A função da repetição no reconhecimento de sentenças

Autores

  • Mário A. Perini Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/0101-3548.2.3.111-123

Resumo

Resumo: Neste trabalho concentrar-me-ei em uma classe de particularidades do estilo falado, a saber, a repetição não-contígua. Veremos que a ocorrência de repetições não-contíguas é em certo grau previsível, verificando-se com maior freqüência em certos ambientes facilmente definidos. Além disso, sustentarei que, dados alguns pressupostos plausíveis, esses ambientes podem ser interpretados como pontos críticos, correspondendo àqueles ambientes do estilo escrito onde o mecanismo decodificador utilizado pelo leitor é particularmente sobrecarregado - e onde, por conseguinte, existe o perigo de quebra de compreensão no caso de leitores fracos. Os dados que utilizei provêm de transicrições de diálogos com informantes de classe média, com idades variando de 11 a 36 anos. As gravações foram feitas em situações razoavelmente informais, de modo que podem ser tomadas como típicas da fala espontânea.

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Publicado

2016-06-30