TY - JOUR AU - Goulart, Fernanda Rodrigues AU - Dalcin, Marina Osmari AU - Lovatto, Naglezi de Menzes AU - Bender, Ana Betine Beutinger AU - Silva, Leila Picolli da AU - Pretto, Alexandra PY - 2020/04/06 Y2 - 2024/03/28 TI - Caracterização e propriedades físico químicas de concentrados de fibras alimentares como potenciais ingredientes prebióticos para uso na nutrição de peixes JF - Caderno de Ciências Agrárias JA - Cad. Cienc. Agrar. VL - 12 IS - 0 SE - ARTIGOS ORIGINAIS DO - 10.35699/2447-6218.2020.18926 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/ccaufmg/article/view/18926 SP - 1-9 AB - <p>As fibras alimentares são formadas por polissacarídeos não amiláceos como celulose, hemicelulose, pectinas, gomas, mucilagens, β-glicanos, entre outros. Estes constituintes têm propriedades prebióticas e, portanto, não são digeridos no intestino, atingindo intactos e alterando a microflora do cólon. Quando desenvolvida, a microflora benéfica produz efeitos fisiológicos capazes de melhorar a vida do hospedeiro. Desta forma, o conhecimento das propriedades biológicas e funcionais das fibras alimentares levou ao desenvolvimento de métodos de obtenção desses compostos para possível uso em nutrição animal. Logo, o presente estudo teve como objetivo a obtenção de Concentrados de Fibras Alimentares (CFAs) a partir de diferentes fontes agroindustrial e avaliar suas respectivas composição química e propriedades físico-químicas. O CFAs (mucilagem, pectina e βglicana + manana (βG+M)) foram obtidos a partir da linhaça, polpa cítrica e levedura de cervejaria (Saccharomyces cerevisiae), respectivamente, através de diferentes processos físico-químicos. A composição química revelou que o componente predominante em todos os CFAs foram fibra alimentar e a fração insolúvel. O CFA que obteve maior rendimento de extração foi βG+M (19.81% ± 8.54), seguido pela pectina (14.54% ± 2.72), e mucilagem (7.18% ± 1.54). A composição da mucilagem e pectina tiveram maior diversidade de monossacarídeos, uma vez que a βG+M consistiu principalmente de manose (74.5%) e glicose (24.3%). A pectina apresentou numericamente menor capacidade de hidratação que os demais CFAs. Para a<br>capacidade de ligação ao óleo, todos os CFAs apresentaram valores similares. Neste estudo, os CFAs apresentaram características nutricional e tecnológica que indicaram potencial de aplicação das fontes agroindustrial como um prebiótico para a suplementação de peixes.</p> ER -