Desenvolvimento de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e doses
de adubo de
liberação lenta
Marcos Vinícius Miranda Aguilar
1
*, Marília Dutra Massad
2
, Tiago Reis Dutra
3
, Fabiano Guimarães Silva
4
,
Eduarda Soares
Menezes5, Aline Ramalho dos Santos6
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
Resumo
O presente trabalho objetivou avaliar a produção e a qualidade de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e
aplicação de doses de Osmocote®. Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições, no
esquema fatorial 3 x 5, sendo estudados três volumes de tubetes (55, 180 e 280 cm3) e cinco doses de Osmocote® (0; 3,0; 6,0; 9,0
e 12,0 g dm-3), do Osmocote® MiniPrill Controlled Realise 19-06-10, com liberação de 3 a 4 meses. Cada unidade experimental
foi constituída por 10 mudas. Foram avaliados aos 120 dias a altura (H; cm), diâmetro do coleto (DC, mm), matéria seca da parte
aérea (MSPA; g planta-1), matéria seca da raiz (MSR; g planta-1) e matéria seca total (MST = MSPA + MSR; g planta-1), além
das relações H/DC, H/MSPA, MSPA/MSR e Índice de Qualidade de Dickson (IQD). O tubete de 280 cm³ proporcionou maior
crescimento inicial e produção de massa seca às mudas de Dipteryx alata (Vogel), conferindo um padrão de qualidade superior.
As mudas de baru responderam ao uso do adubo de liberação lenta Osmocote®, apresentando melhores crescimento e padrão
de qualidade sob doses entre 4,35 e 5,29 g dm-3.
Palavras-chave:
Dipteryx alata (Vogel). Osmocote
®
. Produção de mudas. Qualidade de mudas. Silvicultura.
Development of baru seedlings in response to different tube volumes and slow release
fertilizer doses
Abstract
The present work aimed to evaluate the production and quality of baru seedlings in response to different volumes of tubes and
application of doses of Osmocote®. A randomized block design was used, with three replications, in a 3 x 5 factorial scheme,
with three volumes of tubes (55, 180 and 280 cm3) and five doses of Osmocote® (0; 3.0; 6.0; 9.0 and 12.0 g dm-3), of
Osmocote® MiniPrill Controlled Perform 19-06-10, with release of 3 to 4 months. Each expe- rimental unit was verified by 10
seedlings. At 120 days height (H; cm), stem diameter (DC, mm), shoot dry matter (MSPA; g plant-1), root dry matter (MSR; g
plant-1) and total drought (MST = MSPA + MSR; g plant-1), in addition
1Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS. Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-0480-6119
2Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Salinas, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-2599-0157
3Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Salinas, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-8991-1454
4Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Salinas, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-9367-8958
5Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0003-1476-5402
6Universidade Federal do Espírito Santo. Jerônimo Monteiro, ES. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-1560-3555
*Autor para correspondência: aguilarmarcos2009@hotmail.com
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Agrarian Sciences Journal
2
Aguilar, M. V. M. et al.
to the H / DC, H / MSPA, MSPA / MSR and Dickson Quality Index (IQD) ratios. The 280 cm³ tube provided greater initial
growth and dry mass production for the Dipteryx alata (Vogel) seedlings, providing a superior quality standard. The baru
seedlings responded to the use of Osmocote® slow-release fertilizer, the best growth and quality standard at doses between
4.35 and 5.29 g dm-3.
Key words:
Dipteryx alata (Vogel). Osmocote
®
. Seedling production.
Seedling quality. Forestry.
Introdução
O Cerrado brasileiro compreende uma das maio-
res
savanas do mundo, e com sua grande variabilidade de
habitat é considerado um dos principais hotspots de
diversidade (Sousa et al., 2018). No entanto, o crescimen-
to
populacional alarmante, aliado a expansão agrícola e a alta
demanda por produtos madeireiros, aumentou a exploração
das florestas nativas, resultando em grandes
taxas de
desmatamento, que culminaram na degradação
de extensas
áreas, em virtude do seu abandono após a perda da
capacidade produtiva ou manejo incorreto do solo (Silva et
al., 2020).
O tamanho do recipiente para a produção de mudas em
viveiros florestais tem influência direta em seu custo final,
pois deste resulta a quantidade de substrato a ser utilizado, o
espaço que ocupado no viveiro, a mão de obra utilizada no
transporte, remoções para aclimatação e retirada para entrega
ao produtor, além da influência na quantidade de insumos
e/ou fertilizantes e água que irá demandar (Lima Filho et al.,
2019).
O equilíbrio entre o volume do tubo e a qualidade
das
mudas pode ser gerenciado com o suprimento ade- quado de
nutrientes através da fertilização (Cabreira et
al., 2019). Uma
alternativa para esse fim é a aplicação de fertilizantes de
liberação controlada, como o Osmocote
®
, que promove uma
utilização mais eficiente dos nutrientes,
menor taxa de
lixiviação e volatilização (Garibay et al., 2018).
A revegetação dessas áreas é fundamental para
melhorar as características físicas e químicas do solo,
fornecendo, por meio da cobertura vegetal, a proteção
necessária para diminuir os processos erosivos (Freitas et
al., 2017). Assim, surge a necessidade da produção de mudas
de espécies nativas para compensar essas perdas, e
reestabelecer as condições ecológicas do ambiente (Santos
et al., 2018).
O Osmocote® é um fertilizante que libera nu-
trientes de maneira controlada (Gibson et al., 2019). É
formado por cápsulas com nutrientes envoltos por uma
resina orgânica biodegradável, que assegura proteção,
contudo disponíveis por pressão osmótica, a fim de per- mitir
a liberação lenta do nutriente ativo, mantendo a liberação
prolongada de nutrientes em sincronia com as
necessidades
metabólicas da planta (Santos et al., 2020).
Dentre as espécies potenciais para o refloresta-
mento, podemos citar a Dipteryx alata (Vogel), conhecida
popularmente como baru, nativa do Bioma Cerrado,
pertence a família Fabaceae e subfamília Faboideae. É
indicada para a recuperação de áreas degradadas, devido ao seu
rápido crescimento, alta produção de massa foliar,
baixa
exigência de adubação e de manutenção (Silva et al.,
2020). É considerada promissora para o cultivo, devido ao
seu uso múltiplo, alta taxa de germinação e
estabelecimento de mudas. Apresenta potencial na indústria
de medicamentos e na alimentação humana e animal,
que a polpa e as sementes são energéticas, nutritivas e ricas
em minerais (Guimarães et al., 2019).
As práticas de adubação favorecem o desenvol-
vimento das mudas, e dessa forma diminui o tempo de
permanência das plantas no viveiro, reduzindo assim os
custos de produção (Brito et al., 2018). A aplicação de
fertilizantes que possuem liberação lenta ou ão contro- lada
de nutrientes permite uma disponibilidade contínua
do mesmo,
evitando o uso parcelado de algumas fontes,
e diminuindo os
custos de operação (Gomes et al., 2020).
A diversidade de produtos e serviços ofertados
pelas espécies florestais, aliada à preocupação mundial com
relação ao meio ambiente, tem promovido um au- mento na
demanda por mudas nativas (Menegatti et al.,
2017). Dessa
forma, torna-se necessário o desenvolvimen- to de protocolos e
estratégias, que favoreçam a produção
das mesmas com
qualidade, em menor custo e tempo, possibilitando assim
atender aos objetivos dos plantios (Massad et al., 2017).
Otimizar o uso dos recursos para produção de
mudas no viveiro se mostra importante, principalmente para
as empresas florestais, que necessitam produzir
grandes
quantidades de mudas em menor tempo, visando baixo custo e
padrão de qualidade (Massad et al., 2017).
Entretanto, estudos
que avaliem diferentes volumes de recipientes, e o efeito de
adubos de liberação lenta em espécies nativas ainda são
incipientes. Assim, torna-se
necessário ampliar as pesquisas
sobre a reposta das espé-
cies nativas à diferentes doses de
Osmocote® e volumes de tubetes, a fim de se determinar as
formas de manejo das mudas.
Dentre os fatores que exercem influência sobre a
qualidade, e os custos de produção de mudas de espécie
florestais pode-se destacar o volume do recipiente e as
demandas nutricionais das espécies (Dias et al., 2018).
Cad. Ciênc. Ag., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
3
Desenvolvimento de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e doses de adubo de liberação lenta
Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar
a
produção e a qualidade de mudas de baru em resposta a
diferentes volumes de tubetes e aplicação de doses de
Osmocote®.
Condução do experimento
Foi adotado o delineamento experimental em
blocos casualizados, com três repetições, no esquema
fatorial 3 x 5, sendo estudados três volumes de tubetes (55,
180 e 280 cm3) e cinco doses de Osmocote® (0; 3,0;
6,0; 9,0 e
12,0 g dm
-3
), do Osmocote
®
MiniPrill Controlled
Realise 19-
06-10, com liberação de 3 a 4 meses. Cada unidade
experimental foi constituída por 10 mudas.
Material e Métodos
Área de estudo
O trabalho foi conduzido no “Viveiro de Produção
de
Mudas Florestais” do Instituto Federal de Educação,
Ciência
e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus
Salinas. O município de Salinas encontra-se loca-
lizado entre
16° 10’ 19” de latitude Sul, e 42° 17’ 30” de longitude Oeste,
e está situado na mesorregião do Norte
de Minas possuindo
altitude média de 471 m. O clima da
região, de modo geral,
varia de subúmido a semiárido, classificado
majoritariamente, segundo Köppen, como sendo Aw, de
inverno seco e verão chuvoso (Toledo et al., 2009).
O substrato utilizado para produção das mudas foi a
base de casca de Pinus moída (Rohrbacher®), cuja
caracterização química foi realizada conforme descrito por
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA,
1997). As características físicas de porosidade total, ma-
croporosidade, microporosidade, e capacidade máxima de
retenção de água dos substratos foram determinadas por
metodologia proposta por Carvalho e Silva (1992) (Tabela
1).
Tabela 1 Características químicas e físicas do substrato utilizado na produção de mudas de baru
Substrato
Rohrbacher®
Características
1
pH, água
M.O, dag kg-1
P, mg dm-³
K, mg dm-³
Ca, cmolc d m-³ Mg,
cmolc d m-³ Al,
cmolc d m-³ H+Al,
cmolc d m-³ t, cmolc
d m-³
T, cmolc d m-³
SB, cmolc d m-³ m,
%
V, %
Porosidade Total, %
Macroporosidade, %
Microporosidade, %
CMRA, mL 55 cm-3
6,0
15,49
262
968
5,07
1,59
0,00
2,17
9,19
11,38
9,19
0
82
62,26
30,99
31,27
24,52
1 M.O. = matéria orgânica; t = capacidade efetiva de troca de cátions; T = capacidade de troca de cátions; SB = soma de bases; m = saturação por alumínio; V
= saturação por bases; CMRA = Capacidade máxima de retenção de água.
As sementes de baru (Dipteryx alata (Vogel))
foram coletadas de dez árvores matrizes localizadas no
município de Riachinho-MG. Para superar a impermeabi-
lidade do tegumento das sementes de baru, foi realizada a
quebra da dormência por meio do método da escari- ficação
mecânica utilizando lixa d‘água número 60 até
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
4
Aguilar, M. V. M. et al.
desgastar o tegumento no lado oposto ao da micrópila,
conforme Dutra et al., 2013.
FTE BR12 (9% Zn, 3% Fe, 2% Mn, 0,1% Mo, 1,8% B,
0,8% Cu).
Posteriormente, as sementes foram desinfestadas em
solução de hipoclorito de sódio (2%) por 3 minutos, e dispostas
em um número de três sementes por tubete. Os
tubetes foram
previamente preenchidos com o substrato
comercial
Rohrbacher
®
e as respectivas dosagens do adubo de liberação
lenta
. Os tubetes foram mantidos
sob irrigação por
microaspersores bailarina com vazão de 85 L h-1 em viveiro
coberto com sombrite de 50 %. A temperatura e umidade
relativa do ar média durante o período experimental foi,
respectivamente, de 30,1°C e 51,3 %.
Parâmetros avaliados
Aos 120 dias após a semeadura foram avaliados a
altura da parte aérea (H; cm) e o diâmetro do coleto (DC;
mm) .
A mensuração da altura das mudas foi realizada com o
auxílio de uma régua milimetrada posicionada ao nível do
solo até o meristema apical. O diâmetro foi medido por meio
do uso de um paquímetro digital da marca Western, medido
ao nível da borda do tubo.
Em seguida, as plantas foram colhidas e separa- das
em parte aérea e sistema radicular, lavadas em água corrente e
secas em estufa com circulação forçada de ar,
a
aproximadamente 65°C, até peso constante. Avaliou-se
a
massa seca da parte aérea (MSPA; g planta-1), massa seca
da raiz (MSR; g planta-1) e massa seca total (MST
= MSPA + MSR; g planta-1). Esses parâmetros foram
transformados em índices de qualidade de mudas con-
forme sugerido por Gomes et al. (2002): H/DC, H/MSPA,
MSPA/MSR e no Índice de Qualidade de Dickson - IQD
(Dickson et al., 1960), calculado por:
Aos 15 dias após semeadura (DAS) efetuou-se um
primeiro raleio deixando-se duas plantas por tubete.
Aos 30
DAS um segundo raleio foi realizado, deixando- se
apenas
uma muda por tubete.
A partir do 40º DAS, as mudas receberam fertir-
rigação semanal, com 6 mL planta-1 de solução aquosa,
contendo 4 g L-1 de sulfato de amônio, 10 g L-1 de super-
fosfato simples, 4 g L-1 de cloreto de potássio e 1 g L-1 de
Eq. (01):
Análise estatística
as maiores médias para as variáveis altura (25,49 cm),
MSPA (24,19 g planta-1), MSR (16,18 g planta-1), MST
(40,23 g planta-1) e IQD (6,52) nas doses 4,35; 5,29; 4,67;
5,03 e 4,66 g dm-3, respectivamente nas mudas de baru
(Figura 1).
Os resultados obtidos foram submetidos à análise de
variância e ao ser constatada a significância pelo teste
F, as
médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey
a 5% de probabilidade por meio do pacote ExpDes.pt
(FERREIRA et al., 2013) do software livre R (R CORE
TEAM, 2015). O efeito das doses de adubo de liberação
controlada Osmocote® foi analisado por meio de regressões,
sendo apresentadas somente as equações cujos coeficientes
de maior grau foram significativos (p
< 0,05).
O tubete com volume de 180 cm3 apresentou
médias inferiores ao volume de 280 cm
3
para as variáveis
altura, MSPA, MSR e MST (Figura 1). Sendo sua maior
média para altura (24,88 cm) na dose 5,54 g dm
-3
(Figura
1A), e
o ponto máximo para MSPA (16,17 g planta-1), MSR (11,74
g planta-1) e MST (27,82 g planta-1) foram encontrados nas
doses 3,68 g dm-3 (Figura 1B); 3,27 g dm-3 (Figura 1C) e
3,50 g dm-3 (Figura 1D), respectiva- mente.
Resultados e Discussão
Houve efeito significativo da interação entre os
fatores avaliados (volumes de tubetes e doses de Osmo-
cote
®
) para as variáveis altura, massa seca da parte aérea,
massa
seca de raiz, massa seca total e IQD nas mudas de baru aos
120 dias de idade (Figura 1).
Resultados semelhantes foram observados por
Rossa et al. (2013). Os autores obtiveram respostas qua-
dráticas no desempenho de mudas Sebastiania commerso-
niana ao avaliarem volumes de tubetes e doses de FLL, e
concluíram que a dose mais eficiente foi de 5,54 g dm
-3
nos
tubos
de 180 cm3. Stupp et al. (2015) trabalhando com
Mimosa
scabrella observaram que as doses mais eficientes
para o
crescimento das plantas foram de 7,70 e 6,25 g dm-3 para os
tubos de 110 e 180 cm3, respectivamente. Cabreira et al.
(2019), evidenciaram que as mudas de Schizolobium
parahyba responderam à fertilização até a dose 6 g dm-3
para a variável altura nos tubos de 280 cm³.
Para as variáveis altura (Figura 1A), massa seca da
parte aérea (MSPA) (Figura 1B), massa seca da raiz
(MSR)
(Figura 1C), massa seca total (MST) (Figura 1D) e
IQD
(Figura 1E) a resposta foi quadrática, apresentando um ponto
de máxima eficiência técnica.
Para o tubete com volume de 55 cm3 houve
ajuste para variável altura, sendo possível observar que
sua
melhor média (19,13 cm) foi encontrada na dose 5,21
g dm-3
(Figura 1A). O tubete de 280 cm3 proporcionou
Cad. Ciênc. Ag., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
5
Desenvolvimento de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e doses de adubo de liberação lenta
O resultado encontrado no presente estudo, aliado
aos citados anteriormente sugerem que as doses ideais de
FFL podem variar conforme o recipiente e as espécies.
Assim, o volume do recipiente e as doses de Osmocote®
influenciam a qualidade das mudas, e isso se deve,
possivelmente, ao fato desses elementos esta-
rem diretamente relacionados com a disponibilidade de
espaço físico e o aporte de nutrientes, que são condições
essenciais para o cultivo de plantas ex situ.
Houve efeito significativo dos diferentes volumes de
tubetes para as variáveis altura da parte rea, MSPA,
MSR,
MST e IQD das mudas de baru (Tabela 2).
Figura 1 Altura, massa seca da parte aérea, massa seca de raiz, massa seca total e Índice de Qualidade de Dickson (IQD) de
mudas de baru aos 120 dias, em resposta a diferentes volumes de recipientes e doses de Osmocote®
As maiores médias de altura da parte aérea fo- ram
observadas no volume de 280 cm3, entretanto, se
igualando
estatisticamente com o volume de 180 cm
3
nas
doses 9,0 e
12,0 g dm-3. O volume de 55cm3 apresentou os menores
ganhos em altura nas mudas de baru. (Tabe-
la 2). Esse resultado evidencia que as maiores taxas de
crescimento foram encontradas nos tubetes com meno- res
níveis de restrição ao sistema radicular, em que as mudas
dispuseram de maior volume para desenvolver
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
6
Aguilar, M. V. M. et al.
as raízes, refletindo-se no crescimento mais avantajado na
parte aérea.
de Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan, observou que o
maior volume estudado, 180 cm3, apresentou as maiores
médias para a variável altura.
Gasparin et al. (2015), trabalhando com doses de
Osmocote® e volumes de tubetes na produção de mudas
Tabela 2 Valores médios de altura da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total e Índice de
Qualidade de Dickson (IQD) de mudas de baru aos 120 dias, em resposta a diferentes volumes de tubetes
Altura da parte aérea (cm)1
Volume
Dose (g dm
-3
)
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
55 cm3
180 cm3
280 cm3
12,14 b
14,09 ab
16,13 a
13,85 c
16,28 b
18,79 a
16,23 c
20,88 b
24,26 a
20,48 b
25,55 a
26,52 a
18,26 b
23,76 a
24,44 a
Massa seca da parte aérea (g planta-1) 1
Volume
Dose (g dm
-3
)
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
55 cm3
180 cm3
280 cm3
6,74 a
7,65 a
9,49 a
8,83 a
12,95 a
13,63 a
10,39 b
14,54 ab
17,33 a
10,46 c
17,30 b
27,19 a
9,23 b
13,60 b
22,28 a
Massa seca da raiz (g planta-1) 1
Volume
Dose (g dm
-3
)
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
55 cm3
180 cm3
280 cm3
5,59 a
7,02 a
8,68 a
6,86 b
10,38 ab
10,80 a
7,65 b
11,75 a
12,74 a
7,03 c
11,04 b
19,16 a
6,79 b
9,15 b
14,75 a
Massa seca total (g planta-1) 1
Volume
Dose (g dm
-3
)
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
55 cm3
180 cm3
280 cm3
12,33 a
14,67 a
18,18 a
15,69 b
23,33 ab
24,44 a
18,04 b
26,30 ab
30,08 a
17,49 c
28,34 b
46,35 a
16,03 b
22,75 b
37,03 a
IQD (g planta-1) 1
Volume
Dose (g dm
-3
)
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
55 cm3
180 cm3
280 cm3
2,93 a
3,57 a
4,04 a
3,36 b
4,91 a
5,10 a
3,55 b
4,68 ab
5,11 a
2,77 c
4,23 b
7,61 a
2,86 b
3,59 b
6,04 a
1Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade
Cad. Ciênc. Ag., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
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Desenvolvimento de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e doses de adubo de liberação lenta
O crescimento superior de espécies florestais em
tubos plásticos de maiores volumes também foi relatado
em
outros estudos, como o de Ferraz e Engel (2011) com
mudas
de Hymenaea courbaril, Tabebuia chrysotricha e
Parapiptadenia rigida, Stüpp et al. (2015) com Mimosa
scabrella e por Figueiró et al. (2017), com mudas de
Schizolobium parahyba.
maior produção de biomassa, e possivelmente, melhoria na
arquitetura do sistema radicular.
O peso da massa seca da parte aérea indica rus-
ticidade e essa variável correlaciona-se diretamente com a
sobrevivência e desempenho inicial das mudas após o
plantio em campo (Gomes e Paiva, 2006).
A altura é uma característica relevante quando a
necessidade do plantio de mudas em áreas coloni- zadas por
plantas espontâneas, onde a altura da espécie de interesse
precisa exercer maior competição por luz. Dessa forma, a
variável constitui um dos parâmetros importantes para
estimar o crescimento no campo, visto que sua medição não
causa destruição, apresenta fácil execução, e tecnicamente é
aceita como uma excelente medida do potencial de
desempenho das mudas (Rossa et al., 2015b).
A biomassa total exerce papel significativo no
desempenho das plantas quando transferidas para o campo,
influenciando na capacidade de sustentação, absorção de
água e nutrientes (Almeida et al., 2005).
Para o IQD foi possível observar que o volume de
280 cm3 apresentou as maiores médias em todas as doses, se
diferindo estatisticamente dos demais tubetes de 55 e 180
cm3 nas doses 9,0 e 12 g dm-3 (Tabela 2).
O Índice de Qualidade de Dickson é considerado
promissor por considerar as associações entre os caracteres
dendrométricos e alométricos em sua rmula matemática,
pois
utiliza diversos parâmetros morfológicos relevantes (Eloy et
al., 2013). Para seu cálculo são consideradas a robustez e o
equilíbrio da distribuição da biomassa na
muda, ponderando
os resultados de várias características importantes empregadas
para avaliação da qualidade das
mudas (Fonseca et al., 2002).
Portanto, quanto maior o IQD, melhor é a qualidade da
muda produzida.
Para as variáveis MSPA, MSR e MST observou-
-se que o volume de 280 cm3 proporcionou as melhores
médias, se diferenciando estatisticamente dos demais
volumes nas doses 9,0 e 12,0 g dm-3 (Tabela 2).
Os volumes de recipientes testados interferiram no
acúmulo de massa seca da parte aérea, sendo que o tubete
de maior volume foi capaz de proporcionar excelentes
ganhos médios, demonstrando assim, a sua grande
viabilidade de uso na produção de mudas de baru. Esse
resultado demonstra que o volume dos reci-
pientes
influencia a disponibilidade de nutrientes e água,
devendo ser
ressaltado que o maior volume promoveu
Não houve efeito significativo da interação entre o
volume do tubete e doses de Osmocote
®
para a variável
diâmetro do coleto e as relações H/DC e H/MSPA das
mudas de baru, ocorrendo apenas efeitos isolados para esses
fatores (Tabela 3).
Tabela 3 Valores médios de diâmetro do coleto, relação altura da parte aérea e diâmetro do coleto (H/DC) e relação altura da
parte aérea e massa seca da parte aérea (H/MSPA) de mudas de baru aos 120 dias, em resposta a diferentes
volumes de tubetes
Diâmetro do coleto
(mm)1
Volume
H/DC
1
H/MSPA
1
55 cm3
180 cm3
280 cm3
4,22 c
4,78 b
5,33 a
3,83 b
4,13 a
4,19 a
1,80 b
1,57 ab
1,33 a
1Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade
Observou-se que o volume de 280 cm³ promo- veu
maior ganho em diâmetro do coleto para as mudas, diferindo
estatisticamente dos demais volumes testa- dos (Tabela 3).
Mudas com diâmetro do coleto maior se sustentam melhor,
apresentam maior resistência ao curvamento (tombamento),
maior tolerância aos danos
provocados por insetos e
herbívoros, comparado às mudas
de menor diâmetro do coleto
(Ferraz e Engel, 2011).
speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna) (Lima Filho et al., 2019)
com valores superiores para o diâmetro do coleto nas
mudas em recipientes de maior volume. Rossa et al.
(2015a) ressaltam que entre as variáveis avaliadas, o
diâmetro do coleto é um parâmetro bastante propício para
avaliar a qualidade de muda, devido ao seu maior grau de
relação com o IQD.
Para a relação H/DC não houve diferença esta-
tística entre o volume de 180 e 280 cm3 (Tabela 3). Esse
resultado pode ser atribuído ao maior espaço ofertado pelos
tubetes maiores, quando comparados ao volume
Resultados semelhantes ao desse trabalho foram
observados em mudas de canafístula (Peltophorum du-
bium Sprengel) (Massad et al., 2017), e paineira (Ceiba
Cad. Ciênc. Agrá., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
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Aguilar, M. V. M. et al.
de 55 cm
3
, consequentemente, possibilitando uma maior
área
de exploração com água e nutrientes pelo sistema radicular
da muda, favorecendo seu desenvolvimento.
que possivelmente as mudas de baru produzidas nesse
volume podem apresentar menor sobrevivência após o
plantio no campo.
Foi possível observar que o tubete com volume de
280 cm3 proporcionou a menor média para a relação
H/MSPA, mas não diferiu estatisticamente do volume de
180 cm3 (Tabela 3). Essa relação pode predizer o potencial
de sobrevivência da muda no campo, uma vez que quanto
menor for esse índice, mais lignificada está a muda e maior
a sua rusticidade (Gomes et al., 2003). Em tubetes de 55 cm³
essa relação foi maior, indicando
Os tubetes de menor volume restringem o cres-
cimento do sistema radicular e, como as plantas tendem
a ter
um desenvolvimento equilibrado com a parte aérea,
pode
ocorrer uma interferência nos parâmetros morfo- lógicos
(Lisboa et al., 2012).
As relações H/DC, H/MSPA e MSPA/MSR nas
mudas de baru foram influenciadas significativamente pelas
diferentes doses de Osmocote® (Figura 2).
Figura 2 Relações H/DC, H/MSPA e MSPA/MSR de mudas de baru aos 120 dias, em resposta a diferentes doses de
Osmocote®
A relação H/DC, H/MSPA e MSPA/MSR também
obtiveram resposta quadrática, apresentando um ponto de
máxima eficiência técnica (Figura 2). A melhor resposta
com
a aplicação do fertilizante nas variáveis H/DC (4,71),
H/MSPA
(1,42) e MSPA/MSR (1,48) foi nas doses de 5,10 g dm-3;
3,15 g dm-3 e 5,50 g dm-3, respectivamente.
5,43 e 6,39 g dm-3. Dutra et al. (2016) ao avaliarem
diferentes doses de Osmocote® em mudas de canafís- tula
(Peltophorum dubium), concluíram que as mudas
apresentaram melhor crescimento e padrão de qualidade
sob
doses entre 5,4 a 8,2 g dm-3. Navroski et al. (2016)
evidenciaram que as mudas de cedro (Cedrela fissilis)
apresentam bom crescimento na dose de 5,0 g dm-3 de
Osmocote®. Rosa et al. (2018) verificaram melhora no
crescimento de plântulas de Moringa oleifera ao usar o
fertilizante de liberação controlada na dose de 5,37 g dm-3
de substrato.
Resultados semelhantes foram observados por
Rossa et al. (2011), com respostas quadráticas no desem-
penho de mudas de Ocotea odorífera, com as melhores
médias para H/DC encontradas nas doses do FLL entre
Cad. Ciênc. Ag., v. 12, p. 0110, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.25629
9
Desenvolvimento de mudas de baru em resposta a diferentes volumes de tubetes e doses de adubo de liberação lenta
Essa tendência também foi relatada por Rossa et al.
(2015a), que verificaram que a aplicação de fertilizante
de
liberação lenta resultou em ganhos significativos de
crescimento para mudas de angico vermelho (Anadenan-
thera
peregrina) e mudas de aroeira vermelha (Schinus
terebinthifolius), com as melhores doses para o angico
vermelho entre 5,54 e 6,68 g dm-3.
por um melhor desenvolvimento das plantas e a otimi-
zação no uso da técnica de fertilização, sendo difícil a
realização de uma recomendação padrão.
Conclusão
O tubete de 280 cm³ proporcionou maior cres-
cimento inicial e produção de massa seca às mudas de
Dipteryx alata (Vogel), conferindo um padrão de qualidade
superior.
A fertilização acima do nível máximo de eficiên- cia
técnica estimada pode provocar redução das médias das
variáveis, como observado nas doses mais elevadas de
Osmocote®. Segundo Gasparin et al. (2015), isso se deve
provavelmente, à toxicidade dos nutrientes, ou deficiências
induzidas, como por exemplo, a competição pelo mesmo
mecanismo de transporte entre íons com a mesma valência,
inibindo a absorção de nutrientes.
As mudas de baru responderam ao uso do adubo
de
liberação lenta Osmocote®, apresentando melhores
crescimento e padrão de qualidade sob doses entre 4,35 e
5,29 g dm-3.
Agradecimentos
Assim, doses baixas ou elevadas de Osmocote®
causam um desequilíbrio nutricional nas mudas, prejudi-
cando o crescimento delas no viveiro e podendo refletir na
sua sobrevivência em campo, s plantio. Esse fato reforça
a importância de estudos particulares na busca
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-
nologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus
Salinas. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financia-
mento 001.
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