Nuntius Antiquus https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus <div id="journalDescription"> <p><em>Nuntius Antiquus</em><em> </em>é um periódico semestral, de fluxo contínuo, com avaliação de pares, mantido pela <a href="http://www.letras.ufmg.br/site/">Faculdade de Letras</a> da <a href="https://www.ufmg.br/">Universidade Federal de Minas Gerais</a> (Brasil) desde 2008. Publica artigos científicos tendo como temática culturas e literaturas da Antiguidade e da Idade Média. Tem como missão fomentar a produção científica na área de estudos clássicos e medievais, permitindo a pesquisadores do Brasil e do exterior divulgarem suas pesquisas e contribuírem para o debate e o progresso científico na área. A revista destaca-se como um dos raros periódicos brasileiros voltados estritamente para os domínios da Antiguidade e do Medievo.</p> <p>Não se cobra dos autores pela publicação.</p> <p><strong>Qualis A2 </strong>(quadriênio 2017–2020).</p> </div> Universidade Federal de Minas Gerais pt-BR Nuntius Antiquus 2179-7064 BÉROUL. O romance de Tristão. Trad. Jacyntho Lins Brandão. São Paulo: Editora 34, 2020. 335 p. https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/36817 <p>Resenha de O romance de Tristão, de Béroul, traduzido por Jacyntho Lins Brandão, publicado pela Editora 34 em 2020. </p> Filipe de Freitas Gonçalves Copyright (c) 2020 Filipe de Freitas Gonçalves (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2022-12-20 2022-12-20 18 1 36817 36817 A Terceira Ode Pítica de Píndaro https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/36732 <p>Este artigo é uma tradução da Terceira Ode Pítica de Píndaro (<em>P</em>.3) seguido por um comentário acerca dos princípios teóricos da tradução assumidos e empregados na translação para o vernáculo. O artigo está dividido em duas partes. Na primeira, discuto a natureza da poesia pindárica, sua recepção na antiguidade e de que maneira características associadas com essa poesia, como seu caráter oral, sua complexidade e a alegada obscuridade, importam para o trabalho do tradutor. Na segunda, apresento minha tradução da <em>P</em>.3, seguida de um comentário em que discuto como as características evidenciadas na primeira parte podem ser transpostas para o português, ao mesmo tempo em que argumento que recursos poéticos mormente tidos como intraduzíveis em Píndaro, como a manutenção dos nomes compostos e as inversões de sintaxe, não sendo alheias nem à língua nem à tradição da poesia lírica em português, podem, e deveriam, ser preservadas na tradução.</p> Robert de Brose Copyright (c) 2020 Robert de Brose (Tradutor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2022-12-20 2022-12-20 18 1 e36732 e36732 "Nous avons exilé la beauté, les Grecs ont pris les armes pour elle" https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/36750 <p>No ensaio intitulado “L’Exil d’Hélène” (“O exílio de Helena”, 1948), o artista franco-argelino Albert Camus enuncia movimentos de luz e sombra ao estabelecer o jogo de comparações entre os gregos e o pensamento europeu de seu tempo. No presente trabalho, o objetivo é compreender o papel que o material antigo desempenha na economia geral do ensaio. O método consiste na investigação e na seleção das passagens em que o autor recepciona o material clássico, contrapondo a antiguidade ao seu tempo presente. Conclui-se que o sentido do exílio de Helena, isto é, a razão de ser da recepção dos antigos no ensaio, configura-se a partir do reconhecimento de que quando o império do espírito, conquistador de regiões, corpos e almas, expande-se a<br />ponto de ofuscar o que quer que não esteja contido em sua vontade de sentido, Helena (metáfora para uma ampla acepção de beleza) evade do mundo. Mantendo-se o tom belicoso, a beleza está exilada.</p> Rodrigo de Miranda Copyright (c) 2020 Rodrigo de Miranda (Autor) https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2022-12-20 2022-12-20 18 1 e36750 e36750