Dificuldades na aquisição de alimentos orgânicos em Unaí, Minas Gerais sob a percepção
dos consumidores
Leiriane Mendes Cardoso
1
; Gevair Campos
2
*
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.33255
Resumo
O objetivo do presente trabalho foi identificar as dificuldades dos consumidores na aquisição de alimentos orgânicos
da cidade
de Unaí-MG. Os métodos utilizados para este trabalho foram através de uma pesquisa exploratória e também
por amostragem não
probabilística por conveniência estruturado em forma de formulário. Os resultados ilustram que as dificuldades encontradas
pelos consumidores ao adquirir alimentos orgânicos em Un - MG, em primeiro lugar destaca-se o preço para 44% dos
respondentes, seguido pela falta destes alimentos nos mercados para 38% dos res- pondentes, pois segundo os respondentes os
alimentos são caros, e a falta nos mercados. Outro achado da pesquisa foi que os respondentes que incluiram alimentos
orgânicos não só, tem uma alimentação mais saudável para 66% dos respondentes, mas também uma melhora na qualidade de
vida, para 86% dos respondentes.
Palavras-chave
: Alimentos orgânicos. Aquisição. Comportamento do consumidor.
Difficulties in the purchase of organic food in Unaí, Minas Gerais from the consumer’s
perception
Abstract
The objective of this study was to identify the difficulties of consumers in purchasing organic food in the city of Unaí-
-MG. The methods used for this work were through an exploratory research and also by non-probabilistic convenience sampling
structured in form of form. The results illustrate that the difficulties encountered by consumers when pur- chasing organic food
in Unaí-MG, in the first place, the price stands out for 44% of respondents, followed by the lack of these foods in the markets
for 38% of respondents, as according to respondents the food is expensive, and lack in markets. Another finding of the survey
was that respondents who included organic food not only had healthier food for 66% of respondents, but also an improvement
in quality of life for 86% of respondents.
Keywords:
Acquisition. Consumer behavior. Organic food.
Recebido para publicação em 20 de julho de 2021. Aceito em 17 de outubro de 2021.
e-ISSN: 2447-6218
/ ISSN: 2447-6218. Atribuição CC BY.
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRIAS
Agrarian Sciences Journal
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Cardoso, L. M.; Campos G.
Introdução
O Agronegócio representa um conjunto de ne-
gócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto
de vista econômico que fornecem insumos para a produção
rural como, por exemplo: os fabricantes de fertilizantes,
defensivos químicos e equipamentos. Por outro lado pode
ser definido também como um conjunto
de atividades agrícolas
e industriais no caminho do campo
ao consumidor final.
de segurança e saúde dos consumidores, bem como seus
impactos sociais e ambientais (IPEA, 2020). Assim, deve ser
levado em consideração o constante crescimento do mercado
brasileiro de orgânicos que faturou no ano de 2018 R$ 4
bilhões (quatro bilhões de reais), de acordo
com dados do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-
tecimento
(MAPA, 2019).
O estudo do comportamento do consumidor de
alimentos orgânicos é primordial ao desenvolvimento de
ações
que possam contribuir para o crescimento susten- tável da
agricultura, beneficiando todos os agentes da
cadeia
produtiva, desde o produtor até o consumidor final. Diante deste
contexto o objetivo da presente pesquisa foi identificar as
dificuldades dos consumidores na aquisição
de alimentos
orgânicos da cidade de Unaí - MG.
O agronegócio está entre os maiores geradores de
emprego no mundo, e para que isso seja possível é
preciso explorar grandes áreas de terra, tanto para plantio
como para criação de animais, por esse motivo representa
perigo para o meio ambiente, especialmente pela adoção do
sistema de produção intensiva, no qual é produzida uma
grande quantidade de uma mesma fruta ou hortícola, requer
grande uso de combustível e insumos, e pode acarretar alto
impacto ambiental, pois não é utilizada a rotação de terra.
Materiais e Métodos
A presente pesquisa se classifica quanto aos ob-
jetivos é descritiva, quanto a natureza é quantitativa, quanto
ao objeto do estudo é amostragem não probabi- lística,
quanto a técnica de coleta de dados foi utilizado um
questionário.
Por ser uma das atividades mais lucrativas do
mundo, este está presente no Brasil e de acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
(2018) a agropecuária, por motivos históricos socioe-
conômicos e geográficos, mantém-se como atividade de
relevância no cenário nacional, mas também apresenta
desdobramentos significativos no âmbito do comércio
internacional. Tendo-se como foco o mercado interno, é
possível destacar o setor agropecuário como um setor
pujante, abastecedor de uma grande população, e, por outro
lado, como relevante fonte de ocupação de mão de obra.
Assinala-se a grande diversidade da agricultura e pecuária
nacionais, que são a base para muitas cadeias produtivas de
elevado peso no agronegócio. No âmbito
externo, o Brasil é
um dos principais players no comércio
internacional de
produtos agropecuários como a soja, o café e carnes. A
tradicional participação brasileira no mercado mundial tem
contribuído positivamente com o resultado da balança
comercial. A produção orgânica
trabalha com a tecnologia no
conjunto de procedimentos
que envolvem a planta, o solo e
as condições climáticas dentro do agronegócio (Brasil,
2018).
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas m
como finalidade a descrição das características de deter-
minada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de
relações entre variáveis, caracterizado neste estudo, como
a
descrição do comportamento dos consumidoeres de
alimentos orgâncos de Unaí-MG. As pesquisas descritivas
são
caracterizadas pela utilização de técnicas padroniza- das de
coleta de dados, evidenciados neste estudo pela utilização de
um questionário, definido por Marconi & Lakatos (1996)
como uma série ordenada de perguntas, respondidas por
escrito sem a presença do pesquisador.
Segundo Richardson (1999) as pesquisas quanti-
tativas são caracterizadas pelo emprego da quantificação,
tanto
nas modalidades de coleta de informações quanto no
tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. O uso do
questionário estruturado com questões fechadas apresentam
maior facilidade na tabulação e análise dos dados,
caracteríticas de pesquisas quantitativas.
Tendo em vista que os alimentos orgânicos são
benéficos para a saúde das pessoas, o mesmo influencia
diretamente no comportamento dos consumidores melho-
rando os hábitos alimentares e a qualidade do alimento que
vai ser consumido visando respeito para com o meio
ambiente.
No que tange ao objeto de estudo, a pesquisa foi
realizada através de um estudo por amostragem, que
segundo Mattar (2001), existe enorme variedade de tipos de
amostra e de planos de amostragem, mas foi
utilizado uma
amostragem não probabilística. Neste tipo
de amostragem
existe uma dependência, pelo menos em
parte, do julgamento
do pesquisador ou do entrevistador
de campo para a seleção
dos elementos da população para compor a amostra
(Mattar, 2001). Complementar a amostragem não
probabilística, foi utilizado o tipo por conveniência ou
acidental, onde os elementos são sele- cionados de acordo
com a conveniência do pesquisador (Mattar, 2001).
Impulsionada pela demanda crescente por ali-
mentos saudáveis, a agricultura orgânica avança em
certificação, área plantada, número de produtores e vo- lume
produzido no Brasil e no mundo, para consumo interno ou
exportação. Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA) mostra que a de- manda
mundial tende a se ampliar nos próximos anos,
pois esses
alimentos são associados a níveis mais elevados
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Dificuldades na aquisição de alimentos orgânicos em Unaí, Minas Gerais sob a percepção dos consumidores
Diante do esposto, a pesquisa em questão teve
como público-alvo os consumidores ou não consumidores de
alimentos orgânicos de Unaí-MG. Foram selecionados
por
conveniência 50 (cinqueta) alunos da Faculdade CNEC
Unaí, aleatoriamente, nas dependências da facul- dade, em
meados de setembro 2019. Os dados foram coletados
através de formulário estruturado, contendo
questões de
multipla escolha, distribuídos aleatoriamente aos participantes,
e recolhido posteriormente, na mesma
data nas dependências
da faculdade.
O crescente interesse pelo consumo de alimentos
com
maior valor nutritivo e menor teor de contaminan- tes, além
da busca por hábitos de vida mais saudáveis, têm
contribuído para impulsionar o consumo de alimen- tos
orgânicos nos últimos anos (Hoefkens et al., 2009;
Scialabba, 2005). A figura 3 ilustra as respostas sobre o
consumo de alimentos orgânicos.
Figura 3 Frequencia observada de consumidadores de
alimentos orgânicos
Resultados e Discussão
O objetivo do trabalho consiste em identificar o
comportamento de consumidores de alimentos orgânicos
da
cidade de Unaí, e quais as dificuldades para obtê-los. As
figuras 1 e 2 ilustram o perfil dos participantes da pesquisa.
Figura 1 Frequência de gênero observada entre os par-
ticipantes da pesquisa
Dos participantes, 90% dizem que consumiram
ou
consomem alimentos orgânicos, 6% não consumiram e 4%
não sabem se consumiram. Segundo Cardello et al. (2000) o
estudo do comportamento do consumidor tem se baseado em
duas classes de variáveis dependentes: as variáveis
atitudinais e as comportamentais. Em rela- ção às
atitudinais, encontram-se estudos que envolvem medidas
afetivas, como a aceitação, a preferência do consumidor por
determinado produto, entre outras. As variáveis
comportamentais incluem medidas de escolha, compra e
consumo do produto.
Figura 2 Frequência de faixa etária observada entre os
participantes da pesquisa.
Segundo Pimenta et al. (2009) os supermercados
local
de compra de alimentos orgânicos, apesar de que
nesses
locais os preços tendem a ser mais elevado. Outros
locais
citados foram a compra direta com os produtores, feiras e
sacolões. Assim, objetivando identificar o local
de compra
de alimentos orgânicos pelos participantes da
pesquisa,
conforme ilustra Figura 4.
Figura 4 Local de aquisição de alimentos orgânicos
observada na pesquisa
Quanto ao gênero, 58% dos participantes são do sexo
masculino e 42% do sexo feminino. Dos participantes,
56%
estão na faixa etária entre 20 a 23 anos, 20% de 18
a 20 anos, e 14% e 10% respectivamente possuem 25 a 30
anos e 23 a 25 anos. Suponha-se que a concentração
de
participantes entre 18 a 23 anos (76%) se dá em razão
dos
participantes serem estudantes universitários, pois
normamomente se ingressam em cursos superiores no
Brasil após a conclusão do ensino médio, que se dá em torno
de 17 a 18 anos.
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Cardoso, L. M.; Campos G.
A Figura 4 ilustra que a maioria dos responden- tes,
50% compram alimentos orgânicos nos mercados, e 33%
compram nas feiras sendo os dois lugares mais
frequentados pelas pessoas participantes do estudo. Os
resultados corroboram com os achados de Porto & Nordi
(2019), onde supermercados e feiras concentraram 65%
do
local de aquisição de produtos orgânicos. O local de
compra
influencia o comportamento do consumidor, nas falas de
Kotler (2000), pois nas estratégias de marketing,
é preciso
entender o consumidor, como quais fatores os levam a
escolher determindo ponto de venda ou local para aquisição
dos produtos.
tentativa de adequar a alimentação ao ritmo acelerado do
dia-a-
dia, as escolhas e os hábitos de consumo passaram a apontar
para alimentos mais condizentes com o novo estilo de vida,
fazendo com que fossem incorporados hábitos rápidos e
práticos, nas falas de Pinheiro (2001). Estes muitas vezes
são menos satisfatórios ao paladar e possuem aporte
nutritivo menor do que no padrão anterior, no qual se
prezava por hábitos naturais e mais saudáveis de
alimentação.
Figura 6 Hábito de consumir alimentos orgânicos entre
os
participantes da pesquisa
Dentre os respondentes acima 50% consomem
frutas ,verduras e legumes 16% costuma comprar verduras
, 12% preferem frutas e verduras, 10% por frutas e 8% por
legumes e apenas 4% por carnes (Figura 5). Para Porto &
Nordi (2019), 79% dos consumidores de orgânciso
consomem legumes, verduras e frutas orgâncos. Dentre os
fatores que podem influenciar o comportamento de
compra,
Solomon (2002) afirma que vários processos
envolvidos
quando indivíduos ou grupos selecionam
compram, usam ou
dispõem de produtos, serviços, ideias
ou experiências para
satisfazer necessidades e desejos. E a compreensão destes
processos podem influenciar as ações de marketing direto
dos estabelecimentos, ou indireto por parte dos
consumidores.
Figura 7 Dificuldades encontradas para obter esses
produtos, segundo os participantes da pesquisa
Figura 5 Frequência de tipos de alimentos orgânicos
consumidos
Andrade & Bertoldi (2012) buscaram caracte- rizar
o mercado consumidor de alimentos orgânicos na cidade de
Belo Horizonte - MG, bem como seus hábitos e principais
motivações e limitações em relação ao con- sumo desses
alimentos. Dentre alguns resultados 98,8% dos participantes
acreditavam nos benefícios à saúde advindos do consumo
dos alimentos orgânicos e quase a totalidade e havia
percebido melhorias na saúde em
decorrência desse consumo.
Os participantes da pesquisa
foram questionados sobre a
percepção na melhoria da qualidade de vida, conforme
ilustra Figura 9.
Das pessoas entrevistadas 36% possuem hábitos de
consumirem alimentos orgânicos, 32% consomem so- mente às
vezes, 20% consomem com frequência e apenas
12% não
consomem (Figura 6). Nas falas de Engel et al. (2000) o
consumidor realiza não a simples compra de produtos, mas,
um processo de solução de problemas, cuja asões podem
trazer satisfação de uma necessida- de, no caso em estudo, na
necessidade de consumo de
alimentos orgânicos. O Preço foi
citado como dificultador
na aquisição dos alimentos (Figura
7)
Para 80% dos respondentes dizem que, incluindo
alimentos orgânicos não , tem uma alimentação mais
saudável como melhora na qualidade de vida, ou seja, mais
da metade dos participantes estão satisfeitos com os
resultados que os alimentos orgânicos, trazem para a saúde,
corroborando com os achados de Andrade &
Quando questionados se houve a percepção de
mudanças nos hábitos depois que passaram a consumirem
alimentos orgânicos (Figura 8), 60% dos respondentes
afirmaram haver mudança nos hábitos, e 14% afirmaram
que o
gosto é diferente dos alimentos não orgânicos. Na
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Dificuldades na aquisição de alimentos orgânicos em Unaí, Minas Gerais sob a percepção dos consumidores
Bertoldi (2012). Silva et al. (2019) estudando a per-
cepção dos consumidores quanto a alimentos orgâncios,
ilustrou que para 91% dos participantes da pesquisa, os
alimentos orgânicos fazem bem à saúde.
(2005) o processo de comunicação com o mercado visa criar
imagem e apoiar as vendas do produto, informan- do sobre
sua existência, levado conhecimento sobre seu beneficio.
Sobre o pagamento por alimentos orgânicos, a Figura 11
traz a percepção dos participantes.
Figura 8 Percepção de mudança nos hábitos após adotar
hábito de consumir alimentos orgânicos.
Figura 11 Percepção do custo beneficio na aquisição de
alimentos orgânicos
Figura 9 Percepção na melhoria na qualidade de vida entre
os participantes da pesquisa
Quanto a possibilidade de pagar mais por ali-
mentos orgânicos, 46% dos participantes pagariam para
consumir orgânicos até 10% a mais do valor do produto, 26%
pagariam até 20% a mais, 16% não pagariam para
consumirem alimentos orgânicos, e por fim, 12% pagaria
menos do que os valores mencionados. Lambert (1996)
afirma que a questão preço não é a única ligação direta e
exclusiva com a opção do consumidor, mas influencia no
processo de decisão de compra. Destacam tendências
alimentares, estilo de vida e fatores culturais e psicoló- gicos
como influenciadores no processo de escolha dos alimentos.
Curwin & Slater (1991) confirmam essa afirma- ção,
alegando que uma pesquisa com amostragem não
probabilística bem conduzida pode produzir resultados
satisfatórios mais rápidos e com menor custo que uma
pesquisa com amostragem probabilística. A Figura 10
apresenta a fonte para obtenção de informações sobre
alimentos orgânicos, entre os entrevistados
Considerações finais
O presente estudo objetivou identificar as dificul-
dades sobre a percepção dos consumidores de alimentos
orgânicos da cidade de Un-MG. Os resultados da pesqui-
sa
ilustram as principais dificuldades foram o preço para
44%
dos respondentes, a falta dos produtos nos mercados para 38%
dos respondentes. Os produtos influenciam dire- tamente no
comportamentos dos consumidores, uma vez
que para 80%
dos respondentes a inclusão de alimentos orgâncos na
alimentação proporcionamram melhorias na qualidade de
vida dos respondentes.
Figura 10 Origem de informações sobre alimentos or-
gânicos
Portanto, percebe-se que os produtos influenciam
de
forma saudável na vida do consumidor, entretanto a maioria
não opta por este estilo de vida devido o preço elevado do
mesmo, sendo uma das maiores dificuldades encontradas na
aquisição dos mesmos. A contribuição deste estudo para
vida acadêmica faz se necessário, pois trará conhecimento
em diversas áreas da administra- ção incluindo o
comportamento dos consumidores de alimentos orgânicos.
Uma das limitações deste estudo baseou se na escolha do
público alvo uma vez que foi
Para 59% dos particioantes, a fonte de infor-
mações sobre alimentos orgânicos se através de pro-
paganda, 26% através da televisão. Segundo Pinheiro
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Cardoso, L. M.; Campos G.
difícil identificar para aplicação do formulário, também na
mudança de tema dificultou o desenvolvimento do trabalho,
tendo que mudar praticamente tudo.
queiram aprofundar o conhecimento sobre alimentação
orgânica, podendo ser usado para fins acadêmicos da
mesma área de estudo. Sugere-se para estudos futuros
uma
pesquisa aprofundada sobre a questão da certificação
de
alimentos orgânicos.
Por fim o trabalho é de extrema importância para
aqueles que querem ter uma vida mais saudável e
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