Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de
Pinus taeda
L.
(Pinaceae)
Mateus Alves Saldanha
1
*, Ervandil Corrêa Costa
2
, Leonardo Mortari Machado
3
, Dayanna do Nascimento Machado
4
, Jéssica
Maus da Silva
5
, Leandra Pedron
6
, Camila Fonseca Galvan
7
, Bruna Casanova Silva
8
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
Resumo:
O padrão de voo dos insetos pode ser considerado um importante fator biológico no manejo de potenciais insetos-
-praga. Deste modo, este trabalho objetivou verificar a altura preferencial de voo dos coleópteros associados a um plantio de
Pinus taeda L pertencente ao Centro de Pesquisa em Florestas, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Para isto, foram
instaladas armadilhas de interceptação de voo distribuídas nas alturas de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0
metros acima da superfície do solo, com três repetições e com um espaço de 30 metros entre as repetições. Foram coletados
570 indivíduos, distribuídos em 34 famílias e 116 espécies, com o acme populacional
no início de novembro de 2011. As
famílias Cerambycidae, Curculionidae, Trogossitidae e Scarabaeidae apresentaram
a maior abundância. Euetheola humilis
(Burmeister, 1847) destacou-se, com 42 indivíduos amostrados no período de novembro de 2011 a maio de 2012,
predominantemente, nas alturas de 3,5 m, 4,5 m e 5,0 m. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as diferentes alturas
e a abundância total de coleópteros, demonstrando que, neste estu- do, os insetos da Ordem Coleoptera não possuem
preferência por uma altura de voo em povoamento de Pinus taeda.
Palavras-chave:
Armadilha de interceptação de voo. Monitoramento de insetos. Padrão de voo.
Vertical distribution and diversity of beetles in a stand of Pinus taeda L. (Pinaceae)
Abstract:
The flight pattern of insects can be considered an important biological factor in the management of potential pest insects.
Thus, this study aimed to verify the preferred flight height of the coleoptera associated with a plantation of
Pinus taeda L.
belonging to the Forest Research Center, in Santa Maria, Rio Grande do Sul. For this purpose, distributed
flight interception traps
were installe,corresponding to heights of 0.5; 1.0; 1.5; 2.0; 2.5; 3.0; 3.5; 4.0; 4.5; 5.0; 5.5 and 6.0 meters above the soil
surface, with three repetitions and with an interval of 30 meters between repetitions. 570 individuals were collected,
distributed in 34 families and 116 species, with the acme population occurring in the
1Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-1788-8179.
2Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-7348-8826.
3Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências Agroveterinárias. Lages, SC. Brasil.
http://orcid.org/0000-0001-9824-8087.
4Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-9837-5369.
5Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-4564-0389.
6Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-0712-241X.
7Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-2995-3038.
8Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais. Departamento de Defesa Fitossanitária. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-7524-8479.
*Autor para correspondência: mtsmateusalves@gmail.com
Recebido para publicação em 01 de junho de 2020. Aceito para publicação em 19 de outubro de 2020.
e-ISSN: 2447-6218 /
ISSN: 2447-6218. Atribuição CC BY.
2
Saldanha, M. A. et al.
beginning of November 2011. The families Cerambycidae, Curculionidae, Trogossitidae and Scarabaeidae presented the
greatest abundance. Euetheola humilis (Burmeister, 1847) stood out, with 42 individuals sampled during the collection period
(November 2011 to May 2012), predominantly, at heights of 3.5 m, 4.5 m and 5.0 m. No statistical
differences were found
between the different heights in the flight interception traps and the total abundance of beetles,
demonstrating that the insects of
the Coleoptera Order do not have a preference for flight height in P. taeda stands.
Key words:
Flight pattern. Insect monitoring. Flight interception trap.
Introdão
No Brasil, as plantações florestais ocupam 7,84
milhões de ha sendo responsáveis por mais de 90% de toda a
madeira utilizada para fins produtivos, ainda contribuem para a
conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas,
preservação do solo, regulação dos recursos
hídricos e geração
de energia renovável (IBÁ, 2019). As espécies de Pinus se
destacam por ocupar 1,6 milhão de ha, e os Estados da
região Sul do Brasil apresentam as
melhores condições
edafoclimáticas para o estabelecimento
e desenvolvimento
desse gênero (IBÁ, 2019).
Neste contexto, o estudo da altura de voo dos in- setos
possibilita avaliar a distribuição vertical das possíveis injúrias,
sendo utilizado na definição de uma ferramenta
de
monitoramento, auxiliando na adoção de medidas
preventivas para o manejo de insetos-praga (Peres Fi- lho et
al., 2012; Bertim, 2013). Este trabalho tem por
objetivo
realizar um levantamento qualitativo (espécies)
e quantitativo
(abundância) dos coleópteros presentes em um povoamento
de Pinus taeda L., caracterizando e delimitando a altura
preferencial de voo das principais espécies associadas ao
povoamento.
No entanto, o constante incremento de áreas
com
plantios homogêneos, de espécies exóticas de rápido
crescimento, houve tamm um acréscimo significativo nos
problemas fitossanitários, especialmente com in- setos
(Machado; Costa, 2017). Conforme relatado por
Flechtmann et al. (1995) estes insetos podem limitar o
crescimento, o desenvolvimento e a reprodução das árvo-
res e
por serem potenciais vetores de doenças, bactérias, fungos e
vírus (Machado, 2013).
Material e métodos
Caracterização da área de estudo
O presente trabalho foi conduzido no período de
novembro de 2011 a maio de 2012, em povoamento de P.
taeda com aproximadamente 25 anos de idade, em uma área
de 2 ha (29°40’5.79” S e 53°55’16.60” O), pertencente ao
Centro de Pesquisa em Florestas, Santa Maria, Rio Grande
do Sul.
Dentre as pragas prejudiciais às essências flores-
tais,
destacam-se aquelas conhecidas como coleobrocas,
cujos
danos são importantes em algumas espécies. Pode-se citar como
exemplo espécies da família Curculionidae, que dentre os
insetos monitorados em povoamentos florestais, são os mais
relevantes, pois proporcionam danos expres-
sivos na madeira
de toras recém-abatidas quando estão expostas no campo
(Carvalho, Trevisan; 2015). Tem-se também os
cerambicídeos, que são consideradas pragas relevantes na
Entomologia Florestal, conhecidas como
serradores ou
aneladores pelo grande número de plantas
hospedeiras e pelos
danos que causam em determinadas essências florestais,
quando cultivadas em florestas ho- mogêneas (Bernardi et
al., 2010, Lemes et al., 2011). De acordo com Bertim (2013),
os coleópteros adaptam-se facilmente aos diferentes
ambientes florestais, assim o monitoramento se torna a
forma mais eficaz contra os surtos.
O povoamento apresentava um espaçamento
variável (entre 1 e 5 m). Essa variação no espaçamento se
deve ao fato de a área ser uma condução da regene- ração
natural, a qual foi manejada nos primeiros anos de idade
para formar um povoamento proveniente de regeneração. A
altura média das árvores foi estimada em 18,35 m, com um
diâmetro médio de 25,3 cm e uma altura média do dossel de
14 m (Machado, 2013).
O clima da região é subtropical úmido oceânico, sem
estação seca e com verão quente; a temperatura média mensal é
de 19 °C, sendo a dia dos meses mais quentes
superior a 30
°C e dos meses mais frios entre 13 e 18 °C, com precipitação
média anual de 1.770 mm, com média anual de 113 dias de
chuva (ALVARES et al., 2017).
Armadilha de interceptação de voo e procedimento
de captura
O padrão de voo dos insetos pode ser considerado
um
importante fator biológico no manejo de potenciais
insetos-
praga, pois a altura de voo varia entre as espécies e demonstra
estar relacionada com o ponto em que ocorre
infestação na
planta hospedeira. Algumas espécies cap- turadas próximas
ao nível do solo, geralmente atacam a parte inferior do
tronco, por exemplo (Machado; Costa, 2017). O padrão de
voo também está principalmente relacionado a reprodução
(acasalamento) e à obtenção de alimento (Bertim, 2013).
O modelo de armadilha etanólica de impacto
utilizado no presente estudo foi desenvolvido por Murari et al.
(2012) e intitulado PET-SM, sendo que tal armadilha
era de
conhecimento dos autores, porém, foi publica- da em
2012, mesmo o trabalho do presente estudo ter iniciado em
2011. Em novembro de 2011 três árvores
do povoamento de
P. taeda foram selecionadas aleatoria- mente para a instalação
do conjunto de armadilhas. Cada
árvore estava distante em
pelo menos 30 metros entre
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0111, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
3
Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de
Pinus taeda
L. (Pinaceae)
si e aproximadamente 50 metros da bordadura. Cada
conjunto de armadilha estava composto por 12 armadi- lhas
que foram alinhadas verticalmente totalizando seis metros de
altura e penduradas nas árvores selecionadas.
As armadilhas
foram dispostas nas seguintes alturas: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5;
3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5 e 6,0 metros
acima da superfície do solo. Foram realizadas 13 coletas,
sendo que cada conjunto de armadilha permanecia na área
por um período de 15 dias.
das diferentes famílias de Coleoptera, com exceção de
Scolytidae, pois os mesmos haviam sido avaliados por
Machado e Costa (2017).
Análise estatística
Os parâmetros ecológicos Riqueza (S), Abun-
dância (N) e Diversidade de Shannon (H’) foram deter-
minados com o auxílio do software Past versão 2.17 c
(Hammer; Harper; Ryan, 2001). Para verificar a faixa
preferencial de voo dos coleópteros, assim como a flu-
tuação populacional dos indivíduos, foram realizadas
análises gráficas utilizando o Microsoft Excel versão 2019,
a
partir de análise de regressão polinomial de modelo
quadrático. Para análise da distribuição vertical foram
consideradas as espécies mais abundantes.
Triagem e identificação dos espécimes
Após a coleta, os insetos foram transportados ao
Laboratório de Pesquisa em Entomologia Florestal
(CCR/UFSM), onde foi realizada a triagem do material,
tendo por base as características morfológicas dos insetos,
com
auxílio de lupa binocular, pinça e pincel. Após a
morfotipagem os espécimenes foram alocados em tubos
plásticos do tipo Eppendorf de 1,5 mL, contendo álcool 70
%, sendo posteriormente enviado ao Dr. Pedro Giovâni da
Silva, do Laboratório de Ecologia de Insetos, Instituto
de
Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas
Gerais,
para identificação das espécies de coleópteros. Para esse
estudo levou-se em consideração os dados
Resultados e discussão
Espécies identificadas e flutuação populacional
Os 570 espécimes coletados no povoamento de
P. taeda foram distribuídos em 116 morfoespécies, com 42
identificadas em nível de espécie e 74 em gênero (Tabela
1).
Tabela 1 Riqueza (S) por família, abundância (N) e frequência relativa (%) de coleópteros coletados com armadilha de
interceptação de voo, em alturas de 0,5 a 6,0 m, em povoamento de Pinus taeda, entre novembro de 2011 e maio
de 2012, no município de Santa Maria/RS.
Famílias
nero/Espécies
N
%
Lobopoda sp.1
Lobopoda sp.2
Lobopoda sp.3
Lobopoda sp.4
3
10
2
3
0,53
1,75
0,35
0,53
Alleculidae (S=4)
Anobiidae (S=1)
Dasytanobium inaequale (Pic, 1902)
5
0,88
Domoptolis menestriesii (Boheman, 1845)
Eugonus subcylindricus (Fahraeus, 1839)
Toxonotus sp.
11
6
5
1,93
1,05
0,88
Anthribidae (S=3)
Bostrychopsis uncinata (Germar, 1824)
Melalgus sp.
Xyloprista sp.
8
1
2
1,40
0,18
0,35
Bostrichidae (S=3)
Bothrideridae (S=1)
Bothrideres sp.
1
0,18
Chauliognathus flavipes (Fabricius, 1781)
Discodon sp.1
Discodon sp.2
2
1
1
0,35
0,18
0,18
Cantharidae (S=2)
Lebia sp.
Cenothyla sp.
Loxandrus sp.
4
1
3
0,70
0,18
0,53
Carabidae (S=3)
Continua.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0111, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
4
Saldanha, M. A. et al.
Famílias
nero/Espécies
N
%
Cosmotoma viridana (Lacordaire, 1872)
Ateralphus dejeani (Lane, 1973)
Callia paraguaya (Galileo & Martins, 1990)
Chariergus tabidus (Klug, 1825)
Chlorida costata (Serville, 1834)
Chydarteres taeniatus (Germar, 1824)
Colobothea sp.
Cotyclytus curvatus (Germar, 1821)
Desmiphora cucullata (Thomson, 1868)
Desmiphora intonsa (Germar, 1824)
Eburodacrys sexguttata (Lameere, 1884)
Eryphus bipunctatus (Perty, 1832)
Estola sp.
Eutrypanus dorsalis (Germar, 1824)
Lophopoeum carinatulum (Bates, 1863)
Martinsellus signatus (Gyllenhal, 1817)
Mecometopus bicinctus (Aurivillius, 1920)
Megacyllene falsa (Chevrolat, 1862) Neoclytus
pusillus (Laporte & Gory, 1835) Neoclytus
ypsilon (Chevrolat, 1862) Neocorus
ibidionoides (Serville, 1834) Nyssodrysina
lignaria (Bates, 1864) Paromoeocerus
barbicornis (Fabricius, 1792) Protosphaerion
variabile (Gounelle, 1909) Stultutragus
poecilus (Bates, 1873) Tilloglomus spectabilis
(Martins, 1975)
6
4
4
4
3
2
2
10
3
2
2
3
3
2
7
5
8
2
12
4
6
10
4
5
6
4
1,05
0,70
0,70
0,70
0,53
0,35
0,35
1,75
0,53
0,35
0,35
0,53
0,53
0,35
1,23
0,88
1,40
0,35
2,11
0,70
1,05
1,75
0,70
0,88
1,05
0,70
Cerambycidae (S=26)
Chelonariidae (S=1)
Chelonarium sp.
3
0,53
Colaspis sp.
Stilodes sp.
2
3
0,35
0,53
Chrysomelidae (S=2)
Corinthiscus sp.1
Corinthiscus sp.2
Enoclerus sp.
23
2
4
4,04
0,35
0,70
Cleridae (S=3)
5
4
0,88
0,70
Cycloneda sanguinea (Linnaeus, 1763)
Harmonia axyridis (Pallas, 1773)
Coccinellidae (S=2)
Cucujidae (S=1)
Scalidia sp.
2
0,35
Continua.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0111, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
5
Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de
Pinus taeda
L. (Pinaceae)
Famílias
nero/Espécies
N
%
Archocopterus sp.
Airosimus jacobi (Hustache, 1938)
Apocnemidophorus sp.
Eurycorynes excavatus (Wollaston, 1873)
Eurycorynes sp.
Heilus sp.1
Heilus sp.2
Macrocopturus sp.
Naupactus sp.1
Naupactus sp.2
Pantomorus sp.
3
4
4
4
5
2
3
5
2
3
3
0,53
0,70
0,70
0,70
0,88
0,35
0,53
0,88
0,35
0,53
0,53
Curculionidae (S=11)
Aeolus sp.
Conoderus sp.1
Conoderus sp.2
Conoderus sp.3
Conoderus sp.4
Crepidius sp.
Pherhimius fascicularis (Fabricius, 1787)
Probothrium sp.
1
4
3
3
3
2
2
3
0,18
0,70
0,53
0,53
0,53
0,35
0,35
0,53
Elateridae (S=8)
Gibbifer adrianae (Alvarenga, 1976)
Hapalips sp.
Iphiclus sp.
3
1
2
0,53
0,18
0,35
Erotylidae (S=3)
Eucnemidae (S=1)
Gastraulacus sp.
3
0,53
Histeridae (S=1)
Hister sp.
3
0,53
Chaetodus exaratus (Arrow, 1909)
Germarostes metallicus (Harold, 1874)
3
5
0,53
0,88
Hybosoridae (S=2)
Hydrophilidae (S=1)
Berosus sp.
12
2,11
Lucanidae (S=1)
Zikanius sp.
6
1,05
7
5
1,23
0,88
Eudircaea lticornis (Champion, 1916)
Phloiotrya sp.
Melandryidae (S=2)
Melolonthidae (S=1)
Plectris sp.
2
0,35
Mordella sp.1
Mordella sp.2
Mordella sp.3
Mordella sp.4
Tomoxia sp.
1
3
2
1
4
0,18
0,53
0,35
0,18
0,70
Mordellidae (S=5)
Continua.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0111, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
6
Saldanha, M. A. et al.
Famílias
nero/Espécies
N
%
Camptodes sp.
Colopterus sp.1
Colopterus sp.2
Colopterus sp.3
Lobiopa sp.
4
1
1
4
4
0,70
0,18
0,18
0,70
0,70
Nitidulidae (S=5)
Oedemeridae (S=1)
Copidita sp.
5
0,88
Platypodidae (S=1)
Platypus sulcatus (Chapuis, 1865)
8
1,40
Ptilodactylidae (S=1)
Ptilodactyla sp.
Euetheola humilis (Burmeister, 1847)
Ateuchus sp.
Canthon sp.
Isonychus sp.
Ontherus sp.
Onthophagus hircus (Billberg, 1815)
Uroxys dilaticollis (Blanchard, 1845)
6
42
1
2
2
2
4
4
1,05
7,37
0,18
0,35
0,35
0,35
0,70
0,70
Scarabaeidae (S=7)
Scirtidae (S=1)
Cyphon sp.
3
0,53
Staphylinidae (S=1)
Quedius sp.
4
0,70
Acropteron sp.
Platydema sp.
2
2
0,35
0,35
Tenebrionidae (S=2)
Tetratomidae (S=1)
Eustrophinus sp.
7
1,23
Temnoscheila sp.1
Temnoscheila sp.2
Temnoscheila sp.3
Temnoscheila sp.4
Tenebroides sp.1
Tenebroides sp.2
Tenebroides sp.3
13
34
5
3
22
22
1
2,28
5,96
0,88
0,53
3,86
3,86
0,18
Trogossitidae (S=7)
Total geral
570
100
As famílias mais abundantes foram Cerambycidae,
Trogossitidae, Scarabaeidae e Curculionidae com 123,
100,
57 e 38 espécimes, respectivamente, representando 55,8% do
total coletado (Tabela 2). Este resultado corro- bora com o
estudo realizado por Ganho e Marinoni (2006)
que, utilizando
armadilhas etanólicas em plantação de Pinus elliottii na
região Sul do Brasil, verificaram que a
família Cerambycidae
foi a mais abundante. Possivelmen-
te este resultado está relacionado ao fato de que estes
insetos são atraídos pelo álcool e por árvores estressadas ou
em senescência. Bernardi et al. (2010) encontraram em
maior abundância as famílias Cerambycidae e Scara-
beidae,
coletados com armadilhas etanólicas e luminosas
em plantio
de Eucalyptus spp., sendo estes métodos de coleta
importantes ferramentas para o monitoramento de espécies
dessas famílias em povoamentos florestais.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0111, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.21654
7
Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de
Pinus taeda
L. (Pinaceae)
Tabela 2 Famílias de Coleoptera mais abundantes coletadas com armadilha de interceptação de voo, em alturas de 0,5 a 6,0
m, em povoamento de Pinus taeda, entre novembro de 2011 e maio de 2012, no município de Santa Maria/RS.
Famílias
Alturas (m)
Cerambycidae
Curculionidae
Scarabaeidae
Trogossitidae
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
9
16
7
12
13
2
9
13
13
16
6
7
3
4
7
5
1
1
7
1
1
6
2
0
3
2
5
3
6
10
2
5
6
5
4
6
9
12
9
10
9
11
4
7
8
8
6
7
Total
123
38
57
100
As famílias Trogossitidae e Curculionidae apre-
sentaram a segunda e terceira maior riqueza entre as
famílias encontradas (100 e 38 espécimes, respectiva-
mente). Tal resultado não foi observado em estudos
realizados em plantio de Eucalyptus grandis (Freitas et al.,
2002), onde foram observadas as famílias Cerambycidae
e
Sacarabeidae em maior abundância. em plantio de
Eucalyptus urophylla (Pinto et al., 2004) verificaram a
família Carabidae como sendo a mais abundante em seu
levantamento. Isso pode ser explicado em função das di-
ferentes localidades em que os estudos foram conduzidos, pois
a incidência de insetos está relacionada às condições
edafoclimáticas do meio. Além disto as diferentes espécies
florestais estudadas proporcionam o estabelecimento de
entomofauna específica em cada local.
do gênero Neoclytus possuem alta capacidade de dano em
diversas espécies florestais. os quais se caracterizam pela
abertura de galerias no tronco das árvores, como observado
por Peres Filho et al. (2006), que relatam a presença de N.
pusillus em toras de Tectona grandis (La- miaceae)
estocadas por 30 dias, apresentando inúmeras galerias
subcorticais com larvas de primeiro instar.
A família Scarabaeidae possui a espécie com maior
abundância, Euetheola humilis (Burmeister, 1847) com 42
indivíduos, representando 7,36% do total. Corroborando
com o
resultado obtido nesse trabalho, Bernardi et al. (2010)
coletaram em armadilhas luminosas e etanólicas
E. humilis como espécie mais abundante, representando
21,5% dos coleópteros coletados em plantio de Eucalyptus
spp., na região sul do Rio Grande do Sul. Diante disso, e
levando em conta a afirmação de Móron (2004), de que a
maior
parte das espécies de insetos edafícolas deve estar se
adaptando às condições de ecótonos e de agroecos- sistemas
de cultivo, E. humilis pode se estabelecer como praga da
pinus, visto que já se tem relato desta espécie atacando
Eucalyptus saligna Smith no Sul do Rio Grande do Sul
(Bernardi et al., 2008). Assim, esta espécie deve ter seus
danos e população monitorada nos próximos anos para que
se possa ter uma melhor avaliação de sua importância para a
cultura do pinus.
Embora nenhuma das espécies tenha sido am-
plamente amostrada, os cerambicídeos apresentaram a maior
diversidade de espécies. Fato semelhante ocorreu
no trabalho
realizado por Dorval et al. (2007) em povoa-
mentos de E.
citriodora e E. urophylla, onde utilizando
armadilhas
etanólicas instaladas a 1,5 m da superfície do
solo, coletou
várias espécies de Cerambycidae em baixa abundância.
Dentre as diversas espécies de Cerambycidae, as
pertencentes ao gênero Neoclytus somaram 17, 89 % do
total de indivíduos dessa família. Neoclytus pussilus
(Laporte & Gory, 1835) é citada no Brasil por Zanuncio et
al. (1993), como potente broqueadora de troncos de
Eucalyptus pellita, Eucalyptus tereticornis e Eucalyptus
urophylla (Myrtaceae). O mesmo autor afirma que insetos
Relação entre a abunncia e a riqueza total em fun-
ção da
altura de voo
Não foi identificada relação entre a abundância to- tal
dos coleópteros estudados e as diferentes alturas de voo
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Saldanha, M. A. et al.
em que as armadilhas foram instaladas no povoamento
de P.
taeda (Figura 1), pois a equação gerada apresentou um baixo
coeficiente de determinação entre a abundância
total e as
diferentes alturas de voo (R²=0,0802). Dessa
maneira, o total de coleópteros coletados não apresentou
padrão de voo em nenhuma das alturas estudadas (de 0,5 a
6,0 metros acima da superfície do solo).
Figura 1 Abundância total de coleópteros coletados com armadilha de interceptação de voo, em diferentes alturas, em
povoamento de P. taeda, entre novembro de 2011 e maio de 2012, no município de Santa Maria/RS.
Também não foi identificada relação entre a
riqueza total dos coleópteros estudados e as diferen- tes
alturas de voo que as armadilhas foram instaladas no
povoamento de P. taeda (Figura 2), pois a equação gerada
também apresentou um baixo coeficiente de de-
terminação entre a riqueza total e as diferentes alturas de
voo (R²=0,0209). Dessa maneira, a diversidade total
dos
coleópteros coletados não apresentou padrão de voo
em
nenhuma das alturas estudadas (de 0,5 a 6,0 metros acima da
superfície do solo).
Figura 2 Riqueza total de coleópteros coletados com armadilha de interceptação de voo, em diferentes alturas, em
povoamento de P. taeda, entre novembro de 2011 e maio de 2012, no município de Santa Maria/RS.
A distribuição aleatória da coleopterofauna, tanto
em
relação a abundância quanto para diversidade, pode
estar
associada a grande diversidade de espécies coletadas.
Neste
contexto, conforme pode ser observado na Tabela
1, mesmo a
espécie mais abundante teve apenas 42 exem-
plares
amostrados, o que representa somente 7,37% do total de
indivíduos coletados (570 exemplares). Assim, a grande
diversidade de espécies e a baixa dominância pode ter
dificultado a identificação de um padrão entre a altura de
voo, abundância e a diversidade.
humilis, Neoclytus pusillus, Temnoscheila sp.2, Tenebroides
sp.1. e Tenebroides sp.2.
O gênero Corinthiscus apresentou 25 espécimes
distribuídos em duas espécies. Corinthiscus sp. 1 obteve a
maior abundância (23 exemplares), com a altura de 1,5
m se
destacando com oito espécimes coletados (Figura 3).
Porém,
não foi possível determinar um comportamento em relação à
altura de voo, ou seja, não foi identificado um padrão que
relacione a altura de voo com a respec- tiva abundância da
espécie. O nero Corinthiscus não apresentou altura
preferencial de voo pois a equação
gerada apresentou um
baixo coeficiente de determinação
(R²=0,0781).
Altura de voo (distribuição vertical) dos principais táxons
(gêneros e espécies mais abundantes)
Para análise da distribuição vertical foram con-
sideradas as espécies mais abundantes, correspondendo a
Corinthiscus sp.1, Domoptolis menestriesii, Euetheola
A espécie Domoptolis menestriesii obteve 10
exemplares durante o período de coleta, sendo que nas
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Distribuição vertical e diversidade de coleópteros em povoamento de
Pinus taeda
L. (Pinaceae)
alturas de 4,0, 4,5, 5,0 e 5,5 m, foram observados dois
indivíduos em cada (Figura 3). Verificou-se que a faixa
preferencial de voo de D. menestriesii está 4,0 e 5,5 m,
dado importante para o monitoramento desta espécie em
cultivos de P. taeda.
Figura 3 Distribuição vertical das espécies mais abundantes coletadas com armadilha de interceptação de voo, em diferentes
alturas, em povoamento de P. taeda, entre novembro de 2011 e maio de 2012, no município de Santa Maria/RS.
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Saldanha, M. A. et al.
A espécie E. humilis destacou-se com 42 espécimes
coletados, representando 7,37% do total da coleoptero- fauna
no povoamento de P. taeda. Corroborando com o resultado
obtido nesse trabalho, Bernardi et al. (2010) identificou E.
humilis como espécie mais abundante, re-
presentando 21,5%
dos coleópteros coletados em plantio
de Eucalyptus spp., na
região sul do Rio Grande do Sul. É importante destacar
ainda que, E. humilis apresentou
distribuição em todas as
alturas avaliadas nesse trabalho,
com destaque para 3,0, 4,5,
5,0 e 6,0 m, conforme é apresentado na Figura 3. Assim,
embora com um baixo
coeficiente de determinação
(R²=0,4381), a abundância desta espécie tende a ser um pouco
maior com a elevação
da altura.
Assim, conforme se observa na Figura 3, apenas
E. humilis apresentou uma relação entre a altura de voo e a
abundância (R²=0,4381), assim pelo coeficiente de
determinação identificado, existe uma baixa relação entre a
altura de instalação das armadilhas e a abundância, nos
quais a
captura de E. humilis tende a ser maior quanto maior a
altura de instalação da armadilha.
Para as demais espécies mais abundantes não foi
encontrada uma relação entre altura de voo e abundân- cia.
Tal fato pode estar relacionado ao fato de insetos,
especificamente os da Ordem Coleoptera, terem elevada
abundância de espécies, com preferências diferentes, não sendo
possível identificar nesse estudo um padrão de voo
comum
entre elas.
Neoclytus pusillus teve 12 indivíduos coletados e
não se verificou preferência por nenhuma das alturas
estudadas (R²=0,0128), conforme pode ser observado na
Figura 3. Temnoscheila sp.2 foi encontrada em todas as
alturas analisadas, destacando a altura de 4,5 m, com 10
espécimes (Figura 4). Porém, não foi possível deter- minar
um comportamento em relação a altura de voo, ou seja, não
foi identificado um padrão que relacione a altura de voo
com a respectiva abundância da espécie (R²=0,0410).
Conclusão
As famílias Cerambycidae, Curculionidae, Tro-
gossitidae e Scarabaeidae foram as mais abundantes e não
possuem preferência por uma única altura de voo, sendo
encontradas em todas as alturas da armadilha de
interceptação. A abundância total de coleópteros não varia
entre as alturas de 0,5 m a 6,0 em povoamento de Pinus
taeda na região central do Estado do Rio Grande do Sul.
Com relação ao gênero Tenebroides, foram en-
contrados 45 espécimes, distribuídos em três espécies. A
espécie Tenebroides sp. 1 apresentou abundância de 22
indivíduos, com destaque para a altura de 5,0 m, com dez
espécimes coletados (Figura 3). Porém, não foi possível
determinar um comportamento em relação à altura de
voo,
ou seja, não foi identificado um padrão que relacione
a altura
de voo com a respectiva abundância da espécie (R²=0,1282).
Agradecimentos
Os autores agradecem ao Dr. Pedro Giovâni da
Silva, pesquisador do Laboratório de Ecologia de Insetos,
Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de
Minas Gerais, pela identificação das espécies de co-
leópteros.
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