.16292
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Inseminação artificial e acompanhamento da gestação em uma cadela da raça Bull Terrier com histórico de agressividade: relato de caso
permitindo que o material genético possa ser distribuído a um
maior número de receptoras (Silva et al., 2001).
de controle dessa agressividade, como um manejo mais
adequado dos animais, seleção de animais mais dóceis e uso
de estratégias de adestramento e socialização.
A agressividade pode ser observada em cães da raça
Bull Terrier (Duffy et al., 2008), sendo uma carac- terística
intrínseca da raça, e não somente do animal atendido nesse
caso. Esse animal teve momentos de agressividade no estro
devido a presença do macho, no
final da gestação e no pós-
parto, sendo que anteriormente não havia relato do tutor de um
comportamento agressivo.
Entretanto, em fêmeas da raça com
essa característica agressiva, deve-se tomar um cuidado
especial com os filhotes após o nascimento, garantindo sua
segurança. É importante também pensar em formas
alternativas
Conclusão
Percebe-se que, nesse caso onde a agressividade,
no
momento do estro, inviabilizou a monta natural, a IA
apresenta-se como uma ferramenta simples e eficiente,
sendo
aplicável em casos onde a monta natural é inviável,
possibilitando a utilização do animal na vida reprodutiva.
Entretanto, o comportamento de agressividade deve ser
avaliado individualmente para o sucesso na reprodução e
também para a sobrevida dos filhotes.
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