Interferência de diferentes espaçamentos, populações de plantas e épocas de semeadura
sobre os
componentes de produção do crambe
Paulo Henrique Cavazzini
1
*, Alfredo Richart
2
DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
Resumo
A cultura do crambe destaca-se como matéria-prima em potencial para formulação de biocombustíveis, ganhando espaço
entre fontes de energias renováveis, além da aptidão para rotação de culturas e cobertura verde. Objetivou-se avaliar a resposta
produtiva do crambe quando cultivado em diferentes espaçamentos e populações de plantas em distintas épocas de semeadura
na região oeste do Paraná. Delineamento experimental foi de blocos casualizados, esquema fatorial 3x3x4, com três épocas de
semeadura, três espaçamentos (17, 34 e 51 cm) e quatro densidades de plantas (60, 90, 120 e 150 plantas m2), com três
repetições, perfazendo 108 parcelas, apresentando cada parcela 24 m2. A cultivar utilizada foi a ‘FMS Brilhante’. Os
parâmetros avaliados foram: altura de planta, número de racemos por planta, comprimento médio dos racemos por planta,
número de frutos por planta, número de frutos por racemo e produtividade. A semeadura do crambe realizada em 03/05/2014
foi a que proporcionou melhores resultados. A população de 120 plantas m2 favoreceu o melhor crescimento e frutificação de
planta. O espaçamento entre linhas de 51 cm apresentou melhores respostas para produtividade. O emprego de maiores
espaçamentos com densidades de plantas medianas, conciliadas a semeaduras precoces, favoreceram as características
morfológicas e produtivas da planta crambe.
Palavras-chave:
Crambe abyssinica. Rotação de culturas. Tratos culturais.
Interference of different spacings, plant populations and seeding times on crambe
production
components
Abstract
The cultivation of crambe stands out as a potential raw material for the formulation of biofuels, gaining space among renewable
energy sources, in addition to the aptitude for crop rotation and green coverage. The aim of this study was to evaluate the
productive response of crambe when cultivated at different spacings and plant populations at different sowing times in the
western region of Paraná. The experiment was arranged in a randomized block design, factorial 3x3x4, with three sowing
times, three spacings (17, 34 and 51 cm) and four plant densities (60, 90, 120 and 150 plants m²), with three replications,
totaling 108 parcels, each parcel presenting 24 m². The cultivar used was ‘FMS Brilhante’. The parameters evaluated were:
plant height, number of racemes per plant, average length of racemes per plant, number of fruits per plant, number of fruits
per raceme and yield. The sowing of crambe carried out on
03/05/2014 provided the best results. The population of 120 plants m²
favored the best plant growth and fruiting. The
51 cm spacing between rows showed better responses for productivity. The use
of larger spacing with medium plant densities, combined with early sowing, favored the morphological and productive
characteristics of the crambe plant.
Key-words:
Crambe abyssinica. Crop Rotation. Cultural treatments.
1Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Campus Toledo - PR.
https://orcid.org/0000-0002-0277-9332
2Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Campus Toledo - PR.
https://orcid.org/0000-0001-6734-3153
*Autor para correspondência: paulo_cavazzini@hotmail.com
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Agrarian Sciences Journal
2
Cavazzini, P. H., Richart A.
Introdão
As pesquisas visando novas fontes de biocombus-
tível com base em culturas até então pouco conhecidas no
cenário nacional vem ganhando consistência nos últimos
anos,
dentre essas culturas podemos destacar o crambe
(Crambe
abyssinica Hochst.), uma oleaginosa pertencente
à família das
crucíferas. Originário da Etiópia, porém adaptado a regiões
mais frias do Mediterrâneo, tolera
bem a seca e o frio, com
posicionamento para cultivos de outono/inverno no Brasil.
Com ciclo relativamente curto,
em média 90 dias, representa
uma excelente alternativa para a segunda safra. (Knights,
2002; Machado et al., 2007).
durante o cultivo de verão, gerando desta maneira uma
ampliação do potencial produtivo do crambe.
Pitol et al. (2010) sugere espaçamentos mais
reduzidos entre 17 a 20 cm, proporcionando uma menor
incidência de plantas daninhas pelo resultado do melhor
fechamento das entrelinhas de semeadura, aspecto impor- tante,
visto que a cultura apresenta carência de herbicidas
seletivos
para o controle de folhas largas. Todavia, em estudos
conduzidos pela Fundação-MS (2008), a produ- tividade não
sofre forte influenciada pelas variações no
emprego de
maiores espaçamentos e densidade de plantas
levemente
reduzido, devido, em condições apropriadas, conseguir
compensar a menor densidade de plantas por
metro quadrado
através de uma boa arquitetura de planta, evitando assim o
prostramento indesejável da população
quando em condições
favoráveis.
A cultura do crambe que a princípio era utilizada
como forrageira de inverno e cobertura de solo, ganhou
espaço entre as oleaginosas voltadas à produção de bio-
combustíveis com a introdução da cultivar FMS Brilhante,
pela
Fundação MS (Pitol et al., 2010). Apresenta pro- dução
média variando de 1000 a 1500 kg por hectare, porém com
capacidade de alcançar produções maiores
em condições de
solo e clima favoráveis. Torna-se atrativa
comercialmente,
principalmente em função do teor de óleo das sementes, em
torno de 30 a 45%, apresentando
potencial médio de óleo
extraído em torno de 570 kg por
hectare (Plein, 2010).
Procurando otimizar a utilização de implementos
habitualmente presentes nas propriedades produtoras de grãos,
o espaçamento entrelinhas de 45 cm é comumente empregado
na semeadura do crambe, contudo ainda não
se tem respostas
consistentes em relação a eficiência da implantação de
tamanhos espaçamentos como também em detrimento às
densidades de plantas a serem empre- gadas (Jadoski et al.,
2000).
Pelo fato de ainda ser uma cultura sem uma base
de
estudos consistentes sobre seu comportamento nas diversas
regiões do país, as informações técnicas sobre os tratos
agronômicos da cultura ainda são insuficientes para a plena
exploração do seu cultivo intensivo. Desta forma, com a
perspectiva do incremento da produção comercial interna,
surge a necessidade da realização de pesquisas na área de
tecnologia e produção.
Frente aos desafios encontrados para o correto
posicionamento da cultura do crambe no oeste paranaen-
se,
este trabalho tem como objetivo avaliar a resposta produtiva
da cultura do crambe quando cultivado em diferentes
espaçamentos e populações de plantas em
distintas épocas de
semeadura na região oeste do Paraná.
Material e Métodos
A densidade de plantas expressa forte influên- cia
sobre o desempenho da cultura, visto que, está in-
trinsecamente relacionado a maneira como as plantas irão
se comportar, expressando esta, influência sobre as
características de arquitetura ou, na competição por
nutrientes e na distribuição de fotoassimilados. Dentre as
recomendações mais significativas na implantação da
cultura,
se enquadra a adequação do estande em relação
à população e
espaçamento de plantas, a qual interfere
significativamente
na absorção de água, nutrientes, radia-
ção solar, além da
arquitetura e microclima estabelecido pela cultura (Grafton et
al., 1988; Cordeiro, 1999).
O trabalho foi conduzido na unidade experimental
do
curso de Agronomia da Pontifícia Universidade Cató- lica do
Paraná, campus Toledo, região Oeste do Paraná,
localizada a
24° 43’ 11’’ S e 546’ 43’’ O, com altitude de 571 m. Com
base na classificação climática de Köeppen, o clima da região é
do tipo subtropical úmido mesotérmico,
com verões quentes,
sem estações secas e com poucas geadas. A média de
temperatura do mês mais quente é superior a 22°C e a do
mês mais frio é inferior a 18°C
(Caviglione et al., 2000).
Durante o período de condução
do experimento, foram
coletados os dados climáticos de soma térmica e precipitação
pluviométrica ocorridas no período, conforme apresentado
na Tabela 1. O solo da unidade experimental foi
classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico,
textura muito argilosa e relevo suave ondulado (Embrapa,
2006).
Almejando bom desempenho quanto ao fator
produtividade, Roscoe e Delmontes (2008) recomendam a
implantação da cultura com densidade de plantio entre
70 a
140 plantas por m2 e espaçamento entre linhas por volta de
17 a 45 cm, entretanto ressaltam que para al-
cançar níveis
satisfatórios de produção, deve-se priorizar
pela implantação
da cultura em solo com bom índice de
fertilidade, buscando
perfis estruturados de matéria resi- dual de culturas
antecessoras, em especial as empregadas
Para avaliar a resposta do crambe a densidade de
plantas e ao espaçamento na entrelinha, foi utilizado o
delineamento experimental em blocos casualizados, em
esquema fatorial 3 x 3 x 4, constando de três épo- cas de
semeadura (03/05; 13/05 e 23/05/2014), três
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
3
Interferência de diferentes espaçamentos, populações de plantas e épocas de semeadura sobre os componentes de produção do crambe
espaçamentos na entrelinha (17, 34 e 51 cm) e quatro
densidades de plantas (60, 90,120 e 150 plantas m2), com
três repetições, perfazendo 108 parcelas, sendo a área de
cada parcela de 24 m2 (4 x 6 metros). Para isto, foi utilizado
o cultivar de crambe ‘FMS Brilhante’.
A adubação de base foi constituída de 40 kg ha-1 de N, 100
kg ha-1 de P2O5 e 100 kg ha-1 de K2O. Em cobertura, foram
adicionados na forma de uréia 160 kg ha-1de N, totalizando
200 kg ha-1 de N, a qual foi realizada 20 dias após emergência
das plantas (DAE).
Tabela 1 Dados climatológicos (soma térmica acumulada e pluviosidade) coletados durante os períodos de cultivo do crambe
na estação meteorológica do curso de Agronomia, campus Toledo - PR.
Soma térmica acumulada em cada época
Pluviosidade
Datas
03/05
13/05
23/05
Total
°C dia
-
179,3
114,7
149,3
161,3
146,2
157,5
149,4
136,0
187,9
171,1
178,6
mm
01,0
29,6
03/05 12/05
13/05 22/05
23/05 01/06
02/06 11/06
12/06 21/06
22/06 01/07
02/07 11/07
12/07 21/07
22/07 31/07
01/08 10/08
11/08 20/08
21/08 30/08
31/08 09/09
10/09 16/09
176,7
179,3
114,7
149,3
161,3
146,2
157,5
149,4
136,0
187,9
171,1
124,6(1)
-
-
-
-
114,7
149,3
161,3
146,2
157,5
149,4
136,0
187,9
171,1
178,6
196,5
141,3(3)
148,0
217,4
90,4
37,2
29,6
32,2
48,4
00,0
16,6
01,0
61,6
11,8
196,5(2)
-
Total (°C)
1854,0
1927,8
1889,8
Total (mm)
651,4
712,0
694,2
1soma térmica acumulado do 21/08 até o 27/08 (data da colheita); 2 soma térmica acumulado do 31/08 até o 09/09 (data da colheita); 3 soma térmica
acumulado do 10/09 até o 16/09 (data da colheita).
Quanto aos tratos culturais, não foi necessário
aplicação de defensivos para o controle de pragas e doen- ças
ao longo do ciclo da cultura. Porém, se fez necessário
o
controle de plantas daninhas, o qual, foi realizado por meio
de capina manual no início do ciclo vegetativo da cultura.
Os caracteres morfológicos AP e CMRP foram
mensurados com o auxílio de fita métrica, medindo-se a
distância entre o nível do solo e o ápice da planta (AP) e
a
distância média entre o e a extremidade dos racemos por
planta (CMRP), utilizando-se para a mensuração dos
demais
caracteres o uso de contagem manual e balança de precisão.
No momento da colheita, foram selecionadas cinco
plantas por parcela e mensurados os seguintes caracteres
morfológicos: altura de planta em cm (AP), número de
racemos por planta (NRP) e comprimento médio dos
racemos por planta em cm (CMRP). Tamm foram
avaliados os caracteres produtivos: número de frutos por
planta (NFP) e número de frutos por racemo
(NFR), obtidos
dividindo-se NFP por NRP e produtividade
de grãos, em
gramas planta-1 (PROD).
Os dados obtidos em cada época de semeadura
foram tabulados e submetidos a análise de variância e
comparados entre si pelo teste de médias Tukey a 5% de
probabilidade. Para a realização das análises estatísticas
utilizou-se o software SISVAR (Ferreira, 2003).
Resultados e Discussão
Observa-se que ocorreram diferenças significa-
tivas (p<0,05) para as características morfológicas da
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Cavazzini, P. H., Richart A.
planta de crambe: comprimento médio de racemo por planta
(CMRP), número de racemos por planta (NRP),
número de
frutos por racemo (NFR), como também para as características
produtivas: número de frutos por planta
(NFP) e
produtividade, em função das três épocas de semeadura no
município de Toledo - PR, como mostra a Tabela 2. No
entanto, não foram obtidas respostas significativas (p<0,05)
para altura de planta (AP) nas diferentes épocas de
semeadura estudadas (Tabela 2).
posta para tal fator. Entretanto, esse menor valor parece não
ter influenciado nos demais fatores analisados, em especial
para CMRP, NFR, NFP e produtividade, ficando desta
maneira evidente que a característica AP não se
trata de um
fator regulador para a expressão do potencial produtivo da
planta de crambe. Resultados estes que vão
de acordo com
Barbisan et al. (2009) onde constataram a influência das
épocas de semeadura na AP de canola, bem como verificado
por Pitol et al. (2010) na região centro-oeste do país, onde
observaram que semeaduras mais precoces apresentaram
maiores produtividades do que as efetuadas de forma mais
tardia.
Com relação a característica AP, verifica-se que
não
houve diferença entre os fatores testados, entretanto observa-se
que a época mais precoce obteve a menor res-
Tabela 2 Resultados médios para altura de planta (AP), comprimento médio de racemo por planta (CMRP), número de
racemos por planta (NRP), número de frutos por racemo (NFR), número de frutos por planta (NFP) e
produtividade de crambe cultivado em diferentes épocas de semeadura no município de Toledo - PR
Época de
semeadura
Produtivi-
dade
AP
CMRP
NRP
NFR
NFP
cm
kg ha-1
1387,5 b
782,5 a
940,0 a
03/05
13/05
23/05
126,0 a
126,9 a
128,1 a
53,0 c
45,8 b
36,7 a
19,8 b
16,4 a
20,4 b
84,0 b
64,0 a
60,1 a
1780,6 b
1110,9 a
1216,2 a
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
A variável época de semeadura é submissa a
diferentes fatores do meio, dentre eles: temperatura,
fotoperíodo e umidade presente no solo, os quais quando
agrupados ou de forma individual acabam promovendo
variações nas características acima citadas, em especial para
o fator produtividade (Peixoto et al., 2000). Assim sendo,
constata-se com os dados acima mensurados de que
semeaduras mais precoces favorecem o desenvolvi- mento
dos principais fatores morfológicos e produtivos da planta
de crambe.
brilhante apresentar certa instabilidade genotípica, prova-
velmente derivada de condições ambientais relacionadas à local
e ano, instabilidade esta que também foi constatada
em
estudos conduzidos por Johnson e Hanson (2003) e Coimbra
et al. (2004).
Para o efeito dos espaçamentos de entrelinha
avaliados, constata-se que ocorreram diferenças signifi-
cativas (p<0,05) para as características morfológicas da planta
de crambe: comprimento médio de racemo por planta
(CMRP), número de racemo por planta (NRP), número de
frutos por racemo (NFR), bem como para os caracteres
produtivos: número de frutos por planta
(NFP) e
produtividade em função dos três espaçamentos
na entrelinha
no município de Toledo - PR, como mostra a Tabela 4.
Entretanto, não foram obtidas diferenças significativas
(p<0,05) para altura de planta (AP) nos diferentes
espaçamentos na entrelinha empregados (Ta- bela 4).
Quanto ao efeito da população de plantas estuda- da,
verifica-se que o ocorreram diferenças significativas
(p<0,05) para as características morfológicas da planta de
crambe: altura de planta (AP) e número de racemo por
planta (NRP), bem como para o fator produtividade
em
função das quatro populações de plantas no município
de
Toledo - PR, como mostra a Tabela 3.
Como verifica-se nos resultados abaixo demons-
trados, nota-se que as plantas de crambe quando dispostas
em
condições adequadas, conseguem compensar maio- res
populações, como resultado de tal comportamento observa-
se que as populações de 120 e 150 plantas/m-2
foram as que
alcançaram as maiores produtividades. Fato
este pode ser
explicado em razão da boa disponibilidade
durante o ciclo da
cultura de fatores como luminosidade,
temperatura e umidade
do solo.
Como mostra a Tabela 4), observa-se que o maior
espaçamento de entrelinha apresentou melhor
desempenho
na maioria dos caracteres mensurados, com
exceção da AP.
Possivelmente, estes resultados se devem
em virtude de
espaçamentos maiores aumentarem maior
partição de
fotoassimilados direcionados aos racemos, ocasionando
melhor desenvolvimento das plantas no plano horizontal
quando comparado aos demais espaça- mentos, justificando
assim, as menores AP. Este mesmo comportamento foi
observado por Rambo et al. (2003)
em soja. Provavelmente,
este comportamento das plantas
As variações comportamentais das plantas de
crambe podem ser justificadas devido a cultivar FMS
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Interferência de diferentes espaçamentos, populações de plantas e épocas de semeadura sobre os componentes de produção do crambe
em relação à maior produção de grãos em espaçamentos
maiores, se deve a maior incidência de luz distribuída no
dossel, sendo justificada pela relação linear entre
fito massa produzida e a energia radiante absorvida ao
decorrer do ciclo (Tollenaar e Bruulsema, 1988).
Tabela 3 Resultados médios para altura de planta (AP), comprimento médio de racemo por planta (CMRP), número de
racemos por planta (NRP), número de frutos por racemo (NFR), número de fruto por planta (NFP) e produtividade
em função da população de plantas de crambe cultivado no município de Toledo - PR.
População
(plantas m
-2
)
Produtivi-
dade
AP
CMRP
NRP
NFR
NFP
cm
kg ha-1
900,0 a
943,3 a
60
90
120
150
124,8 a
130,2 a
125,4 a
127,6 a
50,8 b
44,2 ab
44,4 ab
41,2 a
18,7 a
19,7 a
19,8 a
17,3 a
97,4 b
65,4 a
64,0 a
50,7 a
1912,8 b
1346,1 ab
1334,0 ab
884,0 a
1231,1 a
1072,2 a
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 4 Resultados médios para altura de planta (AP), comprimento médio de racemo (CMR), número de racemos por planta
(NRP), número de frutos por racemo (NFR), número de fruto por planta (NFP) e produtividade em função de
diferentes espaçamentos na semeadura do crambe cultivado no município de Toledo - PR.
Espaçamento
(cm)
Produtivi-
dade
AP
CMRP
NRP
NFR
NFP
cm
kg ha-1
732,5 a
17
34
51
128,5 a
127,5 a
125,1 a
40,6 a
44,1 a
50,6 b
17,9 a
18,3 ab
20,4 b
53,0 a
72,1 ab
82,9 b
969,2 a
1389,2 ab
1749,3 b
1060,8 ab
1316,7 b
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Quanto as interações entre os fatores estudados,
a
análise de variância revelou diferenças significativas
(p<0,05) para as interações época x população, época x
espaçamento e a população x espaçamento, como pode ser
verificado nas Tabelas 5, 6 e 7.
tardias, expressaram os melhores resultados (22,0; 24,6),
respectivamente as populações de 90 e 120 plantas por m2
(Tabela 5).
Quanto a variável CMRP, contata-se que a semea-
dura mais precoce, indiferente da população de plantas
empregada, esboçou os melhores resultados para a ca-
racterística avaliada (55,6; 56,8; 51,7 e 47,9), ressal- tando-
se que com as menores densidades de plantas foi
possível
alcançar resultados mais expressivos em relação
as maiores
populações (Tabela 5). Corroborando com Alves (2009),
onde obteve incremento de 66,45% no comprimento médio
de racemos de mamona na menor população de plantas,
quando comparado a população máxima.
Para o caso da interação época x população,
constata-se que para a característica AP ocorreram di-
ferenças significativas (p<0,05), verificando-se que os
melhores resultados (133,3 e 132,1 cm) foram alcança- dos
com as maiores populações de plantas e nas épocas mais
tardias de semeadura (Tabela 5). Provavelmente este
comportamento das plantas pode estar relacionado ao arranjo
das mesmas dentro do estande, assim como pode estar
relacionada ao fracionamento de nutrientes e principalmente
de fotoassimilados entre as plantas, proporcionando
condições de competição para o pleno desenvolvimento e ao
mesmo tempo havendo disputa por espaço,
consequentemente incrementando a altura final. Conforme
Adams e Weaver (1998), verificaram que ocorrem
adequações das plantas a determinadas densidades de
plantio.
A respeito do fator produtividade, verifica-se
assim como para os fatores anteriores, que a semeadura mais
precoce conciliada as três menores populações de plantas,
alcançaram os melhores resultados para a ca- racterística
em questão, com valores de 1413,3; 1580,0 e 1640,0 kg ha-1,
relativamente as populações de 60, 90 e 120 plantas por m2
(Tabela 5).
Em relação a característica número de racemos por
planta, observa-se de maneira geral que populações
medianas em detrimento à épocas de semeadura mais
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Cavazzini, P. H., Richart A.
Tabela 5 Resultados médios para altura de planta (cm), número de racemos por planta, comprimento médio de race- mos por
planta (cm), número de frutos por planta, número de frutos por racemo e produtividade (kg ha-1) em função da
interação entre as épocas de semeadura e às populações de crambe cultivado no município de Toledo - PR
População (plantas por m
2
)
Época
60
90
120
150
Altura de planta (cm)
03/05
13/05
23/05
124,9 aA
126,7 aAB
123,0 aA
129,8 aA
131,4 aA
129,3 aA
125,4 abA
117,3 bB
133,3 aA
123,9 aA
132,1 aA
126,9 aA
Número de racemos por planta
03/05
13/05
23/05
21,1 aA
17,6 aA
17,4 aA
20,1 abA
17,0 aA
22,0 bAB
20,0 bA
14,9 aA
24,6 cB
18,1 aA
16,1 aA
17,7 aA
Comprimento médio de racemos por planta (cm)
03/05
13/05
23/05
55,6 bA
55,5 bB
41,2 aA
56,8 bA
41,1 aA
34,8 aA
51,7 bA
46,5 bAB
35,1 aA
47,9 bA
40,0 abA
35,6 aA
Número de frutos por planta
03/05
13/05
23/05
2712,0 bC
1873,2 abA
1153,2 aA
2056,8 bBC
796,9 aA
1184,7 abA
1609,8 aAB
921,6 aA
1470,6 aA
743,9 aA
852,0 aA
1056,2 aA
Número de frutos por racemo
03/05
13/05
23/05
127,0 bC
99,3 abB
65,8 aA
96,4 bBC
46,5 aA
53,3 aA
74,2 aAB
58,6 aAB
59,2 aA
38,6 aA
51,5 aA
62,0 aA
Produtividade (kg ha-1)
03/05
13/05
23/05
1413,3 bA
813,3 abA
473,3 aA
1580,0 bA
540,0 aA
710,0 aAB
1640,0 bA
826,7 aA
1226,7 abAB
916,7 aA
950,0 aA
1350,0 aB
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Para os fatores NFP e NFR, fica evidente que
assim como para a variável CMRP a primeira época de
semeadura expressou os melhores resultados para os
caracteres levantados, destacando-se concomitantemente
a
mesma à menor densidade de semeadura, a qual em quase
plenitude, atingiu respostas satisfatórias (Tabela 5). Taiz e
Zeiger (2004) relataram que em condições de alta
competição, em especial pela luz, proporcionada pela maior
densidade, as plantas apesar de mais altas produzem menor
quantidade de matéria seca, conse-
quentemente, apresentam menor aparato fotossintético,
refletindo em menor produção de estruturas reprodutivas.
Em relação à interação época x espaçamento,
infere-se que ocorreram diferenças significativas (p<0,05)
para
a grande maioria das características morfológicas da planta
de crambe, dentre elas: número de racemos por planta,
comprimento médio de racemo por planta,
número de frutos
por planta, mero de frutos por racemo
e produtividade para o
município de Toledo - PR, como mostra a Tabela 6.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Interferência de diferentes espaçamentos, populações de plantas e épocas de semeadura sobre os componentes de produção do crambe
Tabela 6 Resultados médios para altura de planta (cm), número de racemos por planta, comprimento médio de race- mos por
planta (cm), número de frutos por planta, número de frutos por racemo e produtividade (kg ha-1) em função da
interação entre as épocas de semeadura e os espaçamentos entre linhas de crambe cultivado no município de Toledo
- PR
Espaçamento (cm)
Época
17
34
51
Altura de planta (cm)
125,6 aA
126,7 aA
130,1 aA
03/05
13/05
23/05
128,5 aA
128,4 aA
128,6 aA
123,9 aA
125,5 aA
125,7 aA
Número de racemos por planta
18,1 abA
15,2 aA
21,7 bA
03/05
13/05
23/05
18,8 aAB
16,7 aA
18,2 aA
22,6 bB
17,2 aA
21,3 bA
Comprimento médio de racemos por planta (cm) 52,1
bA
46,9 bA
33,3 aA
03/05
13/05
23/05
52,2 cA
40,4 bA
29,3 aA
54,6 aA
49,9 aA
47,4 aB
Número de frutos por planta
1616,7 aA
1428,7 aA
1122,2 aA
03/05
13/05
23/05
1255,3 aA
720,1 aA
932,1 aA
2469,8 bB
1184,0 aA
1594,2 aA
Número de frutos por racemo
79,8 aAB
84,7 aB
51,9 aA
03/05
13/05
23/05
65,8 aA
40,9 aA
52,2 aA
106,4 bB
66,4 aAB
76,0 abA
Produtividade (kg ha-1)
1212,5 aA
1030,0 aA
940,0 aA
03/05
13/05
23/05
947,5 aA
472,5 aA
777,5 aA
2002,5 bB
845,0 aA
1102,5 aA
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Para os fatores NFP e NFR, fica evidente que
assim como para a variável CMRP a primeira época de
semeadura expressou os melhores resultados para os
caracteres levantados, destacando-se concomitantemente
a
mesma à menor densidade de semeadura, a qual em quase
plenitude, atingiu respostas satisfatórias (Tabela 5). Taiz e
Zeiger (2004) relataram que em condições de alta
competição, em especial pela luz, proporcionada pela maior
densidade, as plantas apesar de mais altas produzem menor
quantidade de matéria seca, conse- quentemente,
apresentam menor aparato fotossintético,
refletindo em menor
produção de estruturas reprodutivas.
Em relação à interação época x espaçamento,
infere-se que ocorreram diferenças significativas (p<0,05)
para
a grande maioria das características morfológicas da planta
de crambe, dentre elas: número de racemos por planta,
comprimento médio de racemo por planta,
número de frutos
por planta, mero de frutos por racemo
e produtividade para o
município de Toledo - PR, como mostra a Tabela 6.
Com referência a AP, observa-se que o emprego
de
espaçamento entre linhas mais reduzido trouxe resul-
tados
vitoriosos para o critério em questão, podendo ser
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Cavazzini, P. H., Richart A.
destacado juntamente a terceira época de semeadura, que em
relação as épocas mais precoces esboçaram resultados
superiores (Tabela 6). Possivelmente tal fato seja em
decorrência da competição entre plantas, provocando
alteração no arranjo das mesmas e afetando a qualidade
e
quantidade de luz interceptada, ocasionando elongação
e
afinamento do caule (Kasperbauer e Karlen, 1994).
afirmam que, deve ser levado em consideração que al- tas
populações de plantas, devido elas competirem por
nutriente e luz, voltando desta maneira todo potencial
para
superar as barreiras físicas, visando obter uma maior
área
fotossintética.
Para a característica NRP, pode-se verificar de
forma geral que, a maior densidade de plantas conciliada
ao
menor espaçamento de entrelinhas foi o que propor- cionou
os resultados menos expressivos (Tabela 7). Fato
este que
pode estar relacionado à maior competitividade
entre plantas
por espaço e suprimentos de crescimento, cuja sua
distribuição se dá de maneira mais fracionada
dentro da
população de plantas, limitando o potencial de
desenvolvimento para este componente. Resultado este
que
reforça o averiguado por Freitas (2010), onde obser-
vou o
fator em questão diminuía quando empregava-se densidades
de plantas maiores, devido a plasticidade da cultura.
Para o mero de racemos por planta, constata-se
que
espaçamentos maiores apresentam maior eficiência para o
desenvolvimento da característica morfológica em questão,
com resultados de 22,6; 21,3 para espa- çamento de 51 cm e
21,7 para o de 34 cm (Tabela 6). Provavelmente este
comportamento ocorra em função da melhor distribuição dos
fotossintatos entre as plantas pertencentes ao estande. Com
relação ao CMRP se faz
evidente a superioridade dos
resultados alcançados entre a interação gerada pela época mais
precoce de semeadu-
ra e o maior espaçamento entre linhas,
proporcionado resultado de 54,6 cm para tal correlação
(Tabela 6). Comportamento esse que deve estar associado a
fato- res de melhor desenvolvimento e distribuição de área e
espaço por planta, fatores os quais, concedem à planta
melhores condições para que exerça com maior potencial
suas
características. Conseguindo ainda, demonstrar de forma
eficaz sua capacidade em responder as alterações
do meio
ambiente e através de sua plasticidade fenotípica
ajustar-se ao
mesmo (Schlichting, 1986).
Com referência aos tópicos: comprimento médio
de
racemos por planta, número de frutos por planta e número
de frutos por racemo, pode-se inferir que resul- tados
superiores foram atingidos quando empregado
menor
densidade de plantas, assim como quando utilizado
espaçamentos maiores (Tabela 7). Respostas estas que
corroboram com as encontradas por Soratto et al. (2011),
onde
em estudos com a cultura da mamona observaram
que sob
maior competição, especialmente por luz, a planta
produz
menor número de estruturas reprodutivas.
A respeito dos componentes de rendimento NFP,
NFR e PROD, verifica-se que a implantação de espaça-
mentos maiores conciliados a épocas de semeaduras mais
precoces, em sua maior plenitude apresentam resultados
satisfatórios para as características levantadas (Tabela 6).
Tais respostas reforçam os resultados também alcan- çados
por Viana (2013), em Cascavel - PR, onde obteve
produtividades de 1892, 1350 e 530 kg ha-1, nos meses
de
abril, junho e julho respectivamente, ratificando desta
maneira
que as primeiras épocas de semeadura atingem maiores
produtividades.
Para o critério produtividade se faz evidente a
resposta superior dos resultados quando empregado
espaçamentos maiores entre linhas para a cultura do crambe
(Tabela 7), proporções estas que podem ser jus- tificados por
fatores semelhantes aos mencionados no tópico anterior.
Conclusões
A semeadura do crambe realizada na data de
03/05/2014 foi a que proporcionou os melhores resul- tados
produtivos.
Nota-se que ocorreram diferenças significativas
(p<0,05) para as características morfológicas da planta de
crambe: número de racemos por planta, comprimen- to
médio de racemos por planta, número de frutos por
planta,
número de frutos por racemo e produtividade em
função da
interação entre as populações de plantas e os espaçamentos
entrelinhas no município de Toledo - PR, como mostra a
Tabela 7. Entretanto, não foram obtidas diferenças
significativas (p>0,05) para altura de planta em decorrência
da interação entre as populações e os espaçamentos
empregados (Tabela 7).
A população de 120 plantas por m2 foi a que
promoveu a maior produtividade, apesar de não ter apre-
sentado o melhor desempenho em relação aos caracteres
morfológicos da planta de crambe.
O espaçamento entre linhas de 51 cm foi o que
apresentou as melhores respostas para o crescimento e
frutificação da cultura.
O emprego de maiores espaçamentos juntamente
com
densidades de plantas medianas, conciliadas com
semeaduras mais precoce, favoreceram as características
morfológicas e produtivas da planta de crambe.
Quanto a característica AP, identifica-se que a
menor população de plantas juntamente com o maior
espaçamento de entrelinhas proporcionou a resposta menos
expressiva, a qual foi de 121,1 cm (Tabela 7). Este
resultado pode estar associado a competição entre
linhas
quando o espaçamento foi reduzido, confirmando
o
levantamento feito por Toledo e Barros (1999) onde
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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Interferência de diferentes espaçamentos, populações de plantas e épocas de semeadura sobre os componentes de produção do crambe
Tabela 7 Resultados médios para altura de planta (cm), número de racemos por planta, comprimento médio de race- mos por
planta (cm), número de frutos por planta, número de frutos por racemo e produtividade (kg ha-1) em função da
interação entre as populações de plantas e os espaçamentos entre linhas de crambe cultivado no município de Toledo
- PR
Espaçamento (cm)
População
(Plantas por m
2
)
17
34
51
Altura de planta (cm)
123,4 aA
134,2 aA
123,3 aA
128,9 aA
60
90
120
150
130,0 aA
127,8 aA
127,6 aA
128,7 aA
121,1 aA
128,6 aA
125,2 aA
125,3 aA
Número de racemos por planta
20,1 aA
18,2 aA
18,2 aA
16,8 aA
60
90
120
150
17,3 aA
19,2 aA
17,7 aA
17,4 aA
18,7 aA
21,7 abA
23,6 bB
17,7 aA
Comprimento médio de racemos por planta (cm) 47,1
aA
44,8 aA
40,8 aA
43,7 aA
60
90
120
150
47,7 bA
41,5 abA
38,1 abA
35,3 aA
57,5 bA
46,3 abA
54,4 abB
44,4 aA
Número de frutos por planta
2199,0 bA
1213,1 abA
1011,6 aA
1133,1 abA
60
90
120
150
1448,7 aA
1006,3 aA
736,0 aA
685,7 aA
2090,8 bA
1818,9 abA
2254,3 bB
833,3 aA
Número de frutos por racemo
103,6 bA
65,6 abA
54,8 aA
64,5 abA
60
90
120
150
79,7 aA
53,2 aA
41,8 aA
37,2 aA
108,8 bA
77,4 abA
95,3 bB
50,3 aA
Produtividade (kg ha-1)
1073,3 aA
830,0 aA
973,3 aA
1366,7 aA
60
90
120
150
686,7 aA
720,0 aA
706,7 aA
816,7 aA
940,0 aA
1280,0 abA
2013,3 bB
1033,3 aA
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 0110, DOI: https://doi.org10.35699/2447-6218.2021.35722
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