TY - JOUR AU - Gomes, Sabrina Ramos PY - 2020/12/31 Y2 - 2024/03/28 TI - Utopias distópicas em Frankenstein e Os Despossuídos JF - Indisciplinar JA - indisciplinar VL - 6 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.35699/2525-3263.2020.29013 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/indisciplinar/article/view/29013 SP - 104-125 AB - <p>Este artigo busca analisar duas obras de relevância Frankenstein (1831) e Os Despossuídos (1974)de duas escritoras da ficção científicaMary Shelley e Ursula K. Le Guinassim como estas autoras se situam nesse gênero e no campo literário. Primeiramente traça-se um breve histórico biográfico de ambas em seus contextos e no gênero ficção científica. Para realizar tal recorte usaremos as obras originais de ambas e dados biográficos contidos nestas. O presente trabalho tem o intuito de ressaltar o caráter de crítica social de ambas as obras que usam da metáfora típica da ficção científica com seus mundos imaginários, utopias distópicas para questionar o status quo da sociedade na qual as autoras estão inseridas.Ressalta-se também a importância das autoras como representantes femininas em um gênero literário marcado por uma forte presença masculina, no qual muitas vezes a presença feminina era vista de forma negativa.Além disso, busca-se ressaltar o papel da leitura de fruição, intimamente ligada ao gênero da ficção cientifica, como uma leitura que também pode ser crítica, principalmente no que tange ao papel da ciência. Para tanto usaremos os conceitos de Todorov (2009) Michele Petit (2010) Alberto&nbsp; Manguel (1997), Umberto Eco (2011), Thomas Clareson (1981), Hellen Merrick (2009) e Adam Roberts (2009) além do disposto nas próprias obras analisadas.O presente artigo não busca uma análise histórica comparativa das autoras, é proposto, todavia, pensar em como mesmas separadas pelo tempo ambas autoras levam a reflexão sobre a forma como a ciência é percebida.</p> ER -