Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi <p><em>Arquivo Maaravi</em>: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG (Brasil) é um periódico semestral, com avaliação de pares, editado em Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil) pela&nbsp;<a href="https://www.ufmg.br/">Universidade Federal de Minas Gerais</a>&nbsp;desde 2007, dedicado à publicação de artigos inéditos, resenhas, traduções e trabalhos artísticos da área de Estudos Judaicos. Tem como missão fomentar a produção acadêmica do Brasil e do exterior permitindo a divulgação de pesquisas e contribuindo para o debate contínuo na área.</p> Universidade Federal de Minas Gerais pt-BR Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG 1982-3053 <p>Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (<em>remix</em>, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.</p> Caim e Abel I https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52830 <p>Caim e Abel I</p> Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 274 274 Caim e Abel II https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52831 <p>Caim e Abel II</p> Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 275 275 Shalosh Regalim https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/49073 <p><em>Shavuot</em> juntamente com <em>Pessah</em> e <em>Sukkot</em> compõem as três festividades da colheita dentro do calendário judaico, que em hebraico recebem a denominação de <em>Shalosh Regalim </em>(<em>שלוש</em> <em>רגלים</em>),&nbsp;durante os quais o povo judeu dentro da Nação de Israel passava a peregrinar ao Templo de Jerusalém e oferecer ofertas, <em>P</em><em>ê</em><em>ssach</em> e <em>Shavuot</em> são festas estreitamente interligadas, muitos eruditos judeus afirmam que <em>Pessah</em> é o inicio de um processo e <em>Shavuot</em> é o seu desfecho, como se fossem festas complementares. O período entre a festividade de <em>Pessah</em>&nbsp;e <em>Shavuot</em>, é conhecido como a contagem do <em>Omer</em> ou <em>Sefirat Omer</em>, que nada mais&nbsp;é que a contagem dos 49 dias (sete semanas entre <em>Pessach</em> e <em>Shavuot</em>), cada judeu deve recitar uma bênção especial (encontrada no <em>Sidur</em>), e em seguida, menciona o número do dia. Em cada uma destas quarenta e nove noites se expressa a vontade e expectativa de cada judeu em receber a <em>Torá</em> em <em>Shavuot</em>, depois de vivenciar e celebrar a libertação dos judeus da escravidão no Egito em <em>Pessah</em>. O método de pesquisa foi a revisão de literatura, abordamos de forma abrangente estas três importantes festividades judaicas relacionadas à colheita, oferta e peregrinação ao&nbsp;monte do Templo, em alusão ao antigo templo de Jerusalém em Israel. <em>Shavuot</em> tem uma especificidade da leitura dos dez mandamentos, o recebimento da <em>Torah</em>, a leitura do livro de Ruth e a dieta judaica especial e fartura para esta festividade, nos ateremos de forma mais aprofundada na relação simbólica e cultural judaica da leitura dos 10 mandamentos, do livro de Ruth e da identidade judaica que <em>Shavuot</em> representa.</p> Alan Freire de Lima Arlete Freire de Lima Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 02 16 10.35699/1982-3053.2024.49073 Sobreviventes jovens do Holocausto - Geve, Mozes Kor e Laks https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52281 <p>Reminiscências religiosas judaicas são temas <strong>do </strong>estudo, “Sobreviventes jovens do Holocausto - Geve, Mozes Kor e Laks -: Evocações de preces, festas e comemorações judaicas”, cujo objetivo é evocar obras memorialísticas testemunhais, elaboradas por sobreviventes do Holocausto, Thomas Geve (Cohn), Eva Mozes Kor e Aleksander Henryk Laks. Nessas obras são mencionadas preces (<em>Kaddisch, </em>a oração dos enlutados; e<em> Shemá</em>, o rogo a Deus por salvação) e&nbsp; celebrações judaicas ( <em>Sabá</em> (Sábado), <em>Chanukah</em> (celebração do fim do domínio babilônico ), <em>Pessach</em> (Páscoa judaica), <em>Iom Kippur</em> (dia do Perdão) e <em>Rosh Hachaná</em> (Ano Novo), além da canção, <em>Hava Nagila</em> (“Alegremo-nos”), e da dança coletiva circular, <em>Hora</em>.<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> A análise, baseada na perspectiva do testemunho (Seligmann- Silva) e da memória (Halbwachs), apoia-se também nas concepções de ritual e festa (Durkheim).&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Denise Rocha Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 17 40 10.35699/1982-3053.2024.52281 A festa de Tu Bishvat https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51652 <p>Este artigo retrata a singularidade da festa de Tu Bishvat, contida no calendário judaico e sua relação com o meio ambiente, principalmente em relação às atuais crises ambientais. Dentro dessa perspectiva, apresentamos vários aspectos, que questionam nossa condição humana histórica, em relação a natureza como também apresentamos aspectos distintivos e solenes que demonstram que a tradição judaica entendeu de forma diferente a relação com o meio ambiente, diferenciando-se dos demais povos da crescente fértil e como minoria soube resistir aos contrastes religiosos do panteísmo e do politeísmo com um calendário próprio, festivo e com uma&nbsp; ritualística que revela uma profunda sintonia com toda a natureza e que foram preservados pelos sábios de Israel ao longo dos milênios.</p> Dionisio Moreno Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 41 57 10.35699/1982-3053.2024.51652 A Santa Ilegalidade de Ruth https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51933 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo se propõe a dissertar a respeito das possibilidades interpretativas que a leitura do Meguilat Ruth pode assumir como parte intrínseca da festa de Shavuot. A partir de uma tradução original com comentários produzida pelos autores, é proposta uma análise literária que explora as polêmicas interpretações das ambiguidades das personagens e enredos perante o caráter duplo da festividade do Shavuot: com relação agrícola pré-segundo templo; e com a relação da entrega da Torá pós-segundo templo.</span></p> Gabriel Gruber Kenny Ebinger Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 58 85 10.35699/1982-3053.2024.51933 Realidades transversais e estratégias pacifistas no filme Kippur/ O dia do perdão, de Amos Gitaï https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51650 <p>Aspectos autobiográficos, dimensionados de modo estético, serão analisados no filme israelense <em>Kippur </em>(2000), de Amos Gitaï. De sua experiência pessoal no conflito israelopalestino do <em>Yom Kippur</em>,1973, o diretor construirá uma narrativa sobre os autoritarismos políticos em relação à sua juventude, sempre obrigada a lutar. Guitaï questionará construtos identitários unidimensionais, quando ele nos dispõe sua experiência estética questionadora dos princípios e valores bélicos. Para isso, acompanharemos transformações nas ritualísticas do <em>Yom Kippur</em>, bem como da objeção de consciência para a produção de sujeitos com identificações pacifistas, que sejam capazes de criar novos contextos existenciais.</p> <p>Palavras-chave: Amos Gitaï. <em>Kippur.</em> Identidades transversais. Cinema israelense.</p> Jorge Santana Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 86 106 10.35699/1982-3053.2024.51650 Pessach https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51921 <p>Este artigo examina as narrativas de Pessach nos livros bíblicos de Êxodo, Números e Josué, investigando suas relações literárias e seu significado dentro de seus contextos narrativos. Utilizando uma abordagem de "close reading", o estudo analisa como cada narrativa articula diferentes nuances e significados de Pessach. No Êxodo, Pessach é ligado à libertação do Egito e estabelece ritual e pedagogia para a comunidade; em Números, a ênfase está na temporalidade e na pureza; em Josué, Pessach é celebrado após a entrada em Canaã, marcando o fim do processo libertador e a posse da terra. O artigo sugere que as narrativas de Pessach servem como marcos narrativo-estruturais do processo libertador, desde a saída do Egito até a posse da terra, demarcando transições importantes na narrativa.</p> <p>This article examines the Passover narratives in the books of Exodus, Numbers, and Joshua in the Bible, investigating their literary relations and significance within their narrative contexts. Employing a close reading approach, the study analyzes how each narrative articulates different nuances and meanings of Passover. In Exodus, Passover is linked to the liberation from Egypt and establishes ritual and pedagogy for the community; in Numbers, the emphasis is on temporality and purity; in Joshua, Passover is celebrated after entering Canaan, marking the end of the liberation process and the possession of the land. The article suggests that the Passover narratives serve as narrative-structural markers of the liberation process, from the exodus from Egypt to the possession of the land, demarcating important transitions in the narrative.</p> Lucas Merlo Nascimento Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 107 120 10.35699/1982-3053.2024.51921 Balzac e o Livro de Esther https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52099 <p>Este artigo pretende contribuir com os estudos críticos que tratam da intertextualidade entre A Comédia Humana, de Honoré de Balzac, e a Bíblia, especialmente entre o romance Esplendores e Misérias das Cortesãs e o Livro de Esther. Propõe-se a analisar os fragmentos romanescos que iluminam o encontro intertextual entre a trágica vida da cortesã parisiense Esther van Gobseck e a heroica e festiva jornada da rainha hebreia Esther. Outros pesquisadores reforçam a ideia de que Balzac se inspirou na heroína bíblica para criar a sua personagem marginal. O objetivo aqui é realçar algumas dessas opiniões e os trechos da obra nos quais o romancista enriquece a sua narrativa, seja ironizando, imitando, citando ou apenas se inspirando nas Sagradas Escrituras.</p> <p> </p> Lucius de Mello Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 121 137 10.35699/1982-3053.2024.52099 O Shabat e a tensão entre tempo de festa e tempo de trabalho https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51868 <p>Este artigo analisa as redações da legislação bíblica do <em>Shabat</em>, algumas tradições de sua observância e fragmentos de narrativas literárias para caracterizar o sétimo dia e os ciclos de sete anos como tempo de descanso e de festa. Tal análise permite a discussão da tensão entre sagrado e profano no contexto sabático, além de abordar a relação entre tempo de festa e tempo de trabalho. Este artigo é resultado de pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, a partir da contribuição dos estudos judaicos e baseado em autores como Rehfeld (1988, 2003, 2008), Saldanha (1995, 2005, 2023) e Heschel (1969), entre outros. Como resultado, evidencia-se a contribuição dos estudos sobre a dimensão festiva do <em>Shabat</em> para reflexões contemporâneas acerca da relação entre trabalho e lazer.</p> Luís Cláudio Dallier Saldanha Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 138 150 10.35699/1982-3053.2024.51868 Hanuká mediterrâneo https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51291 <p>Este artigo faz uma apreciação do romance <em>Les Méditerrannéenes</em>, do escritor francês de origem judaico-argelina Emmanuel Ruben, publicado na França em 2022. O romance, centrado em torno da celebração da festa de Hanuká na casa de seus familiares, retoma, por meio do único objeto trazido pela família no momento de sua expulsão da Argélia, em 1962, um candelabro, uma complexa mitologia familiar, representada neste romance que é, também, um retrato íntimo da simbiose árabe-judaica. Temas como memória e pós-memória, assim como o desaparecimento da cultura judaica no mundo islâmico vêm à tona ao longo da narrativa, que transpõe para o mundo contemporâneo as perplexidades e as esperanças de gerações de exilados, e propõe o conceito de ecúmeno mediterrâneo como contraponto aos nacionalismos e exclusivismos despertados há mais de um século pelos conflitos entre árabes e judeus.</p> Luis Krausz Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 151 167 10.35699/1982-3053.2024.51291 As sete luzes da volta https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51876 <p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo, propomos uma leitura de </span><em><span style="font-weight: 400;">Las luminarias de Janucá</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1924), do escritor espanhol Rafael Cansinos Assens, evidenciando a importância que as festividades judaicas, especialmente a </span><em><span style="font-weight: 400;">Chanucá</span></em><span style="font-weight: 400;">, têm para o duplo retorno que observamos neste romance: acompanhamos o resgate realizado pelo protagonista, Rafael Benaser, </span><em><span style="font-weight: 400;">alter ego</span></em><span style="font-weight: 400;"> do autor, das suas raízes judaicas, ao mesmo tempo que seguimos o restabelecimento da primeira comunidade judaica da Espanha moderna.</span></p> Luiz Carlos de Barros Silva Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 168 180 10.35699/1982-3053.2024.51876 Construindo uma nova vida https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51754 <p>Este trabalho pretende investigar sobre o tema das festas judaicas, em especial sobre o ritual do casamento judaico presente na narrativa <em>Filipson</em>: Memória de uma menina na primeira colônia judaica no Rio Grande do Sul (1904-1920), de Frida Alexandr. Isso porque na obra em estudo, têm dois capítulos que retratam essa temática, isto é, “O casamento de Zelde” e “O casamento de Adélia”. Zelde e Adélia são personagens que têm suas histórias narradas pelas memórias de Frida durante sua estadia de dezesseis anos na colônia judaica Filipson. Nesse sentido, intenta-se analisar a tradição do casamento judaico e, sobretudo, quanto aos rituais, significados, crenças e a implicação dessa tradição presente no contexto da sociedade moderna. Para isso, fundamenta-se com base nas postulações teórico-críticas de Michael Asheri (1995), Carmine Di Santi (2004), Arnold Van Gennep (2011), Regina Zilberman (2023), dentre outros.</p> Rodrigo Felipe Veloso Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 181 197 10.35699/1982-3053.2024.51754 Aproximações entre o judaísmo e a vida e obra de Viktor Frankl https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51930 <p>Não se pode desvincular vida e obra de um autor, pois este é sempre influenciado e influencia seu meio. Assim, também é impossível ignorar a consideração do contexto político e socio-histórico para o desenvolvimento de uma teoria. A partir de tal reflexão busca-se compreender algumas aproximações entre concepções do judaísmo e a teoria de Frankl. O objetivo do presente trabalho é recolher, a partir de revisão bibliográfica, algumas possíveis aproximações entre alguns conceitos presentes no judaísmo e os respectivos correspondentes na logoterapia. Para tanto será usado como fio condutor o estudo da vida e obra de Viktor Frankl, judeu e fundador da logoterapia.</p> Caio Augusto Dias Monção Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 198 204 10.35699/1982-3053.2024.51930 O Tratado da Imortalidade da Alma, de Mosseh Raphael de Aguilar https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51918 <p>A comunidade judaica de Amsterdã nos séculos XVII e XVIII era formada em grande parte por portugueses e seus descendentes, que falavam e escreviam em português.&nbsp; A biblioteca Ets Haim, também em Amsterdã,&nbsp; mantém em seu acervo vários textos dessa comunidade e um deles é o Tratado da Imortalidade da Alma, do rabino Mosseh Raphael de Aguilar, em dois testemunhos. O estudo da tradição desse documento pretende fornecer, a filólogos, linguistas, pesquisadores de estudos judaicos e historiadores, importante material de análise e interpretação a respeito da língua portuguesa e de uma comunidade multicultural, como a de Amsterdã. A escolha dessa obra foi feita com o propósito de ampliar o conhecimento que se tem das características e da evolução da língua portuguesa na comunidade judaica em questão, além de inseri-la na tradição dos estudos históricos do português, os quais normalmente não mencionam o uso dessa língua fora dos territórios de Portugal, Brasil e demais colônias portuguesas.</p> Gabriel Steinberg Phablo Roberto Marchis Fachin Regina Jorge Villela Hauy Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 205 224 10.35699/1982-3053.2024.51918 “Port bo“Port bou – deutsch?” https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51638 <p>O presente artigo procura discutir o poema “<em>Port bou – deutsch?</em>”, de Paul Celan, como a possibilidade de um encontro entre o poeta romeno e do pensador Walter Benjamin para a formulação de uma palavra contrária às forças conservadoras dos discursos hegemônicos. Nesse sentido, nos aproximamos da crítica tecida por Jean Bollack para, finalmente, desconstruí-la em prol de um momento sinalizado por uma crítica radical na qual o conservadorismo histórico-literário seja rechaçado pelas palavras do poeta e do pensador.</p> <p>&nbsp;</p> Jorge Benedito de Freitas Teodoro Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 225 236 10.35699/1982-3053.2024.51638 Halikha le Keisarya, poesia de Hannah Senesh https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/47667 <p>Este artigo aborda o poema <em>הליכהלקיסריה</em> – <em>HalikhaL e Keisarya</em> (<em>Caminhada a Cesareia</em>) de Hannah Senesh (1921-1944), poetisa judia nascida na Hungria, cuja vida foi ceifada em 1944, aos 23 anos, por fuzilamento, durante a Segunda Guerra Mundial. Sua obra, após o fim dessa guerra, recebeu o olhar da crítica especializada, que revelou ao mundo seus diários, poesias e cartas. Especialmente para a apresentação deste artigo, pela expressividade do texto poético de <em>Caminhada a Cesareia</em>, foi concebida uma canção estruturada sobre a escala musical judaica, utilizada historicamente em orações musicadas pelos filhos de Israel. Como metodologia, os autores se valeram de informações sobre a poetisa, disponíveis em livros e sites da internet, especialmente a publicação em português do livro <em>Hannah Senesh: </em>diários, poesias e cartas (2011), organizado por Frida Milgrom (1959), bem como <em>o Dicionário Grove de Música</em> (1994), o livro <em>Expressão e Comunicação na Linguagem da Música</em> (1989) de Sergio Magnani (1914-2001) e a obra de Bohumil Med (1939),<em>Teoria da Música </em>(1996). Assim, dados sobre Hanna Senesh, sobre a canção de câmara como fator histórico no desenvolvimento social do contexto no qual esse gênero é composto, sobre a criação e organização estrutural de uma canção concebida para a realização deste estudo constituem o <em>corpus </em>deste artigo. Completam o texto a apresentação da partitura da referida canção, concebida a partir da escala judaica, juntamente com sua performance, cujo acesso é possível por meio de QR Code. O objetivo principal deste estudo é a valorização do nome e da obra de Hanna Senesh, que continua a inspirar, mesmo após sua morte, o respeito por sua obra, incluindo a criação de obras musicais baseadas em sua poesia, chancelando, assim, a importância de sua produção literária como veículo emocional para as gerações posteriores ao tempo em que viveu.</p> Mauro Chantal Melina Peixoto Vitor Dutra Copyright (c) 2023 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 237 252 10.35699/1982-3053.2023.47667 Literatura da Shoah https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51755 <p>Marcio Pitliuk é um dos maiores especialistas brasileiros no assunto Holocausto e, desde 2008, se dedica a divulgar o que é considerado o maior crime da Humanidade no século passado. É curador do Memorial do Holocausto de São Paulo e membro acadêmico do StandWithUs Brasil. Sobre esse tema, faz palestras, realizou três longas-metragens e escreveu outros seis livros: “O homem que venceu Hitler” (romance histórico), “A alpinista: sexo e corrupção na Alemanha Nazista” (romance histórico), "O engenheiro da morte" (romance histórico) e “Sobreviventes – Volumes I , II e III” (com fotografias de&nbsp;Luiz Rampazzo).</p> Rodrigo Felipe Veloso Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 265 272 10.35699/1982-3053.2024.51755 Primo Levi em diálogo https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52910 <p>Resenha do livro <em>Mundos de Primo Levi, </em>2022.</p> Filipe Amaral Rocha de Menezes Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 285 288 10.35699/1982-3053.2024.52910 Silêncio de mil dobras https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52960 <p>Resenha do livro <em>O silêncio da poesia</em>, de 2024.</p> Lyslei Nascimento Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 289 290 10.35699/1982-3053.2024.52960 Buscas https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/49062 <p>Poema</p> Alfredo Schechtman Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 276 276 10.35699/1982-3053.2024.49062 Polos https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/49063 <p>Poema</p> Alfredo Schechtman Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 277 277 10.35699/1982-3053.2024.49063 Purim é uma festa judaica alegre como o carnaval brasileiro https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/49074 <p>Poema</p> Arlete Freire de Lima Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 278 278 10.35699/1982-3053.2024.49074 Poemas selecionados https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/51927 <p>Coletânea de poemas judaicos de Matheus de O. L. M. Bueno</p> Matheus O. L. M. Bueno Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 279 284 10.35699/1982-3053.2024.51927 O Messias e o povo de Deus https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/23907 <p>Este conto foi publicado, originalmente, em: <em>Trilha sonora para o capitão no sonho</em>, 1975. Prêmio de Literatura Cidade de Belo Horizonte em 1975.</p> Ana Cecília Carvalho Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 253 256 10.35699/1982-3053.2024.23907 Ferro https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52826 <p>Conto inédito</p> Claudio Feldman Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 257 259 10.35699/1982-3053.2024.52826 As caixas cinza https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/48261 <p>Conto&nbsp;</p> Laura Jovchelovitch Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 260 262 10.35699/1982-3053.2024.48261 Apresentação https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52911 <p><strong>Editoras: </strong>Lyslei Nascimento (UFMG)</p> <p>A Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG recebeu, para este dossiê, artigos sobre festas e comemorações no arquivo da tradição judaica. Rosh Hashanah (Ano Novo), Yom Kippur (Dia do Perdão), Hanukah (Festa das Luzes), Purim, Pessach são algumas dessas notáveis comemorações. A celebração é, assim, na tradição judaica, reiteradamente renovada em sua repetição. No Shabat, no Bar e Bat Mitzvah, no Yom HaShoah ou no Yom HaAtzmaut, a memória ancestral judaica pode ser reinscrita no cotidiano. No conto “Breve sexta-feira”, de Isaac Bashevis Singer, por exemplo, o Shabat é pano de fundo para a trama, no qual um casal pobre e sem filhos, num típico Shtetl da Europa Oriental, se depara com o dilema do fim da vida. O Shabat também está presente no conto “A prece”, de Samuel Rawet, que encena as relações de imigrantes judeus com os brasileiros nos subúrbios do Rio de Janeiro. Anne Frank, em seu Diário, relembra as celebrações que aconteciam no passado e como estavam ainda sendo preservadas mesmo diante das perseguições nazistas. Hanuká, assim como o Natal, torna-se uma só celebração, um alento em meio a adversidade da guerra e da perseguição. No romance Adam, filho de cão, de Yoram Kaniuk, os internos de um instituto de saúde mental, localizado no deserto de Negev, celebram o Purim, atuando, de forma catártica para o ex-palhaço, Adam Stein, em um espetáculo que finaliza o enredo. Para além desses exemplos, por intermédio de poemas, crônicas, contos, novelas, romances, peças, diários, autoficção, autobiografia e cartas, dentre outras produções, as festas e as celebrações compõem as cenas literárias como parte importante das tramas das histórias, entrelaçando memórias e passados, muitas vezes perdidos. A partir de múltiplas perspectivas, estão presentes nessa edição o foco na história sobre origens e evoluções das celebrações judaicas ao longo do tempo, ou sob uma perspectiva antropológica, os textos examinam as práticas culturais e sociais associadas a essas festividades. Além das contribuições ao dossiê temático, a revista ainda recebeu outros artigos, contos, poemas, tradução e resenha que completam o número de forma ampliada dentro da temática judaica.</p> Lyslei Nascimento Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 Razão dos sonhos https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52834 <p>Técnica mista, por Vlad Eugen Poenaru</p> Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 01 01 Estante Maaravi https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52829 <p>Livros em destaque nessa edição.&nbsp;</p> Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 273 273 Diário de guerra https://periodicos.ufmg.br/index.php/maaravi/article/view/52885 <p>Crônica</p> Lucia Barnea Copyright (c) 2024 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-14 2024-06-14 18 34 263 264 10.35699/1982-3053.2024.52885