“Foi sal”:
Psicologia e reflexões sobre experiências de ações extensionistas com jovens
Palavras-chave:
Juventudes, Violência, Extensão, SubjetivaçãoResumo
Segmentos infantojuvenis negros têm sido o principal alvo de um processo de intensificação e “nordestinação” da violência letal, sendo o Ceará um exemplo disso. Este artigo visa refletir sobre tal fenômeno e as possibilidades da Psicologia em contextos de violência a partir de experiências de três projetos de extensão realizados em 2018, em territorialidades periferizadas da capital cearense. As ações enfocaram dinâmicas de exclusão social e dos processos de subjetivação concernentes aos segmentos infantojuvenis, bem como aspectos psicossociais ligados às conflitualidades e violências. As reflexões são traçadas mediante diálogos com Butler, Mbembe e Foucault, assinalando como a Psicologia pode problematizar, em tempos necropolíticos e de maximização da condição precária de certas existências, a produção de segmentos infantojuvenis como vidas matáveis e não passíveis de luto.
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