Nuntius Antiquus
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<div id="journalDescription"> <p><em>Nuntius Antiquus</em><em> </em>é um periódico semestral, com avaliação de pares, mantido pela <a href="http://www.letras.ufmg.br/site/">Faculdade de Letras</a> da <a href="https://www.ufmg.br/">Universidade Federal de Minas Gerais</a> (Brasil) desde 2008 e publica artigos científicos tendo como temática culturas e literaturas da Antiguidade e da Idade Média. Tem como missão fomentar a produção científica na área de estudos clássicos e medievais, permitindo a pesquisadores do Brasil e do exterior divulgarem suas pesquisas e contribuírem para o debate e o progresso científico na área. A revista destaca-se como um dos raros periódicos brasileiros voltados estritamente para os domínios da Antiguidade e do Medievo.</p> <p>A revista recebe artigos em fluxo contínuo. No momento em que tivermos artigos suficientes para compor o número, tomamos a liberdade de fechar o volume e de receber novos textos para um próximo número.</p> <p>Não se cobra dos autores pela publicação.</p> <p><strong>Qualis B2</strong>, área de Letras e Linguística, ano-base 2016.</p> </div>Universidade Federal de Minas Geraispt-BRNuntius Antiquus2179-7064Apresentação
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Maria de Fátima SilvaTereza Virgínia R. Barbosa
Copyright (c) 2022 Maria de Fátima Silva, Tereza Virgínia R. Barbosa
2022-01-202022-01-20172714Recepção Clássica online
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<p>O impacto da rede <em>web </em>nos Estudos de Recepção Clássica tem sido vasto e variado. Este artigo é uma reflexão pessoal sobre a influência de fenómenos técnicos como a digitação massiva, os projetos de <em>database</em>, as redes sociais, as plataformas <em>web </em>comerciais e os blogues, sobre a promissora subdisciplina da recepção clássica. Aqui se discute várias iniciativas online que deixaram a sua marca nesta disciplina, além de se apresentar algumas iniciativas recentes e em preparação, que proporcio- nam um progresso metodológico das redes sociais (Web 2.0) para as redes semânticas (Web 3.0).</p>Henry Stead
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2022-01-202022-01-20172172810.35699/1983-3636.2021.35082Ovídio no Twitter
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<p>Neste trabalho, discutiremos os desafios enfrentados pela equipe do projeto de extensão “Contos de mitologia” na adaptação de suas atividades durante o período de isolamento social, tendo como objetivo a divulgação de aspectos da cultura clássica para o público não acadêmico. Para isso, analisaremos alguns exemplos dos materiais que têm sido elaborados em comparação aos que costumavam ser trabalhados presencialmente junto à escola parceira a fim de demonstrar que é possível veicular conteúdo Clássico de modo descontraído, sem perder de vista os referenciais teóricos.</p>Bárbara Gonçalves da SilvaFernanda Cunha SousaIsadora de Souza BelliLuiza Diniz AraújoPablo de Moraes Moreira da Silva
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2022-01-202022-01-20172294910.35699/1983-3636.2021.35495Fazendo teoria com o léxico grego ou... para degustar reapropriações...
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<p>No artigo, propomos uma teoria da recepção (e da tradução <em>lato sensu</em>) que contempla o movimento temporal das palavras “metempsicose”, “psiquê”, “metamorfose”, “mimese” e “maiêutica”. Transgredimos os campos dos saberes da filosofia, literatura e mitologia para sugerir que a metempsicose, de acordo com Segundo de Chomón (*1871 †1929), pode ser lida como mimese. Nessa leitura, a metempsicose significa a migração da vida para a arte, a (re)materialização do espírito do criador da obra, procedimento que, por fim, estabelece uma maiêutica artística, multiplicando mimeses, gerando crias representadas. Pretendemos mostrar que palavras também se tornam mito e que podem ser entendidas como um autêntico mito em movimento.</p>Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa
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2022-01-202022-01-20172516910.35699/1983-3636.2021.29622O mito de Narciso como ars poética
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<p>A popularidade e versatilidade de sentidos por que o mito de Narciso tem sido interpretado é notória. Na literatura portuguesa esse facto é também uma evidência. Por isso, é nosso propósito, nesta reflexão, considerar três poemas da contemporaneidade portuguesa em que o mito de Narciso tem uma linha comum de leitura: a projeção do artista na obra criada.</p>Maria de Fátima Sousa Silva
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2022-01-202022-01-20172719310.35699/1983-3636.2021.35083Considerações sobre retórica, poética e recepção na tradução das Cartas de Ovídio chamadas Heroides, de Miguel do Couto Guerreiro (1789)
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<p>Em 1789, o poeta e tradutor Miguel do Couto Guerreiro não só verteu para a língua portuguesa as vinte e uma cartas que tradicionalmente compõem as <em>Heroides </em>de Ovídio como também inventou respostas para as quinze primeiras. Em nossa perspectiva, o sofisticado projeto tradutório de Guerreiro, somado à apreciação crítica feita por ele ao final de cada carta, representa um profícuo momento da recepção das <em>Heroides </em>no Arcadismo português, a partir do qual é possível flagrar preceitos retóricos e poéticos servindo tanto à interpretação quanto à imitação da obra ovidiana. Neste artigo, procederemos à análise de alguns trechos da carta de Ariadne a Teseu (<em>Ep</em>. 10), de modo a ilustrar, com mais detalhe, a síntese entre retórica e poesia elaborada por Ovídio e imitada por Guerreiro, via tradução.</p>João Victor Leite Melo
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2022-01-202022-01-2017210714210.35699/1983-3636.2021.29139Estudios griegos y Literatura moderna
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<p>Laura Mestre (1867-1944), una humanista casi desconocida, ha sido la única mujer traductora de ambos poemas homéricos a la lengua española. También tradujo poemas de algunos líricos griegos, clásicos y modernos, así como publicó, de una vasta producción aún inédita, dos libros cercanos ya a su centenario: <em>Estudios griegos </em>(1929) y <em>Literatura Moderna </em>(1930). Con el análisis de ambos se procura rescatar la obra actualmente casi olvidada, ya no solo como traductora, sino como humanista de la que sea una de las primeras o posiblemente la primera mujer latinoamericana consagrada a tales estudios.</p>Elina Miranda Cancela
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2022-01-202022-01-2017216518610.35699/1983-3636.2021.35604¿’Paramimo’ en Aristófanes?
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<p>Es conocida la capacidad de la comedia antigua para incorporar en su seno citas, adaptaciones, alusiones, parodias o préstamos de obras de diferentes géneros. Detectarlos ha sido una preocupación temprana de comentadores y críticos. En esa dirección, proponemos en este trabajo la hipótesis de que en los primeros versos de <em>Nubes </em>de Aristófanes –de características peculiares, y hasta contrastantes comparadas con el resto de la producción del autor– haya una parodia al género del mimo, por presentar muchas de sus notas más genuinas. Entre otras: un ambiente intimista, caracteres profundamente delineados y la adhesión a una estética realista.</p>Claudia Fernández
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2022-01-202022-01-2017218721610.35699/1983-3636.2021.29609A incorporação de Virgílio por Columela e Paládio
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<p>Este artigo tem o objetivo de determinar como as <em>Geórgicas </em>de Virgílio, com seus aspectos de forma e conteúdo, repercutiram na literatura técnica da Antiguidade. Para isso, tomamos como parte do <em>corpus </em>os tratados de Columela (<em>De re rustica</em>, séc. I d.C.) e de Paládio (<em>Opus agriculturae</em>, séc. V-VI d.C.), tentando identificar passagens ou livros inteiros nos quais o legado das <em>Geórgicas </em>é perceptível. Assim, segundo uma abordagem comparativa, pôde-se constatar que, embora a obra de Virgílio tenha sido muito mais citada por Columela, também marca presença no tratado de Paládio, que “olha para ele”, no <em>Carmen de insitionibus</em>, por intermédio do <em>De re rustica </em>de Columela.</p>Matheus Trevizam
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2022-01-202022-01-2017221724010.35699/1983-3636.2021.33641A sombra do asno
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<p>Este artigo pretende examinar a recepção de <em>O asno de ouro</em>, de Apuleio (II C.), na literatura infantojuvenil brasileira, notadamente em <em>Os doze trabalhos de Hércules </em>(1944), de Monteiro Lobato, e em <em>O motoqueiro que virou bicho </em>(2012), de Ricardo Azevedo. No primeiro caso, a presença do personagem Lúcio, o asno, em um livro dedicado ao herói grego, revela não só o projeto enciclopédico de Lobato, que não perde oportunidade para apresentar aos leitores iniciantes os grandes textos da literatura universal, mas também reforça, por meio do paralelismo entre ambas as personagens, o valor da educação e da resiliência como fatores de transformação. O segundo caso mira os jovens adultos e está mais próximo de uma adaptação que segue de perto a estrutura do romance antigo, ambientado nos dias de hoje. A ênfase está na passagem da adolescência para a vida adulta, equiparada a uma metamorfose.</p>Adriane da Silva Duarte
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2022-01-202022-01-2017224126010.35699/1983-3636.2021.29219Elena e os homens ou As estranhas coisas de Paris
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<p>Este artigo está inserido em uma pesquisa mais ampla sobre a recepção do mito de Helena de Troia no cinema. Meu objetivo é analisar o filme <em>Elena et les hom- mes</em>, também conhecido como <em>Paris does Strange Things, </em>dirigido por Jean Renoir. Realizado em 1956, época da guerra de independência a Argélia (1954-1962), ele fic- cionaliza um episódio da vida do General Georges Boulanger (1837-1891), fazendo-o um dos pretendentes da bela princesa polonesa Elena Sorokovska. Busco mostrar como o diretor francês constrói sua protagonista transplantando para as telas material literário relativo à mítica Helena de Troia, conforme a encontramos na <em>Helena </em>de Eurípides, uma obra que é também um libelo pacifista.</p>Maria Cecília de Miranda N. Coelho
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2022-01-202022-01-2017226129010.35699/1983-3636.2021.35820Seis autores en búsqueda de un personaje
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<p>El presente trabajo forma parte del proyecto <em>La Tradición Clásica en América Latina: Teatro y Cine</em>. En una primera etapa se efectuó la búsqueda temática del personaje de Orfeo en los textos de la tradición grecolatina y su reescritura en la dramaturgia latinoamericana. Por la extensión de la investigación, se previó para una etapa posterior la indagación y el análisis en la transducción de estos textos a la iconografía, música y filmes con el objeto final de crear un espectáculo que pondrá en escena próximamente una visión sobre este elusivo y hermético personaje. Una primera parte ya se ha presentado para su publicación en la Universidade de Coimbra, donde se aborda el análisis de la tradición clásica del mito y su versión latinoamericana más emblemática: el <em>Orfeo de la Concepción </em>de Vinicius de Moraes. En esta segunda parte se analizan dos objetos artísticos no frecuentes en este tipo de trabajos: un cortometraje de José Lacambra y Felipe Restrepo <em>Orfeo y Eurídice </em>(2007), y la ópera <em>Orfeo Chamán </em>(2016) de la compositora austríaca Christina Pluhar.</p>Rómulo Pianacci
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2022-01-202022-01-2017229130110.35699/1983-3636.2021.35081O Aparato Mental Homérico sob as Perspectivas de Onians, Bremmer e Clarke
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<p>Este trabalho busca mostrar as análises feitas por três pesquisadores sobre o aparato mental homérico, cujos principais termos são κῆρ, κραδίη, φρήν/φρένες (ou πραπίδες), νοός, ψυχή e θυμός. Para isso, serão utilizadas as obras de Richard Broxton Onians (1951), <em>The Origins of European Thought</em>: <em>about the Body, the Mind, the Soul, the World, Time, and Fate</em>; Jan Bremmer (1983), <em>The Early Greek Concept of the Soul</em>; e Michael Clarke (1999), <em>Flesh and Spirit in the Songs of Homer: A Study of Words and Myths</em>.</p>Erike Couto Lourenço
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2022-01-202022-01-2017230532710.35699/1983-3636.2021.35612A presença da guerra nos símiles de proteção materna da Ilíada
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<p>Os símiles homéricos não devem ser considerados como elementos destacáveis das narrativas homéricas, mas fortemente vinculados a ela pelos temas que expressam e pelos contextos em que sua inserção ocorre. Por meio da linguagem poética tradicional que os compõe, eles dizem mais do que está explícito na imagem apresentada, pois tendem a possuir um “pano de fundo” implícito que é projetado pelo uso recorrente de certos elementos imagéticos e que, graças à sua tradicionalidade, transmite um significado coeso. Os símiles homéricos que têm como tema a proteção materna têm sido lidos como ternos e próximos do cotidiano do receptor. Essa leitura, no entanto, foi questionada na análise do símile em <em>Il</em>. 16. 7-10 (Pátroclo é comparado a uma menina que chora), para o qual se defendeu uma mãe que foge dos soldados que saqueiam uma cidade e capturam as mulheres e crianças (GACA, 2008). Partindo desse pano de fundo, o presente artigo visa propor uma projeção tradicional semelhante para os símiles em <em>Il</em>. 4. 130-131 (Atena protege Menelau como mãe protege um filho) e <em>Il</em>. 271 (Teucro se abriga atrás de Ájax como filho embaixo da mãe).</p>Gabriela Canazart
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2022-01-202022-01-2017232935310.35699/1983-3636.2021.35186