@article{Santos_2010, title={Cronologia das traduções e das obras filológicas orientalistas (séc. XVIII e XIX)}, volume={5}, url={https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/17269}, abstractNote={<p>As obras do remoto Oriente foram trazidas para a Europa ao longo dos sécs. XVIII e XIX para serem estudadas inicialmente com intenção polêmica, visando fortalecer as crenças coloniais na superioridade ocidental. Porém o seu estudo tomou caminhos imprevisíveis, colocando em causa a identidade religiosa e cultural da Europa dominante e as crenças religiosas dos conquistadores. No final a cultura do vencido acabou conquistando a do arrogante vencedor, segundo o paradigma horaciano (Hor., <em>Epistulae</em> 2.1.156-7). Um novo mundo “antigo” surge ante os olhos estupefatos dos homens de pensamento, um mundo cuja pervivência poderia e deveria ser estudada <em>in situ</em>. Deu-se uma revolução cultural tão importante como a provocada pelo renascimento da cultura greco-latina na Itália do <em>Quattrocento</em> e a descoberta de novos continentes e populações nos sécs. XV-XVI, ou a dos novos mundos astronômicos, físicos e da história natural ao longo da Idade Moderna. As principais consequências da vitória da Filologia se fizeram sentir no mundo da teologia e da filosofia.</p>}, journal={Nuntius Antiquus}, author={Santos, F. Delfim}, year={2010}, month={jun.}, pages={149–159} }