Fronteiras da Representação do Conhecimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc <p><strong>Fronteiras da Representação do Conhecimento</strong> é uma revista vinculada ao grupo de pesquisa <em><span class="tm6">Representação do Conhecimento, Ontologias e Linguagem</span></em><span class="tm7"> (ReCOL) certificado pelo CNPq, com </span><span class="tm8">15 anos de atuação</span><span class="tm7"> ao longo dos quais reuniu mais de 500 publicações em Ciência da Informação e dezenas de alunos formados em mestrado e doutorado.</span></p> <p><span class="tm7">Editor: <a href="https://mba.eci.ufmg.br/" target="_blank" rel="noopener">Prof. Mauricio B. Almeida</a>, UFMG</span></p> <p><span class="tm7">Indexado: </span><span class="tm7"><strong><a title="Brapci" href="https://brapci.inf.br/index.php/res/v/193960" target="_blank" rel="noopener">Brapci</a></strong> / </span><strong><a href="https://doaj.org/" target="_blank" rel="noopener"><span class="tm7">DOAJ</span></a></strong></p> <p>&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;&gt;</p> <p><strong>Estão abertas as SUBMISSÕES </strong></p> <p>O template para submissão está <a href="https://mba.eci.ufmg.br/wp-content/uploads/template_FRC_2022.docx">AQUI</a> e para submeter você pode clicar <a title="Submissões" href="https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/about/submissions">AQUI</a></p> <p>&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;&lt;</p> <p><em><strong>Open Access Statement</strong></em></p> <p><em>This is an open access journal which means that all content is freely available without charge to the user or his/her institution. 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O artigo relata os resultados de uma revisão da literatura referente aos modelos e critérios para a gestão estratégica da informação, tendo como desdobramento a proposição de um modelo próprio. Foi realizada pesquisa bibliográfica para se analisar a produção científica sobre critérios e modelos utilizados para gestão estratégica da informação e, após pesquisa em artigos e demais publicações, os resultados apontaram a existência de 50 modelos e 40 critérios mais frequentemente citados. Tal levantamento serviu de base para a proposição de um modelo de gestão estratégica da informação composto de 8 etapas, sendo: 1) Identificação das necessidades; 2) Coleta; 3) Tratamento e análise; 4) Organização; 5) Armazenamento; 6) Distribuição; 7) Uso e; 8) Avaliação. O modelo proposto neste estudo não se configura como algo definitivo, intocável. É um guia, uma orientação àqueles que buscam gerir de forma estratégica as informações. A principal lição a ser aprendida é que as organizações, independente do setor ou regime ao qual estão inseridas, não podem mais ignorar a importância do processo de gestão das suas informações.</p> Frederico Giffoni de Carvalho Dutra, Fernanda Gomes Almeida, Fábio Corrêa, Vinícius Figueiredo de Faria, Zenóbio dos Santos Junior, Presleyson Plínio de Lima Copyright (c) 2023 Frederico Giffoni de Carvalho Dutra, Fernanda Gomes Almeida, Fábio Corrêa, Vinícius Figueiredo de Faria, Zenóbio dos Santos Junior, Presleyson Plínio de Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/45417 Wed, 22 Mar 2023 00:00:00 -0300 Editorial Dossiê temático Gestão do Conhecimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/45030 <p class="p1">É com muita satisfação que escrevo este Editorial, afinal trata-se de um novo número da série temática “Gestão do Conhecimento (GC) – estruturas, modelos e ferramentas”. Este tema, de extrema relevância para a área da GC, teve muitas submissões, artigos de excelente qualidade, o que tornou necessária uma nova seleção de artigos relevantes, não menos importantes dos que já foram publicados no <span class="s1">número anterior</span>.</p> Fernando Zaidan Copyright (c) 2023 Fernando Zaidan https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/45030 Tue, 07 Mar 2023 00:00:00 -0300 Em direção à ontologia do movimento da Ciência Aberta https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/42050 <p>A Ciência Aberta envolve uma prática científica que defende que todo o processo de desenvolvimento de pesquisa deve ser compartilhado abertamente, desde os resultados de pesquisas, dados, códigos, entre outros. Diante disso, este trabalho apresenta uma proposta inicial de ontologia da Ciência Aberta, no intuito de organizar o conhecimento e modelar esse movimento e as suas relações. Foi utilizada a metodologia SABiO e ontologia de topo UFO, além disso, foi adotado o OntoUML para a &nbsp;modelagem conceitual. Como resultado alcançado, entende-se que foi possível dar os primeiros passos em direção à construção da modelagem ontológica da Ciência Aberta. Considera-se que este produto ainda encontra-se incipiente e busca-se ampliar as relações do complexo mundo científico que urge a necessidade de ter acesso mais livre aos resultados de pesquisas, bem como no processo, nos dados científicos e na construção dessas pesquisas.</p> Rafael Rocha, Nivaldo Calixto Ribeiro Copyright (c) 2023 Rafael Rocha, Nivaldo Calixto Ribeiro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/42050 Tue, 07 Mar 2023 00:00:00 -0300 A representação do conhecimento na contemporaneidade https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41902 <p>Sob a perspectiva pós-moderna, a visão tradicional do processo de construção do conhecimento baseada na racionalidade é colocada em cheque, questionando-se os parâmetros de uma ciência moderna assentados na crença da simplificação do real e na procura de causalidades formais. Pensar a representação do conhecimento na contemporaneidade deve, portanto, considerar que o conhecimento e sua construção envolvem processos plurais ancorados em contextos socioculturais. Refletir sobre a representação do conhecimento no contexto da Biblioteconomia e Ciência da Informação (BCI) pressupõe, consequentemente, compreender como o conhecimento é construído a partir de seus registros, também chamados documentos, e refletir sobre como essa construção e o processo de sua representação são profundamente dependentes de contextos pragmáticos e socioculturais. Tendo como premissa essa relação entre conhecimento, sua representação e as influências dos contextos onde são gerados e/ou interpretados, objetiva-se refletir sobre os fundamentos do campo da Organização do Conhecimento (OC) e, mais especificamente, da Análise Documentária (AD), entendida aqui tanto como disciplina metodológica que orienta a representação mesma do conhecimento no interior do campo mais amplo da OC, como enquanto atividade específica pela qual os registros do conhecimento – os documentos – são analisados, sintetizados e representados. Do ponto de vista metodológico, serão elencadas as principais diferenças entre as visões moderna e pós-moderna sobre o processo de conhecimento, serão discutidas as consequências para sua representação no âmbito da OC, e refletir-se-á sobre os parâmetros pragmáticos implicados nas operações realizadas sobre o conhecimento na contemporaneidade.</p> Marilda Lara, Luciana Corts Mendes Copyright (c) 2022 Marilda Lara https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41902 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 Uma perspectiva metodológica para a elaboração de instrumentos terminológicos https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41898 <p>No âmbito da Biblioteconomia e Ciência da Informação (BCI), a<br>Representação do Conhecimento é o campo de especialidade no qual se<br>configuram os aportes teóricos e metodológicos para a construção de instrumentos<br>terminológicos. Sob esse enfoque, neste artigo, discutem-se os procedimentos para<br>a elaboração de tais instrumentos a partir de uma perspectiva que permite a<br>compreensão do objeto e, consequentemente, a representação dos conceitos a ele<br>relacionados, a partir de um acordo ontológico estabelecido. Objetiva-se evidenciar<br>um certo modus operandi para a sua elaboração, ressaltando o papel das definições.<br>As questões consideradas aqui, para evidenciar o papel das definições, no âmbito<br>de tais instrumentos, passam pelos seguintes aspectos: 1. Ressaltar a abordagem<br>onomasiológica adotada na elaboração de definições; 2. Explicitar a metodologia<br>proposta para a identificação dos elementos que compõem uma definição e como é<br>possível estabelecer um procedimento de elaboração e leitura de definições<br>encontradas; e 3. Discorrer sobre os produtos informacionais que podem<br>beneficiar-se dessa metodologia, além de instrumentos terminológicos.<br>A forma de apresentar tais questões se apoia no método narrativo de natureza qualitativa. A<br>narrativa é um método de pesquisa e, ao mesmo tempo, o fenômeno pesquisado,<br>que produz um registro escrito, permitindo ao sujeito narrador posicionar-se como<br>autor e leitor das experiências e vivências narradas. Por fim, considera-se que as<br>definições possuem papel fundamental para a construção de instrumentos<br>terminológicos, e é necessário que o profissional de informação, como um<br>classificacionista, possa munir-se de bases teóricas e metodológicas para sua<br>elaboração e uso<br>.</p> Maria Luiza de Almeida, Hagar Espanha Gomes Copyright (c) 2022 Maria Luiza de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41898 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 Um modelo de curadoria para integrar acervos digitais em Memória e Cultura publicados na Web como Dados Abertos Interligados https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41885 <p>Contexto: Objetos de Patrimônio, Memória e Cultura vem sendo representados e<br>publicados na Web como Dados Abertos Interligados - DAI. Estas coleções têm valor<br>cultural porque resultam de processos de curadoria realizados por estas instituições;<br>muitas têm interseções temáticas ou estão relacionados a outros recursos web. O<br>potencial destas iniciativas depende de que objetos digitais destas coleções sejam<br>integrados, relacionados entre si e com outras entidades como autores, temas, eventos,<br>períodos históricos e lugares. Esta integração não é “a priori”, é resultado da curadoria<br>“a posteriori” à publicação dos acervos como DAI. Vocabulários e esquemas de<br>classificações são importantes, pois fornecem significado e contexto aos dados.<br>Problema: Como integrar objetos digitais destas coleções entre si em com outros<br>recursos, formando recursos informacionais curados, permanentes, com maior valor<br>cultural, como exposições, aulas, museus ou bibliotecas virtuais sobre temas,<br>personagens ou eventos culturais ou históricos?<br>Objetivos: Integrar vocabulários previamente desenvolvidos –Relações Culturalmente<br>Relevantes – CRR - e Classificação de Tipos de Objetos Patrimoniais – TOP -, entre<br>outros, em um modelo de curadoria para objetos de patrimônio, memória e cultura<br>digitais – MIC - para torná-los recursos permanentes, autorais e reusáveis.<br>Metodologia: pesquisa bibliográfica e documental, análise de vocabulários/ontologias,<br>identificação de requisitos de uso a serem usados no desenvolvimento e avaliação do<br>modelo.<br>Resultados: O MIC é apresentado como um diagrama de classes, e validado pelas<br>tarefas do curador digital e dos usuários. O modelo integra vários vocabulários, modelos<br>e ontologias. É apresentada uma implementação do MIC como grafo nomeado.</p> Carlos Marcondes Copyright (c) 2022 Carlos Marcondes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41885 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 Das árvores do conhecimento aos rizomas e rukus: https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41850 <p>A árvore tem sido usada como metáfora-chave, desde a Idade Média, para figurar sistemas<br>de representação do conhecimento. No entanto, o contexto sociotécnico contemporâneo<br>demanda por ponderações que admitam outras representações dos modos como são<br>produzidos, organizados, representados os saberes. Nesse sentido, o intuito deste texto é o<br>de refletir sobre imagens arborescentes utilizadas historicamente como símbolo<br>representacional das estruturas do conhecimento e, para além disso, conjeturar, no âmbito<br>das discussões transversais que envolvem o plano da sociobiodiversidade envolto na<br>produção do conhecimento, sobre algumas dessas representações utilizadas em diferentes<br>contextos e tempos. Chega-se ao final, na representação do Rizoma proposto por G.<br>Deleuze e F. Guatari, da árvore Baniana de S. Ranganathan e na árvore Ruku, representada<br>na pintura “A descida da pajé Jenipapo do reino das medicinas”, (2021), produzida pelo<br>artivista indígena da etnia Makuxi, Jaider Esbell. As considerações finais sugerem que, ao<br>ampliarmos nossa compreensão sobre a árvore enquanto representação de relações e não<br>das dicotomias ou hierarquias, poderemos perceber, com mais equidade, os arranjos<br>sociais, plurais e cosmológicos dos saberes.</p> Luciana de Souza Gracioso, Marco Antônio de Almeida, Clarice Sumi Kawasaki Copyright (c) 2022 Luciana de Souza Gracioso, Marco Antônio de Almeida, Clarice Sumi Kawasaki https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41850 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 A Garantia Literária na Representação do Conhecimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41831 <p>Uma das primeiras etapas para a construção de um vocabulário controlado (VC) é a seleção e a validação dos termos que serão incluídos no instrumento. Entre os princípios mais antigos que são utilizados para esse processo está a garantia literária, introduzido pela primeira vez por Hulme (1911), o qual parte do pressuposto de que essa seleção deve fundamentar-se na literatura da área, com os termos mais representativos, de uma forma empírica, no caso, selecionados a partir de documento. Considerando que esse princípio não tem sido muito estudado, vista a incipiência da literatura sobre o tema, principalmente com o surgimento de novos sistemas de organização do conhecimento (SOC) e as novas tecnologias, este estudo baseia-se na seguinte questão: as contribuições do princípio da garantia literária de Hulme (1911) são seguidas na seleção e validação<br>da terminologia de um domínio para sua representação no contexto atual? Destarte, o objetivo deste artigo é lançar um olhar na literatura sobre os estudos que evidenciem uma metodologia para sua aplicação, com critérios para sua utilização correta, principalmente para acompanhar o surgimento de novos sistemas de organização do conhecimento e a contribuição das tecnologias. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tema nas bases de dados da&nbsp; área, fez-se a análise de todas as referências bibliográficas recuperadas, selecionaram-se as mais relevantes e deu-se seguimento à condensação dos<br>conteúdos, ao seu registro, e à elaboração do texto. A metodologia se caracteriza como exploratória e analítico-descritiva, pois seus resultados apontam para a necessidade de estudos futuros, já que o objetivo proposto foi parcialmente alcançado. Como resultado, a partir da análise da literatura, ficou evidenciado que existe uma lacuna temporal nas publicações, o que acarretou uma incipiência de estudos na área. Verificou-se, também, que existe necessidade de pesquisar mais os procedimentos de uso do princípio garantia literária. Ao final, apresenta-se como contribuição uma definição de garantia literária, sugerida a partir da<br>literatura analisada.</p> Gercina Angela de Lima Copyright (c) 2022 Gercina Angela de Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41831 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 A convergência da curadoria digital com os princípios Linked data https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41828 <p>A curadoria digital e o <em>Linked Data</em> são fundamentos essenciais para o gerenciamento e publicação de dados em ambientes de informação e se tornam uma crescente temática nos estudos da área de Ciência da Informação. Delineado a esse campo, novas questões emergem para os estudos de representação e organização, que tradicionalmente estão alocadas nas disciplinas de tratamento e análise da informação tomando o viés da manutenção do contexto digital, denominado como curadoria digital. Nesse contexto, objetiva-se discutir as ações da curadoria digital com os princípios <em>Linked Data</em>, no intuito de fomentar a disponibilização e o acesso à dados em instituições envolvidas com o patrimônio cultural. A pesquisa, classificada como teórica, bibliográfica, qualitativa, apresenta como resultados uma aplicação de dados conectados e disponibilizados pela integração de instituições do patrimônio cultural a partir da análise da <em>Europeana</em>, tendo como exemplo de aplicação, a <em>Linked Logainm</em>, elencada por utilizar os princípios do <em>Linked Data</em> em seu conjunto de dados.</p> Ana Carolina Simionato Arakaki, Maria Lígia Triques Copyright (c) 2022 Ana Carolina Simionato Arakaki, Maria Lígia Triques https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41828 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300 A interdisciplinaridade conceitual de contexto na perspectiva da representação do conhecimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41823 <p>Introdução: A palavra contexto possui diversas interpretações, dependendo da abordagem terminológica que lhe é dada, em relação a linguagem, pode ser considerado do ponto de vista terminológico, contexto linguístico, e o metalinguístico. Por outro lado, no âmbito da Ciência da Informação o contexto é observado pelo ambiente informacional no qual ocorre a produção, a<br>representação e o uso da informação. Neste sentido esta pesquisa visa esclarecer o contexto enquanto expressão para a representação de domínios de conhecimento. Objetivo: Este artigo tem como objetivo estudar as relações interdisciplinares do<br>conceito contexto, a partir das definições sugeridas pelos autores da amostra selecionada pela investigação, para traçar perspectivas fronteiriças nas áreas do conhecimento e verificar sua ocorrência interdisciplinar. Metodologia: Nesse sentido, foi feito o seguinte questionamento para direcionar este estudo: quais são os aspectos conceituais das áreas de conhecimento que subsidiam as relações interdisciplinares sobre contexto? A amostra será composta de 36 definições extraídas dos 89 documentos do universo da pesquisa. Além dos elementos constitutivos do conceito contexto utilizará, também, a categoria de formação do autor e área de conhecimento das quais originaram essas definições. Para análise dos dados, utilizará o método Análise de conteúdo, proposto por Bardin (2011). Resultados: Os elementos que constituem as definições dos documentos analisados estão distribuídos em: pessoa com 27%, evento com 26%, objeto com 23%, ambiente com 20% e local com 4%; essas definições estão distribuídas em diversas áreas do conhecimento com formação dos autores e publicações em áreas diversificadas. Considerações Finais: As aplicações dos elementos do contexto nas áreas de Organização do Conhecimento, Ciência da Informação e Ciência da Computação explicam as relações interdisciplinares que o conceito de contexto mantém nas diferentes áreas de conhecimento.</p> Mariângela Spotti Lopes Fujita, Gercina Ângela de Lima, Franciele Marques Redígolo Copyright (c) 2022 Mariângela Spotti Lopes Fujita, Gercina Ângela de Lima, Franciele Marques Redígolo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/fronteiras-rc/article/view/41823 Thu, 24 Nov 2022 00:00:00 -0300