Economia verde, sustentabilidade e as plantas úteis do Brasil: contribuição do agrônomo/ naturalista mineiro Camilo de Assis Fonseca Filho

Autores

  • Maria G. L. Brandão UFMG
  • Bianca M. Dias UFMG
  • Isabella Santana UFMG
  • Viviane V. Leite UFMG
  • Juliana de Paula-Souza UFSJ

Palavras-chave:

Biodiversidade, plantas nativas úteis, valoração, conservação, florestas urbanas.

Resumo

As árvores permanecem como importante fonte de novas potencialidades, especialmente quando se considera a sua produção de substâncias bioativas, que podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos comerciais. A flora brasileira já contribuiu com exemplos relevantes dessas substâncias, mas quase a totalidade dos produtos que geraram patentes, e são comercializados, estão no estrangeiro. Além disto, a vegetação nativa do Brasil vem sendo alvo, ao longo dos séculos, de intenso processo de destruição, devido aos sucessivos impactos econômicos causados por diferentes atividades. Este processo tem contribuído para o desaparecimento de espécies nativas com potencial econômico, além do conhecimento tradicional associado a elas. Atualmente,  ações que contribuem para valorar as árvores nativas do Brasil vêm se tornando prioritárias, pois além da possibilidade de gerar renda, essas ações conduzem à conservação das próprias plantas. Esta visão já era defendida na década de 1950 pelo agrônomo naturalista Camilo de Assis Fonseca Filho. Além da criação de uma obra rica em informações sobre a utilidade das plantas, ele foi o responsável pela criação da maior área de floresta da capital mineira: a Mata do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB-UFMG). Neste estudo, a obra de Fonseca Filho foi revisitada e suas ideias discutidas sob a luz dos conhecimentos atuais.

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Biografia do Autor

Maria G. L. Brandão, UFMG

CEPLAMT, Museu de História Natural e Jardim Botânico & Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais.

Bianca M. Dias, UFMG

CEPLAMT, Museu de História Natural e Jardim Botânico & Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais.

Isabella Santana, UFMG

CEPLAMT, Museu de História Natural e Jardim Botânico & Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais.

Viviane V. Leite, UFMG

CEPLAMT, Museu de História Natural e Jardim Botânico & Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais.

Juliana de Paula-Souza, UFSJ

DECEB, Universidade Federal de São João del Rei, campus Sete Lagoas.

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Publicado

2018-06-12

Edição

Seção

Artigos