TY - JOUR AU - Rodrigues, Luciana PY - 2021/09/27 Y2 - 2024/03/28 TI - Acessível ou Não? Eis a Questão! Analisando a Acessibilidade do Centro Histórico de Paraty (RJ) por meio da Experiência Turística da Pessoa com Deficiência Física JF - LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer JA - Licere VL - 24 IS - 3 SE - Tome Ciência DO - 10.35699/2447-6218.2021.36344 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/36344 SP - 601 AB - <p>O Brasil tem aproximadamente 45 milhões ou 23,9% de pessoas que declaram ter alguma deficiência. O contexto pesquisado revelou-se com as experiências vividas pela autora em Paraty, pois o deslocamento nesta cidade, em particular, no seu Centro Histórico, sempre foi dificultoso para todos, em especial para pessoas com deficiência (PCD). Trata-se de uma cidade de patrimônios naturais, históricos e culturais, que lhe deram o título de Patrimônio Mundial como Sítio Misto, destacando-a no segmento de Ecoturismo, Turismo Cultural, entre outros, mas que não possibilita que todas as pessoas possam visitá-la, de forma autônoma e segura. Destarte, delineou-se como objetivos da pesquisa: a investigação das barreiras para a mobilidade de pessoas com deficiência no Centro Histórico de Paraty e entorno, e ainda, a verificação se há um paradoxo entre tombamento de patrimônio e acessibilidade, observando o posicionamento de alguns agentes sociais do turismo, tais como o IPHAN, a Gestão Pública Municipal e a pessoa com deficiência física quanto à acessibilidade naquela cidade. Para tanto, usou-se a metodologia de Pesquisa de Base Etnográfica, com observações diretas em campo, entrevistas semiestruturadas e acompanhamento da experiência turística in loco de uma pessoa com deficiência física. Dessa forma, essa pesquisa se propõe a trazer à luz o debate sobre os motivos pelos quais uma cidade que tem um fluxo de turistas constante durante todo o ano, fomentado por seus eventos e desejosos em conhecer seu patrimônio, ainda não proporciona total acessibilidade às pessoas com deficiência. Com isso, pretende-se contribuir para a inclusão de PCD na sociedade, mostrando a importância da acessibilidade para que todos tenham direito à mobilidade e, por consequência, todos possam desfrutar de experiências turísticas nos destinos que desejarem conhecer, sendo o Turismo Acessível o resultado de uma sociedade justa.</p> ER -