Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para
ovinos: parâmetros nutricionais e metabólicos
Ana Beatriz Inácio de Freitas1, Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça2, Marco Túlio Santos Siqueira3, Karla Alves
Oliveira4*, Luciano Fernandes Sousa5, Gilberto de Lima Macedo Júnior6
DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
Resumo
Em razão dos grandes custos com alimentação na produção animal, tem-se buscado associar novas tecnologias à novos
produtos designados para a fisiologia animal, a fim de obter resultados mais satisfatórios e aprimorar a produção.
A finalidade do experimento, foi determinar diferentes níveis de inclusão do concentrado proteico mineral associa-
dos com os parâmetros nutricionais e metabólicos. O experimento foi realizado com cinco borregas de oito meses
de idade e peso de 40kg, e aprovado pelo CEUA - Comissão de Ética na Utilização de Animais, protocolo 016/10.
Foram divididas em gaiolas de estudo de digestibilidade em quadrado latino 5x5, com cinco tratamentos: 0%, 5%,
10%, 15%, 20% de inclusão de suplemento proteico no concentrado, sendo feito uma adaptação de dez dias, com
dieta relação volumoso: concentrado correspondente à 50:50. Os animais receberam em média 3,5% do peso vivo
de ração. Durante cinco dias, foi feito coleta de fezes, sobras do ofertado, sobras de água, e medidos volume e den-
sidade de urina para cada animal em cada fase. Foi realizado amostras sanguíneas para análises de metabólitos em
dias alternados, três vezes durante os dias de coleta. Houve diferença estatística em relação ao consumo de matéria
seca em relação ao peso vivo (CMSPV), consumo de matéria seca em relação ao peso metabólico (CMSPM), e ao
consumo de água (CH2O), com variação de regressão linear crescente. Dos parâmetros sanguíneos e digestivos, não
constataram variação estatística. A digestibilidade de matéria seca (DMS) foi afetada, concluindo-se que a inclusão
máxima do produto é de 5%.
Palavras-chave: Bioquímica sanguínea. Consumo. Digestibilidade. Ruminantes.
Evaluation of mineral protein supplement at increasing levels in concentrate for sheep:
nutritional and metabolic parameters
Abstract
Due to the high costs of feeding in animal production, efforts have been made to associate new technologies with new
products designed for animal physiology, in order to obtain more satisfactory results and improve production. The
purpose of the experiment was to determine different levels of inclusion of mineral protein concentrate associated
with nutritional and metabolic parameters. The experiment was carried out with five female lambs, eight months
1Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Zootecnista. Uberlândia, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-0388-9197
2Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Discente do curso de Zootecnia. Uberlândia, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-4901-4775
3Universidade Federal de Lavras, Discente do curso de Mestrado Programa de Pós Graduação em Zootecnia. Lavras, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-2098-8568
4Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Discente do curso de Doutorado Programa de Pós Graduação em Zootecnia.
Jaboticabal, SP. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-7792-2615
5Universidade Federal do Norte do Tocantins, Faculdade de Medicina Veterinária, Docente do curso de Zootecnia. Araguaína, TO. Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-6072-9237
6Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Medicina Veterinária, Docente do curso de Zootecnia. Uberlândia, MG. Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-5781-7917
*Autor para correspondência: karla.alves.oliveira@hotmail.com
Recebido para publicação em 07 de fevereiro de 2023. Aceito para publicação em 03 de março de 2023
Caderno de Ciências Agrárias está licenciado
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Atribuição - Não Comercial 4.0 Internacional
CADERNO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Agrarian Sciences Journal
2
de Freitas, A. B. I. et al.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 15, p. 0109, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
old and weighing 40 kg, and approved by CEUA - Commission for Ethics in the Use of Animals, protocol 016/10.
They were divided into 5x5 Latin square digestibility study cages, with five treatments: 0%, 5%, 10%, 15%, 20% of
inclusion of protein supplement in the concentrate, with an adaptation of ten days, with diet ratio bulky: concentrate
corresponding to 50:50. The animals received an average of 3.5% of the live weight of feed. For five days, feces,
leftovers, and water were collected, and urine volume and density were measured for each animal in each phase.
Blood samples were taken for metabolite analysis on alternate days, three times during the collection days. There
was statistical difference in relation to dry matter intake in relation to body weight (DMIBW), dry matter intake in
relation to metabolic weight (DMIMW), and water intake (WI), with increasing linear regression variation. Of the
blood and digestive parameters, they did not find statistical variation. The dry matter digestibility (DMD) was affected,
concluding that the maximum inclusion of the product is 5%.
Keywords: Blood biochemistry. Digestibility. Intake. Ruminants.
Introdução
O uso progressivo de alimentos alternativos na
alimentação animal permite a redução dos custos com
alimentação, variando os ingredientes utilizados nas
dietas. Contudo, a utilização desses alimentos está re-
lacionada com a disponibilidade, níveis de inclusão nas
dietas, competição com outros produtos alternativos, da
segurança de utilização, valor nutricional dos custos de
aquisição, além de transporte e armazenamento (Filguei-
ras, 2011).
O concentrado proteico mineral é um produto que
integra em sua composição produtos com desempenho
distintos dentro do organismo do ruminante. E quando
alinhados a uma dieta balanceada e com produtos de
qualidade, são capazes de otimizar o desempenho animal
(Cosmo e Galeriani, 2020).
Dentre esses ingredientes podemos citar o farelo
de soja, monensina sódica e o uso de leveduras. O farelo
de soja é considerado a fonte proteica mais usada em ra-
ções para animais e normalmente como um padrão para
comparar valor alimentar de outros alimentos proteicos
(Thiago e Silva, 2003). O farelo de soja é um alimento de
alta aceitabilidade, além de ser rico nos teores de proteína
bruta, e juntamente ao alto valor proteico, detém um
balanço de aminoácidos excelente (Goes, et al., 2018).
Classificados como antibióticos ionóforos, a mo-
nensina sódica, são compostos produzidos por bactérias,
sobretudo do grupo Streptomyces cinnamonensis (Oliveira
et al., 2013). A monensina melhora a eficiência alimentar,
pois seleciona as bactérias produtoras de ácido succíni-
co e propiônico e inibe as produtoras de ácido acético,
lático, butírico, fórmico e H2 assim, altera o padrão de
fermentação os alimento, proporcionando redução da
produção de metano, de certa forma viabiliza a melhoria
ao metabolismo do nitrogênio pelas bactérias ruminais
e/ou do animal, diminuindo a absorção de amônia e au-
mentando a quantidade de proteína de origem alimentar
que chega ao intestino delgado (Pereira, 2014).
As culturas de leveduras na alimentação de ru-
minantes destacam-se como probióticos. Sendo assim,
a levedura Saccharomyces cerevisiae, é outro diferencial
do produto, uma vez que o uso de levedura viva possui
fatores estimulatórios para a microflora ruminal, propor-
cionando o controle do pH ruminal, além da diminuição
da concentração de oxigênio no rúmen (Filgueiras, 2011).
As somas destes elementos favorecem o maior
consumo e otimiza o maior aproveitamento da dieta
pelos animais, dado que ocorre aumento da eficiência
de utilização da energia e dos nutrientes no rúmen. Isso
tem impacto positivo no metabolismo do animal e propor-
cionam melhores resultados em desempenho produtivo
(Gattas, 2005). Portanto, tem-se como hipótese que a
inclusão de suplemento energético na dieta de ovinos
proporciona aumento no consumo e na digestibilidade
da matéria seca da dieta. E, o objetivo foi avaliar o efeito
da inclusão de concentrado proteico mineral com níveis
crescentes no concentrado, sobre o perfil metabólico,
consumo e digestibilidade aparente por borregas.
Material e todos
O experimento foi realizado na Fazenda Experi-
mental Capim Branco da Universidade Federal de Uber-
lândia, no setor de ovinos e caprinos. O experimento foi
aprovado pelo CEUA - Comissão de Ética na Utilização
de Animais, protocolo 016/10, no intervalo de julho a
setembro de 2019. Foram utilizadas cinco borregas com
peso médio inicial de 40 Kg e idade aproximada de oito
meses.
Os animais permaneceram em gaiolas de me-
tabolismo e passaram por procedimentos padrões de
pesagem, identificação, vermifugação e sorteados para
os diferentes tratamentos. Todas as fases tiveram quinze
dias, sendo dez dias para adaptação e cinco dias para
coletas de dados.
Os tratamentos foram determinados através da
inclusão do concentrado proteico mineral, com composi-
ção a base de: Farelo de Soja, Fosfato Bicálcico, Calcário
Calcítico, Cloreto de Sódio (Sal Comum), Ureia Pecuária,
Vitamina A, Vitamina D3, Vitamina E, Óxido de Zinco,
Sulfato de Manganês, Iodato de Cálcio, Selenito de Sódio,
Sulfato de Cobalto, Biotina, Saccharomyces cerevisiae,
3
Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para ovinos: parâmetros nutricionais e metabólicos
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Aditivo aromatizante, Alumino silicato de Sódio e Cálcio,
Monensina Sódica. Com os seguintes níveis de garantia
na tabela 1.
Tabela 1 Níveis de garantia do suplemento proteico mineral
Ingredientes Inclusão no Produto
Proteína Bruta (mín.) 490 g kg-1
Extrato Etéreo (mín.) 9.000 mg kg-1
Nitrogênio não proteico Equivalente em PB (máx.) 202 g kg-1
Matéria Mineral (máx.) 320 g kg
-1
Fibra em Detergente Ácido (máx.) 48 g kg-1
Biotina (mín.) 20 mg kg
-1
Saccharomyces cerevisiae (mín.)
5 x 10
10
UFC kg
-1
Monensina 300 mg kg-1
Dados fornecidos pelo fabricante.
Não houve restrições no fornecimento das rações
(cerca de 3,5% do peso vivo). Nas quais foram disponi-
bilizadas duas vezes ao dia (8:00 horas e 16:00 horas).
Apenas o tratamento controle (0%), não integrava o
ingrediente como demonstra a tabela 2.
Tabela 2 Composição centesimal e bromatológica do concentrado
Inclusão no suplemento proteico (%)
Ingredientes
O balanceamento da ração se concentrou em volumoso: concentrado (50V:50C). Como volumoso, foi utilizada silagem de milho, com teor de matéria
seca 25,9% e proteína bruta correspondente à 7,69% (tabela 3).
Tabela 3 Composição bromatológica da dieta total
Nutriente Inclusão de suplemento energético (%)
A distribuição da ração foi disponibilizada de
forma em que houvesse sobra de 10% do total forneci-
do, para posteriores análises. As sobras de alimento nos
cochos eram medidas diariamente e coletadas no período
da manhã, sendo pesadas e divididas em subamostras re-
lativo a cada animal a cada dia. Estas eram armazenadas
em sacos plásticos, corretamente descritas com o número
do animal e fase que se encontrava, seguidamente arma-
zenadas em congelador em temperatura correspondente
a -10°C. Ao final do ensaio, as amostras correspondentes
a cada animal, foram descongeladas e homogeneizadas
em uma amostra composta e em seguida recolhida cerca
de 20% do total para passar por análises laboratoriais.
5
15
20
Farelo de milho
69,05
67,08
66,10
Farelo de soja
25,95
17,91
13,90
Suplemento proteico
5,00
15,00
20,00
Nutriente
5
15
20
Proteína bruta
20,00
20,00
20,00
Nutrientes digestíveis totais
83,47
82,21
81,58
0
5
10
15
20
Matéria seca
57,02
57,07
57,11
57,14
57,18
Proteína bruta
13,49
14,23
14,17
14,08
14,01
Nutrientes Digestíveis Totais
74,72
74,91
75,24
75,58
75,91
4
de Freitas, A. B. I. et al.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 15, p. 0109, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
As fezes foram agrupadas e pesadas uma vez
ao dia, no período da manhã. Logo após, realizavam-se
a pesagem e posteriormente a homogeneização des-
se material pesado, foram recolhidas subamostras com
cerca de 15% do total de cada coleta, da mesma forma
ao método de amostragem das sobras do ofertado, eram
acondicionadas em sacos plásticos, devidamente reconhe-
cidos com o número do animal, qual fase encontrava-se
e condicionadas em refrigeração a -10°C. Ao final do
ensaio, estas subamostras, relacionadas a cada animal,
foram unidas em uma amostra composta, em seguida
recolhidas amostras de 20%, para consequentes análises.
Além das coletas e pesagens das fezes, realizaram-se a
análise subjetiva do escore fecal examinando a textura
das fezes. O escore fecal foi avaliado diariamente durante
o período de coleta, de acordo com a escala proposta por
(Gomes et al., 2012), na qual, na escala um (1), as fezes
são classificadas em secas e opacas; na escala dois (2)
como normal; na escala três (3) ligeiramente suavizadas;
na escala quatro (4) amolecida, perdendo a forma e colada
(cachos de uva); na escala cinco (5) como amolecido e
sem formato (fezes de suíno); e na escala seis (6) como
diarreica.
A coleta de urina foi realizada diariamente pela
manhã. A separação de urina com possíveis contaminan-
tes foram a base de baldes plásticos cobertos com telas,
sendo os baldes colocados na parte inferior das gaiolas de
metabolismo. Foi adicionado em cada balde, 100 mL de
ácido sulfúrico a 2N (H2SO4) para evitar a volatilização
do nitrogênio (N) como também possível fermentação
microbiana presente no ambiente. Os volumes totais
de urina foram estabelecidos por meio de uma proveta
graduada (plástico) com precisão de 20mL e a densidade
da urina foi determinada atras de refratômetro manual
Megabrix®.
As coletas de amostras sanguíneas de todos os
animais foram designadas para três dias submetidos
para cada fase, sendo assim, a contagem foi realizada
a partir do primeiro dia e depois a contagem realizada
alternadamente, antecedendo a primeira refeição do dia.
Para fins de estatística foi considerada a média dos três
dias. As coletas sanguíneas eram feitas com seringas com
volume correspondente a 10mL, e posteriormente o san-
gue eram predispostas em frascos. Estas eram subdividas
um para soro sem anticoagulante (bioquímica) e um com
fluoreto (glicose). Cada tubo apresentava média de 5mL
de sangue. Após a coleta, o sangue foi introduzido em
centrífuga por 20 minutos funcionando a 4000 rpm.
Os soros contidos nos tubos centrifugados fo-
ram coletados, utilizando-se uma pipeta. Em seguida
estes foram identificados e armazenados em eppendorf®.
Posteriormente, foram encaminhados para análises la-
boratoriais para análises dos metabolitos, como: Ureia,
Triglicerídeo, Albumina, Proteína Total, Colesterol, Gli-
cose, Creatina e Ácido Úrico. As análises foram feitas
no equipamento Bioplus 2000 com kits comerciais da
LabTest®.
Os fornecimentos de água para os animais foram
feitos todos os dias em período diurno, em baldes plás-
ticos com volume equivalente a seis litros por animal,
e em períodos vespertinos caso necessário, anotando a
quantidade ofertada. As sobras de água eram medidas no
dia posterior com provetas, e sucessivamente forneciam
uma nova água ao animal, para descontar no cálculo de
consumo de água. Dessa maneira, tornava-se possível
um determinado controle de evaporação e consumo de
água. Com o objetivo de mensurar quantidade de água
evaporada, também se utilizou outro balde, este também
recebia os mesmos seis litros de água pela manhã, e na
próxima manhã eram medidas a quantidade de água que
ainda restava para saber o valor do evaporado, descon-
tando no consumo total. O cálculo do consumo de água
ofertada no balde foi realizada com base na diferença
entre o ofertado, as sobras e o evaporado.
Os teores de matéria seca (MS) das amostras
foram determinados no Laboratório de Nutrição Animal
do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal
de Uberlândia, seguindo metodologias descritas por (Silva
e Queiroz, 2002).
Para estabelecer teor de MS (ASAxASE), re-
colheram-se 250g de amostra, em relação a sobra de
alimento cedido, quanto para as fezes. Progredindo para
pré-secagem, introduzindo a amostra em estufa de cir-
culação forçada a 55°C por 72 horas. Posteriormente
a amostra era recolhida da estufa, pesada em balança
semi-analítica, e moídas. Logo após, pesaram-se 1,0g
de amostra moída em um cadinho, em balança analítica
e conseguinte encaminhadas para estufa de circulação
forçada de ar em temperatura de 105°C, e após 24h o
cadinho passou por pesagem na mesma balança analítica
e estabeleceram-se o cálculo para determinar teor de MS
utilizando a fórmula a seguir (Salman et al., 2010):
%ASA = (ASA*100)/PAV
ASA = peso da amostra seca
PAV = peso da amostra verde
MS = 100*(MAS/PA)
MA = Massa amostra seca
PA
=
Peso da amostra
%MStotal = (MS x %ASA)/100
Os valores de consumo de matéria seca (CMS)
foi gerado a partir de cálculos, determinados por dados
individuais de cada animal, que foram coletados diaria-
mente em cada fase. Mediante isso, tornou-se possível
o cálculo utilizando matéria seca do ofertado subtraído
da matéria seca das sobras como demonstra a fórmula a
seguir:
(PesoConcentrado x MSConcentrado) + (PesoSilagem x
MSSilagem) (PesoSobras x MSSobras)
=
CMS
5
Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para ovinos: parâmetros nutricionais e metabólicos
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Para o cálculo de consumo de água (CH2O) é feita
a diferença do que sobrou do volume ofertado, subtraído
da evaporação.
(VolOfertado VolSobra) Evaporação = CH
2
O
O experimento foi delineado em quadrado latino
5x5 (cinco tratamentos e cinco períodos). A avaliação
dos tratamentos foi estipulada através da análise de va-
riância com nível de significância de 5%, possibilitando
a verificação de possíveis diferenças significativas, e as
médias foram comparadas pelo teste SNK (Student-Ne-
wman-Keuls), e a regressão linear para antever o valor
de uma variável com base no valor de outra (Bussab e
Morettin, 2017). A variável que deseja prever é chama-
da de variável dependente. A variável que é usada para
estipular o valor de outra variável é chamada de variável
independente como um método descritivo da análise de
dados. O coeficiente de determinação(RZ) utilizada foi
determinada através da soma de quadrados da regressão
divididos pela soma de quadrado total (Bussab e Moret-
tin, 2017). Para o escore fecal foi realizada estatística
não paramétrica por corresponder à dados subjetivos.
A variável consumo de matéria seca foi avaliada por
estatística descritiva entre os tratamentos. E o software
utilizado na análise estatística foi o Segue 9.0.
Resultados e Discussão
Conforme se acrescenta o produto no concen-
trado, consumo de matéria seca em relação ao peso vivo
(CMSPV) e consumo de matéria seca em relação ao peso
metabólico (CMSPM) reduzem (Tabela 4). O ponto -
ximo de inclusão do produto em função do consumo
está próximo a 5%. À medida que se aumenta o nível de
inclusão do produto em 10% o consumo de matéria seca
começa decrescer. Infere-se que a redução de consumo
está relacionada com a adição de monensina presente
na dieta, beneficiando a conversão alimentar pela qual a
substância reduz o consumo de alimentos sem prejudicar
o ganho de peso, e na mudança no perfil proteico da dieta
(Tabela 2), pois à medida que se aumenta a inclusão do
suplemento no concentrado reduz-se a quantidade de
farelo de soja o qual é fonte de proteína verdadeira para
o rúmen.
Tabela 4 Consumo e digestibilidade aparente da matéria seca e consumo de água por ovinos em relação aos diferentes
níveis de inclusão de suplemento no concentrado
Tratamento CMS1
CMSPV
2
CMSPM
3
CH
2
O
CH
2
OCMS
DMS (%)5
CH
2
O Consumo de água; CMSPV Consumo de matéria seca em relação ao peso vivo; CMSPM Consumo de matéria seca em relação ao peso
metabólico; CMS Consumo de matéria seca; CH
2
OCMS Consumo de água em relação ao consumo de matéria seca. DMS Digestibilidade de
matéria seca.
1
y
=
1,175208 - 0,011791x, RZ
=
80,55%;
2
y= 2,717964 0,025190x, RZ
=
72,46%;
3
y
=
84,180600 0,174110x, RZ
=
76,42%;
4
y
=
2,296474
=
0,157759x 0,004680xZ, RZ
=
95,0%/ 5y
=
69,692396 0,664077x, rZ
=
75,25%; CV coeficiente de variação.
A proteína degradável no men (PDR) é a pro-
teína que, potencialmente, está disponível para ser usada
pelos microrganismos ruminais (Medeiros E Marino,
2017). A degradação de proteínas no rúmen ocorre pela
ação de enzimas (proteases, peptidases e deaminases)
secretadas pelos microrganismos ruminais (Berchielli;
Pires; Oliveira, 2011). Os microrganismos do rumem
degradam a fração PDR da proteína bruta da ração e
utilizam peptídeos, aminoácidos (AA) e amônia, para a
síntese de proteína microbiana e multiplicação celular
(Berchielli; Pires; Oliveira, 2011). Essa amônia produzida
no rúmen e utilizada pelos microrganismos como fonte
de nitrogênio necessita de disponibilidade de energia,
sendo este o principal fator para sua assimilação (Hun-
tington e Archibeque, 2000). A amônia o assimilada
pelos microrganismos é absorvida pela parede ruminal
e removida pela circulação porta hepática para o fígado,
indicando ausência de sincronismo de degradação entre
as fontes de proteína e carboidrato da dieta (Socreppa,
2020). Como neste estudo, houve alteração no perfil pro-
teico da dieta com aumento na inclusão de nitrogênio não
proteico no concentrado e alta inclusão de concentrado
na dieta (relação 50V:50C), pode ter ocorrido falta de
sincronismo na degradação das fontes de energia e pro-
teína, com redução na produção de proteína microbiana
e consequente redução no consumo de matéria seca.
(Kg/dia)
(%)
(g/kg
0,75
)
(L)
(L/Kg)4
0%
1,15
2,68
68,71
2,66
2,37
84,47
5%
1,18
2,75
70,49
3,31
2,80
82,24
10%
1,01
2,32
59,72
3,31
3,41
83,46
15%
0,97
2,26
57,92
3,55
3,76
81,56
20%
0,96
2,30
58,39
3,31
3,50
80,45
P-Valor
0,0034
0,0097
0,0063
0,1066
0,0158
0,0161
Média
1,05
2,46
63,05
3,23
3,17
82,43
CV (%)
8,20
9,09
8,66
14,81
18,35
1,97
6
de Freitas, A. B. I. et al.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 15, p. 0109, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
A presença da monensina sódica atua como modi-
ficador da fermentação ruminal, pois melhora a conversão
alimentar (kg de alimento /kg de ganho de peso), sendo
um fator de regulação do consumo, em decorrência da
formação e manutenção de energia dentro do rumem
(Watanabe e Sartori, 2009).
A digestibilidade de matéria seca foi afetada a
partir de 5% do produto. De acordo com Ferrari (2003),
a baixa digestibilidade na nutrição animal pode fazer
com que animais percam peso e apresentem deficiências
nutricionais, mesmo que os nutrientes estejam aparen-
temente presentes na tabela nutricional do alimento. A
redução da quantidade de proteína verdadeira na dieta
(explicada pela redução no farelo de soja à medida que
se aumenta o produto no concentrado, Tabela 2) pode
promover a redução da digestibilidade do alimento, uma
vez que, algumas bactérias ruminais precisam para seu
ótimo desenvolvimento, além de amônia, de proteína
verdadeira. E, mais especificamente, o importantes
para bactérias que degradam carboidratos não estruturais
(Medeiros e Marino, 2017), podendo levar à dessincro-
nizarão de degradação entre carboidrato e proteína no
rúmen, reduzindo o consumo e consequentemente a
digestibilidade da matéria seca da dieta pelos animais.
Mesmo que a digestibilidade tenha sido reduzida, a -
dia geral de digestibilidade de matéria seca apresentou
valores altos.
Houve efeito linear positivo no consumo de água
em relação ao consumo de maria seca (Tabela 4), ou
seja, à medida que houve redução no consumo de matéria
seca observou-se aumento no consumo de água pelos
animais. Alimentos ricos em proteína resultam em maior
consumo de água, em consequência ao incremento calóri-
co da proteína e à excreção de resíduos do metabolismo.
Na tabela 5 não foram encontradas diferenças
estatísticas. Seguindo a análise visual proposta por (Go-
mes et al., 2012) para avaliar o escore fecal, o valor
normal para fezes seria 2, a média geral encontrada no
escore fecal (EF) teve média de 2,32 estando dentro da
normalidade. Não observaram alterações na matéria
seca fecal, fato esse que se confirma com a ausência
de alteração estatística no escore fecal, e explica à alta
digestibilidade da matéria seca encontrada. A densidade
de urina se preservou dentro das normalidades para a
espécie ovina (1,015 a 1,070sg (UFRS)). Segundo Amo-
rim (2002), ovinos adultos produzem entre 0,8 e 1,5 kg/
fezes/dia em matéria natural. Sendo assim, os animais
do presente estudo apresentaram produção fecal dentro
da faixa recomendada.
Tabela 5 Parâmetros digestivos de ovinos em relação aos diferentes níveis de inclusão de suplemento no concentrado
Tratamento
0%
5%
10%
15%
20%
P -Valor
MG
CV (%)
PFMN (Kg)
0,626
0,668
0,541
0,564
0,612
0,8678
1,13
17,35
PFMS (kg)
0,182
0,209
0,168
0,177
0,185
0,1596
0,184
13,21
MSF (%)
29,27
31,46
31,68
31,71
31,49
0,5589
31,12
8,47
EF
A
2,32
2,44
2,12
2,24
2,48
0,2709
2,32
11,67
Vol.Urina(L)
1,23
1,17
1,21
1,02
1,25
0,6915
1,18
23,63
DSD (sg)
0,9660
1,0040
0,9978
0,9959
1,0885
0,3504
1,0104
9,20
PFMN - Peso das fezes na matéria natural; PFMS Peso das fezes na matéria seca; MSF Matéria seca fecal; EF Escore fecal. A Estatística não
paramétrica; DSD densidade da urina; CV coeficiente de variação; MG média geral.
Na tabela 6 encontram-se os resultados referen-
tes ao metabolismo proteico dos animais avaliados. Não
houve efeito da inclusão de suplemento no concentrado
sobre a concentração sanguínea dos metabólitos proteicos,
bem como todos os metabólitos encontram-se dentro do
valor de referência proposto para a espécie (Varanis et
al., 2021).
A ureia é o metabólito que representa uma reposta
imediata do status proteico da dieta. Após o processo de
metabolização de aminoácidos pelas bactérias ocorre a
liberação de amônia no rúmen. Essa amônia é absorvida
passivamente pelo epitélio ruminal e movida pelo sis-
tema porta ao fígado, pela qual é incorporada ao ciclo
da ureia. O ciclo da ureia ocorre devido ao alto grau de
toxidez da amônia. No fígado, duas moléculas de amô-
nia são transformadas em uma molécula de ureia. Parte
da ureia produzida no fígado é excretada, via urina, e
parte pode retornar para o rúmen via saliva ou corrente
sanguínea (difusão através da parede ruminal). Esse
processo é conhecido como reciclagem de nitrogênio (N)
e é um processo contínuo, propiciando que esse N seja
reutilizado pelos microrganismos ruminais (Moraes et
al., 2009). Portanto, podemos inferir que a alteração no
perfil proteico da dieta, bem como a redução do consumo
e digestibilidade da matéria seca pelos animais manteve
o metabolismo proteico em níveis satisfatórios.
7
Avaliação do suplemento proteico mineral em níveis crescentes no concentrado para ovinos: parâmetros nutricionais e metabólicos
Cad. Ciênc. Agrá., v. 15, p. 0109, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
Tabela 6 Concentração de metabólitos proteicos de ovinos em relação aos diferentes níveis de inclusão de suplemento
no concentrado
Tratamento
0%
5%
10%
15%
20%
P-Valor
MG
CV (%)
VR
URE (mg/dL)
57,16
59,05
63,19
53,98
57,48
0,6991
58,17
17,30
12,8 -100
CRE (mg/dL)
1,02
1,12
0,95
1,05
1,16
0,3329
1,06
15,07
0,4 -0,8
ALB (g/dL)
3,84
2,71
3,07
2,68
2,51
0,4444
2,76
16,79
1,12 -5,38
PT (g/dL)
3,64
5,79
4,50
3,52
3,84
0,4668
4,26
16,25
3,10 -11,4
Ac.U (mg/dL)
0,29
0,32
0,30
0,25
0,27
0,9637
0,28
4,79
0 2,9
URE Ureia; CRE Creatinina; ALB Albumina; PT Proteínas totais; ÁC. U Ácido úrico. CV Coeficiente de variação; MG média geral; VR
Valores de Referências; (Varanis et al., 2022).
Albumina é um tipo de proteína globular, for-
mada exclusivamente por aminoácidos produzidos pelo
fígado. A ureia demonstra o estado proteico do animal
em curto prazo, enquanto que a albumina o demonstra
em longo prazo (González et al., 2000). Os diferentes
teores de adição do produto na dieta não interferiram na
produção de albumina, onde os resultados demonstraram
apenas diferença numérica.
A creatinina é produzida no tecido muscular
pela retirada não enzimática e irreversível de água do
fosfato de creatina, a qual se origina do metabolismo
dos aminoácidos. A produção de creatinina parece ser
contínua e proporcional às concentrações celulares de
creatina e fosfato de creatina mas, visto que as taxas de
filtração glomerular e de produção de urina variam as
concentrações de creatinina na urina podem modificar
ao longo do dia (Kozloski et al., 2005), podendo a não
alteração da creatinina se confirmar com a excreção
de urina que foi normal (Tabela 5). Conforme inclui o
produto em 5% a produção de creatinina se mantém em
estabilidade, dado que os valores corresponderam dentro
da normalidade de acordo com as referências. Indicando
saúde renal.
A proteína sérica total e suas frações são vistas
como os dados mais sugestionáveis, para definir o es-
tado nutricional proteico, de forma que valores baixos
contínuos, sugerem consumo proteico inadequado. Logo,
mesmo com a redução na digestibilidade da matéria seca,
podemos inferir que não houve prejuízo no metabolismo
proteico dos animais neste estudo.
Com relação ao ácido úrico, observa-se média
geral correspondente à 0,28 mg/dL, indicando norma-
lidade. O ácido úrico se forma devido à digestão das
proteínas, após a quebra das moléculas de purina. Logo
após esse processo, parte da substância permanece no
sangue, e o que resta é eliminado pelos rins, por meio
da urina (Costa, 2021).
Não houve efeito da inclusão do suplemento
proteico no concentrado sobre a concentração dos meta-
bólitos energéticos (Tabela 7), e os mesmos se encontram
dentro dos valores de referência propostos por Varanis et
al. (2021). Os triglicerídeos são moléculas que consistem
em três cadeias longas de ácidos gordos esterificados para
uma molécula de glicerol, de maneira sucinta têm por
função estocar energia. O colesterol é classificado como
esteroide, ou seja, faz parte de um grupo de lipídios
caracterizado por apresentar um esqueleto carbônico
formado por quatro anéis fusionados (Sousa et al., 2021).
Em excesso pode ocasionar em efeitos deletérios no orga-
nismo. Suas principais funcionalidades estão associadas
com a produção das membranas celulares e de alguns
hormônios.
Tabela 7 Concentração de metabólitos energéticos de ovinos em relação aos diferentes níveis de inclusão de suple-
mento no concentrado
Tratamento
0%
5%
10%
15%
20%
P-Valor
MG
CV (%)
VR
TRI* (mg/dL)
15,76
13,23
13,70
9,30
18,00
0,5091
14,00
23,92
5 78
COL (mg/dL)
44,60
45,40
49,73
48,46
52,33
0,5580
48,10
16,67
15 139,9
GL (mg/dL)
64,50
59,80
59,90
62,30
65,90
0,7863
62,48
14,91
33 98,1
TRI Triglicerídeos; COL Colesterol; GL Glicose. CV Coeficiente de variação; MG média geral; VR Valores de referências. (Varanis et al.,
2021). * Raíz quadrada de y +1.0 SQRT (y
+
1.0).
Os níveis de glicoses à medida que se adiciona-
ram 5% do produto expressam estar dentre os níveis de
referências. A glicose plasmática em animais ruminantes
possui compostos não carboidratos como precursores,
como os voláteis propionato de ácido graxo (VFA, Siqueira
et al., 2022). Após absorção pelo epitélio ruminal, o pro-
pionato absorvido é o principal substrato gliconeogênico
do ruminante, processo metabólico que efetua no fígado
e nos rins. A gliconeogênese apresenta importância crítica
para a manutenção dos níveis plasmáticos de glicose no
8
de Freitas, A. B. I. et al.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 15, p. 0109, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.44460
ruminante, visto que a absorção líquida de glicose pelo
trato gastrointestinal é muito pequena, caso ocorra (Si-
queira et al., 2022).
Conclusões
Conclui-se que, o produto pode ser incluído no
concentrado para dietas de ovinos em proporção máxima
de 5%, evitando queda no consumo e digestibilidade da
matéria seca.
Contribuição dos autores
ABIDF: Redação do artigo científico. LEGV, MTSS:
Participação na execução do projeto e análises. KAO:
Participação na execução do projeto e análises e redação
do artigo. LFS: Montagem do planejamento estatístico do
projeto. GDLMJ: Autor intelectual do projeto e redação
artigo.
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