Palavras-chave:
Envolvimento, Temperamento, Relações familiares, Relações pai-criança
Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar relações entre temperamento infantil e envolvimento parental, em famílias formadas por mãe, pai e ao menos uma criança com idade entre 4 e 6 anos. Os participantes foram 150 mães e 150 pais (N = 300), que responderam a instrumentos para avaliação do temperamento da criança e do envolvimento parental. As análises estatísticas revelaram correlações entre o temperamento e o envolvimento. No entanto, algumas dimensões do temperamento e do envolvimento que se correlacionaram foram diferentes para mãe e pai, sugerindo que as interações dessas variáveis podem ser influenciadas pelo gênero dos genitores. Foram discutidas implicações do temperamento infantil e do envolvimento parental no desenvolvimento individual dos membros da família e nas interações familiares.
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Biografia do Autor
Lauren Beltrão Gomes, Universidade Regional de Blumenau
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/2015), linha de pesquisa: Saúde, Família e Desenvolvimento Psicológico, na área de concentração Processos Psicossociais, Saúde e Desenvolvimento Psicológico. Foi bolsista CAPES de doutorado sanduíche na Université du Québec à Montréal, Canadá (UQÀM/03/2013 até 02/2014). Graduação em Psicologia (UFSC/2004). Especialista em Saúde da Família/ Modalidade Residência pela Universidade Regional de Blumenau (FURB/2007). Formação em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica pelo Centro de Estudos Psicodinâmicos de Santa Catarina (CEPSC/2006). Mestre em Psicologia (UFSC/2011). Experiência nas áreas de Psicologia Hospitalar, com ênfase em Oncologia Pediátrica e em HIV/AIDS, Psicologia Clínica, Psicologia da Saúde com atuação em CAPSi e no Programa Saúde da Família. Interesse por temas atinentes à Relações Familiares, Desenvolvimento Humano e Psicologia da Saúde. Docente do curso de Psicologia na Universidade Regional de Blumenau (FURB) desde 2015.
Beatriz Schmidt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com bolsa da CAPES. Psicóloga, Especialista em Saúde da Família e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É integrante do Núcleo de Infância e Família (NUDIF) da UFRGS. Possui experiência nas áreas de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Psicologia da Família e Psicologia da Saúde. Interessa-se principalmente por temas atinentes a Relações Familiares e Desenvolvimento Infantil.
Carina Nunes Bossardi, Universidade do Vale do Itajaí
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na linha de pesquisa: Saúde, Família e Desenvolvimento Psicológico, na área de concentração Processos Psicossociais, Saúde e Desenvolvimento Psicológico. Graduou-se em Psicologia na UNIVALI (2006). Especialista em Intervenções Psicossociais pela Universidade de Passo Fundo (UPF, 2009). Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Psicologia da UFSC (2011). Foi bolsista de Doutorado Sanduíche pela Capes no período de Março de 2013 a Fevereiro de 2014 na Universidade de Montréal (UdeM) em Montréal, Canadá. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Desenvolvimento Infantil (NEPeDI) - UFSC. Participa dos projetos: "A transmissão intergeracional da violência: a relação do conflito conjugal e parental com a agressividade entre pares de crianças de quatro a seis anos de idade", realizado em parceria com o Canadá e o Laboratório de Saúde, Família e Comunidade (LABSFAC) e "Investimento, envolvimento e engajamento paterno: o papel do pai no contexto familiar contemporâneo" - UFSC. Atualmente atua como professora do Curso de Psicologia e como professora colaboradora do Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Psicologia (UNIVALI). Faz parte do grupo de pesquisa Processos Psicológicos, Desenvolvimento Humano e Saúde do curso de Psicologia e do Grupo de Estudo de Vigilância e Atenção à Saúde (GEVAS) do Mestrado da Universidade do Vale do Itajaí. Atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Humano;Saúde e Família; Cuidado Parental; Educação Infantil, Ensino e Aprendizagem, a Psicologia nas intervenções sociais e Adaptação transcultural e validação de escalas e instrumentos para avaliar os processos de saúde familiar e o desenvolvimento infantil.
Simone Dill Azeredo Bolze, Familiare Instituto Sistêmico
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2016). Mestre na área de Processos Psicossociais, Saúde e Desenvolvimento Psicológico (UFSC - 2011). Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS - 2005) e especialização em Psicologia Clínica (Familiare Instituto Sistêmico - 2013). Atuou como psicóloga na Saúde Pública, no Programa de Saúde da Família e na Sociedade Civil Hospital Sarmento Leite (RS - 2005/2007).Tem experiência como coordenadora de curso de extensão (UNISINOS - 2006/2007). Terapeuta Relacional Sistêmica. Professora de cursos de Graduação (Anhanguera - 2018) e de Pós-graduação em Educação, Diversidade e Redes de Proteção Social (UNIDAVI - 2014/2015) e em Terapia Familiar e Sistêmica (UNOESC - 2016/2018). Professora do curso de especialização em Psicologia Clínica (Familiare Instituto Sistêmico - 2016/2018). Diretora de pesquisa e extensão da Associação Catarinense de Terapia Familiar - ACATEF (2018/2020). Foi contemplada com bolsa Capes para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, tendo realizado estágio no Département de Psychologie da Université du Québec à Montréal, no Canadá (2014).
Marc Bigras, Université du Québec à Montréal
Possui graduação em Psicoeducação (Université du Québec à Trois-Rivières, 1985, Canadá), mestrado em Psicoeducação (Université de Montreal, 1988, Canadá) e doutorado em Ciências Humanas Aplicadas (Université de Montreal, 1992). Atualmente é professor na Université du Québec à Montréal (Canadá). Tem experiência na área de Psicologia da educação, com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento sócio-afetivo, idade pré-escolar, comportamento parental, contexto familial, adaptação na escola e violência.
Mauro Luis Vieira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Sou professor Titular do Departamento de Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Obtive o título de Mestre (1991) e Doutor (1995) em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo. Fiz pós-doutorado na Dalhousie University em Halifax (Canadá) em 1999/2000 e no Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2012/2013 . Desenvolvi duas pesquisas nessa instituição sobre cuidados parentais e desenvolvimento de filhotes em uma espécie de roedor biparental, o Camundongo da Califórnia. Em dezembro de 2003 criei o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Infantil (NEPeDI). O referido núcleo, que reúne professores do Departamento de Psicologia, alunos de graduação e pós-graduação, tem como objetivo desenvolver pesquisas na área de cuidados parentais, desenvolvimento infantil e saúde. O referencial teórico-metodológico é a Psicologia Evolucionista. No entanto, são desenvolvidos projetos interdisciplinares com pesquisadores de outras abordagens teóricas. Os projetos atualmente desenvolvidos se referem ao estudo das concepções de pais e mães sobre o desenvolvimento infantil e sobre a importância da brincadeira para o desenvolvimento integral da criança. Estuda-se também como ocorre a interação entre pais (mãe e pai, quando for o caso) e as crianças.Trabalho na linha de pesquisa ?Saúde, Família e Desenvolvimento Psicológico? do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFSC. Minha atuação está mais centrada na orientação de trabalhos de pesquisa que envolva a relação entre valores, crenças e práticas de pais e mães e o desenvolvimento infantil. É líder do grupo de pesquisa "Núcleo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Infantil" e colaborador no grupo de pesquisa "Psicologia Cognitiva Básica e Aplicada".
Maria Aparecida Crepaldi, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Professora Titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Associada da Universidade do Québec em Montréal (UQÀM). Graduada em Psicologia pela Universidade de São Paulo - USP, com especialização em Psicologia Clínica Infantil pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP, e em Terapia Familiar e de Casal pelo Instituto de Terapia Familiar de São Paulo - ITF e Association Parisiènne de Recherche et Thérapie Familiale - APRTF, França. Mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela PUC-RJ, Doutorado em Saúde Mental pela UNICAMP, com estágio Sandwich na Universidade de Paris (Paris VI). Pós-Doutorado pela Universidade do Québec em Montreal - UQÀM. Pós-Doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Título de especialista em Psicologia Clínica e e Psicologia Hospitalar (CFP). É pesquisadora do CNPq nível 1C. Docente orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia-UFSC. Atuou como docente no Programa Integrado de Residência em Saúde da Família e no Programa Integrado de Residência Multiprofissional em Saúde Hospital Universitário - UFSC. Foi coordenadora do Programa de pós-graduação em Psicologia da UFSC de 2011 a 2013 e subcoordenadora de 2010 a 2011. Membro da Comissão Qualis Livros/Capes em 2014, 2015, 2016 e 2017. Membro da Comissão de Avaliação da Quadrienal da Capes em 2017.Membro do Comitê Assessor do CNPq 2016-2019. É consultora do CNSH (Conseil de Recherche en Sciences Humaines), Canadá. Tem experiência na área de pesquisa e intervenção em Psicologia da Saúde, Psicologia da Família e Terapia Familiar e de Casais.
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