Educação em Revista https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista <h3><code><strong>Clique aqui<a href="https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/submission/wizard"> para fazer nova submissão</a> ou para <a href="https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/submissions">ver suas submissões pendentes</a>.</strong></code></h3> <h1>Sobre a Revista</h1> <p><strong>Educação em Revista</strong> é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG). Tem como objetivo contribuir para a divulgação de conhecimento científico no campo da educação, produzido por pesquisadores (as) de universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. A revista publica em português, ou inglês, ou espanhol, manuscritos originais de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, que contribuam efetivamente para o debate acadêmico sobre as várias dimensões da educação.</p> <p><strong>Histórico</strong></p> <p><strong>Educação em Revista</strong> - UFMG foi criada em 1985 com a edição de dois números anuais. Em 2009, a sua periodicidade passou a ser trimestral, buscando dar vazão mais rapidamente à demanda apresentada. Em 2011, foi implantado o sistema <em>ahead of print</em>, pelo qual os artigos aprovados são previamente divulgados, antes da publicação definitiva em periódico. Educação em Revista foi o primeiro periódico brasileiro da área educacional a implantar este tipo de publicação. Em 2012, a revista alterou novamente a periodicidade, passando a adotar a publicação quadrimestral.</p> <p>Em 2016, a revista optou pelo formato exclusivamente eletrônico e, a partir de 2017, pela publicação em fluxo contínuo, que possibilita maior agilidade e maior transparência na tramitação dos manuscritos. Com essa medida foi possível aumentar em 25% os trabalhos publicados anualmente. Por este histórico, constata-se que o periódico Educação em Revista passou a ser um veículo reconhecido pela comunidade acadêmica nacional e internacional e procurado pelos (as) pesquisadores (as) para publicação de seus manuscritos.</p> <p> </p> <p>Em 2021, em consonância com a Ciência Aberta, a Educação em Revista passou a adotar política editorial envolvendo: a aceitação de <em>preprints,</em> disponibilização de materiais suplementares da pesquisa e abertura do processo de <em>peer review.</em> Torna-se relevante destacar que a experiência com avaliação por pares aberta teve início em 2023. A contribuição dos editores de seção é devidamente creditada no artigo publicado que passou por avaliação aberta. Os (as) avaliadores (as) recebem declaração do parecer do manuscrito e podem ainda validar a atividade no <em>Publons.</em> Com essas práticas, a Educação em Revista busca promover maior transparência nos processos de produção do conhecimento, bem como proporcionar o compartilhamento e reutilização dos dados e demais conteúdos das pesquisas.</p> <p> </p> <p>A Ciência Aberta propõe diretrizes para a prática científica colaborativa, compartilhada e pública. Em consonância com esses princípios, a Educação em Revista passou a adotar uma série de práticas, como a política de acesso aberto, o código de boas práticas e o uso das redes sociais para divulgação de trabalhos publicados. Para artigos com múltipla autoria é requerida a indicação do papel de cada um dos autores. Além disso, incentiva-se o compartilhamento dos dados de análise, instrumentos, roteiros e materiais disponibilizados em repositórios on-line, como: SciELO, Zenodo, Figshare e OSF e o link deve ser divulgado no trabalho. Os (as) autores (as) devem optar por formatos de arquivos a partir dos quais os dados possam ser extraídos, objetivando maximizar a acessibilidade e a reutilização do conjunto de dados. Caso não possam ser publicados, essa informação deve ser indicada no manuscrito.</p> <p> </p> <p>Educação em Revista está classificada no Qualis-Capes como A1, desde 2013, nas áreas de Educação, Linguística e Artes e Filosofia/Teologia. É um dos periódicos classificados como “específicos da área educacional” em avaliação promovida pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd, em 2006, quando recebeu a menção “Nacional A”. No Qualis Capes 2017-2020 a Educação em Revista permaneceu com A1.</p> <p>A revista encontra-se hoje organizada em seis seções:</p> <ol> <li><strong>Artigos:</strong>Reúne manuscritos inéditos que apresentem resultados de pesquisa empírica ou teórica ou revisão crítica sistemática e integrativa da produção científica e acadêmica na área.</li> <li>R<strong>esenhas:</strong>Reúne manuscritos que apresentem leitura crítica de obras relevantes para a área educacional que tenham sido publicadas nos últimos 2 anos.</li> <li><strong>Resenhas Avaliativas:</strong> Reúne resenhas avaliativas originadas de processo de avaliação por pares aberta de manuscritos.</li> <li><strong>Palavra aberta:</strong>Reúne artigos de opinião sobre temas atuais de repercussão na área educacional.</li> <li><strong>Entrevistas:</strong>Reúne entrevistas inéditas que apresentem contribuições relevantes para o campo educacional.</li> <li><strong>Dossiê:</strong>Reúne conjunto de artigos que abordam uma temática específica, concebido a partir de proposta recebida da comunidade acadêmica ou de chamada realizada pelos(as) editores(as).</li> </ol> <h2><strong>Informações básicas </strong><u></u><u></u></h2> <p><strong>Educação em Revista</strong> é um periódico de acesso aberto, <strong>exclusivamente eletrônico</strong><strong>,</strong> que está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui como objetivo contribuir para a divulgação de conhecimento científico no campo da educação, produzido por pesquisadores/as de universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior.<u></u><u></u></p> <p>Este periódico publica artigos inéditos, em fluxo contínuo, que apresentam resultados de pesquisas empíricas ou teóricas. A critério dos/as editores/as, publicam-se ainda revisões críticas da produção científica e acadêmica na área; dossiês temáticos destinados à revisão de áreas e/ou à análise de questões emergentes da pesquisa educacional; resenhas de obras de interesse para o campo e entrevistas. <u></u><u></u></p> <p>Está classificada no Qualis-Capes como A1, desde 2013, nas áreas de Educação, Linguística e Artes e Filosofia/Teologia. É um dos periódicos classificados como “específicos da área educacional” em avaliação promovida pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação – ANPED.</p> <p><strong>Bases Indexadoras</strong></p> <ul> <li><a href="http://diadorim.ibict.br/about/about.jsp">Diadorim</a> (IBICT), Brasília, DF, Brasil</li> <li>Directory of Open Access Journals (DOAJ)</li> <li><a href="http://143.106.58.49/fae/">Edubase</a> (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil</li> <li>Educ@ (Fundação Carlos Chagas)</li> <li><a href="http://www.latindex.unam.mx/">Latindex</a> (UNAM), Ciudad del México, México</li> <li><a href="https://catalogobiblioteca.ufmg.br/pergamum/biblioteca/index.php">Pergamum</a> - Sistema Integrado de Bibliotecas da UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil</li> <li>Sistema de Editoração Eletrônica (SEER/IBICT), Brasília, DF, Brasil</li> <li>Scientific Electronic Library Online - SciELO</li> <li>Sistema de Información Científica - Redalyc Clacso - Facultad de Ciencias Políticas Y Administración Pública – Universidad Autônoma del Estado de México, Ciudad del México, México</li> <li><a href="http://sumarios.org/">Sumários.Org</a> - Ribeirão Preto, SP, Brasil</li> </ul> <h2>Propriedade intelectual</h2> <p>Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.</p> <p><strong>Divulgação nas Redes Sociais</strong></p> <ul> <li>Blog SciELO em Perspectiva - https://blog.scielo.org/</li> <li>Facebook: <a href="https://www.facebook.com/EducacaoemrevistaUFMG">https://www.facebook.com/EducacaoemrevistaUFMG</a></li> <li>Instagram: <a href="https://www.instagram.com/educacaoemrevista/">https://www.instagram.com/educacaoemrevista/</a></li> <li>LinkedIn: <a href="https://www.linkedin.com/in/educa%C3%A7%C3%A3o-em-revista-8a7376252/">https://www.linkedin.com/in/educa%C3%A7%C3%A3o-em-revista-8a7376252/</a></li> <li>Twitter: <a href="https://twitter.com/edurUFMG">https://twitter.com/edurUFMG</a></li> <li>Youtube: <a href="https://linktr.ee/educacaoemrevista">https://linktr.ee/educacaoemrevista</a></li> </ul> <h2>Patrocinadores</h2> <table> <tbody> <tr> <td> <p>O periódico recebe financiamento de:</p> <ul> <li><a href="http://www.fapemig.br/">Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais</a> (FAPEMIG), Belo Horizonte, MG, Brasil.</li> <li><a href="http://www.capes.gov.br/">Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior</a> (CAPES) - Ministério da Educação (MEC).</li> <li><a href="http://www.cnpq.br/">Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)</a>.</li> <li><a href="http://www.posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/">Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação</a> da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGE/FaE/UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.</li> <li>Portal de Periódicos da UFMG</li> </ul> </td> </tr> </tbody> </table> pt-BR Educação em Revista 0102-4698 <p>Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt">Licença Creative Commons</a>&nbsp;do tipo atribuição BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado na Educação em Revista, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Caso o autor seja o responsável pela remixagem e/ou adaptação, ele deverá enviar mensagem à editoria da Educação em Revista informando tal situação, com a comprovação da atribuição de crédito da publicação original.</p> FEMINISMO DE REDE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/38823 <p>O artigo perscruta práticas de militâncias de três jovens professoras, atuantes em múltiplas pautas e que fazem uso das redes sociais como lócus de resistência. Os dados foram obtidos em uma netnografia realizada na rede social<em> Facebook</em> dessas professoras, seguida por entrevista. Propusemos um estudo ético-político, fundamentado no conceito de ética em Michel Foucault. Consideramos que as professoras reconhecem a obrigação moral de lutar e defender, respondendo a um tipo específico de feminismo, um feminismo de rede, que se dá a partir das alianças com as demais lutas. As professoras parecem tensionar a escola e o currículo escolar com temas e pautas de luta e de militância, o que provoca debates. Além disso, identificamos uma experiência de militância constituída por práticas que apostam na potência transformadora dos pequenos constrangimentos e tensionamentos produzidos nas redes sociais e nos modos de vida, e que estão revelando tentativas de corroer verdades difíceis de serem desestabilizadas.</p> Patrícia Karla Soares Santos Dorotéio André Márcio Picanço Favacho Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-15 2024-02-15 40 EDUCAÇÃO PARA UMA CULTURA DE DIREITOS HUMANOS https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/35867 <p>O conjunto dos Direitos Humanos é uma resposta direta às práticas totalitárias de extermínio de seres em humanos, fruto de uma racionalidade técnico-instrumental, durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Assim, este artigo busca investigar se a educação é uma estratégia adequada para a formação de uma Cultura multidimensional em Direitos Humanos baseada no compartilhamento intersubjetivo de valores, sem uso da força/violência ou da superioridade política/econômica como elemento promotor do comum. Inicia-se com a apresentação de alguns conceitos e características a respeito da educação e dos Direitos Humanos. Em seguida, apresenta-se a multiplicidade de fundamentos e dimensões da Educação em Direitos Humanos – EDH, conforme delineado a partir da segunda metade do século XX, em documentos internacionais e nacionais. Por fim, aborda-se as principais características de uma cultura-mundo técnico-instrumental e as possibilidades de transformação social, por meio da interação humana intermediada pela comunicação. O artigo desenvolve-se em uma abordagem dialética, utilizando como técnica a revisão de literatura, que subsidia a discussão de conceitos e a análise de alguns documentos jurídicos. Após o percurso investigativo, conclui-se que a EDH é estratégia multidimensional para promoção de uma Cultura de Direitos Humanos ao reforçar os aspectos comuns da humanidade, produzindo consensos em torno da dignidade humana, do respeito e da inclusão, sem recurso ao uso da força, da ameaça ou da opressão.</p> Cristóvão Teixeira Rodrigues Silva João Adolfo Ribeiro Bandeira Antonio Basilio Novaes Thomaz de Menezes Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E O DRAMA DA PSIQUIATRIZAÇÃO DOCENTE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/42679 <p><span style="font-weight: 400;">Vinculada</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">ao</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Projeto</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">"Medicalização</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">em</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Goiás:</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">investigações</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">críticas</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">na</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">história</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">contemporaneidade</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">práticas</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">discursos</span> <span style="font-weight: 400;">biopsicossociais",</span> <span style="font-weight: 400;">o</span> <span style="font-weight: 400;">presente</span> <span style="font-weight: 400;">artigo</span> <span style="font-weight: 400;">relata</span> <span style="font-weight: 400;">pesquisa</span> <span style="font-weight: 400;">referente</span> <span style="font-weight: 400;">ao</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">drama</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">da</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">psiquiatrização</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">docente</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">na</span> <span style="font-weight: 400;">relação</span> <span style="font-weight: 400;">professor-aluno</span> <span style="font-weight: 400;">da</span> <span style="font-weight: 400;">rede</span> <span style="font-weight: 400;">municipal</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">Goiânia.</span> <span style="font-weight: 400;">O</span> <span style="font-weight: 400;">absenteísmo-doença</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">professores</span> <span style="font-weight: 400;">da</span> <span style="font-weight: 400;">educação</span> <span style="font-weight: 400;">básica</span> <span style="font-weight: 400;">por</span> <span style="font-weight: 400;">razões</span> <span style="font-weight: 400;">médicas</span> <span style="font-weight: 400;">codificadas</span> <span style="font-weight: 400;">com</span> <span style="font-weight: 400;">o</span> <span style="font-weight: 400;">índice</span> <span style="font-weight: 400;">F</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">CID-10</span> <span style="font-weight: 400;">mostra</span> <span style="font-weight: 400;">um</span> <span style="font-weight: 400;">contexto</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">precarização</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">alienação</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">trabalho</span> <span style="font-weight: 400;">no</span> <span style="font-weight: 400;">capitalismo,</span> <span style="font-weight: 400;">com</span> <span style="font-weight: 400;">impactos</span> <span style="font-weight: 400;">na</span> <span style="font-weight: 400;">relação</span> <span style="font-weight: 400;">social</span> <span style="font-weight: 400;">entre</span> <span style="font-weight: 400;">docentes</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">estudantes.</span> <span style="font-weight: 400;">Discutimos</span> <span style="font-weight: 400;">as</span> <span style="font-weight: 400;">características</span> <span style="font-weight: 400;">apontadas</span> <span style="font-weight: 400;">dessa</span> <span style="font-weight: 400;">(e</span> <span style="font-weight: 400;">nessa)</span> <span style="font-weight: 400;">interação</span> <span style="font-weight: 400;">que</span> <span style="font-weight: 400;">desvelam</span> <span style="font-weight: 400;">a</span> <span style="font-weight: 400;">complexidade</span> <span style="font-weight: 400;">dialética</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">drama</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">adoecimento</span> <span style="font-weight: 400;">psíquico</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">das</span> <span style="font-weight: 400;">condições</span> <span style="font-weight: 400;">materiais</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">da</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">vivência</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">laboral,</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">com</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">a</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">análise</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">qualitativa</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">de</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">fichas-sínteses</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">elaboradas</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">a</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">partir</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">prontuários</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">de</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">licenças</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">médicas</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">disponibilizados</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">pela</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Junta</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Médica</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Municipal</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">de</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">Goiânia.</span> <span style="font-weight: 400;">Nosso</span> <span style="font-weight: 400;">referencial</span> <span style="font-weight: 400;">foi</span> <span style="font-weight: 400;">a</span> <span style="font-weight: 400;">Psicologia</span> <span style="font-weight: 400;">Histórico-Cultural</span> <span style="font-weight: 400;">tal</span> <span style="font-weight: 400;">como</span> <span style="font-weight: 400;">interpretada</span> <span style="font-weight: 400;">pela</span> <span style="font-weight: 400;">Clínica</span> <span style="font-weight: 400;">da</span> <span style="font-weight: 400;">Atividade</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">Yves</span> <span style="font-weight: 400;">Clot.</span> <span style="font-weight: 400;">Consideramos</span> <span style="font-weight: 400;">35</span> <span style="font-weight: 400;">fichas</span> <span style="font-weight: 400;">-</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">109</span> <span style="font-weight: 400;">analisadas</span> <span style="font-weight: 400;">-</span> <span style="font-weight: 400;">que</span> <span style="font-weight: 400;">se</span> <span style="font-weight: 400;">referem</span> <span style="font-weight: 400;">à</span> <span style="font-weight: 400;">relação</span> <span style="font-weight: 400;">professor-aluno</span> <span style="font-weight: 400;">no</span> <span style="font-weight: 400;">decorrer</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">processo</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">psiquiatrização</span> <span style="font-weight: 400;">docente.</span> <span style="font-weight: 400;">Em</span> <span style="font-weight: 400;">seguida,</span> <span style="font-weight: 400;">criamos</span> <span style="font-weight: 400;">categorias,</span> <span style="font-weight: 400;">rotuladas</span> <span style="font-weight: 400;">como</span> <span style="font-weight: 400;">queixas</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">desdobramentos,</span> <span style="font-weight: 400;">que</span> <span style="font-weight: 400;">revelam</span> <span style="font-weight: 400;">processos</span> <span style="font-weight: 400;">comuns</span> <span style="font-weight: 400;">no</span> <span style="font-weight: 400;">sofrimento</span> <span style="font-weight: 400;">desses</span> <span style="font-weight: 400;">docentes.</span> <span style="font-weight: 400;">Observamos</span> <span style="font-weight: 400;">que</span> <span style="font-weight: 400;">a</span> <span style="font-weight: 400;">presença</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">psicopatologias</span> <span style="font-weight: 400;">laborais</span> <span style="font-weight: 400;">se</span> <span style="font-weight: 400;">relaciona</span> <span style="font-weight: 400;">à</span> <span style="font-weight: 400;">precarização</span> <span style="font-weight: 400;">e</span> <span style="font-weight: 400;">à</span> <span style="font-weight: 400;">desapropriação</span> <span style="font-weight: 400;">do</span> <span style="font-weight: 400;">real</span> <span style="font-weight: 400;">da</span> <span style="font-weight: 400;">atividade</span> <span style="font-weight: 400;">pelo</span> <span style="font-weight: 400;">trabalhador.</span> <span style="font-weight: 400;">Consideramos</span> <span style="font-weight: 400;">que</span> <span style="font-weight: 400;">a</span> <span style="font-weight: 400;">doença</span> <span style="font-weight: 400;">é</span> <span style="font-weight: 400;">um</span> <span style="font-weight: 400;">processo</span> <span style="font-weight: 400;">socialmente</span> <span style="font-weight: 400;">constituído</span> <span style="font-weight: 400;">no</span> <span style="font-weight: 400;">âmago</span> <span style="font-weight: 400;">de</span> <span style="font-weight: 400;">um</span> <span style="font-weight: 400;">contexto</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">histórico-social</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">dialético,</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">finalizando</span><span style="font-weight: 400;">&nbsp; </span><span style="font-weight: 400;">nossa</span> <span style="font-weight: 400;">pesquisa</span> <span style="font-weight: 400;">com</span> <span style="font-weight: 400;">destaque</span> <span style="font-weight: 400;">para</span> <span style="font-weight: 400;">a</span> <span style="font-weight: 400;">intervenção</span> <span style="font-weight: 400;">do </span>coletivo como recurso de enfrentamento à psiquiatrização, bem como subsidiando políticas públicas que visem a enfrentar a precarização laboral.</p> Gisele Toassa Jullyana Silva Rosa Ana Laura Laura de Moura Septimio Pabliny Marques De Aquino Karinny Gonçalves da Silva Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 RAZÃO INSTRUMENTAL E EDUCAÇÃO https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/41048 <p>As reflexões da Teoria Crítica da Sociedade sobre a razão instrumental estão no cerne das análises críticas às catástrofes do século XX, representadas por Auschwitz. O imperativo ético expresso por Adorno para a educação, de que Auschwiz não se repita, segue sendo importante na medida em que as mudanças históricas ocorridas no século XXI não alteraram as características fundamentais da razão instrumental. A atual tendência de propor o ajustamento da escola às demandas criadas pelas tecnologias digitais é apontada neste artigo como um sintoma da persistência do predomínio da razão instrumental na educação. O objetivo deste artigo é criticar a forma como vem sendo proposta a inserção de novas tecnologias na escola por deixar de considerar tanto a dimensão ética da educação como as relações entre forma e conteúdo nos novos aparatos. Conclui-se que a crítica realizada ao conceito de razão instrumental continua sendo fundamental para a recuperação da discussão ética na educação.</p> Aline Frollini Lunardelli Ari Fernando Maia Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA CLASSIFICAÇÃO DE FUGA AO TEMA EM REDAÇÕES https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/39773 <p>O processo de correção manual de redações acarreta algumas dificuldades, dentre as quais apontam-se o tempo dispendido para a correção e devolutiva de resposta ao aluno. Para instituições como escolas de ensino básico e fundamental, universidades e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), tal atividade demanda tempo e custo para a avaliação dos textos produzidos. A fuga ao tema é um dos itens avaliados na redação do ENEM que pode anular a redação produzida pelo candidato. Neste contexto, a análise automática de redações com a aplicação de técnicas e métodos de Processamento de Linguagem Natural, Mineração de Textos e outras técnicas de Inteligência Artificial (IA) tem se revelado promissora no processo de avaliação automatizada da linguagem escrita. O objetivo desta pesquisa é comparar diferentes técnicas de IA para classificação de fuga ao tema em textos e identificar aquela com melhor resultado para viabilizar um sistema de correção inteligente de redações. Para tanto, foram executados experimentos computacionais visando a classificação desses textos para normalizar, identificar padrões e classificar as redações em 1.320 redações de língua portuguesa em 119 temas diferentes. Os resultados indicam que o classificador RNC (rede neural convolucional) obteve maior ganho em relação aos demais classificadores analisados, tanto em acurácia, quanto em relação aos resultados de falsos positivos, métricas de precisão, <em>recall</em> e <em>F1-Score</em>. Como conclusão, a solução validada nesta pesquisa contribui para impactar positivamente o trabalho de professores e instituições de ensino, por meio da redução de tempo e custos associados ao processo de avaliação de redações.</p> Cintia Maria de Araújo Pinho Marcos Antonio Gaspar Renato José Sassi Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 PERMANÊNCIA DISCENTE EM CURSOS DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA: UM ESTUDO A PARTIR DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/38961 <p>A Educação a Distância (EaD) cresce de forma acelerada no Brasil, ao passo que hoje compreende mais de um terço de todas as matrículas em cursos de graduação (BRASIL, 2022a). Porém, os altos índices de evasão pressionam as Instituições de Ensino Superior (IES) a definirem estratégias para promover a permanência de seus discentes até a diplomação. Neste sentido, a presente pesquisa foi estruturada a partir da necessidade de se olhar para a gestão das instituições e avaliar de que modo estão comprometidas com a permanência discente na modalidade. Com esta investigação, objetiva-se identificar e analisar de que forma as Instituições de Ensino Superior, vinculadas ao sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB), promovem a permanência discente em cursos de Pedagogia a distância. Para isso, realizou-se oito entrevistas semiestruturadas com coordenadores de seis IES distintas, além da análise de documentos institucionais. A compreensão das falas dos gestores e a análise documental enfatizaram que as instituições possuem diferentes níveis de comprometimento com a institucionalização da modalidade a distância, o que reflete diretamente em sua atuação para mitigar a evasão dos estudantes. A partir da identificação de fragilidades nos cursos, bem como de boas práticas referidas na literatura, foram apresentadas diretrizes que almejam promover a permanência dos discentes nos contextos investigados.</p> Felipe Sereno Soso Adriana Justin Cerveira Kampff Karen Graziela Weber Machado Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO NO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM DE UM CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/37629 <p>Avaliar a formação dos trabalhadores Técnicos em Enfermagem é necessidade para entender como esta formação se relaciona com a atuação profissional. Objetivou-se traçar o perfil dos egressos de uma escola técnica; identificar como avaliam o processo ensino-aprendizagem vivenciado no curso; avaliar, na perspectiva dos egressos, a formação vivenciada em relação com sua atuação profissional. Estudo exploratório descritivo, com dados quantitativos distribuídos conforme frequência absoluta e relativa e qualitativos submetidos à análise de conteúdo. Participarem 128 egressos, 92,97% mulheres; 34,37 % casadas; 77,34% com menos de 40 anos; 64,07% conseguiram trabalho em até seis meses após o fim do curso; 40,63% estão empregados no serviço privado; a maioria das disciplinas foram consideradas suficientes para atuação profissional, com percentuais acima de 80%. Sistematizaram-se as temáticas a formação técnica é passaporte para a inserção no mundo do trabalho; da formação técnica à formação humana integral; do papel dos professores na formação e das coisas que poderiam ser diferentes no Curso Técnico em Enfermagem. A formação, na perspectiva dos egressos foi suficiente e determinante na vida dos egressos para inserção e permanência no trabalho mostrando a importância de espaços públicos de formação técnica em enfermagem.</p> Rosa Maria Rodrigues Marivania Menegarde Solange de Fátima Reis Conterno Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-25 2024-03-25 40 RETORNO SOBRE O TEMA DA NATUREZA E ESPECIFICIDADE DO TRABALHO DOCENTE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/45870 <p>O tema da especificidade e natureza do trabalho docente tem na área da educação uma história que se conta em décadas de reflexões e investigações. Considerando esse longo percurso de estudos e pesquisas interessadas pelo exercício da docência e centrando sua análise em algumas obras fundamentais, o presente artigo tem o objetivo de retomar a literatura de base sobre o tema da especificidade e natureza do trabalho docente e analisar suas aquisições, seus impasses e seus limites. O texto discute os estudos pioneiros de Luiz Pereira e Aparecida Joly Gouveia, as contribuições de Dermeval Saviani e Vitor Paro, bem como as proposições de Maurice Tardif e Claude Lessard. O artigo conclui destacando os avanços que foram obtidos sobre o tema e aponta que junto com o estudo da especificidade do trabalho docente também é importante estudar sua generalidade, situando assim a docência no campo mais vasto dos estudos do trabalho.</p> Wanderson Alves Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-11 2024-03-11 40 ASPECTOS CULTURAIS E IMPACTOS RELACIONADOS ÀS PRÁTICAS DE LESSON STUDY https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/34104 <p>Lesson Study (LS) é um modelo de desenvolvimento profissional utilizado há mais de um século por professores japoneses. Embora vários especialistas tenham proclamado os benefícios da adoção do LS em sistemas educacionais internacionais, ainda não está claro como o LS tem sido utilizado e como deveria ser implementado em culturas fora do Japão. Para aprofundar as discussões sobre o tema, foi realizada uma Revisão Sistemática com os objetivos de (1) identificar características específicas das práticas de LS desenvolvidas em diferentes contextos, (2) verificar e analisar quais aspectos culturais podem ter impactado a implementação de LS, e (3) verificar e analisar quais são os desafios apontados na literatura para o desenvolvimento de práticas exitosas de LS em contextos internacionais. 28 publicações foram identificadas para a análise em 5 bases de dados acadêmicas internacionais. Esta pesquisa revela várias evidências a respeito da rápida disseminação do LS em ambientes internacionais e aponta as principais adaptações ou redesenhos implementados ao modelo LS para que este atenda às necessidades e condições locais. Os dados demonstram que a restrição de tempo, o apoio financeiro, a busca por resultados rápidos e a inclusão de especialistas são aspectos críticos que devem ser considerados na introdução de LS em um novo contexto. Por fim, foram extraídas implicações educacionais bem como sugestões para futuras pesquisas para ampliar a compreensão de como o movimento LS deve ser implementado adequadamente em diferentes contextos fora do Japão.&nbsp;</p> Carmem Silvia Lima Fluminhan Elisa Tomoe Moriya Schlünzen Klaus Schlünzen Junior Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-15 2024-02-15 40 A PRESENÇA DE MEMES EM PROVAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/44444 <p>O presente estudo objetivou investigar como o gênero multimodal meme tem sido mobilizado em provas da área de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia), tendo como material de análise os cadernos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), assim como as provas de vestibulares tradicionais e seriados das universidades públicas estaduais e federais aplicadas nos últimos 20 anos (de 2001 a 2021), fazendo uso, para isso, da Taxonomia de Bloom Revisada. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, do tipo documental, realizada por meio de levantamento e análise dos dados. Os resultados mostram que apenas cinco memes estavam presentes nas provas analisadas e que três dos memes identificados apresentavam a dimensão do conhecimento efetivo/factual, enquanto que os outros dois, por sua vez, manifestam conhecimento conceitual. Já as dimensões dos processos cognitivos percebidas dizem respeito aos três primeiros níveis, sendo eles: lembrar (nível 1), entender (nível 2) e, por fim, aplicar (nível 3), mediante à problematização, de forma humorada. Em relação aos conteúdos abordados nos memes, quatro são da Química (ácidos e bases; características gerais do estado líquido; propriedades periódicas; ligações covalentes) e um da Biologia (citologia: organelas citoplasmáticas). Não foram encontrados memes voltados para a área da Física. O estudo relevou, também, um número incipiente de memes nos vestibulares das universidades analisadas, assim como uma ausência deste gênero no ENEM, apontando, com isso, para a necessidade de uma maior promoção e investigação deste artefato da cultura digital.</p> Jozélio Agostinho Lopes Bruno Silva Leite Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/41083 <p>&nbsp;</p> <p>Este estudo tem como objetivo analisar&nbsp;as evidências científicas sobre educação das relações étnico-raciais no âmbito da educação profissional e tecnológica. Trata-se de pesquisa exploratória e qualitativa, cuja técnica de revisão integrativa da literatura permitiu a seleção sistemática dos relatos em seis etapas. Inicialmente, a busca dos artigos através do SciELO, Periódico CAPES e Google acadêmico a partir dos termos raça, etnia, relações étnico-raciais e educação profissional, juntamente com operadores booleanos, resultou em 11.336 títulos, e após a triagem, 11 artigos foram incluídos. Para discussão, foram utilizadas as categorias: institucionalização da Lei nº 10.639/2003 e currículo; racismo estrutural; lei das cotas; núcleo de estudos, pesquisas e extensão afro-brasileiros e indígenas; experiências pedagógicas acerca da diversidade étnico-raciais; percepções dos alunos e professores acerca da diversidade étnico-racial no currículo; e a atuação dos professores para educação profissionalizante de mulheres negras. Constatou-se que há um longo percurso a se percorrer para institucionalização das Leis 10.639/03 e 11.645/08 nos currículos e nas práticas de ensino-aprendizagem da formação profissionalizante, reforçado pelas percepções negativas dos alunos e professores sobre diversidade étnico-racial nos currículos das instituições educação profissional e tecnológica, principalmente quando se trata dos cursos integrados. No entanto, as leis de cotas, a implantação do NEABI e as diversas experiências de ensino destacaram-se como ações afirmativas promotoras da igualdade racial.</p> Iraneide Nascimento Santos Maria de Lourdes da Silva Neta Carolina da Franca Bandeira Ferreira Santos Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DE VULNERABILIDADE DIGITAL (Q-IVD) PARA ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/39797 <p>O número de crianças e adolescentes que fazem uso das tecnologias digitais cada vez mais precocemente tem aumentado de forma significativa. E considerando que o uso inadequado e abusivo das tecnologias pode ser prejudicial em várias dimensões da vida humana, será apresentado e discutido neste artigo a sistematização das etapas do desenvolvimento e validação de um instrumento que objetiva mensurar indicativos de vulnerabilidade digital entre estudantes do 3º ano do Ensino Médio. A construção do Questionário de Identificação de Vulnerabilidade Digital (Q-IVD) está fundamentada na literatura, sendo escolhido o tipo de validação de conteúdo para avaliar por meio do método Delphi, o julgamento de especialistas acerca dos conteúdos presentes no instrumento. Participaram desse processo de validação um painel de especialistas composto por 26 juízes com formação e atuação nos campos da educação e saúde, e posteriormente, um grupo de estudantes que contribuíram com a análise semântica das questões. A versão final do Q-IVD contém 24 questões distribuídas em quatro categoriais, e durante o processo de validação, ficou evidenciado indícios desse instrumento ter aplicabilidade validada também para diferentes públicos, mediante aprimoramento e adaptações transculturais, para investigar correlações diversas juntamente com outros instrumentos pesquisa e análises estatísticas.</p> Manoel Messias Santos Alves Anne Alilma Silva Souza Ferrete Willian Lima Santos Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 MENTORING NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES RELACIONADO AO PLANEJAMENTO DE SUAS AULAS, INTEGRANDO TECNOLOGIAS https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/39452 <p>Este artigo refere-se ao Mentoring no desenvolvimento profissional de professores em relação ao planejamento de suas aulas com a integração de tecnologias. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa e o contexto foi uma prática realizada com duas professoras de matemática da Educação Básica, da Rede Pública, a partir de encontros semanais que se estenderam pelo período de 7 encontros, necessitando de adaptações nas práticas em decorrência da Pandemia COVID-19. O objetivo geral foi identificar como a estratégia de mentoring pode influenciar o desenvolvimento profissional de professores de Matemática em relação ao planejamento de suas aulas com a integração de tecnologias. Com base no estudo realizado, foi possível compreender que o mentoring é uma estratégia eficaz para a integração das ferramentas tecnológicas no planejamento das aulas de matemática, cooperando de forma efetiva no desenvolvimento de planejamentos bem elaborados. Observa-se resultados muito significativos quanto à postura mais segura das educadoras, após práticas, análises e reflexões, compreendendo a necessidade do cuidado no planejamento para desenvolver os objetivos almejados em suas aulas.<br>Palavras-chave: Mentoring, Desenvolvimento profissional, Planejamento, Tecnologias Digitais.</p> Samuel Flores Maria Madalena Dullius Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 NÃO É NINGUÉM, É O PROFESSOR! https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/38360 <p>O presente artigo visa examinar de que modo os esforços empreendidos no sentido de se substituir a <em>pessoalidade</em> da ação docente pela <em>tecnicidade</em> <em>impessoal</em> de sua atividade afetam o professor e o ofício docente. O<em> discurso de tecnicização do ensino</em>, discurso estruturado em torno de uma pretendida completude, centralidade e autonomia da dimensão técnica e metodológica da educação, concebe a educação como uma atividade que prescinde da presença de um alguém, de um sujeito a quem se faz possível o usufruto de um lugar de ação e enunciação. O que resta ao ofício docente face aos esforços que visam reduzi-lo a uma atividade guiada pela lógica da produção fabril, marcada pela repetição automatizada de processos que independem da unicidade e pessoalidade daquele que a realiza? Estaria essa condição relacionada às queixas, adoecimentos, sentimentos de desvalorização e impotência frequentemente enunciados pelos professores? O exame desses questionamentos será feito à luz de uma fenomenologia das atividades humanas, tal como a concebe Hannah Arendt, e de escritos que buscam compreender a educação a partir dos aportes da psicanálise.</p> Caroline Fanizzi José Sérgio Fonseca de Carvalho Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 BNCC DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E AS CONTRADIÇÕES PARA UMA EDUCAÇÃO DECOLONIAL E ANTIRRACISTA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/46128 <p>Este artigo estimula o debate sobre as políticas educacionais no Brasil considerando, sobretudo, como as alterações do currículo escolar oferecem implicações diretas para a formação docente e a transformação social da realidade brasileira. O objetivo é desevolver uma análise sobre as contradições da Base Nacional Curricular Comum – BNCC para a promoção de uma educação geográfica decolonial e antirracista. Para isso, o documento foi submetido a uma análise dos conteúdos e referenciais associados às questões étnico-raciais apresentados no seu texto introdutório e, nos descritores de habilidades e competências orientados para a disciplina Geografia no Ensino Fundamental. A análise possibilitou a identificação de um conjunto de contradições e uma série de retrocessos estruturais e conjunturais que não garantem o desenvolvimento de uma ducação decolonial e antirracista a partir da georafia. Alguns desses resultados reiteram que a BNCC foi produzida como parte das ações de agentes sociais conservadores da sociedade brasileira, portanto, demonstra baixas possibilidades de promoção de uma educação transformadora e emancipatória.</p> Margarida de Cassia Campos Lindberg Nascimento Junior Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-11 2024-03-11 40 EDUCANDO A JUVENTUDE TRABALHADORA PELAS MÉTRICAS DO MERCADO https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/34470 <p>Pautar as políticas educacionais tem sido uma atividade recorrente do empresariado, e a reforma do ensino médio se consolidou como um traço emblemático desta influência. Este artigo analisa o significado do projeto educacional do empresariado para a juventude e para o ensino médio, desvelando seus propósitos e pressupostos, e a maneira como se articularam à Reforma. Esta análise tem origem em uma pesquisa de mestrado que fez uso de fontes primárias e secundárias, como documentos elaborados por fundações empresariais – com destaque para o Todos Pela Educação e o Instituto Unibanco –; documentos legislativos e normativos. A partir desse conjunto de documentos, foram selecionadas três categorias analíticas, consideradas mais relevantes pela maneira como fundamentam as propostas do empresariado: a pedagogia das competências, o <em>accountability</em> e o protagonismo juvenil. Conclui-se que o projeto educacional do empresariado para a juventude da classe trabalhadora se caracteriza por uma ‘captura’ da subjetividade, em que as competências socioemocionais procuram encarnar nos jovens o autocontrole, o trabalho em equipe e a resiliência – no seio da crise estrutural do capital –; o <em>accountability</em> pretende subjetivar a racionalidade neoliberal advinda do capital financeiro, com sua persecução neurótica pelo incremento de ‘capital humano’; e o protagonismo juvenil se caracteriza como uma estratégia pela qual o capital procura ‘submeter ativamente’ os jovens à sua racionalidade, ou seja, por meio dos discursos e das estratégias de manipulação, busca fazer o jovem acreditar que é o autor de sua própria dominação.</p> Sérgio Feldemann de Quadros Nora Krawczyk Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DOCENTES COM ESTUDANTES AUTISTAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/42267 <p>Considerando as especificidades do estudante autista e a percepção de um significativo aumento no número de matriculados na Educação Básica, o presente estudo foi permeado em torno do seguinte objetivo geral: investigar concepções docentes acerca do estudante autista e práticas no Ensino de Matemática possivelmente direcionadas por essas concepções. A abordagem da pesquisa, do tipo qualitativa, utilizou como procedimento para produção de dados entrevistas semiestruturadas, aplicadas a oito professoras que ensinam Matemática em turmas em que, dentre os estudantes, há autistas. Para a análise dos dados, foram considerados alguns elementos da Análise de Conteúdo. A partir das categorias definidas, foi possível concluir que: a) as práticas com estudantes autistas são diferenciadas das práticas desenvolvidas com os demais estudantes; b) na concepção dos sujeitos da pesquisa, a inclusão do estudante autista se mostra desafiadora aos envolvidos neste percurso; c) a falta de formação inicial e continuada e a inexperiência com autistas dentro e fora do contexto escolar torna o conhecimento acerca do autismo ainda mais precário e, por conta disso, a atuação do professor enquanto mediador no processo de inclusão torna-se limitada; d) há necessidade de apoio estrutural para que a prática docente com estudantes autistas aconteça de modo mais adequado; e e) a Matemática é uma disciplina que favorece o ensino e a aprendizagem do autista, quando abordada a partir de metodologias práticas, com temáticas voltadas ao cotidiano desses estudantes.</p> Dayane Fernanda Borges de Araújo Walker Fábio Alexandre Borges Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 Sociologia chilena hoje: treinamento, formatura e prática profissional https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/39693 <p>Este artigo analisa os efeitos da expansão das matrículas em cursos de sociologia no Chile nas últimas duas décadas. Argumenta que esta expansão está relacionada ao processo de expansão e massificação do campus que o sistema universitário como um todo vem experimentando desde os anos 90 até os anos mais recentes. Com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Educação para o período 2009-2019, são analisados o problema da retenção e graduação dos estudantes de sociologia, as diferenças por tipo de campus e a questão da inserção no mercado de trabalho. Estas informações contrastam com a apresentação de informações históricas sobre o surgimento e institucionalização da sociologia no Chile, a partir do final dos anos 50, e suas etapas subsequentes de desenvolvimento profissional e científico. Desta forma, são dadas contas das condições atuais em que são realizados os processos de formação, graduação e emprego daqueles que optaram por cursos de sociologia nas diferentes universidades em que foram ensinados.&nbsp;</p> Pablo Sandoval Octavio Avendaño Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-25 2024-03-25 40 DIÁLOGOS SOBRE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/47946 <p>Resenha do artigo: “Razão instrumental e educação: reflexões sobre a escola e as novas tecnologias”</p> Jussara Bueno de Queiroz Paschoalino Cláudia Tavares do Amaral Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 PERMANÊNCIA NOS CURSOS TÉCNICOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E FORMAÇÃO DOCENTE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/48416 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Garamond, serif;">Promover a permanência do estudante é fundamental para garantir que todos tenham acesso à educação de qualidade e oportunidades iguais. Esse é um desafio vivenciado pelos sistemas educacionais, </span></span><span style="font-family: Garamond, serif;">sendo objeto de reflexões e críticas. Diálogo que certamente trará ainda mais contribuições à educação brasileira. Pesquisar este assunto é a cada dia mais instigante tendo em vista o contexto sócio-histórico vivenciado pelos Institutos Federais de Educação Técnica e Tecnológica. Sendo assim, o objetivo desta resenha é apresentar a avaliação do artigo “</span><span style="font-family: Garamond, serif;">A Influência das práticas pedagógicas docentes na evasão discente no curso técnico</span><span style="font-family: Garamond, serif;">” </span><span style="color: #181717;"><span style="font-family: Garamond, serif;">submetido à avaliação aberta do periódico Educação em Revista, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresentando as análises da proposta principalmente no que se refere às práticas pedagógicas docentes.</span></span></p> Giuliana Sá Ferreira Barros Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA EDUCAÇÃO E O SEUS IMPACTOS PARA A ATUAÇÃO DOCENTE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/47980 <p>Resenha Avaliativa</p> Samuel Durso Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 GESTÃO EDUCACIONAL DA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/48585 <p>Pretende-se com esta resenha avaliativa tecer um diálogo com Felipe Sereno Soso, Adriana Justin Cerveira Kampff e Karen Graziela Weber Machado, autores do artigo intitulado “Permanência discente em cursos de pedagogia a distância: um estudo a partir da Universidade Aberta do Brasil” que participaram do processo de avaliação por pares aberta no periódico <em>Educação em Revista</em>.</p> <p>O artigo está inserido no campo da pesquisa educacional e está adequado à política editorial da <em>Educação em Revista</em>. Apresenta resultados de um estudo que objetivou identificar e analisar o modo como as Instituições de Ensino Superior vinculadas ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) promovem a permanência discente em cursos de Pedagogia a distância.</p> <p>O texto tem estrutura, organização e coerência textual, e seu resumo sintetiza, com clareza, os principais aspectos contemplados no artigo. O tema e a abordagem estão adequadamente situados em bibliografia atualizada. O objetivo e as contribuições advindas dele estão bem definidos. O manuscrito, em seu conjunto, apresenta ideias claras, e os argumentos estão fundamentados teoricamente.</p> Suzana dos Santos Gomes Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 PERMANÊNCIA E EVASÃO NA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA: UM DEBATE NECESSÁRIO https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/48056 <p>Trata-se de uma resenha avaliativa sobre uma pesquisa que propôs como objetivo verificar a correlação entre as práticas docentes e a evasão discente em um curso técnico.</p> Paula Francisca da Silva Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 A PERMANÊNCIA E A EVASÃO DISCENTE EM CURSOS DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DA EAD https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/48598 <p>O texto aqui referendado, intitulado “Permanência discente em Cursos de Pedagogia a distância: um estudo a partir da Universidade Aberta do Brasil”, apresenta reflexões importantes no que se refere à permanência e à evasão nos cursos na modalidade a distância, em especial os de Pedagogia, fomentados pela Universidade Aberta do Brasil- UAB.</p> <p>Os autores apresentam nesse estudo um olhar voltado para a gestão institucional e seus diferentes elementos constituintes. O objetivo geral foi o de identificar e analisar de que forma as Instituições de Ensino Superior, vinculadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB), promovem a permanência discente em cursos de Pedagogia a distância. Desse modo foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 8 gestores, sendo 5 coordenadores de curso, 1 coordenador de EaD, 1 coordenador da UAB na instituição e 1 gestor que acumula essas duas últimas funções; e análise de 18 documentos institucionais, entre Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDIs), Projeto Pedagógico do Curso (PPCs), e relatórios de avaliação docente e discente.</p> <p>Esta resenha foi delineada a partir do diálogo dos autores e dos avaliadores do artigo “Permanência Discente em Cursos de Pedagogia a Distância” está organizada em três momentos: introdução; permanência e evasão discente: o “calcanhar de Aquiles” na gestão da EAD e algumas considerações.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> INAJARA DE SALLES VIANA NEVES Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA NO CONTEXTO DA TRANSFORMAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/48078 <p>A análise do estudo denominado “Aplicação de Técnicas de Inteligência Artificial para Classificação de Fuga ao Tema em Redações”, possibilitou uma reflexão a respeito das possibilidades e/ou potencialidades da Inteligência Artificial (IA) na área da Educação. Em especial, problematizamos as perspectivas que se abrem no campo do trabalho docente em um contexto de maior desenvolvimento da IA generativa.</p> <p>A introdução da IA generativa, representa uma mudança significativa na forma como a tecnologia é usada no ambiente educacional. Esta tecnologia, que gera conteúdo com base em vastas bases de dados e aprendizado prévio, oferece respostas previstas para solicitações dos usuários. A IA generativa pode criar material educacional, fornecer respostas a perguntas e até mesmo desempenhar um papel de tutor virtual.</p> <p>A IA generativa traz desafios e oportunidades para a educação. Por um lado, sua capacidade de fornecer respostas rápidas e personalizadas pode ser uma ferramenta valiosa para estudantes e professores. No entanto, também levanta questões éticas e pedagógicas, incluindo a possibilidade de substituir o trabalho docente por máquinas treinadas.</p> Eucidio Pimenta Arruda Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40 MATEMÁTICA E CINEMA AO LONGO DE 25 ANOS: ALGUMAS INTERPRETAÇÕES https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/45795 <p>O trabalho consiste de uma pesquisa com abordagem qualitativa, cujo objetivo é analisar obras cinematográficas que exploram a Matemática em seus enredos. Para isso, buscamos compreender a origem e o desenvolvimento das mídias enquanto ferramentas tecnológicas da informação, com o intuito de remontar ao estabelecimento do cinema como um mecanismo de contação de histórias – reconhecendo também suas funcionalidades. Após buscas refinadas na internet, encontramos 23 filmes que apresentam conceitos e/ou histórias de cientistas no âmbito da Matemática, lançados em um intervalo de 25 anos (entre 1997 e 2021). Esses filmes foram vistos, classificados e analisados de acordo com três categorias: Matemática como pano de fundo; Matemática como ferramenta narrativa; e matemáticos(as). A análise traz uma variedade de abordagens e referências matemáticas e, como resultado, concluímos que observar histórias fictícias, bem como as baseadas em acontecimentos reais, pode nos ajudar a compreender melhor quem foram os revolucionários matemáticos retratados e/ou como a Matemática pode se interligar com a arte cinematográfica, construindo envolventes narrativas ao, também, demonstrar a versatilidade que esta área do conhecimento possui.</p> <p>&nbsp;</p> Vanessa de Paula Cintra Rafael Peixoto Victor Dourado Coelho Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-16 2024-02-16 40 O racismo como história-síntese https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/45279 Maro Lara Martins Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-03-08 2024-03-08 40 EM FAVOR DA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/40933 FABIANA ASSUNÇÃO CHRISTIANNI MORAIS Copyright (c) 2024 Educação em Revista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-02-21 2024-02-21 40