Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG
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<p style="line-height: 1.5; font-size: 12px;">Periódico do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG que busca a preservação da memória e a promoção do conhecimento por meio da publicação de pesquisas científicas sobretudo nos campos da arqueologia, biodiversidade, geociências, farmacologia (farmacognosia), museologia, conservação e restauro.</p>pt-BRArquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG0102-4272Resenha do livro de Jean Loïc Le Quellec, La Caverne Originelle. Art, mythes et premières humanités, Collection Sciences sociales du vivant, Ed. de la Découverte, Paris, 2022. 888 p, 371 figs.
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André Prous
Copyright (c) 2022 André Prous
2024-02-092024-02-0930História natural das Plantas da Ilha do Maranhão e regiões vizinhas dos Estados do Maranhão e Pará no século XVII segundo a obra do Frei Claude d’Abbeville
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<p>Durante a presença francesa no Maranhão, frei Claude D’Abbeville fez o registro das plantas e de seus usos, e da etnografia dos índios Tupinambás. O religioso concentrou suas andanças na Ilha grande do Maranhão (onde atualmente localizam-se os municípios de São Luís), Commã (atual Cumã, baía localizada entre os municípios de Alcântara e Guimarães), Coyieup (atual Cujupe, próximo de Alcântara), e Cayeté (atual Bragança), no estado do Pará. Este estudo consistiu basicamente de pesquisa documental acerca da flora do Maranhão e do Pará, segundo a obra intitulada ‘História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e suas circunvizinhanças’.</p>Jairo Fernando Pereira LinharesMaria Ivanilde de Araujo RodriguesJoão Paulo Tadeu DiasClaudio Urbano Bittencourt Pinheiro
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2022-08-162022-08-1630Presença de Subfósseis de Tinamiformes Huxley, 1872 e Falconiformes Sharpe 1874 no Sítio Arqueológico Lapa do Santo (Holoceno), Estado de Minas Gerais, Brasil
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<p>O sítio arqueológico Lapa do Santo, localizado na região de Lagoa Santa, estado de Minas Gerais, é um dos mais importantes locais de ocupação de caçadores-coletores do Holoceno. Poucos estudos com arqueofauna foram realizados com este sítio e nenhum identificou os restos de aves encontradas neste depósito. Duas ordens, Tinamiformes e Falconiformes, são aqui apresentadas, baseadas na parte distal do tarsometatarso. Os Tinamiformes são representados pela espécie <em>Tinamus</em> cf. <em>solitarius</em>, típica de florestas e ambientes úmidos, e os Falconiformes são identificados por um espécime do gênero <em>Falco</em>. A presença de <em>T.</em> cf. <em>solitarius</em> pode sugerir um ecótono de biomas ou um período mais úmido na região de Lagoa Santa durante o Holoceno.</p>Artur Chahud
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2022-08-162022-08-1630Arqueologia e sonoridades
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<p>O presente artigo apresenta o potencial arqueológico das características acústicas de suportes rochosos com marcas cupulares em contexto de sítios arqueológicos de arte rupestre do Vale do Jaguaribe, Ceará. Trata de um estudo de caso sobre blocos de rochas com propriedades sônicas especiais conhecidas popularmente como “pedras do sino”, bem como as características e técnicas das cúpules polidas nelas deixadas em tempos pretéritos e dos possíveis usos para finalidades sonoras. Para tanto, inclui análises preliminares comparativas das propriedades sônicas dos suportes em apreço e das evidências de preferências, escolhas e apropriações destes em função, provavelmente, de tais propriedades. Sob a luz da arqueologia contextual e da arqueoacústica, também propõe uma caracterização geoarqueológica, física e antropológica do fenômeno, e, consequentemente, visa contribuir para reflexões acerca da interdisciplinaridade nos estudos da paisagem, dos recursos materiais envolvidos e das sonoridades em períodos pré-coloniais no sítio inicial do estudo e em outros de contexto similar.</p>Agnelo Fernandes de QueirósMaria Conceição Soares Meneses LageCesar Ulisses Vieira VeríssimoHenrique André Magalhães de Sylos
Copyright (c) 2022 Agnelo Fernandes de Queirós, Maria Conceição Soares Meneses Lage, Cesar Ulisses Vieira Veríssimo, Henrique André Magalhães de Sylos
2024-02-062024-02-0630Ocupações coloniais e pré-coloniais no litoral leste do estado do Ceará, Brasil:
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<p>Este artigo tem como objetivo sintetizar os resultados das atividades de resgate de doze sítios arqueológicos localizados nas faixas litorâneas e pré-litorâneas dos municípios de Beberibe e Fortim, no Leste do estado do Ceará. Esses resgates foram decorrentes do projeto de pesquisa relativo aos sítios arqueológicos impactados durante a instalação da Central Eólica Praias de Parajuru, linha de transmissão Praia de Parajuru 69 kv/SE Beberibe e linha de transmissão Praia de Parajuru 69 kv/SE Itaiçaba, nos municípios de Beberibe (CE) e Fortim (CE), em atendimento às disposições do Termo de Ajustamento de Conduta-Iphan-CE n° 001/2014 e posteriores aditivos. Os vestígios culturais com características do período histórico brasileiro (pós 1500) e pré-coloniais indicam principalmente a sobrevivência de grupos pretéritos vivendo próximos a lagoas naturais, mangues e nas margens do rio Jaguaribe, desde 1290 AP até o final do século XX.</p>Valdeci Santos Jr.Almir do Carmo BezerraAlano Jaciguara Dantas de Alencar MartinsDaline Lima de OliveiraCarlos Celestino RiosLeandro José do Nascimento Souza
Copyright (c) 2022 Valdeci Santos Jr., Almir do Carmo Bezerra, Alano Jaciguara Dantas de Alencar Martins, Daline Lima de Oliveira, Carlos Celestino Rios, Leandro José do Nascimento Souza
2023-07-062023-07-0630Incêndios em museus:
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<p>Pretende-se, com este artigo, discutir a questão dos incêndios gerados nas instituições que abrigam acervos culturais e instituições museais, que ao contrário do que o senso comum nos leva a pensar, não são casos isolados e pouco recorrentes. Tomando por base o incêndio ocorrido em junho/2020 no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MHNJB-UFMG), serão apresentados os impactos do fogo nas estruturas das reservas técnicas, no acervo e seus efeitos na conservação das obras de artes que compõem as coleções, especificamente as coleções que possuem objetos em suporte cerâmico. Serão apresentados as degradações geradas neste tipo de suporte causadas pelo calor e demais agentes do fogo. Terá como objetivo também uma discussão dos materiais e mobiliários de acondicionamentos desses acervos e sua relação com o incêndio, seguindo pela apresentação e também discussão dos diversos fatores geradores de incêndios nos museus, em que se será possível apresentar um panorama das ocorrências de incêndios no Brasil e no mundo, nas instituições museológicas, nas últimas décadas e os impactos nos respectivos acervos. O trabalho será finalizado com uma reflexão sobre os mecanismos de proteção que poderão ser lançado mão tanto pelas instituições museológicas quanto pelos profissionais que lá trabalham com o objetivo de diminuir os sinistros ligados à ação de fogo nos acervos.</p>Agesilau Neiva Almada
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2024-02-072024-02-0730As pinturas rupestres da Toca do Índio, Andrelândia, Minas Gerais, Brasil
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<p>A Toca do Índio do município de Andrelândia (MG) foi estudada por uma equipe do Setor de Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais em 1984, com a participação de estudantes da referida cidade. As pesquisas em campo totalizaram dez dias, em duas etapas; incluíram uma sondagem, uma topografia rápida e um levantamento sistemático por calque. Tratando-se de um salvamento realizado a pedido do IPHAN em uma região ainda desconhecida arqueologicamente, a interpretação dos vestígios escavados é bastante limitada; contudo, o registro rupestre fornece interessantes elementos comparativos a nível do Estado.</p>André ProusSoraia Maria de JesusIone Mendes Malta
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2024-02-082024-02-0830Considerações sobre a criação do Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio em Andrelândia – MG
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<p>O presente artigo trata do patrimônio arqueológico existente no município de Andrelândia e, em especial, das pinturas rupestres localizadas na Serra de Santo Antônio. Registra a cronologia da descoberta, visitação e do processo de degradação dos registros rupestres, o que motivou a criação, pela sociedade civil, do Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio com a finalidade de proteger e conservar o patrimônio cultural do local.</p>Marcos Paulo de Souza Miranda
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2024-02-082024-02-0830O projeto Renasce Museu
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<p>O incêndio da Reserva Técnica 1 do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MHNJB) foi um evento exigente para toda a equipe do museu e um marco na nossa história. Em outro texto publicado no número anterior desta revista falamos das reações e ações que realizamos após o fogo, algumas mais urgentes como resgate do acervo remanescente, outras que se deram em políticas institucionais da UFMG, com articulação de diferentes setores da universidade, e aquelas que se deram também na equipe atuante no museu, com reflexões sobre as nossas práticas na produção do museu.</p> <p>O acervo em reserva técnica é um conjunto de objetos em espera, ansiosos para estarem em exposição, em contato com o público, se relacionando com pesquisadores e participando de pesquisas. Tivemos que lidar com o fato de que um acervo em reserva técnica, posto em espera, se perdeu e não pôde ter a chance de participar de outros processos. Portanto, coube-nos perguntar: o que podemos fazer para não submeter os acervos, agora resgatados e acondicionados em nova reserva técnica, ao mesmo desígnio da espera? Como realizar preservação sem pauta-la exclusivamente na restrição do acesso? O projeto Renasce Museu foi uma experiência para tentar responder questionamentos como esses.</p> <p>O dossiê que apresentamos pretende partilhar esta experiência.</p>André Leandro Silva
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2024-02-092024-02-0930O acervo de Paleontologia do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG
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<p>O projeto Renasce Museu iniciou em 2022 e visou reestruturar as coleções do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG afetadas pelo incêndio em 2020. Este trabalho objetiva divulgar os principais achados relacionados ao acervo de Paleontologia e discutir a importância da abordagem interdisciplinar entre a paleontologia e equipes de outras áreas. A metodologia incluiu o registro em uma ficha modelo digital e comparações anatômicas e taxonômicas com espécimes do acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas. Dentre os principais resultados destacamos a confecção de novas fichas, conjuntamente com a equipe de museologia, incluindo informações para a gestão de acervos. Com relação às fichas, foram realizadas correções e atualizações, especialmente referentes à nomenclatura atual dos táxons. No total, 323 espécimes foram revisados, sendo 123 espécimes a mais do que o número previsto inicialmente no projeto. Dos 24 táxons distintos identificados, destacamos os táxons predominantes:<em> Tayassu pecari</em>, <em>Catonyx cuvieri</em>, <em>Paleolama major</em>, <em>Tapirus </em>sp., <em>Notiomastodon platensis</em>, <em>Pecari tajacu,</em> <em>Valgipes buclandi</em> e <em>Hydrochoerus hydrochaeris.</em> Sobre a integridade óssea dos espécimes, 35,18% estavam completos, 34,05% parcialmente completos e 30,65% fragmentados. Sobre a ontogenia, 82,04% eram adultos, 13,93% juvenis e apenas 4,02% eram senis. A maioria dos táxons identificados são característicos de ambientes com pastagens e florestas abertas, possivelmente um paleoambiente comum durante o Pleistoceno de Minas Gerais. Os resultados e discussão foram divulgados em um sistema on-line de acesso público. O projeto Renasce Museu foi um trabalho interdisciplinar entre a paleontologia e equipes de outras áreas, destacando, assim, sua importância local e nacional.</p>Luana Cardoso de AndradeGabriel Luiz Menezes GomesAlexandre Liparini
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2024-02-092024-02-0930Dossiê das atividades de conservação-restauração realizadas no âmbito do projeto Renasce Museu – Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB/UFMG)
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<p>Este trabalho é constituído pelo dossiê das atividades de conservação-restauração desenvolvidas em parte do acervo do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais, no ano de 2022, no âmbito do Projeto Renasce Museu. As atividades realizadas compreenderam a análise do estado de conservação de parte do acervo das áreas de arqueologia, etnografia e paleontologia, o seu registro em ficha de identificação e posteriormente a entrada dos dados na plataforma digital adotada pela UFMG para inserção de todos os dados de bens culturais da Universidade. Compõem ainda o documento informações sobre a formação da equipe, observações sobre o Projeto e a conservação-restauração e o detalhamento das atividades relacionadas a equipe de conservação-restauração, finalizando com as considerações finais sobre o Projeto.</p>Agesilau Neiva AlmadaAlessandra Rosado Amanda Luzia da Silva Helena Ferreira Viana Valerie Midori Koga Takeda
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2024-02-092024-02-0930Editorial
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<p>Editorial do v. 30/31 - 2021/2022</p>André Prous
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2024-02-092024-02-0930