Suínos em fase de terminação mantidos em ambiente enriquecido
Daniela Paulino Parreira
1
; Jean Kaique Valentim
2
*; Adriano Geraldo
3
; Sandra Regina Faria
4
; Silvana Lúcia dos Santos Medeiros
5
;
Janaína Palermo Mendes
6
; Ariadne Freitas Silva
7
; Rita Therezinha Rolim Pietramale
8
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.32720
Resumo
A finalidade com a presente pesquisa foi avaliar o comportamento dos suínos na fase de terminação considerando a
introdução de um brinquedo na instalação como forma de enriquecimento ambiental. Foram utilizados 26 suínos da linhagem
Agroceres, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em dois tratamentos, T1: Controle sem enriquecimento
ambiental e T2: Ambiente enriquecido, utilizando pneus, com 13 repetições cada. Cada animal foi avaliado individualmente,
sendo considerado, portanto uma repetição experimental. O comportamento dos suí- nos foi observado segundo a
metodologia por amostragem focal instantânea, três vezes ao dia, por um período de uma hora em cada observação, durante
dez dias consecutivos. Foi utilizado o programa estatístico SISVAR aplicando o teste F de probabilidade para comparação dos
comportamentos entre os tratamentos. Os animais mantidos em tratamento enriquecido passaram cerca de 16% do tempo
interagindo com pneu, e menos tempo interagindo com a mina d’agua (P<0,05) e em contrapartida, animais do grupo
controle apresentaram maior frequência de com- portamentos lúdicos, brincando uns com os outros. A utilização de pneus em
baias de suínos na fase de terminação pode ser utilizada como forma de enriquecimento ambiental, propiciando um ambiente
mais confortável e dinâmico para estes animais confinados.
Palavras-chave:
Bem-estar animal. Engorda de leitões. Enriquecimento ambiental.
Swine in fattening phase on enriched environment
Abstract
The purpose of this research was to evaluate the behavior of pigs in the finishing phase considering the introduc- tion of a toy
in the installation as a form of environmental enrichment. We used 26 pigs of the lineage Agroceres, distributed in a
completely randomized design, in two treatments, T1: Control without environmental enrichment and T2: enriched
environment, using tires, with 13 replications each. The animal was evaluated individually, being considered, therefore, an
experimental repetition. The behavior of pigs was observed according to the methodology
Recebido para publicação em 26 de Março de 2021. Aceito para publicação 30 de Junho de 2021
e-ISSN: 2447-6218 /
ISSN: 2447-6218. Atribuição CC BY.
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRIAS
Agrarian Sciences Journal
2
Parreira, D. P. et al.
by instantaneous focal sampling, three times a day, for 1 hour in each observation, for ten consecutive days. The SISVAR
statistical program was used to apply the probability F test to compare the behaviors among the treatments. The animals on
enriched environmental treatment spent about 16% of the time interacting with the tire, and less time interacting with the water
blade (P < 0.05) and in contrast, animals in the control group had a higher frequency of playful behaviors, playing some with
the others. The use of tires in pigs’ stalls in the finishing phase can be used as a
form of environmental enrichment, providing a
more comfortable and dynamic environment for these confined animals.
Keywords:
Animal Welfare. Environmental enrichment, Fattening Pig.
Introdução
por suas ações e/ou comportamentos diários (Cecchin et al.,
2020).
A suinocultura tem avançado como atividade
econômica e se encaixado em modelos produtivos de alto
faturamento, além de estar gerando empregos e fonte de renda
à muitas famílias (Campos et al., 2010). Desta for- ma, com a
expressividade de sua importância econômica,
a produção de
suínos tem sido alvo de investimentos em tecnologias de
manejo e sistemas produtivos para aten- der a demanda
mercadológica e se adequar a aspectos de sustentabilidade,
como é o caso do bem-estar animal (Pietramale et al., 2020).
Ao buscar atender a demanda
tecnológica e se adequar a
aspectos exigidos pelo mercado consumidor, a produção de
suínos obteve como resultado mudanças dentro da atividade,
procedendo em mudanças
pontuais como o melhoramento
genético, que acentuou a produtividade dos animais dentro
de períodos mais curtos, o que ocasionou na concentração
de produção diminuindo o espaço e o tipo de instalação para
facilitar os manejos necessários (Silva et al., 2021).
Um exemplo de mecanismo de medida de bem-
-estar é o estresse e a partir dele, surgiu o programa de
enriquecimento ambiental, que é designado a identificar os
sinais de estresse e comportamentos anormais e buscar soluções
práticas e econômicas, inserindo objetos dentro
das
instalações, que vai ao encontro das necessidades atuais
deixando o ambiente mais interessante para os animais
(Clark et al., 2017). Uma das medidas de redu- ção do
estresse dos animais é a utilização de objetos que possam
distrair os suínos, colocando-os em situação de diversão e
interação com o meio (Bezerra et al., 2019). O uso de
enriquecimento ambiental objetiva favorecer a expressão
comportamental das espécies, evitando que
as alterações das
mesmas possam prejudicar o bem-estar físico, psíquico e a
produtividade dos animais (De Andrade
et al., 2019). Este tipo
de manejo consiste na colocação de objetos e “brinquedos”
similares para quebrar a mo- notonia do ambiente físico
(Ferreira et al., 2014).
O mercado consumidor tem estado cada dia mais
presente nas reivindicações sobre os processos produtivos dos
alimentos que estes consomem, posicionando-se cada
dia mais
sobre questões de sanidade, meio ambiente e bem-estar
animal (Alcântara Araújo et al., 2020). As questões
sanitárias envolvem-se com as questões nutri- cionais, em
primeiro ponto e, em segundo ponto, com as questões
comportamentais dos animais (Barros et al., 2019). Sobre o
comportamento dos animais, ressalta-se que este se encaixa
na temática do bem-estar animal, e que tem gerado
discussões e questionamentos sobre o
atual sistema suinícola
brasileiro. A suinocultura no Brasil,
têm investido em produzir
carne suína sanitariamente e ambientalmente segura,
socialmente e economicamente justa, atendendo aos
princípios éticos de produção de alimentos com qualidade
(Miranda-de La Lama et al., 2017).
Os suínos posicionam-se como um dos animais de
produção de maior expressão cognitiva, segundo Dawkins
(2017), pois os mesmos apresentam-se bastante curiosos,
com
alta alta aptidão de aprendizagem e memorização, além de
ser dotado de um complexo repertório compor- tamental. Em
estudos com leitões em creche, Bezerra et al., (2019)
relataram que o enriquecimento ambiental com objetos
facilmente adquiridos, como garrafas pet e correntes,
proporcionou bons resultados comportamen- tais,
principalmente quanto a redução de caudofagia,
ociosidade,
além de aumentar a interação entre leitões na
fase de
crescimento, o que justifica a demanda por mais estudos que
exponham como os suínos se comportam com a presença de
enriquecimento ambiental.
Grunert, Sonntag, Glanz-Chanos & Forum (2018)
definem o bem-estar animal como um conjunto de com-
portamentos que o animal possui para expressar seus
sentimentos e emoções. Ao demonstrarem seus hábitos
naturais, os animais também expõem suas condições de
sanidade fisiológica, que muitas vezes refletem a harmo-
nia,
ou não, do ambiente ao qual eles foram alojados. Por serem
seres sensitivos, o bem-estar não pode ser
relacionado
apenas com a condição física do animal, mas também com o
seu suposto estado emocional, expressado
Devido ao exposto, este trabalho teve como obje- tivo
principal observar como o enriquecimento ambiental
implantado em instalações destinadas a suínos na fase de
terminação afetam o comportamento dos animais ali
alojados.
Material e Métodos
A realização do experimento ocorreu no Setor de
Suinocultura do Instituto Federal de Minas Gerais/IFMG
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0106, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.32720
3
Suínos em fase de terminação mantidos em ambiente enriquecido
Campus Bambuí, localizado na zona rural do município de
Bambuí - MG, na região Centro-Oeste de Minas Ge- rais. O
clima da região, de acordo com a classificação de
Köppen
(1931), é Cwa (temperado quente mesotérmico;
chuvoso no
verão e seco no inverno).
ação do indivíduo. Para que o uso da metodologia fosse
possível foi necessário marcar os animais com suas res-
pectivas identificações de acordo com o tratamento e o
número da repetição.
As instalações das baias eram lado a lado e se-
guiam as seguintes metragens: 3,40 x 3,3m, com área total
de 11,22 m², direito de 2,65 m, a área da lâmina d’água era
de 90 cm de largura com 15 cm de profundi- dade. O muro de
divisão entre as baias era de 1,00 m de
altura, contendo uma
porta de passagem medindo 0,8 m de largura x 1,00 m de
altura, confeccionada em madeira,
situada no meio do muro.
A cobertura do prédio era de
telha cerâmica, com a finalidade
de reduzir o desconforto
térmico causado pela incidencia
solar conforme o clima da região.
O experimento foi realizado durante um perío- do
de 30 dias, sendo utilizados 26 suínos da genética AgPic®,
com idade média de 90 dias e cerca de 57 kg PV. O ensaio
foi implantado em um delineamento intei- ramente
casualizado, com dois tratamentos, sendo T1 o tratamento
controle sem enriquecimento ambiental, e T2 o tratamento
com o ambiente enriquecido, com 13 repetições cada
tratamento. Os objetos utilizados para enriquecer os
ambientes do T2 foram pneus do modelo 175/70 R13 Sport,
e estes ficavam suspensos por um fio de arame fixado na viga
do telhado da instalação.
Optou-se pelo pneu por ser um objeto feito de
material maciço e que permite a mastigação, movimen-
tação e, principalmente, não coloca em risco a saúde do
animal. Durante três dias anteriores aos dias de experi-
mento foram realizadas p-observações com a finalidade de
elaboração do etograma onde eram anotados as ações
triviais
dos animais de acordo com o quadro de com- portamentos
(Quadro 1). Para a elaboração do mesmo foram observados
e anotados os comportamentos que eram realizados com
maior frequência pelos suínos dos dois tratamentos.
As baias eram coletivas, porém os animais eram
observados individualmente de acordo com a metodolo-
gia
por amostragem focal instantânea, citada por Gomes
et al.
(2018), três vezes ao dia, por um período de uma hora em
cada observação, durante 30 dias consecutivos. A
amostragem focal instantânea consiste na observação
do
animal de forma que não haja interferências externas, onde o
observador fixa o olhar no animal, durante o tem-
po pré-
determinado, não deixando de anotar nenhuma
Quadro 1 Comportamentos dos suínos observados na fase de terminação.
Foram considerados os 30 dias de observação
experimental com coleta de dados nos horários de 7h a 8h,
12h a 13h e 16h a 17h. Preocupou-se em manter a
mesma
pessoa como observador, evitando interferências
externas
sobre os comportamentos dos animais. As co- letas eram
realizadas de maneira que os animais não se assustassem
com a presença do coletor dos dados, pois durante todos os
dias, o observador chegava ao local e ficava um minuto
parado no ponto de observação para que posteriormente
fosse feita a anotação dos compor- tamentos visualizados.
descritiva sobre os dados numéricos anotados e com as
médias obtidas foram realizadas análises de variância e
aplicado o teste Quiquadrado a 1 % de probabilidade
utilizando o programa Sisvar (Ferreira, 2000).
Resultados e discussão
Conforme o observado na Tabela 1, o enrique-
cimento ambiental com o pneu alterou determinados
comportamentos dos animais. Para os comportamentos
“Brincando com o pneu” houve diferença significativa
(P<0,01) entre tratamentos, mostrando assim que os suínos
tiveram interesse neste objeto.
Os dados foram verificados quanto à normali-
dade dos resíduos utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk e
homogeneidade das variâncias com uso do teste de Levene.
Posteriormente, foi realizada uma estatística
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0106, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.32720
Comportamento
Descrição
Brincando com o pneu (BCP)
Animal fuçando, empurrando ou abocanhando o pneu.
Brincando entre eles (BEE)
Animal correndo dentro da baia ou apoiado sob o outro.
Dormindo ou deitado (DD)
Animal deitado com o corpo em contato com o piso.
Fuçando a baia (FB)
Animal deitado com o corpo em contato com o piso.
Fuçando o outro (FO)
Animal fuçando o piso da baia ou o comedouro.
Ingerindo água ou alimento (IAA)
Animal ingerindo alimento (ração ou água) no comedouro ou bebedouro.
Dentro da lâmina d’água (DDL)
Animal deitado ou locomovendo-se dentro da lâmina d’água.
4
Parreira, D. P. et al.
Tabela 1 Percentual de animais expressando cada comportamento de acordo com os tratamentos
Variáveis Comportamentais
Baia enriquecida (%)
Baia não enriquecida (%)
BCP*
*
BEE*
* DD
DDL*
* FB
FO
IAA
16,10
1,02
20,25
17,01
11,87
5,88
27,85
0,00
5,88
16,38
24,14
13,83
8,87
30,90
*P<0,05; **P<0,01; BCP - Brincando com o pneu, BEE: Brincando entre eles, DD - Dormindo ou deitado, DDL - Dentro da lâmina d’água, FB - Fu- çando a
baia, FO - Fuçando o outro, IAA - Ingerindo água ou alimento; CV: Coeficiente de variação.
ção. Bezerra et al., (2019) avaliando o enriquecimento
ambiental de suínos na fase de creche, relataram que as
fontes de enriquecimento estimularam comportamentos
positivos nos leitões, tendo a corda se destacado como o mais
atrativo.
Carlstead e Shepherdson (2000), disseram que a
redução do estresse, a diminuição de distúrbios comporta-
mentais, a redução de intervenções clínicas, a diminuição
da
mortalidade e o aumento de taxas reprodutivas são alguns
benefícios do enriquecimento ambiental.
Outra observação foi que, também houve diferen-
ça
(P<0,01) para o comportamento “Dentro da lâmina d’água”
e “Brincando entre eles”, sendo este maior nos suínos da
baia sem enriquecimento, demonstrando que a forma que os
suínos encontraram para diminuir o seu
estresse seria
aumentando o contato direto com os outros
indivíduos e
permanecendo por mais tempo dentro da
lâmina d’água. Dos
Santos et al., (2018), ao avaliar o uso de lâmina d’água como
forma de enriquecimento ambien-
tal em baias de piso de
concreto na criação de animais na fase de creche, relataram
que a presença da lâmina d’água proporcionou melhores
condições de bem-estar, resultando em diferentes respostas
comportamentais na
lâmina d’água, sendo este mais expressivo
no período da
tarde, entretanto, não influenciou no ganho de
peso dos animais, entretanto.
Segundo Douglas et al., (2012) em seu trabalho com
enriquecimento ambiental na fase de terminação
discorrem
que em ambientes enriquecidos o estado emo-
cional dos
animais se mostrou positivo, e isso trouxe melhorias ao seu
bem-estar. Gomes et al., (2018), des- crevem que animais
em confinamento são restritos a
expressar comportamentos
compatíveis com aqueles que o ambiente lhes permite realizar,
consequentemente, eles
não conseguem realizar
comportamentos característicos da espécie e começam a
desenvolver comportamentos anormais, como estereotipias.
O fato de os suínos em
terminação permanecerem grande
parte do dia dormindo ou deitados pode ser explicado pelo
maior peso do animal
e a dificuldade de se locomover na baia
(Medeiros et al., 2014).
Jansen et al., (2009), investigando os efeitos do
enriquecimento ambiental sobre as características
cognitivas de suínos, relatam que os efeitos aparentes do
enriquecimento ambiental sobre a aprendizagem e a
memória
em suínos podem refletir diferenças nos padrões exploratórios,
e não nos processos cognitivos. Zwicker et al., (2013) em sua
pesquisa avaliou oito tipos de disposi-
tivos de
enriquecimento, e concluíram que os materiais utilizados
para enriquecimento ambiental com o tempo são
considerados normais ou monótonos pelos suínos, e
enfatizam a importância do tipo do enriquecimento para
instigar o comportamento exploratório dos animais.
A introdução do pneu no ambiente teve como
objetivo estimular os animais a explorarem mais o am-
biente onde estão confinados, sendo que isso permitiu
demonstrar que o estímulo surtiu o efeito esperado sob
os
animais. Os suínos tiveram maior interesse em brincar
com o
pneu adicionado na baia, demonstrando caráter mais
exploratório (atributo inerente aos suínos), o que caracteriza
maior bem-estar para os animais, o que tam- bém foi
observado por Melotti et al., (2011).
Kiefer et al., (2009) trabalhando com suínos
mantidos em diferentes temperaturas na fase de cres-
cimento concluiu que os animais passaram, em média,
apenas 10% do tempo avaliado em atividade (explorando o
ambiente e buscando alimento). Apesar de não ter sido
mensurado o tempo de permanência de cada comporta-
mento, observou-se que os suínos da baia sem enriqueci-
mento ambiental permaneceram em ócio por mais tempo,
enquanto que os da baia com enriquecimento ficaram mais
ativos e com uma maior movimentação na instala-
Ricci et al., (2018) avaliando o comportamento de
machos suínos a partir da inserção de correntes e
pneus
como enriquecimento ambiental em confinamento, relataram
que o pneu e melhor método de entretenimento
quando
comparado ao uso de correntes. Tal observação corrobora
com os achados neste estudo, que o enri- quecimento
com pneu transpareceu um efeito estatisti-
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0106, https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.32720
5
Suínos em fase de terminação mantidos em ambiente enriquecido
camente significativo sobre o interesse e comportamento
dos
animais.
favorecendo o comportamento padrão da espécie e con-
tribuindo para a diminuição de incidências de possíveis
estereotipias.
Conclusões
Devido aos achados literarios, o enriquecimento
ambiental é uma alternativa viável para todas as fases de
produção de suínos, visto ao ganho em bem-estar dos
animais
que pode ser refletido na produção dos mesmos.
O uso do pneu como forma de enriquecimento
ambiental mostrou-se eficaz em transformar a baia em um
espaço mais dinâmico e desafiador, dessa forma,
aumentando o bem-estar de suínos em confinamento,
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