Memorandum: Memória e História em Psicologia
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Periódico de publicação contínua sobre história e memória da psicologia.Universidade Federal de Minas Geraispt-BRMemorandum: Memória e História em Psicologia1676-1669<p>Os trabalhos publicados na revista eletrônica <strong>Memorandum: Memória e História em Psicologia</strong> são licenciados sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Psicologia da Educação em Minas Gerais
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<p>Obra resenhada: Goulart, I. B. <em>Psicologia da Educação em Minas Gerais segundo a narrativa dos principais atores – 1927 a 1990.</em> Artesã.</p>Jáder dos Reis Sampaio
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2024-05-012024-05-0141e49357e4935710.35699/1676-1669.2024.49357Different perspectives on the reception and appropriation of Piagetian ideas in the Brazilian context
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<p>The recently released book The transnational legacy of Jean Piaget: a view from the 21st century, published by Springer Nature, aims to internationally disseminate the studies carried out by the Helena Antipoff Documentation and Research Center (CDPHA) at the Federal University of Minas Gerais. Organized and edited by Regina Helena de Freitas Campos and Erika Lourenço (UFMG), in partnership with Marc J. Ratcliff (Université de Genève), the book has 19 chapters that explore various aspects of Piaget's influence. Among the topics covered, the following stand out: the clinical method for monitoring and intervening in the demands of children and adolescents; the historical-critical method for analyzing the interaction between internal and external factors in the History of Science; the right to education as a basis for intellectual and moral development; the promotion of peace; and multiculturalism as a tool for facilitating communication between different perspectives.</p>William Barbosa GomesItamar Padrão Siqueira
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2024-10-022024-10-024110.35699/1676-1669.2024.52908Darwin vai ao divã
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<p>Este artigo objetiva identificar, contextualizar e analisar evidências e impacto do evolucionismo darwiniano na obra de Sigmund Freud, na literatura especializada nacional nas últimas duas décadas. Uma revisão sistemática da literatura foi empreendida, em conformidade com as orientações metodológicas PRISMA, valendo-se, para tanto, de palavras-chave selecionadas, posteriormente empregadas na pesquisa conduzida em sete bases de dados distintas. Após seleção, chegou-se a uma amostra final composta por dezesseis artigos de relevância. De acordo com os resultados, evidencia-se: evolucionismo darwiniano como um recurso na escrita da obra freudiana; utilização da história evolutiva ou história filogenética como justificativa das elaborações de Freud; teoria darwiniana como meio para compreensão da origem de sintomas e estados psíquicos; uso da figura representativa de Darwin.</p>Rodrigo Barbosa NascimentoDenise Maria Barreto Coutinho
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2024-04-132024-04-1341e46422e4642210.35699/1676-1669.2024.46422O papel dos fundamentos epistemológicos e históricos para a formação do psicólogo atuante em políticas sociais
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<p>Nos últimos 40 anos, a atuação do psicólogo vem sendo orientada pela aproximação a diversas políticas públicas. A despeito dos avanços empreendidos quanto à capacitação das profissionais para o trabalho com beneficiários de tais políticas, os cursos de graduação ainda parecem carecer de um foco maior no estudo de tais políticas e de uma consolidação de referenciais teórico-metodológicos e epistemológicos de atuação psicológica. O presente ensaio busca discutir criticamente o papel dos fundamentos históricos e epistemológicos da psicologia na formação para a atuação em políticas sociais, compreendendo um estudo teórico, de base bibliográfica e documental, acerca das discussões histórico-epistemológicas no campo psicológico. Destaca-se que tais discussões tanto oferecem a base para o desenvolvimento do senso crítico acerca da psicologia enquanto área dispersa e fragmentada como também possibilitam o desvelamento da condição escamoteada da psicologia enquanto saber auxiliar ao controle subjetivo e ideológico dos indivíduos pelo Estado.</p>Caio RudáRafael Andrés PatiñoGabriela Andrade da Silva
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2024-05-082024-05-0841e41907e4190710.35699/1676-1669.2024.41907“Cura Gay” e “Terapias de Conversão Religiosa”:
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<p>No Brasil dos séculos XIX e XX, o discurso das ciências psi referente a gênero e sexualidade introduziram na sociedade a ideia de que as expressões, identidades de gênero e orientações sexuais divergentes da cis-heteronormatividade seriam passíveis de transformação e cura. Na atualidade, é possível observar este discurso no fenômeno da “cura gay” e das “terapias de conversão religiosa” em crescente visibilidade no país. O objetivo deste artigo é descrever os itinerários realizados pelo discurso patologizante das ciências psi em uma incursão analítica histórica, assim como a apropriação e uso de parte deste por políticos e religiosos cristãos. Através das contribuições da Análise do Discurso Foucaultiana, buscamos tornar visíveis a materialidade e as relações saber-poder circunscritas em torno do fenômeno da “cura gay” e “terapias de conversão religiosa”, demarcando que interessa à Psicologia a compreensão das consequências contemporâneas de um discurso patologizante produzido historicamente pelas ciências psi.</p>Ana Paula Pereira Nabero Ronaldo Braga Dantas FilhoAndré Luiz Machado das NevesBreno de Oliveira Ferreira
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2024-08-112024-08-1141e46272e4627210.35699/1676-1669.2024.46272O Perspectivismo da percepção em Husserl
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<p>Neste trabalho, examinamos os passos que conduzem Husserl, na obra Ideias I, a tratar do modo de doação dos objetos espaciais para a consciência, especialmente no intervalo que compreende os parágrafos §41 e §44. Interessa-nos acompanhar e examinar a formulação do que chamamos de “perspectivismo” perceptivo, consistindo na teorização de que o aparecer dos objetos perceptivos é marcado pela apresentação por perfis (Abschattungen). O perspectivismo da percepção aparece sob diversas facetas no percurso da obra. Nossa investigação se dedica a dois momentos importantes de alusão ao perspectivismo perceptivo: na caracterização do índice existencial da realidade como estando “simplesmente aí” na atitude natural e na descrição da unilateralidade do objeto em oposição ao ser absoluto da consciência.</p>Pedro Henrique Santos Decanini MarangoniDanilo Saretta Veríssimo
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2024-08-112024-08-1141e44925e4492510.35699/1676-1669.2024.44925A psicologia da conduta de Pierre Janet
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<p>Pierre Janet (1859-1947) foi bastante debatido no início do século XX. A historiografia valoriza suas contribuições para a psicopatologia e, em menor grau, seu debate com Freud, com pouco espaço à sua Psicologia da Conduta, mencionada e discutida por personagens importantes. O presente trabalho recupera fontes primárias e secundárias, apresentando características do seu projeto psicológico. O pensamento psicológico janetiano tem caráter genético e funcionalista, apresentando as partes do funcionamento da mente como recapitulação da história evolutiva da espécie humana. O centro de sua teoria são as condutas, ações que incorporam elementos da vida mental, divididas em animais, intelectuais, médias e superiores. Outro conceito são as tendências, disposição do organismo vivo a efetuar uma ação determinada. Apesar da influência de suas ideias em teorias psicológicas, sua falta de interesse em fundar uma escola e atrair discípulos, junto de seu debate com Freud, levara as ideias de Janet a perpetuarem principalmente por via indireta.</p>Yuri Pereira Antunes VieiraAndré Elias Morelli Ribeiro
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2024-08-112024-08-1141e46796e4679610.35699/1676-1669.2024.46796A experiência religiosa em Charles Taylor
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<p>O artigo dialoga com o conceito de experiência religiosa em Charles Taylor. Nosso propósito é tanto confrontar a noção emergente de experiência religiosa da obra de William James com a concepção que Taylor formula, quanto inserir a noção tayloriana no contexto maior de sua obra. Como veremos, a experiência religiosa em Taylor não é pensada apenas como uma experiência místico-religiosa, conforme a abordagem de James, mas também, como uma experiência ético-moral. A partir da noção fenomenológica de mundo, traçamos a compreensão básica da crença no mundo pré-moderno, seguida das transformações modernas ocasionadas pelo desencantamento do mundo e pela Reforma Protestante. Em seguida, focamos a revolução cultural individualista do século XX, pondo em perspectiva os impactos na compreensão da crença. Para Taylor, embora a experiência religiosa tenha sido compreendida cada vez mais como uma experiência individual, o conteúdo dessa experiência ainda é coletivo.</p>Felipe Henrique Canaval GomesReinaldo Furlan
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2024-09-012024-09-0141e45783e4578310.35699/1676-1669.2024.45783A problemática da angústia em Freud
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<p>O presente artigo pretende tecer uma reflexão teórica histórica e crítica acerca das movimentações da problemática da angústia no texto freudiano. Não seguimos esse fio cronológico como se pudéssemos voltar no tempo para refazer o caminho do pensamento freudiano. Não há como retornar no tempo, e, sendo assim, todo retorno a Freud é uma reconstrução que utiliza materiais estranhos ao edifício original. Assim, primeiro, teceremos algumas considerações acerca das primeiras formulações freudianas sobre a angústia. Em seguida, a ideia é expor a inter-relação entre angústia e recalque. Por fim, assinalar as modificações introduzidas por Freud em seu último esforço de teorização sobre essa problemática atravessada pelo conceito de pulsão de morte.</p>Jacqueline de Oliveira MoreiraCarlos Roberto Drawin
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2024-09-052024-09-0541e42738e4273810.35699/1676-1669.2024.42738What is a person?
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<p>Margaret Archer tackles the concept of human person within the framework of the vexata quaestio of the relations between individual and society. To sum up the problem: is it society (social forms and institutions) that make the human person or does the person make society? This issue has gripped all of social theory since the beginning of modernity. In past decades, the debate divided scholars between those inclined to forefront the person’s free agency and those who instead gave first place to the constraints of social structures; the two solutions could be mixed, but the outcome was always somewhat hazy. The solution Archer offers is that neither answer is correct, nor is any mixture of the two, because these mixtures do not allow us to understand how action and structure are entangled. The challenge is to understand how and why there is this entanglement, or rather link, which preserves the autonomy of both the person (her freedom) and the social structures (their conditioning power), without confusing the two.</p>Pierpaolo Donati
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2024-09-042024-09-0441e49239e4923910.35699/1676-1669.2024.49239Entre a experiência e a validade clínica
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<p>Este artigo objetiva demarcar, segundo uma revisão narrativa, algumas perspectivas metodológicas do campo de estudos clínicos da Psicologia Humanista-Fenomenológica. Inicialmente, explica em que consiste a Psicologia Humanista, como uma ciência da experiência consciente. Argumenta que ela historicamente congrega diversas filiações epistemológicas e metodológicas com manifestações nomotéticas e idiográficas. Em seguida, define essas manifestações e aponta que sua diversidade está implicada na discussão sobre a validade clínica de estudos e intervenções sobre a experiência consciente; contudo, é possível (re)pensar a ideia de validade segundo um referencial fenomenológico. Posteriormente, apresenta e discute algumas perspectivas metodológicas de pesquisas nomotéticas e idiográficas que possibilitam avanços quantitativos e qualitativos na clínica humanista em suas variadas abordagens. Conclui-se que assumir o caráter contrastante, porém circular, de valor científico pode contribuir para enriquecer e avançar a Psicologia Humanista-Fenomenológica brasileira.</p>Paulo Coelho Castelo BrancoLucas Guimarães Bloc
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2024-10-072024-10-0741e46118e4611810.35699/1676-1669.2024.46118Revisão de teses, dissertações e artigos sobre representações sociais no Brasil
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<p>Este trabalho trata da difusão do paradigma das representações sociais no Brasil. Seu objetivo foi descrever a progressão desse fenômeno e teorização nos últimos 40 anos (1982 a 2021). Trata-se de um estudo de revisão histórica de trabalhos sobre representações sociais, realizada em duas etapas: 1) revisão de teses e dissertações defendidas em programas de pós-graduação no Brasil e; 2) revisão de artigos científicos publicados por autores brasileiros. Foram analisados os títulos de 4.010 trabalhos de pós-graduação (1.087 teses e 2.930 dissertações) e 2.466 de artigos científicos, com o auxílio do IRaMuTeQ. Pode-se concluir, ao considerar o lugar da expressão “representação social” nos títulos dos trabalhos, que ao longo desses 40 anos houve pouco avanço teórico no contexto brasileiro. As representações sociais são abordadas como um fenômeno, ou seja, ligadas a estudos com interesses pragmáticos, em especial, para resolução de problemas sociais e nos campos da saúde e da educação.</p>Brigido Vizeu CamargoAndréa Barbará da Silva BousfieldAna Maria Justo
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2024-10-172024-10-1741e38845e3884510.35699/1676-1669.2024.38845A Escola de Psicologia Social Comunitária da Universidade de São Paulo (1970-2020)
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<p>Revisitamos a história da Psicologia Social Comunitária (PSC) no Brasil e analisamos a ausência de menções aos trabalhos produzidos pela Universidade de São Paulo (USP). Partindo da pesquisa histórica com fontes bibliográficas, buscamos responder à seguinte pergunta: qual a contribuição da USP para o campo da PSC brasileira? Os resultados mostraram que existe o desenvolvimento de uma “escola uspiana”, no Campus do Butantã, desde a década de 1970. Identificamos três períodos, ou gerações de pesquisadoras(es) (1970-1990, 1990-2010 e 2010-atual), e apontamos conceitos próprios ou desenvolvidos por essa tradição, tais como: comunidade de destino, enraizamento, humilhação social, cenas sociais e vulnerabilidades pessoal, social e programática. Concluímos que a escola uspiana vem se consolidando no campo da PSC e, devido sua larga tradição, tem oferecido contribuições significativas para a disciplina, ainda que pouco notada pela literatura disponível.</p>José Fernando Andrade Costa
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2024-10-212024-10-2141e46305e4630510.35699/1676-1669.2024.46305Introdução e difusão das ideias kleinianas no Brasil e seus impactos para a psicanálise de crianças
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<p>O objetivo deste artigo é demonstrar de que maneira o pensamento psicanalítico de Melanie Klein foi introduzido e difundido no Brasil, e, simultaneamente, apresentar a relação entre as ideias de Melanie Klein e o desenvolvimento da psicanálise de crianças no país. A partir de uma investigação histórica, fundamentada em análise documental e entrevistas com pioneiros da psicanálise, identificou-se que a transmissão das ideias kleinianas por intermédio da psicanálise de crianças no Brasil, iniciada na década de 1930, passou por três etapas: 1) Das primeiras referências às práticas de higiene mental escolar, 2) O surgimento da prática clínica e 3) A consolidação da psicanálise de crianças e da matriz kleiniana. Conclui-se que a apropriação das ideias kleinianas no Brasil transitaram de uma reprodução canônica, com pouca ou nenhuma inovação no início, em direção ao desenvolvimento de um pensamento clínico original com a introdução de inovações teóricas e técnicas.</p>Jorge Luís Ferreira Abrão
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2024-11-042024-11-0441e48182e4818210.35699/1676-1669.2024.48182Saberes psicológicos islâmicos
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<p>Este artigo tem como objetivo traçar, a partir de revisão de literatura, um panorama histórico e teórico da complexa interface entre psicologia, saúde mental e religião islâmica. Revelado no século VII, o Islã viveu, entre os séculos VIII e XIV, a sua chamada Era de Ouro, um período profícuo para o desenvolvimento de diversas áreas da ciência. Entre elas, destacaremos nesse texto as contribuições dadas por muçulmanos ao que nomeamos como psicologia e psiquiatria, bem como algumas concepções psicológicas oriundas da própria cosmologia islâmica, acionadas séculos depois por Frantz Fanon em seus escritos psiquiátricos datados da década de 1950. Argumenta-se que o conhecimento desses saberes psicológicos silenciados está em sintonia com a discussão decolonial, sendo uma pauta especialmente pertinente se considerarmos a urgência de se pensar a religião, o religioso e a expansão do lugar das religiosidades-espiritualidades na psicologia contemporânea.</p>Camila Motta PaivaFrancirosy Campos Barbosa
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2024-11-042024-11-0441e47862e4786210.35699/1676-1669.2024.47862Uma experiência de pesquisa em psicologia no encontro com o povo Guarani M’byá
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<p>Este texto apresenta e discute o encontro de uma pesquisadora em psicologia com uma terra indígena Guarani M’byá, localizada no norte do estado de Santa Catarina. Os pressupostos teórico-metodológicos, inspirados na etnografia e na perspectiva bakhtiniana de análise dialógica do discurso, possibilitaram a experiência de encontro em que se reconhece a alteridade na produção de conhecimentos em pesquisa. Compreendemos que as memórias Guarani M’bya, embora sobreviventes a processos de apagamentos, permanecem sendo praticadas na relação com o território, incorporadas e ocorrendo em condição de movimento. Como resultado da experiência realizada com vestígios, reconhecemos diferentes faces da colonialidade que se reafirmam contemporaneamente e confrontos com os modos de viver ocidentalizados. Identificamos a necessidade de a psicologia deslocar-se do olhar eurocêntrico. E, por fim, desde o contato com os modos de vida do povo Guarani M’byá, apontamos algumas pistas para um porvir humano.</p>Neiva de AssisAndrea Vieira Zanella
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2024-11-042024-11-0441e47528e4752810.35699/1676-1669.2024.47528Isaías Pessotti
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<p>–</p>Marina Massimi William Barbosa Gomes
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2024-06-022024-06-024110.35699/1676-1669.2024.52859Heliana de Barros Conde Rodrigues (1949-2024)
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<p>–</p>Marília Novais da Mata Machado
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2024-11-052024-11-0541