O conceito de sujeito entre os falantes
DOI:
https://doi.org/10.17851/0101-3548.6.11.48-81Resumo
Resumo: O estudo de como as pessoas categorizam objetos naturais tem mostrado que uso dos conceitos não obedece ao ponto de vista clássico. As pessoas usam traços que não são necessários nem suficientes em sua tarefa de categorização. Quando se pede que definam objetos naturais, as pessoas usam esses traços, também.
Eu pedi a professora de Português para definir sujeito e descobrir que eles usam traços não necessários e não-suficientes em suas definições. As definições nas gramáticas tradicionais também não obedecem às exigências do ponto de vista clássico. Quando testados, os estudantes demonstram que categorizam o sujeito de acordo com as definições dadas por seus professores. Os resultados obtidos apontam para uma definição prototípica do sujeito em vez de para uma definição do tipo clássico.
Abstract: The study of how people categorize natural objects as shown that the use of concepts does not conform to the classical view. People use features which are non-necessary neither sufficient in their tash of categorization.
When asked to define objects, people use these features, also. I have asked Portuguese teachers to define the subject and found that they use no sufficient and no necessary features in their definitions. The definitions in tradicional grammars do not obey the demands of classical view either. When tested, students show that they categorize the subject according to the definitions given by teachers. Results point to a phototypical definition of the subject rather than to a classical one.