https://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/issue/feedRevista Geografias2024-04-23T08:54:19-03:00Equipe Editorialrevistageografiasufmg@gmail.comOpen Journal Systemshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/47582O avanço da produção do milho e os reflexos no acesso aos alimentos básicos da dieta pelos moradores de Nossa Senhora de Lourdes/SE2023-08-04T23:39:08-03:00Jeferson Marques da Silvajefersonm@academico.ufs.brSônia de Souza Mendonça Menezessoniamenezes@academico.ufs.br<p>O espaço rural brasileiro, ao longo dos anos, vem passando por transformações que podem ser notadas a partir da relação do homem com a natureza, nos diferentes usos da terra e nos diversificados modos de cultivar. O processo de modernização do campo brasileiro se intensifica a partir das ideias de produtividade e eficiência apregoadas pelo agronegócio, modelo de produção que tem expandido suas fronteiras e ampliado a produção de <em>commodities</em>, impactando, consequentemente, na diminuição do cultivo dos alimentos tradicionais. Este artigo tem por objetivo identificar a origem dos alimentos básicos da dieta alimentar da população do município de Nossa Senhora de Lourdes/SE. Utilizou-se como procedimentos metodológicos: levantamento de dados secundários no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, aplicação de entrevistas semiestruturadas, e sistematização dos dados aliada à revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa indicam que as novas formas de produzir e de se apropriar da terra modificaram as configurações territoriais de Nossa Senhora de Lourdes/SE, visto que a produção de milho tem se alastrado no território e que o plantio variado de alimentos tem regredido. Como reflexo, o acesso da população aos alimentos que compõem a sua dieta tornou-se dependente de outros municípios.</p>2024-04-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jeferson Marques da Silva, Sônia de Souza Mendonça Menezeshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/47987Notas sobre a análise espacial do crime2023-09-06T10:11:42-03:00Francisco Carlos Moreira Gomesfranciscocarlosmoreiragomes@gmail.comWagner Barbosa Batellawagner.batella@ufjf.br<p>Este estudo tem como objetivo analisar a distribuição dos casos de roubo em Juiz de Fora - MG, com o intuito de compreender a evolução dos padrões de ocorrência dessa modalidade de crime na cidade em estudo, considerando que a criminalidade não ocorre aleatoriamente no espaço. Seguindo a abordagem dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para análise criminal, foi realizada a integração e mapeamento de dados provenientes do Registro de Eventos de Defesa Social (REDS) no período de 2012 a 2022, utilizando técnicas de geoprocessamento. Os resultados revelaram um notável crescimento nos casos de roubo entre 2012 e 2016, seguido por uma acentuada queda nos anos subsequentes. Destacou-se a possibilidade de que a redução registrada entre 2020 e 2022 seja influenciada pela diminuição da circulação de pessoas devido à pandemia de COVID-19. Além disso, chamou-se atenção para um relativo aumento de roubos em áreas periféricas da cidade. A conclusão principal sugere indícios de uma mudança no padrão espacial dos roubos em Juiz de Fora ao longo do período analisado. Isso suscita a necessidade de investigar mais detalhadamente se esses incidentes foram substituídos por outros crimes de natureza semelhante, destacando a importância de uma análise mais abrangente dos padrões criminais na região.</p>2024-04-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francisco Carlos Moreira Gomes, Dr.https://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/46561Trilhando saberes geográficos2023-06-19T12:39:53-03:00Adelvan Ferreira Santosadelvan19@gmail.comSimone Ribeiro Santos ssoliveira@uneb.br<p>Este texto apresenta um recorte da pesquisa intitulada <em>Eu jogo, tu jogas e juntos aprendemos: abordagens do conceito de lugar na EJA</em>, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (PROET0, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB), cujo objetivo foi compreender as contribuições dos jogos analógicos para a apreensão do conceito de lugar no ensino de Geografia na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Fundamental II, do Colégio Municipal Arionete Guimarães Sousa (COMAGS), em Serrolândia-BA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em educação, do tipo pesquisa-ação, ancorada na elaboração e uso do jogo Trilha Serrolandense, utilizado nas turmas de EJA do COMAGS. Para as análises dos dados e informações coletados acerca da importância do jogo Trilha Serrolandense, no processo de ensino-aprendizagem, valemo-nos do questionário como dispositivo para a coleta de informações com os estudantes colaboradores, intencionando investigar os benefícios deste dispositivo didático-pedagógico para a compreensão de temas geográficos ancorados nos elementos vinculados ao lugar de vivência destes sujeitos. Os resultados apontam que o uso do jogo Trilha Serrolandense permitiu a compreensão do conteúdo a partir do conceito de lugar, possibilitando uma melhor compreensão da realidade, visto que dialoga com o cotidiano dos sujeitos aprendentes do COMAGS, em Serrolândia-BA.</p>2024-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adelvan Ferreira Santos, Simone Ribeiro Santos https://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/50814Caracterização e mapeamento geomorfológico da sub-bacia do rio Seridó, no semiárido brasileiro2024-01-25T08:37:49-03:00Dênis dos Santos Hiláriodhilario76@gmail.comDavi Do Vale Lopesdavi.lopes@ufrn.brDamião Isaac de Liraisaaclira1999@gmail.comAbner Monteiro Nunes Cordeiroabner.cordeiro@ufrn.brAntônio Rodrigues Ximenes Netoantonio.ximenes@ufrn.br<p class="p4" style="margin-left: 0cm; text-indent: 0cm; line-height: normal;">Apesar dos esforços de mapeamentos geomorfológicos realizados nas últimas décadas, a região do Seridó, um dos quatro núcleos de desertificação do semiárido brasileiro, ainda carece de informações geomorfológicas e análises que considerem às dinâmicas das bacias hidrográficas, ainda mais diante o cenário de expansão dos parques eólicos pela região. O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização e mapeamento geomorfológico da sub-bacia do Rio Seridó, no semiárido brasileiro. Foram realizadas atividades de campo e confecção de mapas em ambiente SIG. No mapeamento geomorfológico da área de estudo foram identificadas seis unidades de relevo (i – Chapadas; ii - Planaltos e Serras; iii – Superfície Sertaneja I; iv – Superfície Sertaneja II; v – inselbergues; vi – Planícies e Terraços fluviais). O mapeamento geomorfológico foi associado com os processos geomorfológicos, os fluxos hídricos e com os materiais da área de estudo, oferecendo informações relevantes para o planejamento e ordenamento territorial.</p> <p> </p>2024-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dênis dos Santos Hilário, Davi Do Vale Lopes, Damião Isaac de Lira, Abner Monteiro Nunes Cordeiro, Antônio Rodrigues Ximenes Netohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/geografias/article/view/48937Efeito das características físicas e da cobertura do solo na vazão e turbidez de nascentes sob diferentes abordagens estatísticas2023-11-28T19:30:14-03:00Vinicius Barros Rodriguesviniciusbrbio@gmail.comThales Braga Capetinethales.b.capetine@hotmail.comFillipe Tamiozzo Pereira Torrestamiozzo@ufv.br<p><span style="font-weight: 400;">A falta de planejamento adequado e o uso desordenado do solo afeta significativamente os recursos naturais, especialmente os hídricos. O aumento do volume de dados para enfrentar desafios complexos, como a proteção e aumento da disponibilidade de recursos hídricos, introduz potenciais problemas como sobreajuste e multicolinearidade durante as análises. Assim, o objetivo deste estudo foi utilizar diferentes métodos estatísticos para mitigar essas questões, analisando os efeitos e as influências dos fatores ambientais e das características físicas do solo na vazão e na turbidez de 82 nascentes. Foram utilizadas diferentes abordagens: </span><em><span style="font-weight: 400;">Random Forest</span></em><span style="font-weight: 400;"> e Critério de Informação de Akaike, e ambos se mostraram consistentes em relação às variáveis analisadas. A cobertura arbórea apresentou maior correlação com o aumento da vazão, enquanto que a cobertura arbustiva favoreceu o aumento da turbidez. A cobertura arbustiva pode favorecer o escoamento superficial, o que também aumenta a turbidez do fluxo. A cobertura vegetal (arbórea e arbustiva) pode ter favorecido os processos de infiltração da água, aumentando a vazão. Os resultados fornecidos possuem o potencial de desempenhar um importante papel ao orientar as melhores práticas na análise de dados, bem como nas estratégias de recuperação e proteção de nascentes.</span></p>2024-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vinicius Barros Rodrigues, Thales Braga Capetine, Fillipe Tamiozzo Pereira Torres