Uma apropriação indébita ( Vanguarda, cultura popular e revolução nos anos 60)

Autores

  • Dulce Maria Viana Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/0101-3548.11.22-24.180-211

Resumo

Resumo: Tendo por base os anos 60 no Brasil, estuda-se a presença das Vanguardas e a posição da Cultura Popular, esta como possibilidade de veiculação de mensagens politicamente dirigidas para uma Revolução que afinal nunca se fez. Marcam-se como núcleos o ISEB, o MCP e o CPC. Dimensionam-se os conceitos de arte do povo e de arte popular. Por fim, discute-se a validade da apropriação das formas populares como veículos ideológicos revolucionários, uma vez que os consumidores das mensagens eram as próprias elites intelectuais que as produziam.

Abstract: The paper describes how Brazilian literary vanguards of the sixties adopted popular forms in their calls for a revolution that never happened. Specific reference is made to ISEB, MCP, CPC and other groups.

In this context, the differences between popular art and folk art are discussed, as the legitimacy of appropriating popular forms for revolutionary messages that, ultimately, were consumed exclusively by the very elites that produced them.

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Publicado

2016-12-30