TY - JOUR AU - Leite Jr., Emanuel AU - Rodrigues, Carlos PY - 2019/01/10 Y2 - 2024/03/29 TI - A geopolítica do futebol em transformação: o caso chinês JF - FuLiA/UFMG JA - FuLiA VL - 3 IS - 2 SE - DOSSIÊ DO - 10.17851/2526-4494.3.2.28-50 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/13869 SP - 28-50 AB - <p>A China só esteve em uma Copa do Mundo de futebol masculino. Foi em 2002 e sua seleção perdeu os três jogos que disputou. Na 75ª posição no ranking da FIFA (junho 2018), a seleção chinesa não se classificou para a Copa do Mundo 2018. As autoridades chinesas, entretanto, querem mudar essa realidade. Para isso, em 2016 foi lançado o “Plano de desenvolvimento do futebol a médio e longo prazo (2016-2050)”. Dentre os objetivos, está o de sediar uma Copa. A meta final é ainda mais ambiciosa: fazer da China uma potência mundial. Para tal, o governo conta com o apoio da iniciativa privada. E desde o lançamento do ‘Plano’, os investimentos de empresas chinesas no futebol aumentaram significativamente, assim como na Copa da Rússia, em que marcas chinesas representaram 37% dos patrocinadores da competição. Este artigo objetiva analisar de que forma o ‘Plano’, como instrumento de Soft Power chinês, tem contribuído para mudar a geopolítica do futebol.</p> ER -