Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
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<p><em>Arquivo Maaravi</em>: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG (Brasil) é um periódico semestral, com avaliação de pares, editado em Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil) pela <a href="https://www.ufmg.br/">Universidade Federal de Minas Gerais</a> desde 2007, dedicado à publicação de artigos inéditos, resenhas, traduções e trabalhos artísticos da área de Estudos Judaicos. Tem como missão fomentar a produção acadêmica do Brasil e do exterior permitindo a divulgação de pesquisas e contribuindo para o debate contínuo na área.</p>Universidade Federal de Minas Geraispt-BRArquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG1982-3053<p>Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (<em>remix</em>, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.</p>Diário de guerra
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<p>Sentadas na grama. Somados os anos, não chegavam à minha meia-idade.<br />Céu azul de aquarela, vento segredando na pele a proximidade da primavera. Mais adiante, estava a cerca, as casas, a alameda.</p>Lucia Barnea
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2024-06-142024-06-14183426326410.35699/1982-3053.2024.52885Caim e Abel I
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<p>Caim e Abel I</p>
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2024-06-142024-06-141834274274Caim e Abel II
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<p>Caim e Abel II</p>
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2024-06-142024-06-141834275275Shalosh Regalim
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<p>Shavuot, Pessah e Sukkot compõem as três festividades da colheita dentro do calendário judaico que, em hebraico, recebem a denominação de Shalosh Regalim (שלושרגלים ), durante os quais o povo judeu peregrinava ao Templo de Jerusalém para oferecer ofertas, Pêssach e Shavuot são festas estreitamente interligadas, muitos eruditos judeus afirmam que Pessah é o inicio de um processo e Shavuot é o seu desfecho, como se fossem festas complementares. O período entre a festividade de Pessah e Shavuot, é conhecido como a contagem do Omer ou Sefirat Omer, que nada mais é que a contagem dos 49 dias (sete semanas entre Pessach e Shavuot), cada judeu deve recitar uma bênção especial (encontrada no Sidur), e em seguida, menciona o número do dia. Em cada uma destas quarenta e nove noites se expressa à vontade e expectativa de cada judeu em receber a Torá em Shavuot, depois de vivenciar e celebrar a libertação dos judeus da escravidão no Egito em Pessah. O método de pesquisa foi a revisão de literatura, abordamos de forma abrangente estas três importantes festividades judaicas relacionadas à colheita, oferta e peregrinação ao monte do Templo, em alusão ao antigo templo de Jerusalém em Israel. Shavuot tem uma especificidade da leitura dos dez mandamentos, o recebimento da Torah, a leitura do livro de Ruth e a dieta judaica especial e fartura para esta festividade, nos ateremos de forma mais aprofundada na relação simbólica e cultural judaica da leitura dos 10 mandamentos, do livro de Ruth e da identidade judaica que Shavuot representa.</p>Alan Freire de LimaArlete Freire de Lima
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2024-06-142024-06-141834021610.35699/1982-3053.2024.49073Sobreviventes jovens do Holocausto - Geve, Mozes Kor e Laks
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<p>Reminiscências religiosas judaicas são temas do estudo, “Sobreviventes jovens do Holocausto Geve, Mozes Kor e Laks -: Evocações de preces, festas e comemorações judaicas”, cujo objetivo é evocar obras memorialísticas testemunhais, elaboradas por sobreviventes do Holocausto, Thomas Geve (Cohn), Eva Mozes Kor e Aleksander Henryk Laks. Nessas obras são mencionadas preces (Kaddisch, a oração dos enlutados;e Shemá, o rogo a Deus por salvação) e celebrações judaicas ( Sabá (Sábado), Chanukah (celebração do fim do domínio babilônico ), Pessach (Páscoa judaica), Iom Kippur (dia do Perdão) e Rosh Hachaná (Ano Novo), além da canção, Hava Nagila (“Alegremo-nos”), e da dança coletiva circular, Hora. A análise, baseada na perspectiva do testemunho (Seligmann- Silva) e da memória (Halbwachs), apoia-se também nas concepções de ritual e festa (Durkheim).</p>Denise Rocha
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2024-06-142024-06-141834174010.35699/1982-3053.2024.52281A festa de Tu Bishvat
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<p>Este artigo retrata a singularidade da festa de Tu Bishvat, contida no calendário judaico e sua relação com o meio ambiente, principalmente em relação às atuais crises ambientais. Dentro dessa perspectiva, apresentamos vários aspectos, que questionam nossa condição humana histórica, em relação a natureza como apresentamos aspectos distintivos e solenes que demonstram que a tradição judaica entendeu de forma diferente a relação com o meio ambiente, diferenciando-se<br />dos demais povos da crescente fértil e como minoria soube resistir aos contrastes religiosos do panteísmo e do politeísmo com um calendário próprio, festivo e com uma ritualística que revela uma profunda sintonia com toda a natureza e que foram preservados pelos sábios de Israel ao longo dos milênios.</p>Dionisio Moreno Ferres
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2024-06-142024-06-141834415710.35699/1982-3053.2024.51652A Santa Ilegalidade de Ruth
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<p>O presente artigo se propõe a dissertar a respeito das possibilidades interpretativas que a leitura do Meguilat Ruth pode assumir como parte intrínseca da festa de Shavuot. A partir de uma tradução original com comentários produzida pelos autores, é proposta uma análise literária que explora as polêmicas interpretações das ambiguidades das personagens e enredos perante o caráter duplo da festividade do Shavuot: com relação agrícola pré-segundo templo; e com a relação da entrega da Torá pós-segundo templo.</p>Gabriel GruberKenny Ebinger
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2024-06-142024-06-141834588510.35699/1982-3053.2024.51933Realidades transversais e estratégias pacifistas no filme Kippur/ O dia do perdão, de Amos Gitaï
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<p>Aspectos autobiográficos, dimensionados de modo estético, serão analisados no filme israelense Kippur (2000), de Amos Gitaï. De sua experiência pessoal no conflito israelopalestino do Yom Kippur, 1973, o diretor construirá uma narrativa sobre os autoritarismos políticos em relação à sua juventude, sempre obrigada a lutar. Gitaï questionará construtos identitários unidimensionais, quando ele nos dispõe sua experiência estética questionadora dos princípios e valores bélicos. Para isso, acompanharemos transformações nas ritualísticas do Yom Kippur, bem como da objeção de consciência para a produção de sujeitos com identificações pacifistas, que sejam capazes de criar novos contextos existenciais.</p>Jorge Alves Santana
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2024-06-142024-06-1418348610610.35699/1982-3053.2024.51650Pessach
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<p>Este artigo examina as narrativas de Pessach nos livros bíblicos de Êxodo, Números e Josué, investigando suas relações literárias e seu significado dentro de seus contextos narrativos. Utilizando uma abordagem de "close reading", o estudo analisa como cada narrativa articula diferentes nuances e significados de Pessach. No Êxodo, Pessach é ligado à libertação do Egito e estabelece ritual e pedagogia para a comunidade; em Números, a ênfase está na temporalidade e na pureza; em Josué, Pessach é celebrado após a entrada em Canaã, marcando o fim do processo libertador e a posse da terra. O artigo sugere que as narrativas de Pessach servem como marcos narrativo-estruturais do processo libertador, desde a saída do Egito até a posse da terra, demarcando transições importantes na narrativa.</p>Lucas Merlo Nascimento
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2024-06-142024-06-14183410712010.35699/1982-3053.2024.51921Balzac e o Livro de Esther
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<p>Este artigo pretende contribuir com os estudos críticos que tratam da<br />intertextualidade entre A Comédia Humana, de Honoré de Balzac, e a Bíblia, especialmente entre o romance Esplendores e misérias das cortesãs e o Livro de Esther. Propõe-se a analisar os fragmentos romanescos que iluminam o encontro intertextual entre a trágica vida da cortesã parisiense Esther van Gobseck e a heroica e festiva jornada da rainha hebreia Esther. Outros pesquisadores reforçam a ideia de que Balzac se inspirou na heroína bíblica para criar a sua personagem marginal. O objetivo aqui é realçar algumas dessas opiniões e os trechos da obra nos quais o romancista enriquece a sua narrativa, seja ironizando, imitando, citando ou apenas se inspirando nas Sagradas Escrituras.</p>Lucius de Mello
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2024-06-142024-06-14183412113710.35699/1982-3053.2024.52099O Shabat e a tensão entre tempo de festa e tempo de trabalho
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<p>Este artigo analisa as redações da legislação bíblica do Shabat, algumas tradições de sua observância e fragmentos de narrativas literárias para caracterizar o sétimo dia e os ciclos de sete anos como tempo de descanso e de festa. Tal análise permite a discussão da tensão entre sagrado e profano no contexto sabático, além de abordar a relação entre tempo de festa e tempo de trabalho. Este artigo é resultado de pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, a partir da contribuição dos estudos judaicos e baseado em autores como Rehfeld (1988, 2003, 2008), Saldanha (1995, 2005, 2023) e Heschel (1969.Como resultado, evidencia-se a contribuição dos estudos sobre a dimensão festiva do Shabat para reflexões contemporâneas acerca da relação entre trabalho e lazer.<br /><br /></p>Luís Cláudio Dallier Saldanha
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2024-06-142024-06-14183413815010.35699/1982-3053.2024.51868Hanuká mediterrâneo
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<p>Este artigo faz uma apreciação do romance Les Méditerrannéenes, do escritor francês de origem judaico-argelina Emmanuel Ruben, publicado na França em 2022. O romance, centrado em torno da celebração da festa de Hanuká na casa de seus familiares, retoma, por meio do único objeto trazido pela família no momento de sua expulsão da Argélia, em 1962, um candelabro, uma complexa mitologia familiar, representada neste romance que é, também, um retrato íntimo da simbiose árabe-judaica. Temas como memória e pós-memória, assim como o desaparecimento da cultura judaica no mundo islâmico vêm à tona ao longo da narrativa, que transpõe para o mundo contemporâneo as perplexidades e as esperanças de gerações de exilados, e propõe o conceito de ecúmeno mediterrâneo como contraponto aos nacionalismos e exclusivismos despertados há mais de um século pelos conflitos entre árabes e judeus.</p>Luis Krausz
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2024-06-142024-06-14183415116710.35699/1982-3053.2024.51291As sete luzes da volta
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<p>Neste artigo, propomos uma leitura de <em>Las luminarias de Janucá</em> (1924), do escritor espanhol Rafael Cansinos-Assens, evidenciando a importância que as festividades judaicas, especialmente a Chanucá, têm para o duplo retorno que observamos neste romance: acompanhamos o resgate realizado pelo protagonista, Rafael Benaser, alter ego do autor, das suas raízes judaicas, ao mesmo tempo em que seguimos o restabelecimento da primeira comunidade judaica da Espanha moderna.</p>Luiz Carlos de Barros Silva
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2024-06-142024-06-14183416818010.35699/1982-3053.2024.51876Construindo uma nova vida
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<p>Este trabalho pretende investigar sobre o tema das festas judaicas, em especial sobre o ritual do casamento judaico presente na narrativa Filipson: Memória de uma menina na primeira colônia judaica no Rio Grande do Sul (1904-1920), de Frida Alexandr. Isso porque na obra em estudo, têm dois capítulos que retratam essa temática, isto é, “O casamento de Zelde” e “O casamento de Adélia”. Zelde e Adélia são personagens que têm suas histórias narradas pelas memórias de Frida durante sua estadia de dezesseis anos na colônia judaica Filipson. Nesse sentido, intenta-se analisar a tradição do casamento judaico e, sobretudo, quanto aos rituais, significados, crenças e a implicação dessa tradição presente no contexto da sociedade moderna. Para isso, fundamenta-se com base nas postulações teórico-críticas de Michael Asheri (1995), Carmine Di Santi (2004), Arnold Van Gennep (2011), Regina Zilberman (2023).</p>Rodrigo Felipe Veloso
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2024-06-142024-06-14183418119710.35699/1982-3053.2024.51754Aproximações entre o judaísmo e a vida e obra de Viktor Frankl
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<p>Não se pode desvincular vida e obra de um autor, pois este é sempre influenciado e influencia seu meio. Assim, também é impossível ignorar a consideração do contexto político e sócio-histórico para o desenvolvimento de uma teoria. A partir de tal reflexão busca-se compreender algumas aproximações entre concepções do judaísmo e a teoria de Frankl. O objetivo do presente trabalho é recolher, a partir de revisão bibliográfica, algumas possíveis aproximações entre alguns conceitos presentes no judaísmo e os respectivos correspondentes na logoterapia. Para tanto será usado como fio condutor o estudo da vida e obra de Viktor Frankl, judeu e fundador da logoterapia.</p>Caio Augusto Dias Monção
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2024-06-142024-06-14183419820410.35699/1982-3053.2024.51930O Tratado da Imortalidade da Alma, de Mosseh Raphael de Aguilar
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<p>A comunidade judaica de Amsterdã nos séculos XVII e XVIII era formada em grande parte por portugueses e seus descendentes, que falavam e escreviam em português. A biblioteca Ets Haim, também em Amsterdã, mantém em seu acervo vários textos dessa comunidade e um deles é o Tratado da Imortalidade da Alma, do rabino Mosseh Raphael de Aguilar, em dois testemunhos. O estudo da tradição desse documento pretende fornecer, a filólogos, linguistas, pesquisadores de estudos judaicos e historiadores, importante material de análise e interpretação a respeito da língua portuguesa e de uma comunidade multicultural, como a de Amsterdã. A escolha dessa obra foi feita com o propósito de ampliar o conhecimento que se tem das características e da evolução da língua portuguesa na comunidade judaica em questão, além de inseri-la na tradição dos estudos históricos do português, os quais<br />normalmente não mencionam o uso dessa língua fora dos territórios de Portugal, Brasil e demais colônias portuguesas.</p>Gabriel Steinberg Phablo Roberto Marchis FachinRegina Jorge Villela Hauy
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2024-06-142024-06-14183420522410.35699/1982-3053.2024.51918“Port bo“Port bou – deutsch?”
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<p>O presente artigo procura discutir o poema “<em>Port bou – deutsch?</em>”, de Paul Celan, como a possibilidade de um encontro entre o poeta romeno e do pensador Walter Benjamin para a formulação de uma palavra contrária às forças conservadoras dos discursos hegemônicos. Nesse sentido, nos aproximamos da crítica tecida por Jean Bollack para, finalmente, desconstruí-la em prol de um momento sinalizado por uma crítica radical na qual o conservadorismo histórico-literário seja rechaçado pelas palavras do poeta e do pensador.</p> <p> </p>Jorge Benedito de Freitas Teodoro
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2024-06-142024-06-14183422523610.35699/1982-3053.2024.51638Halikha le Keisarya, poesia de Hannah Senesh
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<p>Este estudo aborda o poema <em>הליכהלקיסריה</em> – <em>HalikhaL e Keisarya</em> (<em>Caminhada a Cesareia</em>) de Hannah Senesh (1921-1944), poetisa judia nascida na Hungria, cuja vida foi ceifada em 1944, aos 23 anos, por fuzilamento, durante a Segunda Guerra Mundial. Sua obra, após o fim dessa guerra, recebeu o olhar da crítica especializada, que revelou ao mundo seus diários, poesias e cartas. Especialmente para a apresentação deste artigo, pela expressividade do texto poético de Caminhada a Cesareia, foi concebida uma canção estruturada sobre a escala musical judaica, utilizada historicamente em orações musicadas pelos filhos de Israel. Como metodologia, os autores se valeram de informações sobre a poetisa, disponíveis em livros e sites da internet, especialmente a publicação em português do livro Hannah Senesh – diários, poesias e cartas (2011), organizado por Frida Milgrom (1959), bem como o Dicionário Grove de Música (1994), o livro Expressão e Comunicação na Linguagem da Música (1989) de Sergio Magnani (1914-2001) e a obra de Bohumil Med (1939),Teoria da Música (1996). Assim, dados sobre Hannah Senesh, sobre a canção de câmara como fator histórico no desenvolvimento social do contexto no qual esse gênero é composto, sobre a criação e organização estrutural de uma canção concebida para a realização deste estudo constituem o corpus deste artigo. Completam o texto a apresentação da partitura da referida canção, concebida a partir da escala judaica, juntamente com sua performance, cujo acesso é possível por meio de QR Code. O objetivo principal deste estudo é a valorização do nome e da obra de Hanna Senesh, que continua a inspirar, mesmo após sua morte, o respeito por sua obra, incluindo a criação de obras musicais baseadas em sua poesia, chancelando, assim, a importância de sua produção literária como veículo emocional para as gerações posteriores ao tempo em que viveu.<br /><br /></p>Mauro ChantalMelina de Lima PeixotoVitor Dutra
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2024-06-142024-06-14183423725210.35699/1982-3053.2023.47667Literatura da Shoah
https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51755
<p>Marcio Pitliuk é um dos maiores especialistas brasileiros no assunto Holocausto e, desde 2008, se dedica a divulgar o que é considerado o maior crime da Humanidade no século passado. É curador do Memorial do Holocausto de São Paulo e membro acadêmico do StandWithUs Brasil. Sobre esse tema, faz palestras, realizou três longas-metragens e escreveu outros seis livros: “O homem que venceu Hitler” (romance histórico), “A alpinista: sexo e corrupção na Alemanha Nazista” (romance histórico), "O engenheiro da morte" (romance histórico) e “Sobreviventes – Volumes I , II e III” (com fotografias de Luiz Rampazzo).</p>Rodrigo Felipe Veloso
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2024-06-142024-06-14183426527210.35699/1982-3053.2024.51755Primo Levi em diálogo
https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52910
<p>Resenha do livro <em>Mundos de Primo Levi, </em>2022.</p>Filipe Amaral Rocha de Menezes
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2024-06-142024-06-14183428528810.35699/1982-3053.2024.52910Silêncio de mil dobras
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<p>Resenha do livro <em>O silêncio da poesia</em>, de 2024.</p>Lyslei Nascimento
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2024-06-142024-06-14183428929010.35699/1982-3053.2024.52960Buscas
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<p>Perdidos<br />em brumas passadas<br />eu e meu futuro</p>Alfredo Schechtman
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2024-06-142024-06-14183427627610.35699/1982-3053.2024.49062Polos
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<p>Palavras, afetos<br />infrequente<br />encontro.</p>Alfredo Schechtman
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2024-06-142024-06-14183427727710.35699/1982-3053.2024.49063Purim é uma festa judaica alegre como o carnaval brasileiro
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<p>Poema</p>Arlete Freire de Lima
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2024-06-142024-06-14183427827810.35699/1982-3053.2024.49074 Poemas selecionados
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<p>Coletânea de poemas judaicos de Matheus de O. L. M. Bueno</p>Matheus O. L. M. Bueno
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2024-06-142024-06-14183427928410.35699/1982-3053.2024.51927O Messias e o povo de Deus
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<p>Este conto foi publicado, originalmente, em: <em>Trilha sonora para o capitão no sonho</em>, 1975. Prêmio de Literatura Cidade de Belo Horizonte em 1975.</p>Ana Cecília Carvalho
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2024-06-142024-06-14183425325610.35699/1982-3053.2024.23907Ferro
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<p>Nos montes Urais, estava situada a maior fábrica de folhas de ferro do mundo. Ela pertencia aos Romanov, grandes senhores da Rússia. Era tão imensa que constituía uma verdadeira cidade, guardada com toda segurança do resto do globo. As folhas de ferro fabricadas na Rússia eram superiores em dureza e perfeição a quaisquer outras produzidas na Inglaterra, Alemanha ou Estados Unidos. Seu processo de elaboração era um segredo de Estado.</p>Claudio Feldman
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2024-06-142024-06-14183425725910.35699/1982-3053.2024.52826As caixas cinza
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<p>Conto </p>Laura Jovchelovitch
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2024-06-142024-06-14183426026210.35699/1982-3053.2024.48261Apresentação
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<p><strong>Editoras: </strong>Lyslei Nascimento (UFMG)</p> <p>A Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG recebeu, para este dossiê, artigos sobre festas e comemorações no arquivo da tradição judaica. Rosh Hashanah (Ano Novo), Yom Kippur (Dia do Perdão), Hanukah (Festa das Luzes), Purim, Pessach são algumas dessas notáveis comemorações. A celebração é, assim, na tradição judaica, reiteradamente renovada em sua repetição. No Shabat, no Bar e Bat Mitzvah, no Yom HaShoah ou no Yom HaAtzmaut, a memória ancestral judaica pode ser reinscrita no cotidiano. No conto “Breve sexta-feira”, de Isaac Bashevis Singer, por exemplo, o Shabat é pano de fundo para a trama, no qual um casal pobre e sem filhos, num típico Shtetl da Europa Oriental, se depara com o dilema do fim da vida. O Shabat também está presente no conto “A prece”, de Samuel Rawet, que encena as relações de imigrantes judeus com os brasileiros nos subúrbios do Rio de Janeiro. Anne Frank, em seu Diário, relembra as celebrações que aconteciam no passado e como estavam ainda sendo preservadas mesmo diante das perseguições nazistas. Hanuká, assim como o Natal, torna-se uma só celebração, um alento em meio a adversidade da guerra e da perseguição. No romance Adam, filho de cão, de Yoram Kaniuk, os internos de um instituto de saúde mental, localizado no deserto de Negev, celebram o Purim, atuando, de forma catártica para o ex-palhaço, Adam Stein, em um espetáculo que finaliza o enredo. Para além desses exemplos, por intermédio de poemas, crônicas, contos, novelas, romances, peças, diários, autoficção, autobiografia e cartas, dentre outras produções, as festas e as celebrações compõem as cenas literárias como parte importante das tramas das histórias, entrelaçando memórias e passados, muitas vezes perdidos. A partir de múltiplas perspectivas, estão presentes nessa edição o foco na história sobre origens e evoluções das celebrações judaicas ao longo do tempo, ou sob uma perspectiva antropológica, os textos examinam as práticas culturais e sociais associadas a essas festividades. Além das contribuições ao dossiê temático, a revista ainda recebeu outros artigos, contos, poemas, tradução e resenha que completam o número de forma ampliada dentro da temática judaica.</p>Lyslei Nascimento
Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
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2024-06-142024-06-141834Razão dos sonhos
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<p>Técnica mista, por Vlad Eugen Poenaru</p>
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2024-06-142024-06-1418340101Estante Maaravi
https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52829
<p>Livros em destaque nessa edição. </p>
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