@article{Ávila_2021, title={AS TRÊS CARAVELAS DE 68}, url={https://periodicos.ufmg.br/index.php/kriterion/article/view/29122}, abstractNote={<p><span class="fontstyle0">Em meio às turbulências político-sociais que deram um caráter único ao ano de 1968 no Brasil, um grupo veio balançar toda a cena cultural brasileira, obrigando-a a um rearranjo total, estético e ideológico. Este texto identifica três vertentes artísticas plenamente delineadas em 68: a vanguardista, a populista e a tropicalista, aqui comparadas às três caravelas de Colombo, festejadas numa canção caribenha que Caetano e Gil retomam em versão bilíngue no LP </span><span class="fontstyle2">Tropicália</span><span class="fontstyle0">. Porém, na mais viva dessas vertentes, a tropicalista, ao contrário da viagem intencionada das caravelas de Colombo, o que está em jogo “não, não é uma estrada, é uma viagem (...) que não tem sul nem norte”, como diz a canção dos Novos Baianos, “Ferro na Boneca”. Hoje, o empreendimento tropicalista nos causa admiração ainda pela disposição de enfrentar pela aposta na criação e na cultura um cenário político que parecia não oferecer nenhuma perspectiva de superação.</span></p>}, journal={Revista Kriterion}, author={Ávila, Myriam}, year={2021}, month={jan.} }